FUNCIONAMENTO DO DRAGÃO DO MAR
// Geral: de segunda a quinta,
das 8h às 22h; e de sexta a domingo e feriados, das 8h às 23h.
// Bilheterias: de terça a
domingo, das 14h às 20h.
// Cinema do Dragão-Fundação
Joaquim Nabuco: de terça a domingo, das 14h às 22h.
// Museus: terça a sexta, das 9h
às 19h (acesso até as 18h30); sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h
(acesso até as 20h30). Gratuito.
// Multigaleria: terça a domingo,
das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.
// Atenção: às segundas-feiras, o
Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura não abre cinema, cafés, museus,
Multigaleria e bilheterias.
Acompanhe nossa programação
também pelas redes sociais:
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Arte e Cultura
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Periscope e Twitter:
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► Temporada de Cinema Cearense
A segunda edição da Temporada de
Cinema Cearense segue nesta segunda-feira (11), às 19h, com o filme LINHAS DE
ORGANDI, de Glauber Filho, na Sala 1 do Cinema do Dragão-Fundação Joaquim
Nabuco. Acesso é gratuito. Antes da exibição do filme, será realizado um
bate-papo com o diretor e os apresentadores do programa TVCine Dragão, Pedro
Azevedo (curador do Cinema do Dragão-Fundação) e Vanessa Cavalcante (cineasta).
Confira a programação:
Exibição do dia 11/07
> LINHAS DE ORGANDI
Documentário • HD • 52min •
CE/Brasil // Direção: Glauber Filho
Sinopse: O filme parte do mito de
Aracne, a jovem tecelã que desafiou a deusa Atena a tecer um bordado mais belo
que o dela, e como castigo foi transformada em aranha. A partir daí,
constrói a triste história dessas mulheres. Selecionado na etapa cearense do
DOCTV IV, Linhas de Organdi é da autoria do cineasta e professor da
Universidade de Fortaleza, Glauber Filho, diretor de Bezerra de Menezes – O
Diário de um Espírito, sucesso nacional de bilheteria em 2008.
Exibição do dia 18/07
> MÃE E FILHA (2011)
Ficção • HD • 1h20min • CE/Brasil
// Direção: Petrus Cariry
Sinopse: Após muitos anos sem se
ver, Fátima (Juliana Carvalho) resolve visitar a mãe (Zezita Matos), que vive
no interior do sertão nordestino. Junto ela leva seu filho natimorto, em uma
tentativa de seguir um ritual fúnebre. Só que sua mãe tem dificuldades em
enfrentar o fim das coisas, seja a morte do neto ou o marido que jamais voltou.
Sobre a Temporada de Cinema
Cearense
No dia 27 de junho, o Cinema do
Dragão-Fundação Joaquim Nabuco e a TVC estrearam a Temporada de Cinema
Cearense, com filmes da terrinha exibidos gratuitamente toda segunda-feira na
sala de cinema do Dragão do Mar. As exibições são antecedidas por um bate-papo
gravado entre a plateia, o realizador do filme e os apresentadores do programa
TVCine Dragão, Pedro Azevedo (curador do Cinema do Dragão-Fundação) e a
cineasta Vanessa Cavalcante. A cada segunda-feira de filme cearense, será
gravada uma nova edição do TVCine Dragão, mostrando a diversidade inventiva dos
nossos realizadores.
Os filmes serão exibidos sempre a
partir da segunda segunda-feira do mês. A primeira fica por conta do Cine
Caolho, do Coletivo Alumbramento, que também exibe gratuitamente títulos de
realizadores do Ceará, no Cinema do Dragão-Fundação. Para a Temporada de Cinema
Cearense, já foram escolhidos os três filmes que iniciam o projeto. A partir da
quarta edição, porém, as películas exibidas serão selecionadas por meio de uma
CONVOCATÓRIA pública. Confira convocatória no site do Dragão:
www.dragaodomar.org.br.
Além do espaço na grade do Cinema
do Dragão, os selecionados terão seus filmes exibidos duas vezes na grade de
programação da TVC. O objetivo é dar ainda mais visibilidade à produção
audiovisual do Ceará. A nova temporada do programa TVCine Dragão estreia em
julho na TVC, com transmissão toda quarta-feira, às 22h, e reprise aos sábados.
Dia 11 de julho de 2016, às 19h,
na Sala 1 do Cinema do Dragão-Fundação. Gratuito.
► Gesto Urbano na Praça
Ações de site-specific e
intervenções de arte urbana na Praça Almirante Saldanha, que serão realizadas
no mês de julho.
Bordado Urbano, nas grades do
Dragão do Mar.
Dias 2, 3, 5, 6, 7, 8 e 9 de
julho de 2016, às 16h, na Praça Almirante Saldanha. Gratuito.
Esculturas Aéreas, com esculturas
nos postes da Praça.
Dias 12, 13, 14, 15, 16, 17, 19,
20, 21 e 22 de julho de 2016, às 16h, na Praça Almirante Saldanha. Gratuito.
WC Ciclo
Dia 17 de julho de 2016, às 16h,
na Praça Almirante Saldanha. Gratuito.
CarRUAgem – Ateliê Itinerante,
com pintura dos bancos da Praça.
Dia 24 de julho, às 16h, na Praça
Almirante Saldanha. Gratuita.
►Teatro da Terça [Temporada de
Arte Cearense]
Espetáculo “Caio & Léo”
Outro Grupo de Teatro
O espetáculo conta com Ari Areia
e Tavares Neto no elenco, interpretando um texto de Rafael Martins, sob direção
de Yuri Yamamoto. A trama conta como os dois personagens se conhecem por acaso
em um fim de tarde, num píer à beira do mar aberto, e sobre como os dois acabam
se envolvendo.
Para um deles, no começo, há
entraves que impedem um mergulho mais desimpedido... “Até que o vento muda o
rumo dessa história”. Léo é fotografo, e Caio é consultor de planejamento.
Universos diferentes, com características quase opostas, e permeados por
detalhes instigantes que são revelados ao longo da peça e que acabam
despertando o interesse e o desejo de um pelo outro.
O espetáculo se propõe a ir além
do mero romance, tocando em questões mais profundas. Na verdade, a obra lança
mão do acontecimento amoroso entre os personagens para falar sobre tempo,
afetividade e sexo. Esses aspectos vão se desenhando no palco e tomando contornos
fortes, pelo tesão, sarcasmo e até agressividade dessas duas figuras masculinas
que, em cena, também se mostram sensíveis.
Dias 12, 19 e 26 de julho de
2016, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia).
Classificação 16 anos.
► Noite das Estrelas
Todos os meses, sempre nas noites
de Quarto Crescente Lunar, o planetário disponibiliza um telescópio ao público
em geral para observação astronômica de Crateras da Lua, Planetas, Nebulosas
etc.
