FUNCIONAMENTO DO CENTRO DRAGÃO DO
MAR
Geral: de segunda a quinta, das
8h às 22h; e de sexta a domingo e feriados, das 8h às 23h. Bilheteria: de terça
a domingo, a partir das 14h.
Cinema do Dragão: de terça a
domingo, das 14h às 22h.
Museus: de terça a sexta, das 9h
às 19h (acesso até as 18h30); sábado, domingo e feriados das 14h às 21h (acesso
até as 20h30). Gratuito.
Multigaleria: de terça a domingo,
das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.
OBS.: Geralmente, às
segundas-feiras, o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura não abre cinema
(nesta semana acontece o For Rainbow), cafés, museus, Multigaleria e
bilheterias.
► 11ª EDIÇÃO DO FOR RAINBOW
Com o slogan “Amo quem eu quero,
faço uma revolução”, o 11º For Rainbow - Festival de Cinema e Cultura da
Diversidade Sexual - promove exibições de filmes nacionais e estrangeiros
relacionados às vivências e ao cotidiano de Lésbicas, Gays, Bissexuais,
Travestis, Transexuais e Transgêneros no Brasil e no mundo. A programação é
totalmente gratuita e acontecerá de 9
a 15 de novembro no Centro Dragão do Mar de Arte e
Cultura.
Na Mostra Competitiva
Internacional, os curtas-metragens e longas concorrem em 13 categorias de
premiação. Ao todo, foram mais de 1.283 inscritos para esta 11ª edição. Os 32
filmes selecionados representam países como Espanha, Índia, Kosovo, Colômbia,
Estados Unidos, Bélgica, França, Alemanha, Finlândia, Croácia e Brasil, com
destaque para três longas nacionais: “Meu Corpo é Político”, da diretora Alice
Riff, que abrirá a competição, “Lampião da Esquina”, da diretora Lívia Perez, e
“Música Para Quando as Luzes se Apagam”, do diretor Ismael Caneppele, que será
exibido no último dia da mostra.
Segundo a jornalista e cineasta
Verônica Guedes, diretora executiva do For Rainbow, o festival terá um tom
explicitamente político em relação às edições anteriores: “É preciso dar voz
àqueles grupos sociais que, dentro do recorte LGBT, têm sido os mais
penalizados pela onda fascista que atingiu o Brasil. Os LGBTs, as mulheres e a
juventude das periferias, principalmente negra e artista”, afirma.
Outras expressões
Além da mostra de filmes, o For
Rainbow oferece uma série de eventos paralelos como debates, lançamentos de
livros, apresentações de teatro e música. O tom de protesto do hip hop abre o
festival, com um show dirigido pelo rapper e produtor cearense Erivan Produtos
do Morro. A peça “Histórias compartilhadas”, cuja exibição causou polêmica ao
mostrar a discriminação sofrida por homens transexuais, será apresentada pelo
ator Ari Areia. O público também poderá conferir o espetáculo carioca “Le
Cirque de La Drag”, show humorístico com Deydianne Piaf, festas com DJs
convidados e performances de artistas transformistas da icônica boate Divine.
Retrospectiva
Ao longo de 11 anos, o For
Rainbow exibiu mais de 750 filmes, apresentados em mais de 600 espaços
culturais de todo o Brasil, atingindo um público médio de 100 mil pessoas.
Capacitou mais de 800 pessoas e produziu 20 filmes, mobilizando centenas de
artistas do mundo inteiro na luta pelos direitos LGBT e no incentivo à cultura
de paz. O festival é realizado pelo Cenapop - Centro Popular de Cultura e
Eco-cidadania, instituição que atua no fortalecimento das lutas populares e das
comunidades historicamente excluídas.
PROGRAMAÇÃO
Segunda (13 de Novembro)
16h – AUDITÓRIO DO DRAGÃO DO MAR
Encontro de Agentes de Cultura
LGBT
18h – TEATRO DO DRAGÃO DO MAR
Espetáculo Tempo Imperfeito -
Descoletivo (CE)
18:30h - TEATRO DO DRAGÃO DO MAR
Lançamento do livro “TEMPO
IMPERFEITO – Uma fotobiografia”, de CamillyLeycker
19h – CINEMA DO DRAGÃO SALA 2
MOSTRA COMPETITIVA INTERNACIONAL
DE CURTA-METRAGEM
“3Guzica INTRO”. Marina Mutak. 56” . Croácia, 2017
“Batidas do coração”
(Heartbeats). Laura Rämö. 03’:45”. Finlândia, 2017
“Cartas para Eros”. Herbert Fieni. 30’ . Brasil, 2016
“Manifesto Trans”. (Trans Manifest). VivBruschz e Matheus Faria.
09’:19”. Brasil, 2017
“GuigoOffline”. René Guerra. 52’ . Brasil, 2017
22h – ARENA DO DRAGÃO DO MAR
Show As Nega (CE)
DJ Tasso Caracas (CE)
Terça (14 de Novembro)
19h – CINEMA DO DRAGÃO SALA 2
MOSTRA COMPETITIVA INTERNACIONAL
DE CURTA E LONGA-METRAGEM
“Casa” (Home). More Raca.
23’:22”. Kosovo, 2016
“Ninguém Nada Nunca” (No
OneNothingNever). Angélica Hoyos. 25’ .
Colômbia, 2016
“Maria”. ElenLinth. 16’:44”.
Brasil, 2017
“Reinicie o amor” (Reboot Love). Laura Rämö& Martin Jäger. 05’:08”. Finlândia,
2017
“Música Para Quando as Luzes se
Apagam”. Ismael Caneppele. 70’10”.Brasil, 2017
22h – ARENA DRAGÃO DO MAR
Show Mulher Barbada e os
Caixeiros Viajantes (CE)
DJ Convidado
Quarta (15 de Novembro)
19h – CERIMÔNIA DE PREMIAÇÃO E
ENTREGA DOS TROFÉUS DO 11o FOR RAINBOW
20h – ARENA DRAGÃO DO MAR
Show Fora Temer, volta Divine!
(CE)
DJ Convidado
// De 9 a 15 de novembro de 2017, em
vários espaços do Dragão. Gratuito. Site: www.forrainbow.com.br.
► FESTIVAL CONCRETO 2017
Mais de 100 artistas e o melhor
da arte urbana mundial em Fortaleza, num festival gratuito e pleno de
efervescência cultural
O Festival traz grafite, murais,
instalações, mobiliário urbano, esculturas sonoras, performances, rodas de
conversa, oficinas, mudança no Centro de Eventos e uma parceria social
pioneira.
