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sexta-feira, 9 de junho de 2017

Dragão do Mar] Programação cultural de 13 a 18 de junho de 2017

FUNCIONAMENTO DO CENTRO DRAGÃO DO MAR

Geral: de segunda a quinta, das 8h às 22h; e de sexta a domingo e feriados, das 8h às 23h. Bilheteria: de terça a domingo, a partir das 14h.
Cinema do Dragão-Fundação Joaquim Nabuco: de terça a domingo, das 14h às 22h.
Museus: de terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); sábado, domingo e feriados das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.
Multigaleria: de terça a domingo, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.

OBS.: Às segundas-feiras, o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura não abre cinema, cafés, museus, Multigaleria e bilheterias.
  

► [CINEMA] FESTIVAL VARILUX

O Festival Varilux de Cinema Francês segue em pleno crescimento e registra um recorde do evento no Brasil. A edição de 2017, entre os dias 7 e 21 de junho, chega a mais de 55 cidades, distribuídas em 21 estados e Distrito Federal. Em Fortaleza, o Cinema do Dragão é uma das salas de exibição do festival, com programação até dia 21 de junho. A programação deste ano é composta por 19 produções inéditas nos cinemas brasileiros, incluindo um documentário e um clássico.
Os maiores astros do cinema francês estarão presentes na seleção: o público poderá conferir os mais recentes trabalhos de Catherine Deneuve, Gérard Depardieu, Juliette Binoche, Marion Cotillard, Guillaume Canet e Cécile de France. Outro destaque é à última atuação da inesquecível Emmanuelle Riva, falecida em janeiro último, em “Perdidos em Paris”.
São Paulo e Rio de Janeiro recebem a delegação formada por diretores e atores das várias produções e que participam de debates com o público. Como nas edições anteriores, algumas cidades realizam sessões educativas e sessões de democratização em locais alternativos ou com pouco acesso a cinemas, gratuitas ou com preço especial. As sessões educativas estão previstas com o filme “A Viagem de Fanny”, de Lou Doillon, e o documentário “Amanhã”, codirigido por Cyril Dion e pela atriz Mélanie Laurent.
O Festival oferece ao público novas atividades paralelas este ano, com a organização de mesasredondas e sessões democráticas em varias cidades, em parceria com as Alianças Francesas do Brasil e ColaborAmerica, também para refletir sobre temas ambientais abordados em “Amanhã”. A primeira será dia 10 de junho, no Rio de Janeiro. Sucesso na França, o filme já foi visto por mais de 1 milhão de pessoas e premiado com o César de melhor documentário em 2016. Para realizar a obra, a dupla de diretores viajou por vários países para retratar pioneiros que reinventam agricultura, energia, economia, democracia e educação.
Conheceram iniciativas positivas e concretas já funcionamento e que sinalizam o que pode se tornar o mundo no futuro. Sucesso de público em 2016, quando levou 156 mil pessoas aos cinemas, o festival repete o formato do ano passado com duas semanas de exibição. Produzido pela Bonfilm, o evento tem patrocínio principal da Varilux/Essilor, Ministério da Cultura através da Lei Federal de Incentivo à Cultura e Secretaria de Estado de Cultura, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro.

FILMES CONFIRMADOS
O Festival conta com 19 filmes na programação. Entre eles, “Um Instante de Amor”, de Nicole Garcia, com atuação elogiada de Marion Cotillard, ganhadora do Oscar de 2008 por "Piaf - Um hino ao amor"; "Rock'n roll - Por trás da fama, comédia auto-satírica de Guillaume Canet, e “Frantz”, o mais recente filme de François Ozon, uma surpreendente adaptação do filme de Ernest Lubitsch de 1932, com o novo astro do cinema francês Pierre Niney (“Yves Saint Laurent”).
Seguindo a tradição de exibir um clássico do cinema francês, o Festival Varilux traz a reconhecida comédia-musical “Duas Garotas Românticas” (“Les Demoiselles de Rochefort”), de Jacques Demy e Agnès Varda, que completa 50 anos em 2017. O longa, com Catherine Deneuve, foi indicado ao Oscar de melhor trilha sonora em 1969.