Dias 12 e 13 de julho de 2016, às
19h, em frente ao Planetário. Gratuito.
► Golpe de Vista #21
Tema: É Tudo Rock'n'Roll!
Fotografia e rock em Fortaleza
Cartas Abertas, com Marcio F.
Benevides
Graduado em Publicidade e mestre
em Sociologia, Marcio F. Benevides fala sobre os movimentos rock da cidade de
Fortaleza, algo único que gera imagens e movimentos dentro do âmbito afetivo
(no sentido de afetar e ser afetado), estético e sociocultural do rock local
para o nacional e internacional.
Conversa Fotografia e rock em
Fortaleza
O Golpe de Vista deste mês
discute o tema “É Tudo Rock'n'Roll! Fotografia e rock em Fortaleza”,
aproveitando como gancho o Dia Mundial do Rock, no dia 13 de julho.
Sobre os convidados
Rubens Rodrigues
Graduado em Educação Física
pela UFC, Professor da rede municipal de Fortaleza. Atua como Fotógrafo de
eventos atuando em casamentos, aniversários e ensaios. Ativo na cena rock foi
através dos eventos do Casarão Cultural que expressou sua admiração e estilo de
retratar o underground e suas bandas. Pai da Beatriz e da Gabriela, suas
principais modelos. É um dos colaboradores do Golpe de Vista.
Gandhi Guimarães
Fotógrafo aficionado por música e
cinema, atua em diversos coletivos na cidade de Fortaleza, onde possui profundo
envolvimento com a cena musical. Formado em realização em audiovisual pela
Escola Vila das Artes, trabalhou na direção de fotografia de curtas metragens e
videoclipes. É membro fundador do Coletivo Arquivo Underground e colaborador de
revistas e jornais.
Yago Albuquerque
O jovem fotógrafo de 23 anos é
formado em Audiovisual e Novas Mídias pela UNIFOR. Fotógrafo, cinegrafista e
editor de vídeo freelancer. Atua há 4 anos no cenário underground do metal de
Fortaleza, sendo um de seus grandes ativistas e registrando a atual memória das
novas bandas e novos artistas, tendo feito parte da produção de 2 videoclipes
de bandas locais.
Dia 13 de julho de 2016, às 19h,
no Auditório. Gratuito.
► Teatro da Terça Especial
[Temporada de Arte Cearense]
Espetáculo “Pedro, que Horas
São?”
Coletivo Paralelo
O Coletivo Paralelo apresenta
“Pedro, que horas são?”, uma releitura caricaturada do indivíduo contemporâneo,
pós-moderno, desprovido de si mesmo, entregue ao estereótipo do sucesso. O
espetáculo é um grito de socorro por todos aqueles que se afundam diariamente
nos grilhões da engessada rotina, que adoecem sem querer na incessante busca
pelo primeiro lugar, que, ludibriados pelo princípio da competição predatória,
levantam todas as manhãs a fim de conquistar uma vida melhor, mas pagam um
preço à altura do próprio esforço: a omissão da liberdade em troca de uma
suposta qualidade de vida.
Dias 13, 20 e 27 de julho de
2016, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia).
Classificação livre.
► Festejo Ceará Junino
Iniciado no último dia 17 de junho,
o grande circuito de festivais do Ceará Junino se encerra com o Campeonato
Estadual dos Festejos do Ceará Junino, de 14 a 17 de julho, a partir das 19h, na Praça
Verde do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. O campeonato reúne as
quadrilhas juninas vencedoras de cada um dos vinte festivais regionais. O
acesso é gratuito.
O Festejo Ceará Junino começou no
dia 17/6, em Senador
Pompeu , Missão Velha e Fortaleza, abrindo a sequência de 20
festivais de quadrilhas apoiados pela Secretaria da Cultura do Estado do Ceará
(Secult), com eventos seguindo em todas as regiões do Estado, até o mês de
julho. Todos os festivais foram selecionados através do Edital Ceará Junino
2015, previsto na legislação estadual como ferramenta da política cultural do
Estado, contribuindo para valorizar as manifestações tradicionais da sociedade
e para democratizar o acesso da população aos bens e serviços artísticos e
culturais.
Através do edital, foram
selecionados projetos e ações, de todo o Ceará, que têm por objetivo identificar,
difundir e estimular as tradições regionais cearenses voltadas para os festejos
juninos do Estado. Pelo edital, o Governo do Estado, por meio da Secretaria da
Cultura, está investindo R$ 2,6 milhões no apoio a 100 quadrilhas juninas e aos
20 festivais regionais, que seguiram até dia 3 de julho.
Cumprindo as diretrizes de
descentralização e democratização do acesso aos bens e ações culturais, de
valorização da cultura cearense e das tradições populares, a Secretaria da
Cultura do Estado do Ceará (Secult) apoia os festivais integrantes do Ceará
Junino 2016. O edital contou com 317 projetos inscritos, sendo 58 projetos de
quadrilhas infantis, 180 de quadrilhas adultas, 77 de festivais e dois para o
Campeonato Estadual Festejo Ceará Junino. Cada uma das 100 quadrilhas recebe do
Governo do Estado até R$ 18.100,00 em apoio. Cada um dos 20 festivais de quadrilhas
juninas é contemplado com investimento de até R$ 22.300,00 em cada um.
Força do movimento junino
cearense
“O movimento junino é extremamente
forte no Ceará, movimentando a economia, gerando emprego e renda, motivando
centenas de quadrilhas e dezenas de milhares de brincantes. A política cultural
do Estado do Ceará reconhece e impulsiona esse movimento, através de
ferramentas como o Edital Ceará Junino, que apoia quadrilhas e festivais em
todo o Estado, valoriza essa expressão nas diferentes cidades e promove o
grande encontro na culminância desse calendário, com o Campeonato Estadual
Festejo Ceará Junino”, destaca o secretário Fabiano dos Santos.
“A construção desse processo foi
coletiva, desde o debate sobre o edital, e seguirá sendo feita a muitas mãos,
agora, com a realização dos festivais e com as apresentações das quadrilhas. O
público de todas as regiões do Ceará está convidado a assistir às
apresentações, participar dos festivais e do grande campeonato estadual,
vivenciando e valorizando cada vez mais a tradição e as novidades dos nossos
festejos juninos”, complementa o secretário.
Novidades no edital
O Edital Ceará Junino 2016 foi lançado
após debate entre os representantes do movimento junino e a equipe da Secult,
com participação do secretário da Cultura, Fabiano dos Santos Piúba, e da
secretária adjunta, Suzete Nunes. Como novidades no edital, surgidas a partir
desse debate, os critérios de avaliação dos projetos foram revisados e a
participação dos proponentes se tornou mais simples e prática.