A paisagem urbana vai muito além
de cimento e vidros. Nela cabem texturas, nuances, esculturas e sonhos. À
margem, um muro cinza- amarronzado, encardido pelo tempo, transforma-se linda e
magicamente ao sabor das tintas. Um lugar inóspito e silencioso, no dia
seguinte vira um parque pleno de brinquedos, invadido pelo som de crianças
rindo alto. Uma praça antes sem graça, agora conta com uma escultura sonora,
conferindo-lhe muito mais charme. Potenciais descobertos e o que era cinza,
vazio e frio, vira som cor e vida. Ressurgido, o desprezado vira contemplado.
Ressignificado, o que era marginal descobre-se principal.
Essa é a essência do Festival
Concreto, descobrir potencialidades e exaltá-las. Emerge uma outra Fortaleza,
de paredes plenas de cores a modificações da paisagem com mobiliário urbano e
esculturas sonoras. A sensação de mudança é percebida em toda a capital. E isso
faz do Concreto um festival querido e aguardado pela cidade e aclamado por
tantos.
Com apoio do Governo do Estado do
Ceará, por meio da Secretaria de Cultura juntamente com a ENEL Distribuição
Ceará, acontece a 4ª edição do Festival Concreto, com início no dia 10 de
novembro seguindo até o dia 26, contando com
a presença de mais de 100 artistas, entre locais, nacionais e internacionais.
Dentre os países confirmados estão Colômbia, Argentina, Uruguai, Chile,
Venezuela, Alemanha, Espanha, EUA, Grécia, Itália, México, Rússia, Colômbia e
Finlândia. Serão, desde atividades de
formação, residência artística, lançamento de livros e de documentários, até
bazar de compra de obras de arte e a já tradicional festa de encerramento.
Criatividade é a palavra de ordem. As raízes da autêntica arte de rua em todo
seu esplendor peculiar, advindo da sua natureza transgressora, contundente e
nada óbvia, estarão presentes, evocando questionamentos e encantando os olhares
dos cidadãos da capital alencarina.
Nesta edição o Concreto tem
alguns diferenciais. O Festival concentra-se em pontos específicos na cidade e
não mais espalhados por ela, como nas edições anteriores. A primeira fase será
a pintura de todas as paredes laterais externas do Centro de Eventos do Ceará.
A programação de lançamento do evento começa na sexta-feira, 10 de novembro,
quando artistas convidados chegam à Fortaleza e iniciam a ação. São quatro
paredes, cada uma medindo 90m x 24m. A previsão é de que os artistas finalizem
o trabalho até o dia 18, contudo esse prazo pode se estender, tendo em vista o
diâmetro dos muros em questão. Uma ousada empreitada que exigirá dedicação dos envolvidos,
num trabalho árduo, contudo o resultado será um enorme cartão postal de grafite
multicolorido, num dantes monocromático Centro de Eventos no Ceará.
A segunda etapa, não menos ousada
e plena de beleza, engloba a parceria do Festival Concreto e Escola de Arte
Urbana Amplitude com a SEAS - Superintendência do Sistema Estadual de
Atendimento Socioeducativo, cujos Centros Sócio - Educacionais serão
contemplados com arte urbana por dentro e por fora, por meio de grafite,
oficinas, instalações e mobiliário urbano. A parceria ora estabelecida, visa
beneficiar os quatro Centros, todos localizados no Passaré, bem como promover
interação com a comunidade local. As atividades têm início no dia 20 de
novembro com um “evento de acolhida” no local, no qual visitantes e comunidade
local interagem enquanto instalações são montadas. Em seguida começa a
pintura dos muros dos Centros. Destaque para a participação de alguns internos
nas ações como “ajudantes de pintura”, ensaiando pinceladas com renomados artistas
do grafite, com direito a inclusão de suas assinaturas no final juntamente com
a do artista auxiliado por eles.
O Centro Dragão do Mar de Arte e
Cultura e a Escola Porto Iracema das Artes também serão agraciados com belos
novos murais, pintados por artistas do Festival. E as novidades não param, de
uma parceria do Festival Concreto com WAD – World Art Destination, agência
mexicana especializada em arte urbana, sediada em Cancun, nasceu a ideia do
intercâmbio de residências artísticas.
Nesta edição, o Concreto traz seis artistas mexicanos para Fortaleza e
em 2018 enviará artistas daqui para participarem do FIAP - Festival Internacional de Arte Público, que
acontece em fevereiro /março de 2018 em Cancun. Destaque para Libri Gutierrez,
pintor e criador de esculturas especialmente para instalações, ele realizará
uma residência no Centro Educacional do Passaré, onde desenvolverá um projeto
destinado sobretudo ao envolvimento e integração dos jovens internos.
Outro ponto alto das atividades
desta edição será a criação de um parque para crianças no bairro Jangurussu,
totalmente elaborado com mobiliário urbano. O parque será construído nas
instalações do FAC – Fundo de Acolhimento Comunitário, no Jangurrusu.
:: ATIVIDADES
As atividades seguem durante 16
dias com ações variadas: pinturas de murais e grafite, palestras, ação de
mutirão do ateliê itinerante, palestras e debates, rodas de
conversa, bazar e exposição das obras dos artistas do Festival Concreto 2017 e
da Choque Cultural, oficina de Estêncil para crianças, CarRUAgem com OZI no
Estoril e festa de encerramento. A programação é toda gratuita.
:: SOBRE O FESTIVAL CONCRETO
“Criar uma galeria a céu aberto”.
Essa era a proposta inicial do Festival, segundo Narcelio Grud, seu
idealizador.
Na sua quarta edição, o projeto
já apresentou quase quatrocentos artistas. Grafite, mobiliário urbano, bazares,
oficinas, palestras, festas, fartos questionamentos e inúmeras criações, as
quais, utilizando-se do potencial arquitetônico da capital, objetivam criar uma
nova história para a cidade.
Os propósitos se expandiram,
assim como o Festival em si, cujos objetivos vão além de intervir, produzir e
difundir a arte urbana. O Concreto também visa promover o diálogo com culturas
diversas, bem como ampliar seu poder de voz no âmbito da responsabilidade
social, trazendo para si esse compromisso, de forma crescente a cada edição. A
parceria com a SEAS de forma perene a partir desta edição, é uma das coroações
dessa intenção.
Tal qual os artistas, que
precisam dialogar com a intensidade de luz na cidade do sol e saber trabalhar
com seus contrastes, o Festival Concreto lida com a constância das adversidades
da cidade e seus panoramas caóticos. O Concreto mostra a arte urbana como
possibilidade de transformação social, capaz de traçar novos caminhos no
processo de desenvolvimento, e progresso da civilização; transmitindo, através
da criação e observação uma série de valores, tradições e ideologias que vem
fortalecer, reformular e regenerar a identidade do lugar, demonstrando que
mesmo num cenário por vezes hostil, a beleza urge em se sobrepor ao caos.
