► Noite das Estrelas
O projeto NOITE DAS ESTRELAS
funciona há oito anos no Planetário Rubens de Azevedo e já recebeu milhares de
pessoas entre turistas e público local. Todos os meses, sempre nas noites de
Quarto Crescente Lunar, o planetário disponibiliza telescópios ao público em
geral para observação astronômica: Crateras da Lua, Planetas, Nebulosas, etc. A
participação é gratuita, sempre a partir das 19h. Basta chegar no planetário e
entrar na fila. Atenção: se o céu estiver nublado, não haverá observação
astronômica, podendo haver também interrupção do programa, entre 19h e 21h, se
as condições não estiverem favoráveis à continuação da atividade.
Dias 23 e 24 de junho, às 19h, em
frente ao Planetário. Acesso gratuito.
► Espetáculo Cabaré das
Travestidas
Coletivo Artísticos As
Travestidas
Teatro-festa que, desde 2010,
realiza-se com destaque na cena cearense e nacional. O projeto questiona o
papel da arte transformista nas artes cênicas, sua saída dos guetos para palcos
de teatro, lançando luz e valorizando essa expressão. Dublagem, humor, talk
show e improviso em miscelânea de diversão e sensibilidade crítica.
Ficha Técnica
Direção Silvero Pereira
Produção: Lukas Nóbrega
Técnico de som e luz: Fabio
Vieira
Elenco: Deydianne Piaf, Alícia
Pieta, Yasmin Shirran, Gisele Almodóvar, Patríca Dawson, Mulher Barbada,
Veronica Valentino e Karolaynne Carton
Dia 23 de junho, às 20h, no
Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia). Classificação: 16 anos.
Duração: 60 minutos.
► Lançamento do livro “Condenados
– no meu país, minha sexualidade é um crime” e ciclo de debates
A ser lançado no dia 23 de junho,
o livro reúne 50 autorretratos e depoimentos colhidos nos contatos e pesquisas
sobre a discriminação sexual em 80 países, pelo fotógrafo e jornalista francês
Philippe Castetbon. Em seguida, realiza-se o debate “Os Direitos Humanos e a
homossexualidade no Brasil e no mundo”. Já no dia 30 de junho, será realizado
ainda o debate "Saúde física e psíquica das minorias sexuais".
Dia 23, às 18h, no Auditório. E
dia 30 de junho, às 19h, no Auditório. Acesso gratuito.
► Dragão Blues
Com o objetivo de fortalecer o
blues na cena local e formar plateias para apreciação do estilo, o Centro
Dragão do Mar de Arte e Cultura e a Casa do Blues apresentam o Dragão Blues. A
temporada do projeto, que segue até janeiro de 2016, traz apresentações mensais
gratuitas do gênero musical, sempre com duas atrações, na última sexta-feira de
cada mês. Os shows acontecem das 20h às 22h, no Espaço Rogaciano Leite Filho do
Dragão do Mar. As atrações da terceira edição do Dragão Blues são as bandas
Jardim de Ferro e Puro Malte.
+ Sobre a banda Jardim de Ferro
Jardim de Ferro é uma banda de
blues-rock fortalezense fundada em 2004. O grupo busca inspiração nos grandes
mestres do Blues e do Rock’n’ Roll, mas sempre com olho na atualidade, fazendo um
som que flerta com o clássico e o moderno. O Jardim de Ferro se destaca, além
disso, pelo conteúdo poético de suas letras, pelas performances espontâneas e
envolventes, sempre com muita irreverência e energia.
Integrantes: Gabriel Yang: Voz,
guitarra, harmônica e efeitos sonoros (kazoo e demais instrumentos artesanais).
Lindemberg Saldanha: Baixo. Argeu Herbster: Teclados e vocais e André Marks:
Bateria.
