FUNCIONAMENTO DO CENTRO DRAGÃO DO
MAR
Geral: de segunda a quinta, das
8h às 22h; e de sexta a domingo e feriados, das 8h às 23h. Bilheteria: de terça
a domingo, a partir das 14h.
Cinema do Dragão: de terça a
domingo, das 14h às 22h.
Museus: de terça a sexta, das 9h
às 19h (acesso até as 18h30); sábado, domingo e feriados das 14h às 21h (acesso
até as 20h30). Gratuito.
Multigaleria: de terça a domingo,
das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.
OBS.: Às segundas-feiras, o
Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura não abre cinema, cafés, museus,
Multigaleria e bilheterias.
► FESTIVAL BARULHINHO [música]
O Festival Barulhinho nasceu com
a ideia de realizar uma mostra da cena da música autoral e independente de
Fortaleza. Nesse sentido, a proposta de sua 2ª edição pretende continuar dando
visibilidade a esta cena musical, ampliando seu alcance, dialogando com outras
artes e possibilidades criativas. Shows, mostra de filmes, debates e feira
criativa marcam a programação, toda ela gratuita, realizada no Centro Dragão do
Mar de Arte e Cultura.
A proposta do Festival busca
reunir projetos musicais autorais, que apostam na produção independente, nas
narrativas e experimentações sonoras, na interface entre a produção da cidade
de Fortaleza e a música que se interliga a outras possibilidades artísticas,
territoriais e temporais. Além dos shows, na programação acontecerá a Feira do
Barulhinho, com exposição de moda, artesanato, gastronomia, venda de produtos
de bandas, o Cine Barulhinho, uma mostra de documentários musicais, a Conversa
do Barulhinho, espaço para discussão das questões contemporâneas da música
independente e o Barulhinho Delas, ação de divulgação dos trabalho de mulheres
que criaram as artes do evento.
O Barulhinho é uma realização da
Mercúrio - Gestão, Produção e Ações Colaborativas, um coletivo que reúne
pessoas, projetos, parcerias e colaborações no campo da produção, gestão e
processos de criação artística e conta com a parceria institucional do Centro
Dragão do Mar de Arte e Cultura e Quitanda das Artes. O projeto é apoiado pelo
Programa Produção e Publicação em Artes 2017 de Fortaleza – Instituto Bela
Vista / Secultfor. O Festival Barulhinho também integra o conjunto de ações da
Mercúrio Música, projeto colaborativo voltado para parcerias com bandas na
elaboração dos seus projetos para editais, gestão compartilhada das suas
atividades, divulgação e produção de shows.
Programação
SHOWS
Local: Anfiteatro Dragão do Mar
Dia 1º de outubro
18:30 – 19:15 | CLAU
19:30 – 20:15 | MAQUINAS
20:30 – 21:15 | CARNE DOCE
FEIRA DO BARULHINHO
Local: Anfiteatro Dragão do Mar
Dia 1º de outubro
17:00 – 21:00 | Expositorxs
BARULHINHO DELAS
Cartazes da programação do
Festival com desenhos de Isis de Lima, Nicolle Elis, Raisa Christina, Renata
Frota, Simone Barreto, Tereza Dequinta.
* Toda a programação será
gratuita
// Dia 1º de outubro de 2017, a partir das 17h, em
vários espaços do Dragão. Acesso gratuito.
► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE/
PROGRAMA TEATRO INFANTIL
O INTRÉPIDO ANÃMIRI [teatro]
Bricoleiros
Com bonecos de mesa e atores
manipuladores, a montagem cria uma atmosfera de encantamento. Logo de início,
um boneco voa numa geringonça que despenca dos ares, causando grande alvoroço e
atiçando a criançada a participar nas resoluções dos muitos problemas que vão
surgindo. Além da plateia, quem o auxilia nesta jornada é uma espécie de sábio
mestre, conhecedor dos segredos da floresta.
Numa linha dramatúrgica simples e
clara, evidencia-se a mensagem de que o poder mágico não está delegado aos
objetos, mas dentro de nós mesmos. A mistura de movimento, luz e som faz com
que os bonecos ganhem vida, transportando crianças e adultos para um mundo de
fantasia.
// Dia 1º de outubro de 2017, às
17h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).
Classificação etária: Livre. Duração: 60 min.