:: ARTISTAS E COLETIVOS
CEARENSES (14 Pessoas/ Coletivos)
Murais
1. Charles Lessa (CE)
2. Daniel Chastinet (CE)
3. Diego Maia (CE)
4. Flavia Rodrigues (CE) Crochê
5. Fora de Registro (CE) Azulejo
6. Fossil Coração de Peixe (CE)
Lambe lambe
7. Ivna Lunderen (CE) Vídeo mapping
8. Jonathas Alpoim (CE)
9. Juliana Mota (CE) Mobiliário
urbano
10. Leo BDSS (CE)
11. Nódoa (CE)
12. Raísa Christina (CE)
Artistas convidados
GRUD(CE)
RAFAEL LIMAVERDE(SP)
LUZ (CE)
HENRIQUE VIUDEZ (CE)
LÉO BDS (CE)
NACIONAIS
Murais
1. Amaro - Porto Alegre /RS
2. Bruno Br - Rio de janeiro/ RJ
3. Dedeh Farias - Belém /PA
4. Guto B - Olinda /PE
5. Karen Dolorez - São Paulo /SP
- Crochê
6. Leo DCO - João Pessoa /PB
7. Marcelo Camacho -
Florianópolis /SC
8. Nomes - Recife /PE
9. Raiz - Manaus /AM
10. Sheep - Natal /RN
11. Shesko e Sírius - Santos /SP
12. Tarm - Rio de Janeiro /RJ
13. Thiago Alvim - Belo Horizonte
/MG
14. Thiago Nevs - São Paulo /SP
15. Zeferina - São Luis /MA
16. Bruno Br.
Convites
ISE (SP)
FINOK (SP)
SPETO (SP)
ALEX SENA (SP)
RODRIGO BRANCO (SP)
INTERNACIONAIS
Murais
2. David Zayas (Porto Rico) 1p
3. Duotag (México) 2p
4. Fauno (Argentina) 1p
5. Hygienic Dress League (USA) 2p
6. Argeo(México) 1p
7.Metzicans (México)3p
8.Libre (México)
9. Medianeras Murales (Argentina)
2p
10. Monk (Argentina) 1p
11. Pablo Tenam (Chile) 1p
12. Pintadas (Uruguai) 2p
13. Roman Muratkin (Rússia) 1p
14. Sipion (Perú) 1p
15. Wosnan (Colômbia) 1p
Convidados
INO (Grécia)
Kislow - (Rússia)
Tuija (Finlândia)
Instituto Goethe
Toni Spyra (Alemanha)
Martin Bender (Alemanha)
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
MOBILIÁRIO URBANO
1. George Lins
2. Emiliano Teixeira
3. Darlan Lima
4. Lucas Rozzoline
5. Mayara de Paula
6. Narcelio Grud
PROGRAMAÇÃO NO DRAGÃO
19/11 (DOM)
10h | INÍCIO das pinturas no
Dragão e PORTO.
20/11 (SEG)
10h | Pinturas no Dragão e PORTO.
10h| MOBILIÁRIO URBANO
ARTISTAS: Darlan Lima. George
Lins. Lucas Rozzoline. Narcélio Grud. Leo BDSS. Mayara de Paula. Emiliano
Cavalcante.
21/11 (TER)
10h | Pinturas no Dragão e PORTO.
Implantação da Escultura sonora
na Praça do Ferreira
22/11 (QUA)
10h | Pinturas no Dragão e PORTO.
Implantação da Escultura sonora no
Espaço Cultural Belchior
23/11 (QUI)
10h | Pinturas no Dragão e PORTO.
Implantação da Escultura sonora
na Praça Portugal
24/11 (SEX)
10h | Pinturas no Dragão e PORTO.
Implantação da Escultura sonora
na Praça
25/11 (SÁB)
10h | Finalização das pinturas no
Dragão e PORTO.
www.festivalconcreto.com.br
► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE –
PROGRAMA TEATRO DA TERÇA
QUEM TEM MEDO DE TRAVESTI
Coletivo Artístico As Travestidas
Um jovem se suicida por não
suportar mais um mundo de preconceito e discriminação, crianças que brincam sem
medo do desejo, pessoas sem classe social, uma mãe que perde o filho por causa
de uma sociedade cruel, seres da noite, vampiras, lobisomens, centauros
urbanos, bixas, viados.
QTMT é um olhar artístico sobre o
“Universo Trans”. Um espetáculo epidérmico-sensível-agressivo sobre questões.
Um olhar delicado, e quase cru, sobre o medo daquilo que não se conhece ou que
se julga, mesmo sem conhecer. É um trabalho sobre verdade e necessidade de
falar, de se ouvir, melhor, de gritar!
// Dias 14, 21 e 28 de novembro
de 2017, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$
5,00 (meia). Classificação etária: 16 anos. Duração: 110 minutos.
► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE –
PROGRAMA DANÇA EXPERIMENTAL
O programa apresenta trabalhos
inéditos de caráter experimental ou em construção. Em novembro, a mostra
apresenta três espetáculos:
GINA | Nataly Barbosa
É um experimento cênico que
consiste em uma releitura do espetáculo “Sexa”, criado pela Companhia Ponto em
2007. Discute sobre as influências midiáticas nos corpos das mulheres,
levantando questionamentos acerca do olhar das mulheres sobre elas mesmas. Gera
indagações sobre a maneira que elas desejam ser vistas, sobre o comportamento
exigido delas em sociedade, sobre a dificuldade de algumas mulheres em se
adequar aos padrões de beleza. É a invenção de um lugar de criação cênica que
verbaliza incômodos através de composições coreográficas colocando em foco a
existência da mulher no mundo, tencionando comportamentos femininos ainda hoje
impostos pela sociedade.
PROJETO MARÊ | Omì Cia. de Dança
Há curvas para desviar, curvas
para chegar, curvas para seguir, curvas dentro de si. Todo trajeto é sinuoso e
duvidoso. O saber onde ir também faz curva duvidosa no saber onde chegar. O
feitiço dos ciclos e o movimento constante fala mais alto no Projeto Marê. Em
cena, cinco corpos serpenteiam enfeitiçados por técnicas e sensações
encontradas ao indagar: “quais os labirintos possíveis ao trançar dois ou mais
corpos que se insinuam?”.
FOR ALL: PARA TODOS OS RITMOS | Janaína Bento
Quantos ritmos cabem num
movimento? Um movimento cabe em vários ritmos? A influência da música altera o
movimento ou a percepção deste? São essas as questões moventes deste espetáculo
e que só podem ser respondidas no encontro entre obra e espectador.
// Dias 15, 22 e 29 de novembro
de 2017, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Acesso gratuito. Livre.
► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE –
PROGRAMA QUINTA COM DANÇA
HOSPITAL DE BONECAS
Rosa Ana Druot de Lima
O trabalho surge como um lugar de
questionamento sobre nossas necessidades de conserto, muitas vezes impostas
pelos sistemas normalizadores que regem as sociedades contemporâneas.
Imposições disfarçadas em discursos midiáticos que exaltam o bem estar e a
singularidade.