+ Sobre a banda Puro Malte
Como um bom uísque, a Puro Malte
visa o deleite e a satisfação, unindo doses generosas do bom e velho blues
curtido no vácuo de válvulas com a energia e a virilidade do rock’n’roll. Seja
em interpretações de clássicos ou composições próprias, a banda adiciona um
tempero genuinamente cearense para uma mistura deliciosa e contagiante.
Formada em 2006, a Puro Malte se
orgulha de sua cearensidade “cabeça chata”, calcada no blues e com os dois pés
no rock’ n’roll, tendo atuado nos principais espaços e eventos do estado e
dividido o palco com grandes nomes do blues local e nacional. É uma das
principais bandas de maior trajetória que integram a Associação Casa do Blues.
Em sua atual formação, assume a
guitarra e voz do virtuoso bluesman Cláudio Oliveira, a bateria experiente de
Aldo Machado (ex-integrante da banda baiana “Camisa de Vênus” um baluarte
legítimo da história do rock nacional dos anos 80), o baixo marcante de Vitório
Vieira e os teclados do multi-homem (compositor, cantor, produtor e presidente
da Casa do Blues) Leonardo Vasconcelos.
Dia 26 de junho, às 20h, no
Espaço Rogaciano Leite Filho. Acesso gratuito.
► Espetáculo O dia em que Sam morreu
Armazém Companhia de Teatro
Mais de 100 apresentações depois
de sua estreia, com prêmios conquistados nos principais festivais de teatro da
Europa (Avignon e Edimburgo), o eletrizante drama O dia em que Sam Morreu ,
segue reafirmando o desejo de levar à cena impasses da sociedade contemporânea,
como falta de ética, abuso de poder e crise moral, com a inconfundível
assinatura do Armazém Companhia de Teatro, dirigido por Paulo de Moraes.
Além da turnê europeia, O dia em que Sam Morreu já
passou por Curitiba, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Vitória e São
Paulo, aonde foi sucesso de crítica e público no Sesc Consolação, sendo
escolhido pelo jornal Folha de São Paulo como Melhor Estreia Teatral de 2014.
Agora, a peça inicia um giro pelo Nordeste, passando por Fortaleza, João Pessoa,
Recife, Maceió, Natal e Salvador. A turnê e a manutenção do grupo contam com o
patrocínio da Petrobras, numa parceria que vem desde 2001.
O Dia em que Sam Morreu se
alicerça no questionamento dos limites do mundo atual. A trama flagra os
acontecimentos que mudam a rotina do hospital onde o desgovernado
cirurgião-chefe Benjamin (Otto Jr.) aplica métodos nada ortodoxos para subir na
carreira, incluindo altas doses de fármacos para aplicar filtro próprio em sua
realidade. Quem invade o lugar é o jovem Samuel (Jopa Moraes), armado com uma
pistola e muito idealismo, acreditando que assim pode ajustar os ponteiros do
sistema corroído por todas as partes. Uma espécie de duelo entre o "eu sou
o que eu sou" e o "eu sou o que me constitui".
"A estrutura da peça propõe
uma sucessão de reinícios, com diferentes personagens adquirindo protagonismo a
cada vez que a história é contada. O personagem central é esse "dia"
onde cada um deles tem que se posicionar sobre o mundo e a época em que vivem.
Como permanecer limpo num mundo onde tudo pode ser relativizado, ou quando a
vida muda radicalmente num estalo?", completa Moraes.
Na segunda parte da história,
Patrícia Selonk é Samantha, uma juíza criminal tentando distinguir o que é
correto no meio de uma situação traiçoeira e Ricardo Martins é Arthur, um
talentoso cirurgião com uma moral bastante flexível. São eles que tratam dos
caminhos percorridos da juventude à idade adulta, dos sonhos às decisões
práticas do cotidiano, da dúvida e do sofrimento da dúvida. Na parte final,
Sofia (uma garota de programa às voltas com o pai doente) é interpreta por Lisa
Eiras e Samir (um velho palhaço convivendo com o Mal de Alzheimer) é
interpretado por Marcos Martins. Ambos mostram o jogo de maneira mais poética,
questionando o peso e a medida das coisas.