Programação no Dragão do Mar

Dia 13/06
14h - Reencontro
16h15 - Coração e alma
18h10 - A viagem de Fanny
20h - Na vertical

Dia 14/06
14h - Um instante de amor
16h15 - Rodin
18h30 - Perdidos em Paris
20h10 - A vida de uma mulher

Dia 15/06
14h - Uma família de dois
16h10 - Tal mãe, tal filha
18h - Frantz
20h10 - Na cama com Victoria

Dia 16/06
14h - Perdidos em Paris
15h40 - Uma agente muito louca
17h40 - Uma família de dois
19h50 - O reencontro

Dia 17/06
14h - Tal mãe, tal filha
15h50 - Rock'n'roll - Por trás da fama
18h10 - Na cama com Victoria
20h05 - Rodin

Dia 18/06
14h - O filho uruguaio
15h55 - Perdidos em Paris
17h35 - Duas garotas românticas
19h55 - Rock'n'roll - Por trás da fama

Dia 20/06
14h - Tour de France
15h50 - Um instante de amor
18h05 - Frantz
20h15 - Na vertical

Dia 21/06
14h - Coração e Alma
15h55 - Tour de France
17h45 - Um perfil para dois
19h40 – Amanhã

Confira a sinopse de cada filme: http://variluxcinefrances.com/2017/
De 8 a 21 de junho de 2017, no Cinema do Dragão. Ingressos: R$ 14 e R$ 7 (meia). Terça-feira é dia de MEIA PARA TODOS.


► TEATRO DA TERÇA [TEMPORADA DE ARTE CEARENSE]
Duplicité
Maria Vitória
O espetáculo é um solo da atriz Maria Vitória que parte de uma pesquisa em torno do teatro-dança, inspirado nos textos da escritora Clarice Lispector. A partir do pressuposto de que o ser humano busca conceber uma imagem na qual reconheça a si mesmo e dentro dessa imagem um paradoxo de dois “eus” que nem sempre se correspondem.

Dias 13, 20 e 27 de junho de 2017, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia). Classificação: 12 anos.


► ESPETÁCULOS CIRCENSES [TEMPORADA DE ARTE CEARENSE]
Raiz do Céu
Camila Pessoa
Raiz do Céu é um número de trapézio e tem como tema exprimir minimamente a alienação de si, quando se é parte de uma engrenagem invisível. Há um transcorrer, uma movimentação em um primeiro momento, no qual se desdobram aspectos corporais de uma transformação. Num segundo momento, é o corpo suspenso no trapézio que se liberta.

Dias 14, 21 e 28 de junho de 2017, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia). Classificação etária: livre.


► [FOTOGRAFIA] GOLPE DE VISTA
Tema: "Imagem e Cultura LGBT: para além da visibilidade"
Os preconceitos relativos à homossexualidade e às expressões de gênero que desafiam binarismos ainda são muito presentes, em vários países, como é o caso do Brasil. Ainda há uma série de motivos que impedem que pessoas que não se adequam às normas sociais que regulam a sexualidade e o gênero saiam às ruas para manifestar e exigir direitos. Alguns deles podem ser facilmente aqui listados: No Brasil, milhares de pessoas LGBT morrem assassinadas simplesmente pelo fato de não se enquadrarem aos rígidos padrões que são impostos para designar o que é “normal” ou não. Recordemos o caso Dandara dos Santos, assassinada brutalmente em fevereiro deste ano, aqui em Fortaleza/CE.
Ainda não é possível para casais homossexuais, a adoção de filhos/as. Projetos de leis a favor da “cura da homossexualidade” são, em pleno século XXI, formulados no Brasil. Dois homens ou duas mulheres não podem demonstrar afeto publicamente sem passar por algum tipo de humilhação e/ou violência simbólica (quando a violência não é física). A mídia, o mercado, as escolas e o poder público veiculam, frequentemente, estereótipos preconceituosos e infelizes sobre lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais.
A Parada do Orgulho é um momento de visibilidade positiva e luta por direitos que promovam a equidade de gênero e acabem com o terrorismo sexual. Não importa se uma pessoa é heterossexual, homossexual, bissexual, transgênero, travesti ou intersex, o importante é ser respeitada como um ser humano e ter todos os seus direitos garantidos.
Nesta edição do Golpe de Vista, traremos as questões acima elencadas, numa conversa com cinco artistas/ativistas que utilizam a imagem, dentre outras linguagens artísticas, para promover a consolidação de direitos, a reflexão para a construção de uma sociedade livre de preconceitos e igualitária, independente do gênero sexual. São eles o jornalista Ari Areia; o designer e DJ Darwin Marinho; Régis Amora, fundador do Descoletivo; a atriz, modelo e dançarina Jéssica Costa; e o fotógrafo Eduardo Barrosa.
O Dia Internacional do Orgulho Gay é comemorado anualmente em 28 de junho em todo o mundo. Comemoremos e celebremos a diversidade nesta edição do Golpe de Vista e cotidianamente.

/// Sobre os convidados

ARI AREIA
Ari Areia é jornalista formado pela UFC, militante pelos Direitos Humanos, Ativista LGBT e ator do Outro Grupo de Teatro, onde desenvolve pesquisa sobre sexualidade e gênero resultante nas montagens "Comer Querer Ver" (2012), "Caio e Léo" (2014), "Histórias Compartilhadas" (2015) e "Ninguém" (2017).

DARWIN MARINHO
Darwin Marinho é uma bicha preta de Tauá, designer, dj e estudante do Curso de Realização em Audiovisual da Vila das Artes. Responsável pelo roteiro e direção do curta TETO.