Também houve avanços quanto a um
maior detalhamento do regulamento dos festivais regionais e do Campeonato
Estadual Festejo Ceará Junino, com a inclusão, no edital, de sugestões
apresentadas pelos representantes do setor.
De 14 a 17 de julho de 2016, às
19h, na Praça Verde. Acesso gratuito.
► Leituras no Dragão [Temporada
de Arte Cearense]
Um Lugar Entre o Mar e o Sertão
II
Edivaldo Batista, Maria Isabel
Viana, Sarah Marques e Sol Moufer
"Em algum lugar entre o mar
e o sertão" foi uma ação desenvolvida pelas artistas Maria Isabel Viana e
Sol Moufer pelo interior do Ceará, em 2013. Uma iniciativa patrocinada pelo
Programa de Cultura do Banco do Nordeste e do Banco Nacional de Desenvolvimento
(BNB-BNDES).
O projeto percorreu as cidades de
Canindé (no assentamento São Paulo) e Icapuí (na comunidade de Retiro Grande),
situadas, respectivamente, no sertão e litoral cearense, desenvolvendo
vivências e oficinas de criação literária para mulheres acima de 40 anos. As
vivências produziram uma coletânea de 12 contos inspirados em memórias locais e
reminiscências das participantes. Os contos, todos de autoria das próprias
mulheres, foram doados às escolas das respectivas cidades.
Nessa nova etapa, o projeto visa
a leitura dramatizada desses contos, no projeto "Leituras no Dragão",
como forma de trazer ao público a poesia extraída dessas mulheres-autoras,
capaz de sensibilizar e iniciar nossos sentidos em direção a uma mirada íntima,
a partir de suas vidas, cotidianos e paisagens emocionais.
FICHA TÉCNICA
Idealização: Maria Isabel Viana e
Sol Moufer
Contadores: Edivaldo Batista e
Sol Moufer
Vídeo: Maria Isabel Viana e Sarah
Marques
Arte e designer: Paloma Fraga
Coordenação de produção:
Entranhamentos produções
Produção: CASA GIRA MUNDO
Fotos: Maria Isabel Viana
Dias 14 e 21 de julho de 2016, às
19h, na Arena Dragão do Mar. Classificação Livre. Gratuito.
► Quinta com Dança Experimental
[Temporada de Arte Cearense]
Espetáculo “Domina a ti”
Julia Jardim
É uma pesquisa original de dança
com malabares que utiliza materiais circenses como extensão do próprio corpo e
movimento. A artista propõe a desconstrução da técnica a partir da
ressignificação dos objetos trazidos em cena, os quais podem ser associados às
emoções humanas que frequentemente nos levam e dominam, mas que, em momentos de
vontade e lucidez podem ser dominadas por nós. É interpretado pela artista
Julia Jardim, com duração aproximadamente de 10 minutos.
► Quinta com Dança [Temporada de
Arte Cearense]
Espetáculo “Felizes Para Sempre”
Clarissa Costa e Jhon Morais
Como nos apresentamos diante da
sensação de felicidade eterna ao conhecer o amor de nossas vidas? E como nos
mostramos depois que o eterno acaba? Os intérpretes Clarissa Costa e Jhon
Morais, movidos por questões relacionadas ao amor, com pitadas de ironia e bom
humor, passeiam por entre técnicas de dança de salão, gestos e vocabulários da
Língua Brasileira de Sinais em nuances efêmeras e por alguns factíveis modos de
se comportar em um relacionamento amoroso. Por uma tentativa de ir do céu ao
inferno em uma dança.
Dias 14, 21 e 28 de julho de
2016, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Livre.
► Dragão Instrumental [Temporada
de Arte Cearense]
Expresso 5 – “Jazz em Movimento”
Formado por jovens e talentosos
músicos cearenses, o Expresso 5 é um quinteto que nasceu com o intuito de
trazer a música instrumental e o jazz
para perto de seu público. No show “Jazz em Movimento”, o grupo apresenta
standards do jazz dos anos 1950/60, quando nomes como Jazz Messengers, Miles
Davis, Max Roach, Sonny Rollins, Freddie Hubbard, entre outros, marcaram um dos
principais movimentos da música afro-americana, o Hard Bop. O Expresso 5 é
formado por Hugo D'Leon (trompete), Thiago Rocha (sax tenor/flauta), Hermano
Faltz (guitarra), Iury Batista (contrabaixo) e André Benedecti (bateria).
Dia 15 de julho de 2016, às 19h,
no Auditório. Gratuito.
► Quinta com Dança [Temporada de
Arte Cearense]
Espetáculo “Locomoção”
Mostra de trabalhos dos alunos da
V turma do Curso Técnico em Dança do Porto Iracema das Artes e convidados, com
apresentações curtas de estilos variados: Jazz, Hip Hop, Balé Clássico, Dança
de Salão, Danças Populares, Dança/Teatro, Performances e outras possibilidades.
Dias 15, 22 e 29 de julho de
2016, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia). Classificação Livre.
► Dragão das Letras
Com Nathan Matos e Camila Araújo
Dragão das Letras é um programa
voltado para o debate entre as/os fazedores/as do universo do livro, leitura e
literatura, e também na divulgação da cena literária Cearense. Nesta edição,
confira a conversa “O livro físico é ultrapassado? Os percursos da edição
literária”. Com as seguintes participações:
>> Nathan Matos, editor e
criador do portal LiteraturaBR; doutorando em Literatura na Universidade
Federal de Minas Gerais, um dos criadores da Editora Substânsia e da Editora Moinhos, Editor da Revista
Substânsia.
>> Camila Araújo. Revisora
e Tradutora, faz mestrado em Tradução pela Universidade Federal do Ceará. Uma
das criadoras da Editora Moinhos (MG).
Dia 15 de julho de 2016, das 16h
às 20h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.
► Notas – Uma Comédia de
Relacionamentos
Com Edmilson Filho – Direção:
Halder Gomes
Edmilson Filho está de volta aos
palcos. O astro de Cine Holliúdy, depois do sucesso do seu show “Made In
Ceara”, volta com a comédia Notas – Uma Comédia de Relacionamentos, baseada na
sua série de postagens "Notas Sobre Elas", sucesso nas redes sociais.
Em 70 minutos de show, ele vai mostrar a sua visão sobre o universo feminino e
particularidades. A abertura fica por conta de comediantes diversos.
Dias 15, 16, 22, 23, 29, 30 de
julho de 2016, às 22h; e dias 17, 24 e 31 de julho de 2016, às 20h, no Teatro
Dragão do Mar. Ingressos: R$ 60 e R$ 30 (meia). 14 anos.
