Com objetivo de evitar milhões
de mortes a cada ano, o dia 4 de fevereiro se tornou o Dia Mundial de Combate
ao Câncer, seguido pelo dia 5, quando acontece o Dia Nacional da Mamografia. A
ligação das duas datas próximas lembra da eficácia que o diagnóstico precoce
tem quando se trata de salvar vidas.
Segundo pesquisa realizada
pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), cerca de 1,2 milhões de novos casos
de câncer devem surgir no Brasil ao longo de 2019. A pesquisa aponta que em
2018, surgiram aproximadamente 582 mil novos casos, sendo que 300 mil foram em
homens e 282 mil em mulheres.
Hábitos ruins como o
tabagismo, consumo de álcool, sedentarismo, obesidade e exposição excessiva ao
sol aumentam as chances de incidência da doença. De acordo com a ginecologista
Anna Dorotheia, do grupo Femme Vie, "as orientações para uma vida
saudável, percepções dos fatores de risco juntamente com a mamografia fazem
parte de uma correta avaliação a fim de evitar e diagnosticar o câncer de mama
precocemente, mudando completamente o prognóstico e as chances de cura".
A especialista ressalta que a
mamografia consegue com precisão apontar lesões em fase inicial, inclusive
tumores ainda não palpáveis. O exame é indicado para mulheres a partir dos 40
anos de idade, ao menos uma vez por ano. Mulheres com histórico de câncer de
mama ou ovário na família (mãe, irmã ou filha) devem começar a fazer mamografia
ainda mais cedo, de acordo com orientação do médico.
"O medo da dor ou do
diagnóstico ainda leva muitas mulheres a se recusarem ao exame. A mamografia
causa uma compressão rápida da mama para formar melhor a imagem. É uma dor
tolerável e o risco da radiação utilizada é mínimo. O que precisamos destacar é
que o desconforto é rápido, mas é algo que pode sim salvar muitas vidas",
acrescentou Anna Dorotheia.
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