RÉGIS AMORA
Membro fundador do Descoletivo. Diretor de Comunicação do Ifoto – Instituto da Fotografia do Ceará (gestão 2014 – 2015). Finalista do prêmio La Salita, na Espanha, com o ensaio Corpos. Em dezembro de 2016 teve a exposição individual CINE CASA como parte da Seção Oficial do Festival Internacional Outono Fotográfico, na Espanha/ Galícia. Em março de 2017 lançou, junto ao Descoletivo, a publicação Séries sobre o Sutil, selecionada no Programa Produção e Publicação em Artes 2016 da Secretaria de Cultura de Fortaleza.

JÉSSICA COSTA
É mulher, trans, negra, filha de iansã, atriz, modelo e dançarina.

EDUARDO BARROSA
É bixa, mestrando no Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal do Ceará (UFC), integrante do Laboratório de Arte Contemporânea, também vinculado à UFC e fotógrafo das manas.
Dia 14 de junho de 2017, às 19h, no Auditório. Acesso gratuito. Classificação etária: livre.


► CINE CULTURA POPULAR

O cine debate do Museu da Cultura Cearense tem como proposta a veiculação de curtas-metragens de produtores locais (amadores ou não) que discutam questões pertinentes ao cotidiano cearense. Entendemos este tipo de produção audiovisual como manifestação artística, representação, leitura e ficcionalização da realidade em que vivemos e, portanto, pejado de potencialidades educativas.

Cultura popular é compreendida, neste sentido, como um caleidoscópio de possibilidades enunciativas, criativas e poéticas que circunscrevem-se num emaranhado onde a tradição e a ruptura se inter-relacionam. Deste modo, produções que investiguem e façam conhecer as manifestações tradicionais, contemporâneas e populares do rito, da crença, do cotidiano, do centro, do sertão, da cidade e do litoral, das relações sociais, etc serão apresentadas.

CURTAS DE MAIO 2017

ENCANTÁRIA
Direção: Fernanda Brasileiro
Encantária é o lugar onde seres sagrados se manifestam através de forças da natureza. E através de Pajé Barbosa, da etnia Pitaguary, esse lugar se revela em sua dimensão; seja em uma roda de conversa, caminhando na Serra da Monguba seja em um ritual.
Direção de Produção: Leandro Bezerra |Montagem: Fernanda Brasileiro | Direção de Fotografia: Alisson Severino | Trilha Sonora: Ana Paula Oliveira

TEMPO DE LAGOA
Direção: Juan Lima, Luiz James, Marcelino Oliveira e Wagner Abreu
A lagoa acolhe, protege e alimenta aqueles que se achegam em suas margens, lava os que adentram suas águas. Como um manto temporal, desacelera corpos e mentes fustigados pelo fluxo alucinante de uma cidade que teima em lembrar que tempo é dinheiro.

Dia 15 de junho de 2017, às 16h, no miniauditório do MCC. Acesso gratuito. Público livre.


► [MÚSICA] FORRÓ DA PRAÇA

No mês mais nordestino do ano, o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura apresenta o Forró da Praça, uma programação que veio para celebrar os mais tradicionais e saudosos estilos do nosso forró. Imersa no clima junino, com direito a bandeirinhas de São João, quadrilha improvisada e comidas típicas, a festa do forró será realizada toda quinta-feira de junho, às 19h, na Praça Verde. Para aquecer os pés dos forrozeiros, as noites vão começar com os DJs do projeto Borogodó Sistema Estereofônico. Na sequência, sobem ao palco Os Muringa, que, a cada edição, serão acompanhados por um nome diferente da música cearense. Nesta semana, as convidadas são Nicinha do Acordeon e Paula Tesser. O acesso é gratuito.

Abrindo todas as noites de Forró da Praça, o Borogodó Sistema Estereofônico, composto por Daniel Goiana e Selekta Fisherman, passeia pela imensidão sonora brasileira, indo do rojão, forró e baião ao carimbó. Logo depois, o grupo de forró Os Muringa chega celebrando a cultura nordestina através do forró tradicional. Com muita alegria e descontração, vão tocar desde o pé-de-serra para arrastar o pé agarradinho até o forró mais agitado que guiará a quadrilha improvisada. “Vai ter Dominguinhos, Luiz Gonzaga, Alceu Valença, Falamansa, Dorgival Dantas e, claro, muito Forró das Antigas”, adianta Ráu Rocha, sanfona e voz da banda.

Depois do show de Rita de Cássia, no último dia 8, esta quinta-feira agora contará com a participação da instrumentista Nicinha do Acordeon e da cantora franco-cearense Paula Tesser. Na sequência, teremos ainda Néo Pinéo, Mel Mattos, Daniel Groove e Di Ferreira. “É muito importante que um centro cultural do porte e relevância do Dragão do Mar valorize, com uma programação ainda que sazonal, um gênero tão tradicional da música cearense, que é o forró, promovendo ainda uma feliz troca entre o autêntico forró e os novos nomes da cena musical do Ceará”, explica o diretor de Ação Cultural do Dragão, João Wilson Damasceno.