► [TEATRO] RESTOS CAVAM JANELAS
Comedores de Abacaxi S/A
O campo está minado. Vire à
esquerda. Os pés exigem leveza ao atravessar o corredor. Desça um lance de
escadas. Desça mais outro. Abre-se uma janela para o agora. Atenção às vozes
dos outros companheiros de jogo, pois elas te lembram de onde você está.
Cuidado! Em um braço do corredor alguém planeja, pensa que não é visto. Você
chegou à sala de negociações. Tente ficar invisível. Atravesse-a. Acesso
fechado. Desvie o caminho. Procure outra janela. Encontrou uma janela. Abre a
janela. Um muro está erguido. Zerou a fase. Quem será que ainda agora nesses
tempos tenta se comunicar comigo?
// Dia 1º de outubro, às 20h30,
no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia).
Classificação etária: 12 anos.
► [PALESTRA] DEBATE COM GINGA
Com a palestra “Os grupos
folclóricos da Bahia no processo de internacionalização da capoeira”
O Debate com Ginga é realizado
uma vez por mês no Auditório do Dragão do Mar, proporcionando discussões de
temáticas que se relacionam com a capoeira. Realizado pelo Grupo Capoeira
Brasil, promove ainda oficinas e vivências de manifestações afro-brasileiras ou
relacionadas com a capoeira. O debate promove a troca de saberes ao convidar
pessoas oriundas de diversos setores da sociedade e de campos do saber. Nesta
edição, confira a palestra “Os grupos folclóricos da Bahia no processo de
internacionalização da capoeira”, com o professor Ricardo Nascimento (Unilab).
“O Debate com Ginga é uma
proposta de ir além dos espaços mais tradicionais da capoeira, instigando os
capoeiristas a buscarem ampliar suas fontes de conhecimento e suas visões das
temáticas que atravessam nossa arte”, afirma Luciano Hebert, corda marrom do
Grupo Capoeira Brasil e coordenador do projeto.
O projeto Debate com Ginga
tornou-se Projeto de Extensão da Universidade Federal do Ceará-UFC, pelo Instituto
de Educação Física e Esportes – IEFES, desde novembro de 2016. Isto significa
que passou a ser reconhecido, conservado e apoiado pela Universidade, como
capaz de desenvolver atividades de caráter educativo, social, cultural,
científico e tecnológico, envolvendo a Capoeira, cujas diretrizes e escopo de
integração com a sociedade, agregam-se às linhas de pesquisa desenvolvidas pelo
IEFES-UFC. Deste modo, o projeto será ainda capaz de provocar a investigação
científica para alunos da graduação em Educação Física e outras áreas do
conhecimento, bem como a socialização destes para quem não tem acesso direto à
Universidade, com certificação a todos que dele participarem.
A Capoeira e o Grupo Capoeira
Brasil
A origem da Capoeira ainda hoje é
discutida por diversos estudiosos da área, mas acredita-se que ela remonta aos
tempos da escravidão, sendo criada provavelmente pelos negros escravos aqui no
Brasil, na ânsia de se libertarem. A capoeira atravessou diversas fases e
inúmeras adversidades, sendo até considerada uma prática ilegal e proibida.
Segundo o Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), a Capoeira encontra-se presente em todo
o território nacional e em mais de 150 países, tornando-se inviável
contabilizar o número de praticantes. A Capoeira hoje é incentivada e amparada
por Lei Federal e em 2008 foi reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial do
Brasil, sendo candidata a tornar-se patrimônio da humanidade.
O Grupo Capoeira Brasil, fundado
em 1988 (ano de comemoração dos 100 anos da Abolição da Escravatura), na cidade
de Niterói, pelos mestres Paulinho Sabiá (Niterói – RJ), Boneco (Barra – RJ) e
Paulão Ceará (Fortaleza – CE), surgiu com o objetivo de incentivar, divulgar e
resgatar a cultura e a arte da Capoeira, valendo-se desse instrumento como um
meio de transformação e incentivando os praticantes a se tornarem cidadãos
críticos.
/// Dia 4 de outubro de 2017, às
19h, no Auditório. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.
► LANÇAMENTO DO LIVRO “BELCHIOR –
APENAS UM RAPAZ LATINO-AMERICANO”
O Teatro Dragão do Mar será palco
do lançamento da biografia Belchior – Apenas um Rapaz Latino-Americano, do
jornalista Jotabê Medeiros, no dia 5 de outubro, às 19h. O livro será comentado
pelo próprio autor e ainda pelo arquiteto, cantor e amigo pessoal de Belchior,
Fausto Nilo, num bate-papo informal. A apresentação da publicação será seguida
de um pocket show com a Orquestra Popular do Nordeste e os cantores Rodger
Rogério, Fausto Nilo e Nayra Costa, entoando os grandes clássicos do rapaz
latino-americano.