Nas fronteiras dos modos
classificatórios operados por esses sistemas: qual lugar ocupamos? Somos
normais? Somos marginais? E se nossos pequenos desequilíbrios fossem grandes
abismos necessários à descoberta de si e do outro? Deste lugar, surgiram as
pesquisas para o projeto Hospital de Bonecas, buscando estratégias para assumir
as fragilidades que nos edificam, que nos tornam, de fato, singulares e, até
mesmo, fortes, num eterno processo de reconstrução de si e do mundo que nos
cerca.
// Dias 16, 23 e 30 de novembro
de 2017, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$
5,00 (meia). Classificação etária: Livre. Duração: 50 minutos.
► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE –
PROGRAMA DRAGÃO INSTRUMENTAL
MIMI ROCHA [música]
Show Bom de Ouvir
Guitarrista, violonista, arranjador e produtor
musical experiente na cena da capital, Mimi Rocha é um dos instrumentistas mais
requisitados para trabalhos de palco e de estúdio. Seu talento e seu
profissionalismo o levaram a trabalhar com nomes de repercussão nacional, como
Dominguinhos, Fagner e Zeca Baleiro, além de grandes expoentes da música
cearense, como Lily Alcalay, Kátia Freitas, Humberto Pinho e a banda Marajazz,
da qual faz parte ao lado de outros aclamados nomes da música instrumental. Em
2016, lançou o CD "Bom de Ouvir", que dá nome ao show.
// Dias 17 de novembro de 2017,
às 19h, no Auditório. Acesso gratuito. Classificação livre. Duração: 60 minutos.
► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE –
PROGRAMA DANÇA NO DRAGÃO
LA GITANA
Grupo Teruá
O trabalho é um conjunto de sequências
coreografadas criadas para rua, a partir de uma pesquisa de movimentos e
conteúdo sobre a dança e a cultura cigana. O espetáculo enfatiza a relação
dança e música, em que o violão conduz a movimentação da bailarina.
// Dia 17 de novembro de 2017, às
17h, na Arena Dragão do Mar; e dia 19 de novembro, às 17h, no Espaço Rogaciano
Leite. Acesso gratuito. Livre.
► CONTOS E CORPOS ANDARILHOS
[dança]
Associação Vidança – Companhia de
Danças do Ceará
A Associação Vidança – Companhia
de Danças do Ceará traz ao Centro Dragão do Mar, o espetáculo “Contos e Corpos
Andarilhos” nos dias 17, 18 e 19 de novembro, a partir das 19h, no Teatro
Dragão do Mar. A história dos movimentos, trajetórias de mudanças territoriais
vividas pelos povos moradores da comunidade Vila Velha, são inspiração para o
tema da apresentação que retoma sua circulação este ano.
Com espetáculo dirigido por
Anália Timbó e coreografado por Edvan Monteiro, Marcos Bento, Anália Timbó,
Elisilene Mesquita, Socorro Timbó, Carol Santos, Vanda Januário, os bailarinos
da Companhia Vidança compartilham o palco com as crianças alcançadas pelo
projeto da Associação situada na comunidade Vila Velha, trazendo a cultura
popular, danças dramáticas, ballet clássico e contemporâneo como principais
referências. A estreia da apresentação aconteceu em dezembro de 2016, no
Theatro José de Alencar e ganha agora o espaço do Teatro Dragão do Mar.
“Contos e Corpos Andarilhos”
retrata as narrativas das crianças e jovens da comunidade Vila Velha, seus
mundos e cotidianos, tendo como referência a memória individual e social do
período da conquista de terras localizadas no espaço que hoje chama-se Vila
Velha. A mesma Vila que antes fora território de mangue, e depois veio a ser
povoada por famílias sem-teto, vindas do interior.
A memória guarda lembranças, o
corpo fala por meio dos movimentos e, na medida em que estes seguem, desenraizam-se
os conceitos, há troca de conhecimentos, se dissolvem as barreiras e se aprende
mais com o mar, com o sol, com o mangue. A partilha da cultura se expressa na
dança no que ela traz de aconchego, afeto, cuidado e, também, luta e ousadia,
amor e gesto maior, transitando pelos contos e corpos da vida.
A circulação do espetáculo
“Contos e Corpos Andarilhos” faz parte do projeto “Vidança, a dança da Vida” e
tem o apoio cultural da Secretaria de Cultura do Estado do Ceará e da Enel
Distribuição Ceará, via IX Edital Mecenas do Ceará.
// Dias 17, 18 e 19 de novembro
de 2017, às 19h, no Teatro Dragão do Mar. Gratuito. Livre.
► LANÇAMENTO DO LIVRO: AVENTURA
JAGUARIBANA NUM ANO DE ESTIO
Agamenon Viana
Pescaria, teatro, sarau, crenças,
curiosidades enxadríticas, ideias e insanidades de moradores do interior
cearense.
A obra Aventura Jaguaribana, num
ano de Estio, leva o leitor a caminhar por alguns municípios do Vale do
Jaguaribe e a viver, através do autor, aventuras fascinantes e próprias de cada
lugar. São reminiscências permanentes na memória de quem se permitir ler, por
serem fatos passados e vividos, à época de cada personagem, embora se façam
presentes no contexto atual, apenas distanciados entre o ontem e o hoje. Os
cenários são diversos, com pausas para muitos diálogos, para muitas discussões,
numa riqueza de detalhes, os quais induzirão o leitor à prazerosa leitura, durante
toda a narração descritiva, na qual se baseia o autor. Refazer, pois, todo esse
caminho, em forma de aventura, é simplesmente, comprovar um ciclo ininterrupto
de estiagem por que passaram os municípios/cenários, bem como reconhecer as
pessoas que se destacam em cada lugar, pelas habilidades que lhes são inerentes
e que assim se tornam os “ícones” populares, as figuras mais conhecidas, como
acontece em toda cidade e em todo lugar. Viajar, mesmo em leitura, será sempre
a forma mais eficiente de as pessoas se tornarem celeiros de conhecimento, sem
se permitirem à estiagem que lhes seca a alma e lhe empobrece o espírito.
(Profa. Célia Bernardo)
Sobre o autor
Agamenon Viana, nasceu em maio de
1961, em Mata Fresca, distrito de Aracati. Aos dez anos veio com a família para
a cidade, onde estudou no Instituto São José. Aos dezoito anos, ingressou na
Marinha de Guerra, onde serviu por 28 anos e chegou à graduação de suboficial,
mestre e regente da banda de música. Especializado em música pelo Corpo de
Fuzileiros Navais, em 1985 viajou ao exterior, atuando musicalmente em países
da América Central, América do Norte, África e Europa.