► Johnny Hooker [show]
Johnny Hooker é “uma mulher em
fúria no corpo de um homem com os olhos marejados de lágrimas”, é assim que se
define o músico pernambucano de 27 anos que tem causado alvoroço na música
brasileira desde o lançamento do seu 2o álbum (o 1o trabalho solo); “Eu Vou
Fazer Uma Macumba pra Te Amarrar, Maldito!” que figurou no topo das paradas do
Itunes Brasil e de serviços de streaming como o Deezer e o Spotify.
Johnny vem no “contra-ataque da
música pop brasileira” como definiu a Revista Rolling Stone Brasil, trazendo um
trabalho que resgata o mais profundo do cancioneiro popular do país, e ritmos
relegados pelo mainstream que produz popstars enlatados, criados a imagem e
semelhança de seus “duplos” estado-unidenses.
Frevo, samba e música romântica,
na melhor formúla dor-de-cotovelo se misturam ao rock e a refrões poderosos,
criando um autêntico popstar a Brasileira, que como escreve Zeca Camargo (um
dos jornalistas de música mais respeitados do país) “foi prazer bater de frente
nessa geleira e afundar no pop de Johnny Hooker...E a música – bem brasileira,
bem moderna e bem longe dos clichês – é irresistível." E não foi por acaso que Johnny foi justamente
o vencedor do 26o Prêmio da Música Brasileira (o principal prêmio do país), na
categoria Melhor Cantor Popular, em 2015. Na premiação dividiu o palco com a
icônica Alcione, tendo recebido elogios de lendas da música como Maria Bethânia
e Caetano Veloso.
Seu trabalho tem atraído uma
legião de fãs fervorosos por onde passa com vários shows de sua mais recente
turnê “Macumba” com ingressos esgotados. Seus clipes já acumulam mais de 2
milhões de visualizações no Youtube, sendo o carro-chefe deles o da canção “Volta”
(500 mil visualizações), que foi tema do longa-metragem “Tatuagem”, o filme
brasileiro mais premiado de 2013. Valendo destacar também o clipe de “Alma
Sebosa”, música que foi tema da telenovela “Geração Brasil” (TV Globo), no qual
Johnny interpretou o personagem fixo Thales Salgado, o clipe ganhou prêmios e
esteve em várias listas de melhores do ano.
Logo após o lançamento de seu
disco mais recente, sua música “Amor Marginal” foi escolhida para a
trilha-sonora de “Babilônia”, novela da TV Globo que integra o horário das
21hrs, sendo o produto televisivo mais assistido no país.
Com uma carreira de mais de 10
anos e um trabalho que passeia por diversas plataformas - cinema, música,
televisão - Johnny já foi do cinema em “Tatuagem” a vitória do reality show
musical Geleia do Rock (2010), do canal Multishow, tendo também sido indicado
ao Prêmio Multishow de Música Brasileira em 2011. Promovendo um trabalho que
desafia gênero, linguagens e que questiona a própria identidade da música
brasileira, Johnny é um artista para celebrar e principalmente preservar, em
meio a tempos de uma nova onda de conservadorismo político e social no Brasil.
Dias 15 e 16 de julho de 2016, às
22h30, no Anfiteatro. Ingressos do dia 15: esgotados | Ingressos do dia 16 (1º
Lote): R$ 80 e R$ 40 (meia). 18 anos.
► Teatro Infantil [Temporada de
Arte Cearense]
Espetáculo “As Aventuras de João
Sortudo”
Cia Prisma de Artes
Adaptação de um conto popular que
se utiliza de uma linguagem repleta de ludicidade, fantasia e musicalidade para
contar a história de João Sortudo, um jovem rapaz da mais pura inocência que,
após sete anos trabalhando em uma fazenda, é mandado de volta à casa de sua
mãe. Durante o caminho, ele passa por diversas situações que lhe trazem bons
aprendizados. Um espetáculo leve e capaz de tocar de forma sensível e divertida
qualquer público, de qualquer idade.
Dias 16, 23 e 30 de julho de
2016, às 17h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia).
Classificação Livre.
► Fuxico no Dragão + Performance
EXPURGO
Especialmente nestas férias, o
Fuxico no Dragão é realizado aos sábados e domingos, apresentando atrações
artísticas e uma feirinha com expositores de produtos criativos em moda,
gastronomia e design. Neste sábado (16), às 18h30, confira a performance
EXPURGO, do Outro Grupo de Teatro. Um ato poético-profético, um grito pela
abertura de todas as janelas e de mais janelas do que todas as janelas que há
no mundo. Um provocar, um vômito, um extravaso, um manifesto contra estes que
aí estão atravancando o caminho. Sangue, suor, lágrima, cuspe, escarro:
Expurgo, s.m. Liberação de impurezas. Afastamento (de um ou vários indivíduos)
de uma coletividade, por questões políticas, doutrinárias etc. O mesmo que
expurgação.
Dia 16 de julho, das 16h às 20h,
na Arena Dragão do Mar. Gratuito.
► Feira Índice
A Feira Índice é um espaço para
um mercado alternativo do Livro, Leitura e Literatura do Ceará. Reunindo
Editoras, Sebos, Coletivos, Escritores, a feira é um ponto de venda e fruição
de diversas publicações em diversos suportes.
Além dos expositores, terá um
palco onde acontecerão sessões de Jam Poesia, reunindo compositores e poetas
cearenses, fazendo fluir versos e letras, uma mostra vida e dinâmica do que
está sendo produzido no atual cenário da poesia cearense.
Convidadas/dos (JAM Poesia): Casa
de Velho + Simone Brichta + Raul Ávila de Agrela
- Casa de Velho
Casa de Velho é um projeto
musical iniciado em 2015. Plínio Câmara e Mateus Mesmo, autores do projeto,
propõem, através de suas músicas, uma paisagem sonora quente e aberta, buscando
na sua musicalidade reconhecer vários estilos, do rock’n’roll à música popular
brasileira, investigando nessas matrizes o alimento para a criação de uma
estética sonora que traduza as questões levantadas nas composições.
A poética das letras trabalha a
relação das questões sociais com o íntimo do indivíduo e como ele subjetiva
esses conflitos, desde paixões, passagem temporal, consumir, estar, ocupar,
viver, até a percepção de nossa existência na cidade e nas relações com o
mundo. A banda hoje é composta por Mateus Mesmo (Voz/violão), Plínio Câmara
(Guitarra/Violão/voz), Marcus Au Coelho (Baixo) e Rami Freitas (Bateria/direção
musical). Passeando entre os mais variados ritmos, a música da Casa de Velho
carrega em si uma forte interpretação, pois cria um ambiente sonoro que
capta/transmite com clareza climas e sentimentos. Não só nas músicas, mas a
performance teatral que Mateus Mesmo exercita ao interpretar as canções também
propõe ao público visualizar ainda mais o conteúdo transmitido nas letras.