Além deles, o diretor musical
Ricco Viana executa ao vivo a trilha original do espetáculo; que conta ainda
com iluminação de Maneco Quinderé, figurinos de Rita Murtinho e cenários
concebidos em parceria por Paulo de Moraes e Carla Berri.
"O Dia em que Sam Morreu
dramatiza as escolhas éticas definidoras do destino de seis pessoas que se
cruzam nos corredores de um hospital invadido por um jovem armado. São
personagens que assumem efetivamente o poder sobre nós: médicos, juízes, artistas.
Estamos falando de impasses contemporâneos da sociedade. E é nesse preciso
sentido que o teatro é político, na medida em que ele provoca o debate e a
divergência de ideias", define Paulo de Moraes.
Uma das fontes de inspiração veio
de "Macbeth", de Shakespeare. Em 2013, o Armazém Companhia de Teatro
integrou o Festival de Edimburgo, na Escócia – quando também conquistou o First
Fringe Award (por "A Marca da Água"), um dos principais prêmios
daquele que é considerado o maior festival de teatro do mundo –, quando começou
a delinear esta nova trama. "Pegamos o impulso, a inspiração inicial, de
'Macbeth', com toda a sua potência que provoca muitas reflexões. Uma
singularidade dessa dramaturgia é que não queríamos metáforas. Criamos dessa
vez uma estrutura de retorno à situação limite da trama: uma invasão de um
hospital que resulta na morte de alguém. Esse acontecimento se repete mais duas
vezes e nos ajuda a entender a trajetória de cada personagem cujo apelido é Sam
e que morre nessa ação de um jovem que quer mudar tudo que acredita estar
errado no sistema", destaca Maurício Arruda Mendonça.
Breve histórico - A Companhia
nasceu em Londrina (PR) e se instalou no Rio em 1998, fazendo espetáculos
históricos, como Toda Nudez será Castigada, Inveja dos Anjos e Alice através do
Espelho. Entre Mambembe, Shell, Cultura Inglesa, só para citar alguns, mais de
20 prêmios nacionais foram conquistados pelo Armazém Companhia de Teatro ao
longo de sua trajetória. Sediado num galpão na Fundição Progresso, o Armazém ampliou
seu território de linguagem com cenários surpreendentes em constante diálogo
com a dramaturgia (na maior parte do tempo original) dando ênfase à arte do
ator, na pesquisa do espaço cênico, na dramaturgia, na teatralidade pura e
produziu espetáculos marcantes. Ancorando 27 anos de muito trabalho, o Projeto
Memória surgiu como uma pequena contribuição da companhia à preservação da
memória teatral do país; e que já lançou a versão em DVD de quatro espetáculos
do Armazém (Da Arte de Subir em Telhados, Pessoas Invisíveis, Alice Através do
Espelho, Inveja dos Anjos e Antes da Coisa Toda Começar), além dos livros Para
Ver com Olhos Livres, Espirais, Inveja dos Anjos, Antes da Coisa Toda Começar,
A Marca da Água e O Dia em
que Sam Morreu.
Ficha Técnica
Direção :: Paulo de Moraes |
Dramaturgia :: Maurício Arruda Mendonça e Paulo de Moraes | Elenco :: Jopa
Moraes, Lisa Eiras, Marcos Martins, Otto Jr., Patrícia Selonk e Ricardo Martins
| Iluminação :: Maneco Quinderé | Cenografia :: Paulo de Moraes e Carla Berri |
Figurinos :: Rita Murtinho | Direção Musical :: Ricco Viana | Cartaz: Jopa
Moraes | Material Gráfico: Jopa Moraes e João Gabriel Monteiro | Produção de
Vídeos :: José Luiz Jr., João Gabriel Monteiro e Ricco Viana | Assistente de
Produção :: Iza Lanza | Técnico de Montagem :: Regivaldo Moraes | Produção
Executiva :: Flávia Menezes | Produção: Armazém Companhia de Teatro |
A Petrobras é patrocinadora
oficial do Armazém Companhia de Teatro desde 2001.