É poeta, romancista, contista,
escreve crônicas literárias e artigos musicais para o jornal quinzenal CORREIO
DE RUSSAS, e é membro da ACADEMIA ARACATIENSE DE LETRAS, cadeira 28. Como
músico fez apresentações em programas de televisão em Fortaleza, na TV DIÁRIO,
TVC e TV ASSEMBLÉIA, divulgando suas inéditas criações e sendo um defensor da
cultura popular e das tradições do sertão nordestino. Foi vencedor de um
festival de poesia promovido pela CARUS em 2009 em homenagem ao escritor
Francisco Carvalho.
É compositor e protagonista de
vários estilos musicais, os quais ele mesmo arranja e interpreta. Conseguiu por
dois anos consecutivos, segundas colocações em festivais de música promovidos
pela cidade de Russas, e em 2014, o primeiro lugar.
OBRAS LITERÁRIAS COMPOSTAS:
Cordel das Filosofias.
Romance: Aventura Jaguaribana,
num Ano de Estio.
Faz parte da Antologia de AAL;
Possui vários textos entre prosa
e poesia publicados no Recanto das Letras.
OBRAS MUSICAIS
Seu acervo de composições
musicais passa de 50 melodias com letras próprias; possui
parcerias com Dideus Sales,
Cláudio Ferreira e Carlos Aires. Seus estilos vão desde a cantiga
de cantador ao samba-bossa.
// Dia 17 de novembro de 2017,
das 19h, na Varanda dos Museus. Acesso gratuito.
► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE -
PROGRAMA CIRCULA NO PONTO
SINERGIA
Ponto de Cultura Talento Jovem
O trabalho apresenta o talento e
o potencial protagonista de crianças de 10 a 13 anos, que por meio da Dança de Rua se
tornam referência nas comunidades em que vivem, no município de Acopiara. O
espetáculo de dança de rua “Sinergia” foi criado pelos próprios educandos e
retrata um pouco do cotidiano em que vivem. Surgiu a partir da junção de três
coreografias de dança de rua, como fruto de formação teórica oferecida às
crianças, que, posteriormente, são incentivadas a colocar em prática seu
conhecimento para impulsionar o seu protagonismo.
// Dia 18 de novembro de 2017, às
19h, no Espaço Rogaciano Leite Filho. Gratuito. Livre.
► FESTIVAL PONTO.CE [música]
Show Planet Hemp.
Ponto.CE encerra edição XI com
Planet Hemp e de volta à Praça Verde
Marcelo D2, BNegão e companhia
comandam a noite no próximo dia 18. Festival tem ainda shows de Supercombo
(ES), Drenna (RJ), Braza (RJ), Rocca Vegas e bandas e DJs locais
É oficial: atendendo aos pedidos
do público, o Ponto.CE volta para a Praça Verde para encerrar sua décima
primeira edição. Depois de um fim de semana de Anfiteatro do Dragão do Mar
lotado e muita música, a festa de despedida fica maior para receber os
aguardados shows de Planet Hemp, Supercombo (ES), Braza (RJ) e muito mais.
Primeira atração anunciada pelo
Ponto.CE este ano, o Planet Hemp retomou oficialmente as atividades depois de
um período de shows esporádicos e nostálgicos. Em Fortaleza, a última vez da
ex-quadrilha da fumaça foi em 2013. Na Praça Verde, além de tocar os sucessos,
a banda que agitou a opinião pública e o rock nacional dos anos 90 apresenta
novas músicas, ainda mais incisivas que as de 20 anos atrás.
Um dos principais nomes da nova
safra do rock nacional, Supercombo é garantia de energia em qualquer line-up.
Junto com Braza, foram as bandas independentes mais pedidas pelos fãs do
festival. A novidade na programação é a Carranca, que vem do Rio de Janeiro
para mostrar seu som antropofágico e com fusão de ritmos.
De Fortaleza, tocam Rocca Vegas –
que está excursionando pelo Brasil em pré-lançamento do álbum "Líquido"
e divulgando seu novo single, "O.V.N.I" –, CID, cujo balanço
conquistou o público local e Guetto Roots, além dos DJs Felipe BK e Giby The
Comics.
Confira a programação completa:
Sábado, 18 de novembro
- Praça Verde
Ghetto Roots (CE)
CID (CE)
Carranca (RJ)
DJ Felipe BK (CE)
Supercombo (ES)
Drenna (RJ)
Rocca Vegas (CE)
DJ Giby The Comics (CE)
Braza (RJ)
Planet Hemp (RJ)
// Dia 18 de novembro de 2017, a partir das 19h, na
Praça Verde do Dragão. Classificação: 16 anos. Ingressos: Pista – R$ 50 (meia),
R$ 60 (inteira social, com 2kg de alimento não-perecível), R$ 100 (inteira)
Fronstage – R$ 80 (meia), R$ 100
(inteira social, com 2kg de alimento não-perecível), R$ 160 (inteira).
Ingressos à venda nas lojas
Pranchão, Kangaço e pelo site Ingressando.com.br.
Outras informações: 3063 6014
►
#32BIENAL EM FORTALEZA • OFICINAS EDUCATIVAS MAC-CE
Dia 18/11
Pintura Sensorial *
A oficina tem como objetivo
ampliar nossas percepções sensoriais trabalhando essências e pigmentos naturais
produzidos a partir de folhas e cascas de árvores . A oficina fará uma alusão
às pinturas corporais indígenas, compreendendo e percebendo seus aromas e
texturas, trabalhando a composição marcada de significados e simbolismos sobre
suas histórias , religiosidades, lendas, lutas e encantamentos retratados na
obra ‘’Vídeo nas Aldeias’’
Educadora: Nayana Castro Rayssa
Pessôa
* oficina inclusiva
Dia 19/11
1,2,3 Gravando! *
Inspirada na artista Grada
Kilomba que dispõe em suas obras a leitura encenada, a oficina tem o objetivo
de explorar a percepção e a criação artística por meio desse tipo de leitura.
Livros infantis serão entregues às crianças e juntamente com o mediador serão
gravadas cenas nas quais elas reinventam a história dos livros.
Educadora: Joellen Galvão
*oficina infantil
// Dias 18 e 19 de novembro de
2017, às 16h, no Museu de Arte Contemporânea do Ceará. Gratuito. Livre.
Contatos: Educativo MAC (85) 3488.8624 / educativomacce@gmail.com
► VI FESTIVAL INTERNACIONAL DO
FOLCLORE
A 6ª edição do Festival
Internacional de Folclore do Ceará acontecerá de 16 a 19 de novembro de 2017.
De 16 a
18 o Festival acontece na cidade de Pacoti no Polo de Lazer e no dia 19 em
Fortaleza, no Anfiteatro do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. O evento
que sempre foi realizado na capital se estende ao interior tornando-se
itinerante com ampla programação gratuita.
O público do Festival é
contemplado com apresentações de danças folclóricas, musicais, exposição e
comercialização de artesanato, literatura de cordel, comida regional, além de
ações formativas que vão desde a realização: aulas-show, vivências, exposições
e à composição de programas de circulação e/ou de formação de plateia,
contribuindo para o fortalecimento e renovação da cultura popular, agora em
duas cidades do estado.