Permitindo, desse modo, uma proximidade entre público e obra. A experiência
musical da Casa de Velho busca, em seu processo de criação, possibilidades mais
orgânicas, dando originalidade à composição do projeto.
Links:
EP- Casa de Velho – 2015:
https://youtu.be/-TZbN4PKlIU
Vídeo –
https://youtu.be/zn8pzSbxQmU
Facebook -
https://m.facebook.com/casadevelho/
- Simone Brichta
Poeta e Educadora. Participou do
Programa Literatura em Revista do Centro Cultural Banco do Nordeste, em 2011 e
2012. Menção Honrosa no 2° Concurso
Literário Pague Menos Poesia. Publicação no IV Prêmio Canon de Poesia – 2011;
no II Concurso de Poesia Amigos do Livro Flipoços – 2011 e Antologia Viagens
Poéticas – 2011. Em 2° lugar entre Os
cem melhores poemas do prêmio TOC 140 – 2011. Participou do blog que virou
livro @microcontos. Publicação na revista cultural Novitas, novembro de 2010.
Algumas Publicações: Antologia do II Concurso de Poesia Amigos do Livro:
Flipoços 2011. – São Paulo: Scortecci, 2011. ISBN 978- 853662242-2 . Antologia
do IV Prêmio Literário Canon de Poesia 2011. - São Paulo: Scortecci, 2011. ISBN
978-85- 366-2404- 4. Microcontos José Luiz Godfarb. – Rio de Janeiro: Blog.
Books, 2010. ISBN 978856296203-5. Mestre em Educação Brasileira
pela Universidade Federal do Ceará (UFC).
http://subindoemarvores.blogspot.com/ http://nostra-dolcevita.blogspot.com/
https://www.facebook.com/simonebrichta?fref=ts
- Raul Ávila de Agrela
Historiador e poeta do O livro da
ilha O (Editora Penalux, 2013); do livrozine O hífen e outros poemas e o
inédito Nu dilúvio.
https://www.facebook.com/raul.victor.357 Telefone: 99653-3788
- Adriano Dri Cartapácio
Pirata baila-dor;
bartender-e-garçom risivelmente certificado e desempregado. "Destruidora
MexXxmo".
Expositores
-Editora Substânsia
- Editora Moinhos
- Brechó Literário Rimbaund
- Poeira Virtual
- A Literação
- Meu esquetibuqi
- Escambau
- Templo da Poesia
- Academia Afrocearense de Letras
- Abraço Literário
Dia 16 de julho de 2016, das 16h
às 20h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.
► Pôr do Som – Música de Câmara
no Dragão
Com Márcio Resende e Carlinhos
Patriolino
A cada sábado, um grupo destacado
da Orquestra Sinfônica da Universidade Estadual do Ceará (Osuece) apresenta-se
no Dragão do Mar. Nesta edição, confira o som de Márcio Resende e Carlinhos
Patriolino.
Dia 16 de julho de 2016, às 17h,
na Arena Dragão do Mar. Gratuito.
► Espetáculo "Diário de Um
Louco"
Paulo Ess
Com texto do autor ucraniano
Nikolai Gogol, o monólogo narra as peripécias do funcionário público Antonino
Barnabé, em seus delírios e devaneios apaixonados pela filha do diretor de sua
repartição. Ao observar sua apaixonada, vê que a cachorrinha dela, na porta da
loja, dialoga com outro cachorro, dando margem à mente criadora de Antonino,
que, por vezes, passa a ouvir e ver coisas que ainda ninguém viu nem ouviu. Ele
decide então perseguir esse animal, para descobrir o que eles pensam.
A partir desses delírios,
Antonino cria para si um mundo povoado de reis, na tentativa de superar a
medíocre existência. Toda a peça é narrada por esse personagem. Os
questionamentos sobre a burocracia, o funcionalismo público e o poder são
vistos pela ótica do mais frágil, o que ambiciona tanto ser alguém. Com a
decepção de ser visto ridiculamente por sua amada, ele embarca em uma realidade
paralela. Em seus devaneios, sonha que governa o país, manda e desmanda em seus
súditos. Mas, na verdade, ele está internado em um hospício, onde sofre fortes
torturas e humilhações. Ao escrever seu Diário, Antonino mistura o real, o
fantástico, o normal, o patológico e o delírio.
Dias 16 e 30 de julho de 2016, às
20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia). 12 anos.
► Brincando e Pintando no Dragão
do Mar
Brincadeiras e atividades
infantis orientadas por monitores e ainda mais um espetáculo teatral para a
criançada. Confira:
+
Espetáculo "Miralu e a
Luneta Encantada"
Grupo Bandeira das Artes
Miralu era uma menina parecida
com qualquer menina que existe por aí. Igualzinha, mas DIFERENTE. Ela tinha um
amigo muito querido e uma família aparentemente legal. Um primo que era metido
a Super-Herói, uma tia que fazia tudo pra ela e um tio que trabalhava muito
para que todos na família tivessem uma vida boa. Miralu bem que tentava ajudar
todos eles, mas eles não deixavam porque ela era DIFERENTE. Até que um dia
Miralu desejou não ser mais DIFERENTE.
O espetáculo aborda a deficiência
visual em uma encantadora história de superação e descoberta de novas possibilidades.
Num passe de mágica, a nossa protagonista segue em busca de realizar o seu
maior desejo. O que ela não sabia era que nem tudo é o que parece, mas que tudo
pode estar ao alcance do coração. A montagem propõe uma viagem emocionante pelo
campo fértil da imaginação das crianças, resgatando um mundo de singelas
brincadeiras e de interação e socialização entre todas elas sem qualquer
distinção.
Dia 17 de julho de 2016, das 16h
às 20h, na Praça Verde. Gratuito.
► Fuxico no Dragão – Especial
Bicicletas
Atrações artísticas e uma
feirinha com vinte expositores de produtos criativos agitam as tardes de
domingo. Nesta edição, tem o bate-papo “Um Passeio sobre a Bike” e ainda Dj
Nego Célio com o Ciclo Disco.
Dia 17 de julho de 2016, das 16h
às 20h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.
► Teatro Infantil Especial
[Temporada de Arte Cearense]
Espetáculo “Veredas”
Grupo Palavras e Passos
O espetáculo traz os caminhos do
sertão por onde passa o povo nordestino. Gente que carrega sina de luta, força
e alegrias, para onde a vida os leva, pelas tortuosas e secas veredas do
sertão.
Dias 17 e 24 de junho de 2016, às
17h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia). Livre.