Dias 26, 27 e 28 de junho, às
20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 40 e R$ 20 (meia) - desconto de 50%
no valor inteiro na compra de até 2 ingressos para a força de trabalho e
clientes do Cartão Petrobras. Classificação: 14 anos.
► Pôr do som – Música de Câmara
no Dragão
O Centro Dragão do Mar de Arte e
Cultura apresenta ao público mais uma programação para encher de boas vibrações
o fim de tarde por aqui. É o projeto semanal Pôr do Som – Música de Câmara no
Dragão que, todos os sábados, às 17h, trará em apresentação gratuita um grupo
de instrumentistas da Orquestra Sinfônica da Universidade Estadual do Ceará
(Osuece), na Arena Dragão do Mar. Neste sábado, confira a Orquestra Popular do
Nordeste (Quinteto Regional e Quinteto de Cordas).
No Pôr do Som, os grupos de
câmaras (música erudita composta para um pequeno grupo de instrumentos ou
vozes) oriundos da OSUECE, com formações variadas, mostrarão um repertório
variado de música de concerto de câmara de vários compositores cearenses,
brasileiros e de outras nacionalidades. Serão apresentados até canções
imortalizadas pelo cinema e músicas que compõem as trilhas de jogos de
videogame, entre outras surpresas.
+ Sobre a Orquestra Popular do
Nordeste
A Orquestra Popular do Nordeste
(OPN) é um grupo formado por duas linguagens da música instrumental brasileira:
um quinteto de cordas, formação tipicamente erudita; e por um grupo de música
popular brasileira (choro, frevo, baião etc), num total de 12 instrumentistas
na OPN. Essa síntese cria uma estética original que permite a experimentação de
diversas estruturas harmônicas, rítmicas e melódicas, aproveitando as
características dos dois universos artísticos.
O projeto estreou no Theatro José
de Alencar em julho de 2014, em parceria com a OSUECE, apresentando a Suíte
Família, de Pedro Madeira, coordenador da OPN. A obra citada foi composta
durante o curso de bacharelado em composição na UECE, com o professor Dr.
Alfredo Barros. Misturando os aprendizados acadêmicos com as vivências de
músico da noite, Pedro seguiu compondo e arranjando peças para essa formação.
A OPN está apresentando seu
primeiro espetáculo, Minha Terra, com repertório de compositores cearenses. O
objetivo é fazer uma pesquisa e divulgação desses trabalhos conterrâneos e
catalogá-los em um livro de partituras, no qual também contará um pouco da
história dos autores. Alguns desses são: Alberto Nepomuceno, Carlinhos
Patriolino, Jorge Cardoso, Zé Menezes entre outros, como os compositores
integrantes do grupo Iann Calíope e Samuel Rocha.
Dia 27 de junho, às 17h, na Arena
Dragão do Mar. Gratuito.
► Praça do Rock
O projeto Praça do Rock é um
programa do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura em parceria com a Associação
Cultural Cearense do Rock (ACR), pensado para valorizar as diferentes matrizes
do gênero em
Fortaleza. Nesta segunda edição, confira os sons das bandas
Agressive e Envoke.
+ Sobre a banda Agressive
Inconformados com a estética do
som Emocore, recorrente na geração atual, quatro garotos resolveram montar uma
banda agressiva e veloz, inspirados na velha escola do Thrash Metal. Distorção,
riffs de guitarra, bumbo duplo, vocal rasgado e muito peso, resgatando toda
fúria e energia juvenil. Com esta sonoridade, conseguiu o respeito da nova e da
velha geração do rock em
Fortaleza. Já dividiu palco com veteranos do Metal Cearense
como Darkside, Obskure, Gestruds, entre outros. As letras retratam os anseios e
mazelas sociais da periferia. Em 2009, a banda gravou sua primeira demo, Death
and Chaos. Em 2013, lançou a segunda demo The Legacy Remains. Em 2013,
participaram do Fesival Forcaos e, em 2014, do Dragão do Metal.