Segundo o diretor, a partir deste ano, o Forró da Praça será realizado todo mês de junho, na Praça Verde do Dragão, seguindo o formato do Bloco Chão da Praça, programação que já entrou no calendário do Pré-Carnaval de Fortaleza. O acesso ao Forró da Praça é totalmente gratuito. Assim como em todas as programações realizadas na Praça Verde, quando há venda de bebidas alcoólicas, a classificação etária é de 18 anos de idade, conforme orientação da Justiça do Estado. Não será permitida a entrada com bebidas.

Programação

Dia 15/06
Borogodó Sistema Estereofônico e Os Muringa convidam Nicinha do Acordeon e Paula Tesser

Dia 22/06
Borogodó Sistema Estereofônico e Os Muringa convidam Mel Mattos e Néo Pinéo

Dia 29/06
Borogodó Sistema Estereofônico e Os Muringa convidam Daniel Groove e Di Ferreira


/// MAIS INFORMAÇÕES

BOROGODÓ SISTEMA ESTEREOFÔNICO

Devaneio nascido de uma quimera, percorrendo as estradas sonoras da música brasileira.
Uma antropologia capaz de misturar diferentes vertentes num só caldeirão de ritmos e texturas originárias do cancioneiro popular.

A beleza de melodias fortes em cima de batidas percussivas, são apenas o tempero para a amplificação que nos propomos a modular. Nosso laboratório são sebos e feiras nas quais garimpamos e descobrimos a riqueza que a música brasileira foi, é e tem sido.

Queremos ser mais uma ponte que inspire e traga o gosto da ginga e do suingue que só a música do Brasil contém. Operando o sistema, Selektah Fisherman e Daniel Goiana vem para fazer a pista sentir o peso da carga máxima sonora tupiniquim. “Nós somos cachaça pra se beber”. Sejam bem-vindos a essa viagem, apertem os cintos que são muitas rodovias rítmicas a serem percorridas.

OS MURINGA

Criado em 2009, Os Muringa é um grupo de forró formado por quatro jovens amigos que se uniram com um ideal em comum: difundir a cultura nordestina através do autêntico forró. É formado por Ráu Rocha na sanfona e voz, Hailton na zabumba, Ednardo no triângulo e Alysson Vidal na flauta e sax. Os Muringa vêm de forma irreverente expandir a musicalidade nordestina com muita alegria e descontração em suas apresentações.

O objetivo dos Muringa é fazer um forró jovem sem deixar de lado o regionalismo. O grupo tem o xote como um de seus principais ritmos e suas canções denotam o amor, a saudade, a paixão, a vida, a felicidade etc. Em 2010, lançaram seu primeiro CD, chamado “Meu forró é pé de serra”, com algumas canções autorais e interpretações de outros compositores.

Já em 2011, lançaram o segundo cd intitulado “Os Muringa i é bom”, atualmente a banda gravou seu último CD, chamado “Os Muringa – forró universitário com pós-graduação”. Atualmente, a banda é uma das mais conhecidas em Fortaleza. Vem se apresentando nas principais casas de forró da cidade e programas de TV. Suas influências são Luiz Gonzaga, Trio Nordestino, Trio Virgulino, Dominguinhos, Alceu Valença, Petrúcio Amorim, Dorgival Dantas, Falamansa, Rastapé, Flavio José, Luiz Fidelis, Santana, entre outros.

Dias 15, 22 e 29 de junho (às quintas-feiras) de 2017, das 19h às 23h, na Praça Verde. Acesso gratuito. Classificação etária: 18 anos.


► QUINTA COM DANÇA [TEMPORADA DE ARTE CEARENSE]
A Invenção do Baião teimoso
Balé Baião
A Cia Balé Baião se propõe a trazer para o palco do Projeto Quinta com Dança a metáfora de uma "teimosia dançada", protagonizada por corpos distintos, singulares, lúdicos, místicos, dúbios, maleáveis. É “A Invenção do Baião Teimoso”, espetáculo que traz para a cena todo o elenco da Balé Baião, veteranos e jovens "baioenses". Corpos inacabados, em construção incessante, se refazendo e reinventando-se à proporção que estabelecem diálogos entre si. Corpos intactos, inabaláveis, infinitamente possíveis. Poesia de uma teimosia, de uma ânsia rebelde em seguir adiante, em ir doravante, com o outro.

Dias 15, 22 e 29 de junho de 2017, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia). Classificação etária: 14 anos.