► Cidadão Instigado [show]
Em 2015, fez 19 anos desde que um
grupo de jovens músicos se reuniu em uma garagem na Varjota, bairro de
Fortaleza cruzado pela linha do trem que leva até as velas do porto do
Mucuripe. Ali, congregados ao redor das canções de Fernando Catatau, nascia o
Cidadão Instigado. No dia 17 de julho, o grupo apresenta o show do novo disco,
Fortaleza, no Anfiteatro do Dragão do Mar. Já o Cinema do Dragão-Fundação
recebe, na mesma data, o curta “Guardo tudo nas lembranças que é pra nunca desistir”.
Com direção de Ivo Lopes Araújo, o filme apresenta uma colagem de fragmentos do
processo de feitura do álbum Fortaleza.
Desde aquele distante ano de
1996, os integrantes desta banda ganharam o mundo como músicos, artistas e
produtores: Clayton Martin, Dustan Gallas, Fernando Catatau, Regis Damasceno,
Rian Batista e Yury Kalil - nomes tarimbados no meio musical. Juntando todos os
lugares por onde os 6 integrantes passaram, temos nomes como Arnaldo Antunes,
Céu, Otto, Vanessa da Matta, Karina Buhr, Júpiter Apple... Mas, é quando
tocando juntos, no Cidadão Instigado, que acontece algo único - uma sonoridade
específica que ganhou críticos e admiradores e que pode ser escutada em discos
como “O ciclo da decadência” (2002), “Cidadão Instigado e o método túfo de
experiência” (2005) e, o mais recente, “Uhuu” (2009).
Os percursos que fizeram
individualmente, assim como em conjunto, acumulam bagagem, que, unificada, é
decantada em “Fortaleza”, novo disco da banda (2015). Enquanto olhavam pela
janela, vendo esta longa estrada de 19 anos se desenrolar, mudanças radicais
aconteceram na paisagem. O que estava lá não está mais, o que havia deixou de
ser. Essa longa estrada os traz de volta à garagem, agora pesados da bagagem,
mas despidos de artifícios.
“Fortaleza” é um disco cru, um
nervo exposto pela carne rasgada que carrega a descrença, o espanto, de quem
volta para casa do exílio e encontra a paisagem familiar transmutada. Canções
diretas, riffs precisos, poesia livre e questões pessoais. Apesar de certa agressividade,
inerente ao rock’n’roll, as canções e interpretações não perdem uma entrega e
uma vulnerabilidade que aproximam o ouvinte e que são marca registrada da
banda.
O disco, que resgata influências
iniciais, fala sobre como as coisas nunca mudam apesar de mudarem sempre. Mais
velhos, mais cansados, mas não mais cínicos, os garotos de 1996 voltam para a
garagem para renovar seus votos de amor ao lugar de onde partiram. Por “lugar”
não designamos um ponto no espaço, mas um ponto no tempo. Não é nostalgia, é
quase saudade – é um olhar para trás de banda de olho.
Dia 17 de julho de 2016, às 19h,
no Anfiteatro. Ingressos: R$ 60 e R$ 30 (meia) | Filme, no Cinema do
Dragão-Fundação. Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia).
// TODA SEMANA NO DRAGÃO
► Feira Dragão Arte
Feira de artesanato fruto da
parceria com Sebrae-CE e Siara-CE.
Sempre de sexta a domingo, das
17h às 22h, ao lado do Espelho D'Água. Acesso gratuito.
► Planeta Hip Hop
Grupos promovem exibições de
dança e música hip hop.
Todos os sábados, às 19h, na
Arena Dragão do Mar. Gratuito.
// PLANETÁRIO RUBENS DE AZEVEDO
Planetário Rubens de Azevedo é um
espaço de entretenimento e formação pedagógica através de caráter
transdisciplinar em Astronomia.
Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia).
Especialmente nas férias de
julho, sessões às quintas e sextas-feiras, aos sábados e domingos:
O ABC do Sistema Solar, sempre às
18h
Três crianças estão observando as
estrelas quando percebem uma "estrela cadente" e logo uma delas faz
um pedido: o desejo de fazer uma viagem até a Lua. De repente, as crianças são
teletransportadas para uma nave espacial chamada "Observador". Após
superar o medo inicial, elas fazem uma rica viagem pelo Sistema Solar visitando
os planetas. Durante a viagem, elas são teletransportadas para Marte e também
Vênus, e passam por dentro dos anéis de Saturno. No final, fazem uma perigosa
aproximação do Sol.
Nos Limites do Oceano Cósmico, às
19h
"Nos Limites do Oceano
Cósmico" é uma sessão surpreendente, além de rica em animações com imagens
digitais projetadas em toda a cúpula do planetário. A sessão faz uma alusão às
perigosas viagens marítimas de antigamente, onde velejar até a "borda do
mundo" era algo temido e perigoso. Mas os corajosos Colombo e Magalhães
fizeram a tal viagem e descobriram que a Terra é redonda. A apresentação leva o
visitante a uma viagem no tempo e espaço até os limites do Universo,
descobrindo sua estrutura e também a nossa própria gênese. É uma fascinante
viagem através de impressionantes efeitos especiais em animações de imagens
digitais.
//// EXPOSIÇÕES EM CARTAZ
// MULTIGALERIA
► Mostra Ponto de Cultura
[Temporada de Arte Cearense] ÚLTIMOS DIAS
Patrimônios – O Material, o
Imaterial, o Humano e o Natural do Ceará
A exposição coletiva é composta
por 120 trabalhos (óleo sobre tela - 1,20 x 0,80 e 0,50 x 0,40) que
exemplificam um conjunto de elementos do patrimônio cultural cearense, nos seus
mais diversos aspectos material, imaterial, humano e natural. Os trabalhos da
exposição são frutos de uma sequência de oficinas na área de artes visuais,
realizadas nos últimos anos pela Associação Cultural Solidariedade e Arte –
SOLAR, com monitoria do artista Vlamir de Sousa. As telas são assinadas por
mais de 70 participantes, alguns iniciantes no campo das artes visuais e outros
com experiências significativas nesse segmento artístico.
A exposição aborda, no campo do
universo do Patrimônio Material, telas ilustrando as mais significativas e
importantes edificações da cidade de Fortaleza, tais como o Theatro José de
Alencar, a edificação do Instituto Histórico, a Igreja do Rosário, entre outros
tantos.
No que tange ao segmento
Imaterial, o patrimônio cearense está simbolizado na exposição através de telas
que representam a manifestação cultural do Maracatu presente no Estado do Ceará
e seus diversos grupos e características.
A exposição Patrimônios também
procura exemplificar o homem cearense e seus traços através de telas de
retratos de pessoas integrantes da Comunidade Quilombola de Alto Alegre
(Horizonte) e do povo Tapeba (Caucaia).