+ Sobre a banda Envoke
Formada em janeiro de 2013 na
cidade de Fortaleza, a banda foi fundada pelos irmãos Junior Falcão e Júlio
Falcão que logo se juntam a Roberto Maia. A banda, no mesmo ano, entra em
estúdio para gravar o primeiro material, o debut CD Unnatural Cancer of the Humanity,
que teve boas críticas e foi bem aceito pelo público. Fizeram shows em Maranhão
e Teresina. A banda atualmente está em processo de gravação do segundo CD, que
tem lançamento no final de 2015.
Junior Falcão: Guitarra
Júlio Falcão: Baixo e Voz
Roberto Maia: Bateria
Youtube
https://www.youtube.com/user/EnvokeOficial/videos
ReverbNation
http://www.reverbnation.com/envoke1
Soundcloud
https://soundcloud.com/envokeofficial
Dia 27 de junho de 2015, às 18h,
na Praça Almirante Saldanha. Acesso gratuito.
► Fuxico no Dragão
Atrações artísticas e uma
feirinha de expositores de produtos criativos e gastronômicos agitam as tardes
de domingo do Centro Dragão do Mar. O programa perfeito para jogar longe o
marasmo dominical. Nesta edição, confira a música do DJ Matheuxxx.
Dançante, vibrante e curioso são
os adjetivos para definir as apresentações do DJ Matheuxxx, que mistura a
vanguarda e o clássico nos seus sets repletos de música contemporânea
brasileira, clássicos do rock, hip-hop, funky, soul, afrobeat e samba marginal.
Dia 28 de junho, das 16h às 20h,
na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito.
► Quarteto Cearense [Circuito de
Música Erudita]
O Quarteto Cearense é um dos
grupos solos da Orquestra de Câmara Eleazar de Carvalho e apresenta, todo mês,
repertório que vai do barroco ao contemporâneo.
Dia 28 de junho, às 18h, no
Auditório. Ingressos R$ 4 e R$ 2 (meia).
► Ceará do Meu Orgulho – Semana
da Diversidade Sexual do Estado do Ceará
A Coordenadoria Especial de
Políticas Públicas para LGBT’s do Estado do Ceará (COLGBT-CE) através das ações
do Ceará de Cidadania contra a Homofobia, por meio da Lei Luiz Palhano Loiola
lei nº 14.820, realiza a Semana da Diversidade Sexual do Ceará, de 22 a 28 de junho de 2015. A ação será marcada
por palestras, seminários, rodas de conversa com o movimento LGBT, além de um
grande evento cultural, que vai acontecer no domingo (28), na Praça Verde do
Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.
As atividades se iniciam no dia 22 de junho,
no município de Itatira, no interior do Estado, através de um Seminário com
temática em Direitos
Humanos e Diversidade Sexual para os servidores públicos bem
como o movimento LGBT. Na programação, também se insere a Palestra em Direitos Humanos
e Diversidade Sexual, ministrada pela Mulher Trans Bruna Lorrane,
vice-presidente do Fórum Nacional de Gestores LGBT.
Ela palestrará para os servidores
da Secretaria de Justiça, onde acontecerá a assinatura do termo de Cooperação
Técnica entre a Coordenadoria LGBT e a Secretaria de Justiça e Cidadania do
Governo do Estado para que a secretaria fique responsável pelo fluxo e o
acompanhamento das denúncias de homofobia e violação dos Direitos LGBT,
enviadas através do Disque 100 e da COLGBT, além da capacitação de agentes
penitenciários em
Diversidade Sexual , humanização do atendimento e tratamento
dos presos LGBT.