► RARA
No Barraco da Constância tem!
Atlas tropeça e deixa o universo desabar, revelando um vazio-pleno. Esse espaço é um campo de expansão e tudo vibra nas suas ondulações. Nesta batelada de movimentos ternários, os extremos se encontram no infinito e recriam o não-conhecido ou o sistema das semelhanças.

Uma bandeira, um livro, um compasso, um ovo, umas frutas, um cálice, um osso, um cacto, uma caravela, um esquadro, uma poeira e um disco voador. Agir pela não-ação. Perder o lugar da fronteira. Balbuciar a linguagem. Descobrir os barulhos cósmicos. Reagrupar uma sinfonia ao ouvido astuto. Diminuir a distância dos anos-luz. Este projeto foi contemplado pelo Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2015.

Dias 16 e 23 de junho de 2017, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia). Classificação etária: 16 anos. Mais informações: https://www.facebook.com/barracodaconstancia


► TEATRO INFANTIL [TEMPORADA DE ARTE CEARENSE]
Ogroleto
Pavilhão da Magnólia
Um menino se percebe muito diferente das demais crianças e lidar com essa diferença, para ser aceito, parece não ser fácil. Nessa árdua tarefa da aceitação, ele conta com a ajuda da sua mãe. A peça da autora canadense Suzanne Lebeau trata de temas muito presentes na infância, como: medos, dúvidas e diferenças.

Dia 17, 18, 24 e 25 de junho de 2017, às 17h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia). Classificação etária: livre.


► [MÚSICA] PRAÇA DO ROCK
Realizado pelo Dragão do Mar em parceria com a Associação Cearense do Rock, o programa mensal Praça do Rock apresenta, a cada edição, as várias matizes do rock cearense. Em junho, confira o thrash metal da Fist Banger Speed e a NFuria, com elementos do thrash e death metal e grind e hardcore, com letras em português.

/// Mais informações sobre as bandas

Fist Banger Speed
O trio de thrash metal gravou em julho de 2013 o primeiro EP, “Invaders of the Thrash”. Lançado no fim de 2013, o disco teve um relançamento em 2014 pelo selo e gravadora Obskure Chaos (SP). As principais influências da bandas são Exciter, Agent Steel, Overkill, Razor e Nuclear Assault.


Nfuria
A banda surgiu em meados de 2004, em Fortaleza (CE), com o propósito de um estilo próprio, trazendo elementos do Thrash/death/grind e hardcore em português que cospem na cara os problemas sociais vividos na periferia. Com mais de uma década de existência, a Nfuri passou por festivais importantes da cidade tais como Forcaos, Rock Cordel, Procultura, Cuca Independente, entre outros shows undergrounds. Abriu shows para ícones da cena como Krisiun, Worst, Matanza, Almar Vulcano. O primeiro trabalho foi a demo “A Praga Ataca Pra Exterminar”, contendo quatro faixas, lançado em 2012. O segundo trabalho foi o videoclipe do single “Peste Química”, lançado em 2013. Com nova formação, a banda vem trabalhando no primeiro CD, intitulado “Nascer da Fúria”, em comemoração aos 10 anos de carreira.

Dia 17 de junho de 2017, às 19h, no Espaço Rogaciano Leite Filho. Acesso gratuito.


► POLIFONIAS [TEMPORADA DE ARTE CEARENSE]
Andrezão GDS + Impacto Feminino + Coro MC e Banda
O programa Polifonias deste mês apresenta três shows gratuitos de rap, no Anfiteatro do Dragão. Andrezão GDS traz "Na certeza do groove", reafirmando seu rap de militância e luta. As meninas da Impacto Feminino traduzem nesse estilo a força resistente pela igualdade de gênero. As questões sociais também estão na música do Coro MC e Banda, com o show "Vem desse naipe", de rimas cadenciadas e batidas dançantes.

/// Mais informações sobre as bandas

Andrézão GDS – show “Na Certeza do Groove”
Andrezão GDS é a voz da resistência que abala as estruturas do sistema. O rap cearense confirma o seu legado com uma nova geração de MC's de militância e luta que têm a música como instrumento de transformação, inclusão e revolução. O Coletivo Maloqueria é reconhecido em todo território cearense como um grupo de hip hop que vem mudando a história. Figuras como Padêro MC, Roni Flow, Ernany RVM e Isabel Gueixa são exemplos dessa revolução e da superação individual que tanto marca o povo cearense, o povo nordestino, o povo brasileiro.

Juntos, eles provaram que é possível se construir, de forma colaborativa, um ciclo de conquistas para o movimento e garantir o seu protagonismo amparado em ações constantes. Um sonho cultivado em vários corações e mentes que não descansam. Foi quando Andrézão GDS chegou de São Paulo e conheceu o trabalho de Roni Flow, em 2013. Nesses últimos três anos, junto desse time de guerreiros, GDS iniciou a trilha numa estrada revolucionária onde se revelaram diversas perspectivas e um grande horizonte para o rap cearense.