Por fim, o Patrimônio Natural do
Ceará está presente na exposição por meio de trabalhos paisagísticos que
retratam a natureza do litoral (Morro Branco), das serras (Guaramiranga) e do
sertão cearense (Quixadá).
Além de sua grande beleza e
diversidade estética, esta exposição tem como propósito desenvolver um trabalho
de educação em relação ao patrimônio cultural cearense e suas mais diversas
características.
Em cartaz até dia 14 de julho.
Visitação de terça a domingo, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.
// MUSEU DA CULTURA CEARENSE
► Exposição O Sertão Alegre de
Babinski: Figuração e Oralidade no Ceará
Maciej Antani Babinski (Varsóvia,
1931) é uma lenda viva da arte brasileira. Viva o Ceará que o acolheu e agora
desfruta da boa arte produzida por este pintor, gravador e aquarelista que se
agiganta ao falar do périplo que percorreu até chegar a Várzea Alegre, onde
além de uma família sertaneja ele encontrou o imaginário que o fez pintor.
Com curadoria de Dodora
Guimarães, a exposição “O Sertão Alegre de Babinski: Figuração e Oralidade no
Ceará” celebra a vida e a arte deste artista que, aos 85 anos, se reinventa a
cada novo dia.
O artista que conviveu com
Oswaldo Goeldi, Augusto Rodrigues e Darel Valença Lins, nos primeiros anos
vividos no Brasil, no Rio, e anos mais tarde em São Paulo , com Wesley
Duke Lee e Evandro Carlos Jardim, dentre outros expoentes da história da arte
brasileira, há 25 anos deixou-se encantar por Lidia, e com ela fincou âncora no
Sítio Exu, a poucos quilômetros do centro de Várzea Alegre.
Babinski abriu o seu ateliê para
a nova paisagem e a nova figuração do entorno. A este sinal verde, uma corrente
migratória humana adentrou, se fazendo presente, impondo-lhe cores novas e
ardentes, e exigindo-lhe espaços em crescente expansão. O grafista cedeu ao
canto da sereia sertaneja. As dezenove pinturas que deságuam na nova exposição
foram todas produzidas após as suas últimas exposições em Fortaleza, no Sobrado
Dr. José Lourenço, e em São
Paulo , no Museu AfroBrasil, em 2012. Marcadamente cearenses, são também as 31 gravuras
realizadas na técnica da água forte, no seu belo e exemplar ateliê instalado no
Sítio Exu.
Para Babinski, “essa exposição é
um agradecimento ao ‘novo de sempre’ que encontrou na natureza e no povo do
sertão cearense, que fez seu trabalho se desenvolver gradualmente através de um
sentido mais humano. É de certa forma o meu agradecimento ao Ceará e ao Brasil,
que me tornaram talvez um pouco mais uno e claro”.
O artista, gentilmente, ainda
agradece à equipe que viabilizou a mostra: “Também devo agradecer o apoio
integral das pessoas que trabalharam para botá-la na parede. Obrigado”, diz.
Em cartaz até o dia 31 de julho,
no Piso Superior do Museu da Cultura Cearense. Visitação de terça a sexta, das
9h às 19h (acesso até as 18h30); e aos sábados, domingos e feriados das 14h às
21h (acesso até as 20h30). Gratuito.
► Vaqueiros [Exposição de Longa
Duração]
Em exibição no Museu da Cultura
Cearense desde 1998, a
Exposição Vaqueiros arrebata o público que nela identifica traços de sua
cultura e costumes. A exposição ao longo dos anos enriquece os saberes, instiga
reflexões, desperta emoções. Nela revelam-se inúmeros elementos que
possibilitam rememorar e reconstruir o que se compreende como o universo
sertanejo.
Na exposição, você conhecerá o vaqueiro
como profissional, sertanejo, trabalhador, conhecedor de inúmeras funções e do
meio em que habita, capaz de inúmeros feitos, viajará pelas humildes
manifestações do cotidiano, religiosidade e festividades e testemunhará
particularidades como a habilidade com o artesanato do couro, as práticas da
derrubada e da cria do gado, dentre outras.
No Piso Inferior do Museu da
Cultura Cearense. Visitação: de terça a sexta, das 9h às 19h (com acesso até as
18h30); e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as
20h30). Gratuito. Livre.
// MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA DO CEARÁ
Filmes e Vídeos de Artistas na
Coleção Itaú Cultural
De 23 de junho a 7 de
agosto, o Itaú Cultural e o Museu de
Arte Contemporânea do Ceará – Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura exibem a
exposição itinerante Filmes e Vídeos de Artistas na Coleção Itaú Cultural, com
18 obras nacionais representativas de videoarte que perpassam os últimos 40
anos do gênero no Brasil. Com curadoria de Roberto Moreira S. Cruz, os
trabalhos compõem um recorte deste acervo do instituto e trazem a Fortaleza
cinco obras recém adquiridas: a video-performance inédita Ordinário, realizado
em 2013, por Berna Reale, mais dois trabalhos de Paulo Bruscky, um de Paulo
França e mais um de Letícia Parente.
Esta obra de Berna representa um
marco em sua carreira, pois foi uma das que apresentou na 56ª Bienal de Veneza,
cuja participação a projetou como uma das maiores artistas do Brasil na
atualidade. Além de Ordinário, o Centro Dragão do Mar recebe com exclusividade
nesta itinerância, outras quatro aquisições recentes do Itaú Cultural:
Registros (Meu Cérebro Desenha Assim) de 1979 e Xeroperformance (xerofilme), de
1980 realizadas por Paulo Bruscky; After a deep sleep (Getting Out), de 1985,
com autoria de Rafael França e Marca Registrada, de 1975, assinada por Letícia
Ramos.
Antes de Fortaleza, Filmes e
Vídeos de Artistas na Coleção Itaú Cultural passou por Belo Horizonte (MG),
Brasília (DF), Belém (PA), Recife (PE), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS) e no
próprio instituto em
São Paulo. Para cada uma destas cidades, o curador Roberto
Cruz preparou um recorte diferente e o Ceará é a primeira itinerância fora de
São Paulo a receber as novas obras da coleção.
A exposição
Filmes e Vídeos de Artistas na
Coleção Itaú Cultural ocupa os dois principais salões do o Museu de Arte
Contemporânea do Ceará – Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, os pisos
superior e inferior. No primeiro, há produções que resgatam a importância da
produção pioneira de audiovisual, trazendo à tona a força inventiva de filmes e
vídeos históricos do acervo. Neste espaço estão trabalhos das décadas de 1970 e
1980, em VHS, Super 8, 16 mm
e portapack, recuperados e remasterizados, de Nelson Leirner, Letícia Parente,
Regina Silveira, Rubens Gerchman e Anna Bella Geiger. “Os próprios autores
haviam esquecido de grande parte desse material, como Homenagem a Steinberg –
Variações sobre um tema de Steinberg: As Máscaras Nº 1, de Leirner, que estava
perdida em sua casa, e fizemos o restauro e a remasterizacão”, conta Roberto
Cruz.