Já no dia 27, no Estoril, com
apoio da COLGBT do Estado e da CODIVERSIDADE da Prefeitura de Fortaleza e
realização do gabinete do vereador Paulo Diógenes, será realizado o Casamento
Coletivo Civil Homoafetivo com a expectativa de atender 50 casais.
As atividades da Semana da Diversidade
Sexual serão finalizadas com a realização do Ceará do Meu Orgulho – Primeiro
Festival do Orgulho LGBT do Estado Ceará. Trata-se de uma grande programação
que será realizada no dia 28 de junho, na Praça Verde do Dragão do Mar, com o
apoio da Coordenadoria Municipal de Políticas para LGBT’s de Fortaleza, dos
artistas, cantores transformistas, dançarinos, bailarinos, atores do cenário
LGBT, além do Fórum de Empresários Fortaleza Acolhedora. As atrações culturais
acontecem das 16h às 23h.
O objetivo é reunir os artistas,
talentos e o movimento LGBT para um momento, além de festivo, reflexivo para o
fortalecimento e a união de todos na luta ao combate e enfrentamento da
Homofobia e o respeito à Diversidade Sexual LGBT no Ceará. Há mobilização nas
redes sociais para que todas as pessoas que forem ao evento usem camisas
brancas, simbolizando a paz e o amor. A bandeira do arco-íris será o grande
marco da união em meio a todo esse branco.
No line up do Ceará do Meu
Orgulho, a música tem lugar de destaque. O festival de domingo inicia-se com as
cantoras Mary Gomes e Lidiane Vaz e os DJ’s Gustavo Vibe e Ítalo Magno. O som
dos DJ’s Fábio Ballack, Adrian Brasil, Kaio Bastos, Marcos BDR e Alice Dote vão
trazer o melhor da cena pop, abrindo espaço para o show da Di Ferreira com a
banda The Dillas.
O festival será um espaço para
celebrar a pluralidade do universo LGBT e nada melhor para isso do que contar
com shows e performances especiais dos coletivos As Travestidas e As Divas,
além de um momento especial com a drag queen Lena Oxa, que preparou um show
incrível com elenco de atores transformistas, balé e grupos de dança, entre
outros convidados.
Para fechar as comemorações, o
House Music toma conta da vibe nas mãos de Thiago Costta, Diego Baez, Lobinha,
Leo Telles e Roberta Twiggy.
O ideal de afirmação e
visibilidade do Evento também será um espaço para a Feirinha Mix com
empreendedores LGBT e o Lançamento da Revista O Boca, direcionada a essa
população, realizada pela agência de comunicação e publicidade Thawa Creative,
que assina a comunicação visual e toda a divulgação do Ceará do Meu Orgulho.
O Festival ocupa um lugar
importante no mês de junho, escolhido para simbolizar a Visibilidade do Orgulho
LGBT no mundo inteiro e reafirma o compromisso do Governo do Estado do Ceará
com as Políticas de Enfrentamento à Homofobia, bem como a valorização cultural
do cenário LGBT no estado.
EXPOSIÇÕES EM CARTAZ
► Ela
Ocupando todo o piso superior do
MAC-CE, a exposição de Bruno Vilela – pela primeira vez em mostra individual em
Fortaleza – apresenta treze obras das séries Animattack e Dia de festa é
véspera de dia de luto, que fazem referência ao conceito da Anima, da
psicologia junguiana, que é a personificação do inconsciente masculino na figura
de uma Deusa.
“Essa entidade surge de várias
maneiras nos meus quadros: nos olhos enigmáticos num fundo azul; em rostos
femininos em que os outros elementos humanos como boca e nariz são suprimidos,
reforçando esse olhar; em memórias de infância, através da desconstrução de
fotos antigas de simples festas de aniversário”, exemplifica o artista.