Foi também através dessa parceria que o artista reuniu a mensagem cantada nas rimas que carregam as ruas banhadas de sangue inocente e expressam o sentimento do trabalhador explorado e condicionado à sobrevivência nessa selva de pedra.


Impacto Feminino
Impacto Feminino é um grupo de rap cearense, fundado em 2009, atualmente formado por Karlinha Minnie, Rita Impacto e Natalia Gois. Na busca de igualdade entre homens e mulheres e contra a segregação, a ideia é socializar e aproximar pessoas ao movimento hip-hop, mostrando que essa é uma cultura educativa, profissionalizante e que resgata a autoestima da juventude feminina.


Coro MC e Banda – show “Vem Desse Naipe”
O projeto Vem Desse Naipe é uma forma de pôr em evidência a realidade das pessoas que vivem em comunidades periféricas através da vivência do rapper no bairro Barra do Ceará, em Fortaleza. Mas a sondagem proposta por Coro MC vê os impactos sociais refletidos para além do bairro. Quando o eu lírico faz uma investigação de si mesmo, põe à luz discussões sobre como o cotidiano influencia na formação do seu eu. Apesar de abordar temas “pesados”, sua música é positiva, com rimas bem cadenciadas e batidas dançantes de rap.


Dia 17 de junho de 2017, às 19h, no Anfiteatro. Acesso gratuito. Classificação etária: livre.



► MUSEU FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM
Encontros de formação mensais para professores e coordenadores pedágogicos das redes públicas e privadas de ensino e demais profissionais da educação interessados.

Encontro de junho – Possibilidades pedagógicas na exposição Vaqueiros
Certamente você já conhece a exposição Vaqueiros. Em cartaz há 18 anos, no andar inferior do Museu da Cultura Cearense, a mostra já encantou e emocionou milhares de pessoas que por ela passaram e vivenciaram a gostosa sensação do despertar da memória afetiva.
Mas quais referências teóricas embasam a exposição? Quais questões seu acervo coloca? Quais as possibilidades de aprendizado e abordagem temática? Quais metodologias os educadores do MCC utilizam com os diferentes públicos? Na atividade, o Núcleo Educativo mergulha no universo de metodologias e práticas de mediação na exposição Vaqueiros.

Dia 17 de junho de 2017, das 9h às 12 h.
INSCRIÇÃO: enviar e-mail para educamcc@gmail.com informando: nome, área de atuação profissional, instituição.
PÚBLICO ALVO: Professores, educadores, coordenadores pedagógicos e profissionais de instituições que vistarão o MCC.



//// TODA SEMANA NO DRAGÃO DO MAR

Feira Dragão Arte
Feira de artesanato fruto da parceria com Sebrae-CE e Siara-CE.
Sempre de sexta a domingo, das 17h às 22h, ao lado do Espelho D'Água. Acesso gratuito.

Planeta Hip Hop
Grupos promovem exibições de dança e música hip hop.
Todos os sábados, às 19h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.

Brincando e Pintando no Dragão do Mar
Brincadeiras e atividades infantis orientadas por monitores animam a criançada.
Todos os domingos, das 16h às 19h, na Praça Verde. Gratuito.

Fuxico no Dragão
Atrações artísticas e uma feirinha com vinte expositores de produtos criativos em design, moda e gastronomia agitam as tardes de domingo.
Todos os domingos, das 16h às 20h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.



//// PLANETÁRIO RUBENS DE AZEVEDO
O Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura informa que o Planetário Rubens de Azevedo passa por manutenção corretiva. Está, portanto, temporariamente fechado para atendimento ao público.



//// MUSEU DA CULTURA CEARENSE (MCC)

► Exposição “Miolo de Pote: a cerâmica cearense primitiva e atual”
Reunindo uma série de peças feitas de barro, a mostra apresenta o dinamismo e vivacidade desta arte ancestral e milenar, no Ceará, além de trazer ainda a contribuição de artistas plásticos e visuais como Bosco Lisboa, Gentil Barreira e Tiago Santana.
Potes, panelas, alguidar, caco de torrar café, brinquedos. A exposição Miolo de Pote revela um Ceará uno e múltiplo, similar e diverso, em dia com as heranças indígenas, africanas, ibéricas. “Primitiva e atual, a arte no barro mantém características próprias em cada localidade ou região, seja no tipo de material, no desenho, nas técnicas, seja no resultado final”, define a curadora Dodora Guimarães. Além dela, a mostra tem ainda a contribuição curatorial da historiadora e diretora de museus do Centro Dragão do Mar, Valéria Laena.
Miolo de Pote reúne, sobretudo, duas coleções públicas: a do Museu da Cultura Cearense (Instituto Dragão do Mar), feita entre 1997 e 1998, que cobriu a Região do Cariri, Saboeiro e Iguatu; e a da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Governo do Estado do Ceará), adquirida em 2005 e 2006, durante o Projeto Secult Itinerante, que percorreu todo o Estado. Algumas peças advindas do Projeto Comida e da exposição O Fabuloso Mundo do Barro, ambos do MCC, enriquecem a mostra que conta ainda com a participação dos artistas plásticos e visuais Bosco Lisboa, Gentil Barreira, Liara Leite, Sabyne Cavalcanti, Tiago Santana, Tércio Araripe, Terry Araújo e Túlio Paracampos.