Conforme explica o curador, essa
foi uma fase difícil para os artistas por não existir um mercado que pudesse
dar visibilidade a este tipo de produção, em primeiro lugar. Também porque o
cenário cultural brasileiro estava fortemente submetido à censura imposta pelo
regime militar. “Os filmes e vídeos mais originais e inventivos, realizados
neste contexto, permaneceram durante muito tempo desconhecidos do público e
praticamente abandonados nas gavetas dos estúdios e ateliês dos próprios
artistas.” A década de 1970 foi determinante para a produção audiovisual no
Brasil e no mundo. Foi a partir deste período que, pela primeira vez, a arte
contemporânea se aproximou do campo do cinema e do vídeo e assim, artistas
visuais passaram a transitar por estas áreas com obras experimentais.
Ainda no piso superior, a
exposição segue com obras mais atuais, como Planeta Fóssil, que é uma projeção
de 2009, de Thiago Rocha Pitta, além das duas obras recém-adquiridas para a
coleção de autoria de Paulo Bruscky, Registros (Meu Cérebro Desenha Assim) e
Xeroperformance (Xerofilme).
A segunda parte da mostra,
instalada em todo o piso inferior joga o foco em obras contemporâneas
realizadas a partir de 1990 até os dias atuais por uma nova geração de
artistas. Esses trabalham com o audiovisual, têm inserção no mercado e o usam
como suporte para criar sons, imagens e linguagens muito particulares.
“Nesse caso, selecionamos os
trabalhos com base na sua representação antológica e na forte questão
mercadológica que representam atualmente”, conta o curador. Nesta categoria e
por apresentarem modos originais de trabalhar a imagem em movimento,
destacam-se criações de Eder Santos, Cao Guimarães , Brígida Baltar, Thiago Rocha Pitta,
Rivane Neuenschwander, Gisela Motta e Leandro Lima, Sara Ramo, Luiz Roque, além
dos trabalhos novos de Berna Reale e de Rafael França.
Roberto Cruz é consultor da
Coleção de Filmes e Vídeos do Itaú Cultural e assinou a curadoria de Cinema
Sim: narrativas e projeções (Itaú Cultural, 2008); Fluxus 2011 (Oi Futuro -
BH); Fluxus Black and White (Oi Futuro - BH, 2012) Coleção Itaú Cultural de
Filmes e Vídeos (em São
Paulo e itinerâncias).
Sobre Luiz Roque
Nascido em 1979, em Cachoeira do
Sul (RS), Luiz Roque vive e trabalha em São Paulo. É um artista visual que trabalha com
fotografia, escultura, filme e vídeo. Entre suas exposições recentes incluem
Amor e Ódio à Lygia Clark (Zacheta National Gallery of Art, Varsóvia, 2013), 9ª
Bienal do Mercosul (Porto Alegre, 2013), Medos Modernos (Instituto Tomie
Ohtake, São Paulo, 2014), The Brancusi Effect (Kunsthalle, Viena, 2014), The
Violet Crab (David Roberts Art Foundation, Londres, 2015), A Mão Negativa (EAV
Parque Lage, Rio de Janeiro, 2015). É um dos artistas de Incerteza Viva: 32ª
Bienal Internacional de São Paulo, a ser realizada ainda neste ano.
Sobre Yuri Firmeza
De 1982, natural de São Paulo e
atual professor do curso de Cinema e Audiovisual da Universidade Federal do
Ceará, Yuri Firmeza é mestre em Poéticas Visuais pela Escola de Comunicação e
Artes da Universidade de São Paulo – financiado por bolsa de pesquisa FAPESP.
Participou de festivais de cinema e exposições em diversas cidades do Brasil e
do exterior, dentre elas: 62nd International Short Film Festival Oberhausen
(Alemanha), 31ª Bienal de São Paulo (SP) e das exposições Through the surface
of the pages (Boston, EUA), Amor e Ódio à Lygia Clark, Zacheta National Gallery
of Art (Varsóvia, Polônia), Vida da Minha Vida, no CCBNB (Fortaleza, CE).
Coleção
A Coleção Itaú Cultural de Filmes
e Vídeos de Artistas começou a ser formada em maio de 2011, com o seminário
Filme, Vídeos e Arte: Compartilhando Experiências. O encontro aconteceu no Itaú
Cultural e representantes de centros culturais e galerias, colecionadores e
especialistas debateram sobre melhores práticas voltadas para constituição de
acervos e das metodologias de conservação e difusão de obras de arte
audiovisuais. A partir disto, o instituto passou a organizar o acervo
consciente da importância dessa produção pioneira no país, e, fundamentalmente,
de sua conservação, valorização, preservação e difusão. A iniciativa é inédita
no Brasil onde não se tem notícia de outras instituições culturais que possuam
esse tipo de coleção, que traz ao observador a força inventiva destas
imagens. Atualmente, o acervo de videoarte do instituto possui 20
obras:
1. Partida (2005), de Alberto Bittar
2. Passagens #I, (1974), de
Anna Bella Geiger
3. Ordinário (2013), de Berna Reale
4. Coletas, (1998 /2005), de Brígida
Baltar
5. El Pintor Tira el Cine a la Basura (2008), de Cao Guimarães
6. Memória – Cristaleira (2001), de Eder
Santos
7. Cinema (2009), de Eder Santos
8. Amoahiki – Árvores do Canto Xamânico
(2010), de Gisela Motta e Leandro Lima
9. Marca Registrada (1975), de Letícia
Parente
10. Mar (2008), de Letícia Ramos
11. Projeção 0 e 1 (2012), de Luiz Roque
12. Homenagem a Steinberg – Variações Sobre
um Tema de Steinberg: As Máscaras Nº 1 (1975), de Nelson Leirner
13. Registros (Meu Cérebro Desenha Assim)
(1979), de Paulo Bruscky
14. Xeroperformance (xerofilme), (1980), de
Paulo Bruscky
15. After a deep sleep (getting out), (1985), de Rafael França
16. A arte de Desenhar (1980), de Regina
Silveira
17. Sunday (2010), de Rivane Neuenschwander
e Sergio Neuenschwander
18. Triunfo Hermético (1972), de Rubens
Gerchman
19. Translado (2008), de Sara Ramo
20. Planeta Fóssil (2009), de Thiago Rocha
Pitta
Em cartaz até dia 7 de agosto, no
MAC-CE. Visitação: de terça a sexta, das 9h às 19h (com acesso até as 18h30); e
aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30).
Gratuito. Livre.
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