A obra Ela, que dá nome à
exposição, é fundamental para o entendimento da série. É o aparecimento de uma
figura feminina fantasmagórica no meio da natureza. Sem cabeça, as mãos são
levadas de modo desesperado ao local onde ela deveria existir. No meio da
floresta o homem se funde com a mata e, então, finalmente, Ela, a consciência
da existência, toma conta do ser humano que tem medo profundo do que não sabe explicar.
“A Mãe Terra, La loba, A bruxa, A Santa, A deusa, Ela, são vários os nomes
dados ao sentimento de integração com o cosmos ao longo das eras por diversos
povos primitivos, em lendas escritas, tradição oral, pinturas e esculturas”,
explica.
Entre as obras expostas, o
público poderá conferir um trabalho inédito, feito exclusivamente para o Dragão
do Mar: uma pintura na parede, feita com grafite e óleo, numa técnica nova
descoberta pelo artista numa recente residência em Lisboa. Além disso, a
exposição lança o filme Se Cria Assim, documentário dirigido pelo cineasta Beto
Brant sobre o processo criativo de Bruno Vilela.
O filme mostra o processo do
artista no ateliê, desde suas técnicas de pintura e desenho até referências de
seus misteriosos cadernos – que estarão numa vitrine em exposição –, passando
por um dia de fotografia na floresta. Entre entrevistas e depoimentos, o filme
é um passeio pela obra e vida do artista pernambucano.
Piso superior do Museu de Arte
Contemporânea do Ceará (MAC-CE). Visitação de terça a sexta, das 9h às 19h; e
aos sábados, domingos e feriados das 14h às 21h. Gratuito.
► Interstícios
A exposição Interstícios ocupará
duas salas do andar inferior do MAC-CE, com obras dos artistas Célio Celestino,
Cris Soares, Emanuel Oliveira, Haroldo Saboia, Filipe Acácio, Jared Domicio,
Marcos Martins, Herbert Rolim e Milena Travassos. Todos trazem em comum as
singularidades em torno da ideia de um corpo sensível, aberto à experimentação,
a novas rupturas e aos abalos estruturais, desfazendo construções complexas e
organizadas para a constituição de outras.
“Cada trabalho ressoa essa
experiência por meio de fissuras, dobras, torções, sobreposições, rasgos e
fendas. Interstícios que se estruturam tanto como uma espécie de memória do
diálogo com o outro, mas também se mostram como zona de inventividade de qual
se é possível pensar em outros caminhos poéticos para as obras em questão”,
define a curadora da exposição, Ana Cecília Soares.
A jornalista e crítica de arte
desenvolve ainda que os artistas entregam-se ao estranhamento de si próprios,
deixando-nos índices em forma de fissuras, ranhuras, marcas, sobreposições e
atritos de suas trocas sensíveis, afetações recíprocas e deslocamentos
existenciais. “Todos, interstícios, configurados como zonas de inventividade
que permitem ponderar uma relação particular entre o mundo percebido por cada
artista e aquilo que não aparece normalmente no que é”.
Piso inferior do Museu de Arte
Contemporânea do Ceará (MAC-CE). Visitação de terça a sexta, das 9h às 19h; e
aos sábados, domingos e feriados das 14h às 21h. Gratuito.
► Sobrenaturezas Sobnaturezas
Com curadoria de Valéria Laena e
Bitu Cassundé, “Sobre Naturezas Sob Naturezas” une os acervos do Museu da
Cultura Cearense e do Museu de Arte Contemporânea para apresentar um recorte da
arte popular cearense, marcada pela riqueza e diversidade do seu artesanato e
forte expressão do imaginário social.
Entre 67 trabalhos de artistas
como Racar, Antonio Bandeira, Nino, Manoel Graciano, Mestre Chico, Beto, Abraão
Batista, Cícera Lira, Luiz Hermano, Mestre Alencar e Chico da Silva, constam
obras esculpidas em madeira, modeladas no barro ou desenhadas em papelão,
ex-votos, mamulengos e xilogravuras. Surgem curiosas figuras do Reisado de
Congo, assombrantes máscaras dos Reis de Couro, orixás, sereias, bonecos de
traços humanos perfeitos ou unidos à fantasia.