Instalação de Bosco Lisboa
Em julho, o MCC e o artista Bosco Lisboa desenvolveram uma oficina gratuita, aberta ao público, cujas peças produzidas agora são parte de uma instalação inédita, nesta exposição. Nas aulas ministradas de 19 a 22 de julho, no ateliê da Praça Verde do Dragão do Mar, o artista ensinou as técnicas para se trabalhar com argila.
Natural de Juazeiro do Norte (CE), Bosco desenvolveu, por mais de dez anos, uma pesquisa com artesãos do Sítio Touro e do bairro Tiradentes, tradicionais redutos da cerâmica de sua cidade natal. Em 1994, passou a moldar o barro tendo em vista sua relação com o cotidiano. Por seu trabalho, recebeu menção honrosa no Salão dos Novos em 1993, em Fortaleza. Entre as exposições coletivas de que participou, destacam-se 1ª Bienal do Cariri (Juazeiro do Norte, 2001), Bienal Naif’s (Sesc Piracicaba, 2004) e Projeto Abolição Tudo É de Barro, no Centro Cultural do Abolição (Fortaleza, 2005).
Em cartaz por tempo indeterminado, no Piso Intermediário do MCC. Visitação de terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.


► Exposição Vaqueiros
Exposição lúdica, de caráter didático, percorre o universo do vaqueiro a partir da ocupação do território cearense pela pecuária até a atualidade. Utiliza cenografia, imagens e objetos ligados ao cotidiano do vaqueiro.
Em cartaz permanentemente, no Piso Inferior do Museu da Cultura Cearense. Devido à manutenção, a mostra está aberta somente para visitas agendadas. Contato: (85) 3488.8621. E-mail: agendamentomuseus@gmail.com.


Ações do Núcleo Educativo do MCC

[PROJETO ANUAL]AMPLIANDO OS OLHARES / DIALOGANDO COM A OBRA
Visitas mediadas para o público espontâneo, sem necessidade de agendamento prévio.
É imensurável a diversidade de experiências e aprendizados dos diferentes públicos quando visitam exposições. Os acervos expostos costumam suscitar inúmeras questões: de onde veio? Quem fez? Qual significado? Por que está neste lugar? Para alguns, o diálogo com o educador é essencial para significar o acervo exibido.
Todas e todos os (as) interessados (as) em “ampliar os olhares” para as exposições do MCC e “dialogar” com o acervo por meio de atividades diversas (oficinas, contações de história, cine clube, jogos, descoberta dirigida, etc) estão convidados a participar desta programação.

QUANDO: aos sábados e domingos de junho, a partir das 17h
ONDE: Somente na exposição “Miolo de pote”
QUEM MEDIA: Educadores do MCC.
PÚBLICO ALVO: Famílias, amigos, casais, crianças, estudantes. Público livre.
Informações: 85 3488.8621 ou educamcc@gmail.com



[PROJETO ANUAL] MUSEU VAI À ESCOLA
Projeto que leva o MCC e a educação patrimonial para dentro da sala de aula.
O “Museu vai à Escola” é uma ação voltada para jovens estudantes dos diferentes níveis de ensino. Sua proposta é contribuir, a partir de reflexões e atividades sobre o patrimônio cultural do Estado do Ceará, com uma educação que aponte para questões recorrentes na sociedade atual, suscitadas pelas exposições e acervo do MCC, estimulando os estudantes a pensar sobre o patrimônio cultural brasileiro e fazê-los reconhecer e respeitar a diversidade cultural dos povos e de sua própria localidade, através de ações interdisciplinares em parceria com professores.
A atividade é realizada em dois encontros: no primeiro, a equipe do Núcleo Educativo do MCC vai até a escola. Lá, com suporte de materiais didáticos como quadros, imagens ampliadas,
réplicas de obras do acervo, fotografias, dentre outros, os educadores realizam discussões dirigidas, palestras e oficinas com a turma, com foco no conteúdo supracitado. Encerra-se esta etapa com a apresentação do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, do Museu da Cultura Cearense e de suas exposições.
O segundo encontro (não obrigatório) é realizado com a visita da turma às exposições do MCC.
Os professores, coordenadores pedagógicos e demais interessados em realizar a ação com suas turmas, devem entrar em contato com o Núcleo Educativo do MCC pelo telefone 3488-8621 ou pelo e-mail educamcc@gmail.com para agendar a atividade.