Consolidado como a maior
manifestação cultural do gênero no Norte Nordeste, a sexta edição do Festival
Internacional do Folclore apresenta grupos do mais rico e plural folclore
cearense, brasileiro e latino-americano. O Festival Internacional do Folclore
chega em 2017 recebe atrações de dois países da América Latina, Paraguai e
Chile, e os estados do Ceará, Maranhão, São Paulo e o Rio Grande do Sul.
Ao longo de todas as edições do
Festival, já passaram pelo evento: 3.000 artistas; 98 Grupos de Projeção
Folclórica. Isso demonstra o quão a Cultura e o Folclore têm o seu espaço
garantido. Esse projeto é apoiado pela Secretaria da Cultura do Ceará Lei n°
13.811 de 16 de agosto de 2006 (Via financiamento Mecenato Estadual) através da
ENEL.
O evento movimentará a cultura do
Estado, em Pacoti e Fortaleza, oferecendo um intercâmbio e potencializando o turismo
cultural com espetáculos de danças folclóricas, gastronomia e música. E tem
como proposta dialogar sobre as pesquisas, a mostra de trabalhos através do
intercâmbio artístico-cultural de espetáculos e grupos locais, nacionais e
internacionais.
Como já é tradição na programação
do Festival Internacional do Folclore, a organização sempre privilegia um
espaço para realizar homenagens a grandes personalidades e grupos de relevância
que fazem a história do folclore local ou nacional. Este ano, o grupo homenageado
será Grupo de Dança Tablado (Fortaleza, Ceará-BR) que recebera uma menção
honrosa; e as personalidades são Graça Martins e Clerton Vieira.
“Este é um grande momento para
nós que planejamos e sonhamos este projeto. É o resgate da história, do legado
da dança, que muitas vezes se perde entre versões e suposições, mas que
continua viva e fiel à tradição. Além de a gente testar nossa sabedoria
resgatamos o que durante muitos anos nos foi transmitido e é repassado”,
explica Sheila Fernandes, coordenadora geral do festival.
Parceiros do Festival
Nesta edição, o Festival tem como
Apoiadores Institucionais a Secretaria de Cultura do Estado do Ceará (Secult),
Comissão Nacional de Folclore, Comissão Cearense de Folclore, Associação Txai
Cultura e Arte, Os Parceiros são o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura,
Instituto Dragão do Mar, Ernantur.Ene. Apoio Cultural: Esse projeto é apoiado
pela Secretaria da Cultura do Ceará Lei n° 13.811 de 16 de agosto de 2006 (Via
financiamento Mecenato Estadual) através da ENEL, Realização Instituto União de
Arte, Educação e Culturas Populares com a Promoção da Encena Produções.
Grupos participantes
Internacionais
Paraguay Ete (Paraguai)
Conjunto Folklorico Raices de Mi
Chile (Chile)
Nacionais
Grupo Apolo de Danças Gregas(São
Paulo-SP)
C.T.G Fagundes dos Reis (Passo
Fundo - Rio Grande do Sul-BR)
Grupo Folclórico Beneficente
Bumba-Meu- Boi de Axixá (São Luís, Maranhão-BR)
Locais
Cia de Dança Estrelas da Rua
(Fortaleza, Ceará-BR)
Grupo de Tradições Cearenses
(Fortaleza, Ceará-BR)
Grupo de Tradições Folclóricas
Raízes Nordestinas (Fortaleza, Ceará-BR)
Grupo Miraira – IFCE (Fortaleza,
Ceará-BR)
TXAI Cia de Danças Populares
(Fortaleza, Ceará-BR)
Grupo Homenageado
Grupo de Dança Tablado
(Fortaleza, Ceará-BR)
// Dia 19 de novembro de 2017, às
18h, no Anfiteatro. Acesso gratuito. Livre.
► 8ª KITANDA NO DRAGÃO - [feira]
A Kitanda no Dragão é uma feira
de produtos e serviços dos empreendedores que compõem a Rede Kilofé de Economia
de Negras e Negros do Ceará, uma organização para a formação, articulação e
promoção de empreendimentos para a interação com o mercado. A programação é
composta por palestras, feira e atrações artísticas.
Rede Kilofé de Economia de Negras
e Negros
A Rede Kilofé é um coletivo de
empreendedoras e empreendedores que se autorreconhecem como negras e negros ou
afrodescendentes que se organiza a partir da compreensão de que este grupo
representa 51% da população negra brasileira e, como outros agrupamentos
étnicos ou raciais, deve e pode ocupar lugar também no campo da economia. Seja
através da produção de produtos com conteúdos relacionados à cultura negra,
seja com serviços também relacionados a cultura negra seja apenas como qualquer
outro tipo de empreendimento – comercial, industrial, serviços etc.
A Rede Kilofé nasceu com o debate
sobre a economia da população negra aqui em Fortaleza, em 2009, no primeiro
grande seminário desta temática onde se reconheceu a necessidade de jogar luz
nessa questão a fim de não só entender porque este setor detém índices menores
de participação na vida dos negócios, mas, sobretudo, tecer uma organicidade na
realidade dos empreendedores negros existentes.
A Kilofé, hoje, apesar de ainda
permanecer apenas como um coletivo, sem institucionalidade, já possui uma sede
(escritório) onde seus aproximadamente 30 associados (grupos e individuais) se reúnem, para
discutir assuntos relacionados a sua existência.
Kitanda no Dragão
A Kitanda no Dragão é uma
estratégia, uma logística de comercialização da Rede Kilofé de Economia de
Negras e Negros do Ceará, que ora estabelece-se no Dragão do Mar Centro de Arte
e Cultura, como evento temático das datas mais representativas de comemoração
da população negra do Ceará.
A Kitanda no Dragão compreende um
dia inteiro de acontecimento sendo a primeira parte pela manhã, sempre no
Auditório do Dragão, momento de formação dos empreendedores com palestras e
debates sobre a questão econômica racial e, à tarde, a partir das 15 horas, a
feira, propriamente dita e a partir das 18h, ainda com a feira, show musical
com a temática referente àquela data.
A Kitanda tem se mostrado
positiva enquanto espaço divulgador das produções desse agrupamento e também
como balcão de negócios, já que o Dragão é também um espaço de trânsito de
turistas e gente de negócios. É também um evento inusitado na cidade e no
estado que carrega um “mito” de que “aqui não existem negros”. O que vemos é
que cada vez mais, pessoas e mais pessoas que se reconhecem afrobrasileiras,
têm comparecido em massa naquele espaço e expressado muito contentamento e
alegria.
Esta edição, que acontece no dia
11 de novembro de 2017, é alusiva ao 20 de Novembro, Dia Nacional da Conscência
Negra e Dia do Zumbi dos Palmares.