“A exposição apresenta um recorte
que articula o acervo do MAC e MCC, evidenciando distintas naturezas que se
aproximam por um viés mágico, por fabulações que habitam as lendas, o onírico e
estão presentes na oralidade, na ficção, nas lendas, nos seres ou coisas, no
sincretismo religioso. A exposição interliga diferentes acervos, une o popular
com o contemporâneo numa estreita relação entre vida e a arte”, explica o
curador Bitu Cassundé.
Piso intermediário do Museu da
Cultura Cearense (MCC). Visitação de terça a sexta, das 9h às 19h; e aos
sábados, domingos e feriados das 14h às 21h. Gratuito.
► Exposição A Palavra e o Traço
Com curadoria da historiadora
Valéria Laena, a exposição promete levar o visitante a um passeio pela história
pessoal e profissional do arquiteto, urbanista, poeta, cantor e letrista Fausto
Nilo, que se tornou um dos nomes cearenses mais consagrados da cultura
nacional. A partir de desenhos, fotos pessoais, fragmentos de composições,
croquis, entre outros itens, a exposição abordará a trajetória do
multitalentos, já homenageado em dezembro de 2014, no Dragão do Mar, por
ocasião do seu septuagenário, quando lançou o seu último álbum, “Palavras
Abandonadas”.
Ao longo de 40 anos de carreira,
Fausto inseriu sua assinatura em grandes obras urbanas - como o projeto
arquitetônico do Centro Dragão do Mar e da Praça do Ferreira - e em grandes
obras musicais brasileiras. Foram mais de 400 letras registradas por mais de
100 parceiros, entre músicos e intérpretes do cancioneiro popular nacional, tais
como Gal Costa, Maria Bethânia, Ney Matogrosso, Simone, Caetano Veloso, Nara
Leão, Lulu Santos e Zeca Baleiro.
A exposição está dividida em dez
seções. A primeira, QUIXERAMOBIM: 1944 – 1955, traz um breve histórico do lugar
em que nascia o menino Fausto. Em FORTALEZA: 1956 – 1964 e PRAÇA DO FERREIRA:
Década de 1960, o visitante fará um verdadeiro percurso pela cidade de
Fortaleza às épocas. FACULDADE: 1965 – 1970 narra as memórias do período em que
o artista inicia seu aprendizado como arquiteto. CONGRESSO DA UNE -1968
discorre sobre a turbulenta oposição ao regime militar e sua participação no
movimento estudantil.
BRASÍLIA E SÃO PAULO: 1971 – 1975
aborda o tempo em que
Fausto sai do Ceará e começa a trabalhar na profissão como
urbanista. A seção RIO DE JANEIRO: 1976 – 1988 fala sobre a época da boemia,
período em que Fausto
inicia suas principais parcerias musicais e compõe as músicas mais consagradas
da sua carreira. FORTALEZA E FAMÍLIA: 1988 trata sobre o retorno de Fausto a
Fortaleza e a formação do seu núcleo familiar.
ARQUITETURA E URBANISMO: Década
de 90 traz os principais projetos arquitetônicos e urbanísticos do artista,
entre eles o Dragão do Mar, a Ponte dos Ingleses, a Praça do Ferreira e o
Mercado São Sebastião. O passeio encerra com a seção FAUSTO NILO 70, onde
poderá ser apreciado um apanhado da sua carreira musical, com mostra dos discos
que ele gravou, fotos atuais, trechos de suas principais composições e áudios
de suas canções mais conhecidas.
No Museu da Cultura Cearense.
Acesso gratuito. Visitação de terça a sexta, das 9h às 19h; e aos sábados,
domingos e feriados das 14h às 21h. Gratuito.
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