DATA E HORÁRIO: mediante agendamento prévio.
CONTATOS PARA AGENDAMENTO E INFORMAÇÕES: 3488-8621 / educamcc@gmail.com



/// MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA DO CEARÁ

► Exposição "O fotógrafo Chico Albuquerque, 100 anos"
A mais completa mostra sobre a obra de um dos grandes nomes da fotografia no Brasil pode ser visitada até o dia 02 de julho no Museu de Arte Contemporânea do Ceará (MAC) do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Realizada pelo Instituto Moreira Salles (IMS), do Rio de Janeiro, e a Terra da Luz Editorial, do Ceará, a exposição "O fotógrafo Chico Albuquerque, 100 anos", apresenta cerca de 400 fotografias, além de objetos, livros, recortes, exibição de filmes ("It's All True", "Cangaceiros"), documentários sobre ele, vídeo sobre o livro Mucuripe, entrevistas, entre outros.
Nascido há 100 anos (25 de abril de 1917) e falecido há 16 (26 de dezembro de 2000), "Seu Chico" como era chamado por tantos amigos, colegas e admiradores de sua obra, foi o precursor da fotografia na publicidade no Brasil e fez escola com sua arte que foi, é e será sempre uma grande referência. O pioneirismo, suas múltiplas habilidades e seu extremo domínio da luz e da técnica o levaram ao patamar de mestre de gerações de fotógrafos Brasil afora. "Essa exposição pretende apresentar ao público a maestria de Chico Albuquerque, que teve uma rica trajetória de mais de 65 anos na fotografia brasileira", diz Patricia Veloso, da Terra da Luz, que divide a curadoria com Sérgio Burgi, do IMS.
Muitas fotografias são expostas pela primeira vez no Ceará. Elas são parte do acervo de cerca de 75 mil imagens produzidas pelo fotógrafo cearense em São Paulo entre 1947 e 1975, que está preservado na Reserva Técnica Fotográfica do Instituto Moreira Salles por meio de convênio com o Museu da Imagem e do Som de São Paulo. Esse material foi digitalizado no IMS, que fez, em seguida, um minucioso trabalho de recuperação das imagens, boa parte delas bastante degradadas. Outra parte da exposição é composta por fotografias mantidas no Ceará, sendo, pois, um encontro de acervos, dando uma visão de toda a obra, resultando na mais completa mostra já realizada sobre ele.
"O fotógrafo Chico Albuquerque, 100 anos" apresenta as várias fases de sua vida e obra. Uma das salas lembra o período de 1934 a 1945, que são os primeiros anos da ABAFILM, fundada em Fortaleza por seu pai, Adhemar Bezerra de Albuquerque, e o início da carreira profissional de Chico, que esteve à frente do estúdio da empresa de fotografia do pai. É dessa época o trabalho de still do filme It's All True, do cineasta Orson Welles, do qual participou Chico Albuquerque, e os registros do cangaço feitos por Benjamim Abrahão, cujo serviço foi contratado pela ABAFILM.
Em 1945, Chico Albuquerque mudou-se para São Paulo, onde abriu seu estúdio e destacou-se como um dos melhores retratistas do país, tornando-se um ícone da fotografia publicitária no Brasil, atividade que iniciou em 1949 junto às maiores agências de publicidade nacionais e internacionais.
Do período que residiu em São Paulo datam a série de cerca de 50 retratos de artistas, políticos e outras personalidades, as fotografias de arquitetura, moda, indústria automobilística e as imagens urbanas da capital paulista, produzidas nas décadas de 1960 e 1970, nunca expostas em Fortaleza. Na mostra há também um espaço dedicado ao fotoclubismo, movimento que participou como membro do Foto Cine Clube Bandeirante e que projetou a fotografia brasileira no cenário internacional.

Mucuripe, Frutas e Jericoacoara – Do acervo que permanecem no Ceará, estão séries como Frutas, de 1978, Jericoacoara, sendo esteo último ensaio que realizou, em 1985, e Mucuripe, a famosa documentação sobre os jangadeiros na praia de Fortaleza registrada por Chico Albuquerque em duas épocas distintas. A primeira vez foi em 1952, gerando uma grande repercussão nacional, com exposição no MASP e divulgação em revista de circulação nacional. A segunda, 36 anos depois, em 1988, cujas fotografias compuseram a primeira publicação do livro Mucuripe, lançado no ano seguinte. Editora e curadora também dos livros sobre a obra de Chico Albuquerque, Patricia Veloso lembra que as duas primeiras edições de Mucuripe tiveram o acompanhamento do fotógrafo nos serviços de impressão em São Paulo.
Recortes e afetos – A exposição reserva um espaço que é chamado pelos curadores como Sala dos Afetos, com registros de pessoas que fotografaram Chico Albuquerque, fotos pessoais, da família e lugares onde morou.

Em cartaz até o dia 2 de julho de 2017, no MAC-CE. Visitação: terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.

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