Para a parte da manhã, no
auditório, teremos, como sempre, um acolhimento, com um café da manhã, para os
empreendedores e convidados (é aberto ao público) alí no pátio do auditório,
depois temos uma fala de introdução, uma fala das empreendedores Patricia
Maria, artesã com trabalhos na área de acessórios e Adiana de Maria, Acarajé,
expondo suas histórias de antes e depois da Kilofé e, por fim, uma palestra com
o professor Arilson Gomes do curso de Antropologia da Unilab, historiador com
pesquisa no movimento negro, protagonismo negro, identidade negra e cultura e
história afro-brasileira.
A partir das 15 horas a feira,
propriamente dita, roupas afrobrasileiras, acessórios, couros, bonecas pretas,
pinturas, livros de literatura afrobrasileira e africana, turbantes etc, e as 18 horas show de música com muito
batuque e cantos com o grupo Caravana Cultural.
Tema: ZUMBI É FORÇA: DANDARAS
PODER
programação:
9h - Auditório do Dragão do Mar
Roda de Conversa: Mulher Negra -
Dandara é Poder
15 às 20h - Arena Dragão do Mar
Feira de Empreendedoras e
Empreendedores da Rede Kilofé
18h - Arena Dragão do Mar
Show Musical CARAVANA CULTURAL
// Dia 19 de novembro de 2017,
das 9h às 20h, no Espaço Mix, Auditório e Arena Dragão do Mar.
►
TODA SEMANA NO DRAGÃO DO MAR
Feira Dragão Arte
Feira de artesanato fruto da
parceria com Sebrae-CE e Siara-CE.
Sempre de sexta a domingo, das 17h às 22h, ao
lado do Espelho D'Água. Acesso gratuito.
Planeta Hip Hop
Grupos promovem exibições de dança
e música hip hop.
Todos os sábados, às 19h, na
Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito.
Brincando e Pintando no Dragão do
Mar
Brincadeiras e atividades
infantis orientadas por monitores animam a criançada.
Todos os domingos, das 16h às
19h, no Ateliê dos Museus (Praça Verde). Acesso gratuito.
Fuxico no Dragão
Atrações artísticas e uma
feirinha com vinte expositores de produtos criativos em design, moda e
gastronomia agitam as tardes de domingo.
Todos os domingos, das 16h às 20h, na Arena
Dragão do Mar. Acesso gratuito.
►
PLANETÁRIO RUBENS DE AZEVEDO
O Centro Dragão do Mar de Arte e
Cultura informa que o Planetário Rubens de Azevedo passa por modernização
tecnológica. Está, portanto, temporariamente fechado para atendimento ao
público amplo, funcionando apenas para escolas agendadas. Informações:
3488.8639.
► VISITE NOSSAS EXPOSIÇÕES
MULTIGALERIA
Exposição Você Mereceu [TEMPORADA
DE ARTE CEARENSE]
Marília Oliveira
A partir das rasuras e destroços
de uma vingança, elaborar um processo de catarse. Abordando a autonomia sobre o
próprio corpo e a divulgação online de conteúdo íntimo sem permissão, a
exposição Você Mereceu, de autoria da fotógrafa e educadora Marília Oliveira,
tem lançamento marcado para o dia 4 de novembro, às 19 horas, na Multigaleria
do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Composta por fotografias, textos e
uma série de objetos, a obra sugere profunda imersão na narrativa proposta pela
artista.
Para a autora da exposição,
transformar as memórias de uma violação em obra artística e partilhá-la com
espectadores é partir do autobiográfico para discutir a narrativa de outras
mulheres. “Contar a história de um corpo destruído por uma vingança traz a
necessidade de deslocar a fotografia para um sentido relacional”, explica
Marília, fazendo referência aos diversos materiais que preenchem as três salas
da Multigaleria.
No espaço das salas, a artista
costura o sensível a partir de fotografias íntimas do próprio corpo clicadas
por outra pessoa, imagens de casas em demolição, objetos quebrados, lingeries
rasgadas e bilhetes escritos à mão. São pedaços do vivido que se sobrepõem a
variadas materialidades e formam um só corpo. “Essa obra é um eterno jogo entre
a tentativa de autonomia e como isso volta como pedras que derrubam a todas
nós, mulheres”, pontua Marília.
Selecionada pelos Editais
Culturais 2016/2017, do Instituto Dragão do Mar, que compõem a Temporada de
Arte Cearense (TAC), a exposição Você Mereceu tem classificação indicativa de
18 anos.
Pornografia de vingança
Para Marília, a exposição reflete
acerca de clichês que se abatem sobre o corpo das mulheres em forma de amarra.
“Essa também é uma história de como a autonomia é negada à mulher. A autonomia
de sair de relações, de expor o corpo quando quiser, para quem quiser, no
contexto que quiser e isso não ser usado contra ela depois”, enfatiza. Uma das
práticas questionadas pela artista é a chamada “pornografia de vingança”, termo
que evidencia a violação de privacidade a partir da gravação ou compartilhamento
de conteúdo íntimo sem autorização.
Você Mereceu reorganiza as
reminiscências de uma violência na tentativa de subverter uma prática de
dominação. “Essa história é minha e de outras mulheres, que ainda que não
vivenciem a exposição de suas fotos íntimas, lidam com uma série de vinganças e
implosões e desapropriações de seus corpos, memórias e trajetórias”, sublinha
Marília.
Marília Oliveira
Educadora, fotógrafa e mestranda
em Comunicação pela Universidade Federal do Ceará. Membro fundadora do
Descoletivo, coletivo de fotógrafos que realiza ações de intervenção urbana.
Ex-diretora do IFOTO – Instituto de Fotografia do Ceará. Junto ao Descoletivo,
integrou a mostra coletiva de cearenses no festival “Encontros da Imagem”, em
Braga, Portugal. Participou, nos últimos 4 anos, da mostra coletiva “Encontros
de Agosto”, na capital cearense. Em 2015, contemplada pelo Centro Cultural dos
Correios, realizou a exposição Afetos Urbanos em parceria com Régis Amora, do
Descoletivo, com lançamento de livro homônimo. Em 2016, lançou a publicação
“Séries sobre o sutil”, contemplada pelo edital do Instituto Bela Vista em
parceria com a SECULTFOR. Teve a obra “Remissão”, no mesmo ano, contemplada com
a menção de trabalho cearense mais representativo da coletiva Encontros de
Agosto. Em 2017, lançou junto ao Descoletivo o fotolivro “Tempo Imperfeito –
Uma fotobiografia de Camilly Leycker”, projeto contemplado pelo edital de
Cultura LGBT, promovido pela SECULT. Neste ano, expôs a obra Você Mereceu
durante a edição de dez anos do Festival de Fotografia de Porto Alegre –
FESTFOTO.
*Acesso gratuito. Classificação
etária: 18 anos. Em cartaz de 5
a 30 de novembro de 2017. Visitação: de terça a domingo,
das 14h às 21h (acesso até as 20h30).
MUSEU DA CULTURA CEARENSE (MCC)
Exposição Vaqueiros
Exposição lúdica, de caráter
didático, percorre o universo do vaqueiro a partir da ocupação do território
cearense pela pecuária até a atualidade. Utiliza cenografia, imagens e objetos
ligados ao cotidiano do vaqueiro.
Exposição de longa duração, em
cartaz no Piso Inferior do Museu da Cultura Cearense. Visitação de terça a
domingo, das 9h às 19h (acesso até as 18h30) e aos sábados, domingos e
feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Acesso gratuito. Classificação
etária: Livre.
Exposição Memórias do Futuro em
Ruínas [TEMPORADA DE ARTE CEARENSE]
Mariana Smith
A Exposição Memórias do Futuro em
Ruínas é uma investigação sobre a Praia do Futuro em Fortaleza, a partir das
contradições entre um sonho utópico de um futuro hoje falido e as forças
naturais que trazem como resistência seus processos corrosivos. Quais são as
perspectivas de futuro num mundo em que as esperanças de crescimento e melhoria
de condições de vida se esvaem?
A partir dessa perspectiva, os
trabalhos apresentados apontam para uma construção de paisagens distópicas em
que o homem é vencido pelas forças da natureza, ali passado e futuro se
entremeiam, numa proposta de desconstrução dos sonhos de um futurismo
tecnológico, para uma possível realidade de um futuro devastado.
A partir de recortes dessa
paisagem, vemos uma construção de possíveis ficções de um futuro para esse
local em uma instalação com vídeos, fotografias e desenhos. O projeto é
resultado da pesquisa em andamento no mestrado de Artes Visuais da Universidade
Estadual do Rio de Janeiro e foi selecionado pelos Editais Culturais 2016/2017,
do Instituto Dragão do Mar, compondo assim nossa Temporada de Arte Cearense.
Em cartaz até 25 de novembro de 2017, no MCC. Visitação de terça a
sexta, das 9h às 19h (com acesso até as 18h30) e aos sábados, domingos e
feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Acesso gratuito. Classificação
etária: Livre.
MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA DO
CEARÁ
► 32ª Bienal de São Paulo –
INCERTEZA VIVA
Com realização no Museu de Arte
Contemporânea do Ceará (MAC-CE), do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, uma
nova etapa nacional das itinerâncias da 32ª Bienal de São Paulo – INCERTEZA
VIVA, acontece de 7 de novembro de 2017 a 28 de janeiro de 2018. Trazendo um
recorte de 15 artistas e coletivos, a mostra terá abertura no dia 7 às 18h, com
mediação do curador Jochen Volz – responsável pela última edição da Bienal, em
2016. Às 21h, o Dragão do Mar realiza show com o grupo Baião de Dub, no Ateliê
dos Museus.
Foram selecionados para integrar
a exposição: Antonio Malta Campos (Brasil), Bárbara Wagner (Brasil), Charlotte
Johannesson (Suécia), Felipe Mujica (Chile), Francis Alÿs (Bélgica), Gilvan
Samico (Brasil), Güneş Terkol (Turquia), Grada Kilomba (Portugal), Jonathas de
Andrade (Brasil), Michal Helfman (Israel), Misheck Masamvu (Zimbábue), Mmakgabo
Helen Sebidi (África do Sul), Pierre Huyghe (França), Rachel Rose (EUA), Vídeo
nas Aldeias (Brasil) e Wilma Martins (Brasil). A curadoria geral de Jochen Volz
foi responsável pela última edição da Bienal, em 2016.
Bárbara Wagner (Brasil)
Intitulada INCERTEZA VIVA [Live
Uncertainty], a 32a Bienal tem como eixo central a noção de incerteza a fim de
refletir sobre atuais condições da vida em tempos de mudança contínua e sobre
as estratégias oferecidas pela arte contemporânea para acolher ou habitar
incertezas. A exposição se propõe a traçar pensamentos cosmológicos,
inteligência ambiental e coletiva assim como ecologias naturais e sistêmicas. A
mostra foi concebida em torno das obras de 81 artistas e coletivos sob
curadoria de Jochen Volz e dos cocuradores Gabi Ngcobo (África do Sul), Júlia
Rebouças (Brasil), Lars Bang Larsen (Dinamarca) e Sofía Olascoaga (México).
Güneş Terkol (Turquia)
Em 2017, o programa de mostras
itinerantes da 32ª Bienal de São Paulo circula com seleções de obras da 32ª
Bienal por doze cidades no Brasil e duas no exterior: Campinas/SP, Belo
Horizonte/MG, São José dos Campos/SP, Cuiabá/MT, São José do Rio Preto/SP,
Ribeirão Preto/SP, Garanhuns/PE, Palmas/TO, Santos/SP, Itajaí/SC, Fortaleza/CE,
Vitória/ES, Bogotá/Colômbia e Porto/Portugal.
Ações educativas
As itinerâncias da Bienal de São
Paulo trazem uma série de ações educativas realizadas em parceria com o Núcleo
Educativo do MAC-CE e o Porto Iracema das Artes. Em 6 de novembro
(segunda-feira), será apresentada a palestra "Incerteza Viva: Conceitos e
Artistas", às 19h, no Auditório do Porto, com Regiane Ishii, que é
Produtora de Conteúdo do Programa Educativo da Fundação Bienal de São Paulo. A
palestra abrange uma breve apresentação da história da Fundação Bienal de São
Paulo e o processo de desenvolvimento e conceitos da 32ª Bienal. Também serão
abordadas as pesquisas de artistas que integram a itinerância em Fortaleza.
Antônio Malta Campos (Brasil)
Na mesma semana, serão realizados
ainda dois laboratórios, com partida no Porto Iracema. Em 7 de novembro
(terça-feira), das 14h às 17h, o laboratório "Narrativas que constroem
mundos" debate a relação entre narrativas pessoais e a multiplicidade de
existências possíveis, com base nas obras dos artistas da Bienal. Em 8 de
novembro (quarta-feira), o laboratório "Processos criativos em
educação" propõe aproximar processos criativos de artistas e de
professores, relacionando ações educativas e obras da 32ª Bienal.
As inscrições para os
laboratórios devem ser realizadas no link http://bienal.org.br/evento.php?i=4377.
Ao longo do período da exposição, o Núcleo Educativo do MAC-CE realiza ainda
uma série de oficinas gratuitas, aos finais de semana.
*Abertura dia 7 de novembro de 2017, às
18h, no Museu de Arte Contemporânea do Ceará (MAC-CE). Show Baião de Dub, às
21h, no Ateliê dos Museus. Gratuito. Livre.
*Exposição em cartaz de 7 de
novembro de 2017 a
28 de janeiro de 2018. Visitação de terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as
18h30) e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as
20h30).
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