O livro
A morte de Belchior, em abril de
2017, foi uma comoção nacional. Dez anos antes, o artista desaparecera. Foi
quando Jotabê Medeiros iniciou a pesquisa para um livro sobre o autor de
clássicos como “Velha Roupa Colorida”, “Alucinação” e “Como nossos pais”. Foram
dezenas de entrevistas com parceiros musicais, amigos de infância, familiares e
produtores de seus discos. APENAS UM RAPAZ LATINO-AMERICANO traz períodos pouco
conhecidos de sua vida, como os anos que passou em um mosteiro, na
adolescência. Foi ali que o artista teve seu primeiro contato com literatura e
filosofia e habituou-se ao silêncio e à introspecção, características marcantes
até o fim da vida. O livro é uma publicação da editora Todavia.
O autor
O repórter e crítico musical
Jotabê Medeiros já atuou na CNT/Gazeta, na Veja São Paulo e nos jornais Folha
de S. Paulo e O Estado de S. Paulo. Em 2004, Jotabê foi finalista do Prêmio
Comunique-se de Jornalismo.
Ficha Técnica do livro
GÊNERO Não Ficção Brasileira /
CATEGORIA Reportagem
CAPA Renata Mein e Elohim Barros
PÁGINAS 240 / TIRAGEM 12.000
FORMATO 14 x 21 x 1,5 cm PESO 0,300 kg
PREÇO R$ 49,90 / ISBN
978-85-93828-12-6
PREÇO E-BOOK R$ 34,50 / E-ISBN
978-85-93828-13-3
PALAVRAS-CHAVE Belchior, Sobral,
Ceará, mpb, Nordeste,
música, Brasil, rock, baião,
serenatas.
// Dia 5 de outubro de 2017, às
19h, no Teatro Dragão do Mar. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.
► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE
[cinema]
MOSTRA CINEMA E RESISTÊNCIA
2017 e o tempo do recuo, da
involução, do retrocesso. O olhar à paisagem estertora o corpo diante do poder
do estado que também agoniza. O monstro gigante pisotea a esperança. Escutamos
o temor. Corram? Brotam ameaças totalitárias às liberdades individuais. A
ignorância tem dentes afiados e deixa escorrer a gosma do preconceito e do
moralismo nas mãos brancas da desinformação. A cavalaria já está a postos.
Calem-se, rebatem.
A liberdade de expressão e o
direito ao amor livre estão sendo sufocados. Onde fica mesmo a saída?
Precisamos de uma arma ou de uma flor? Luz no obscurantismo do País. E
sabedoria, clama o pulso. Nada de bandeiras nem estacas, o que queremos é um
grito. Um grito que nos acorde. Mas atenção! Estejamos de pé com o sangue ativo
e vibrante na pele de todas as cores. Precisamos ter olhos firmes pra este sol,
para esta escuridão. Somos todos imigrantes e índios, espelhem-se. Queremos o
grito que despertará o coração dos guerreiros. É preciso forçar a mudança.
A arte injeta valentia:
transformem-se. Atentos e fortes. Não temos tempo de temer a morte. Como diz o
filósofo, o que importa são os incontáveis pequenos atos de pessoas
desconhecidas. Façamos história. A Mostra Cinema e Resistência pede passagem e
aterriza em Fortaleza como um grito por transformação. Levantamos asas a
cineastas que criam na busca de um mundo mais justo e livre. Sintam-se
abraçados, pois o caminho é um só: amar sem temer. Façamos ecoar essa voz.
PROGRAMAÇÃO
05/10 - Quinta-feira
ERA UMA VEZ EM BRASILIA
de Adirley Queirós
Ficção, 100 min, Brasil, 2017
https://www.youtube.com/watch?v=Igb08cOvZPo
06/10 - Sexta-feira
BAUNILHA
de Leonardo Tabosa
Documentário, 13 min, Brasil-PE,
2017
SAMURAY-S
de Raul Perrone
Ficção, 110 min, Argentina, 2015
https://www.youtube.com/watch?v=R84Z3kMuAVE
07/10 - Sábado
ANTÔNIO UM, DOIS, TRÊS
de Leonardo Mouramateus
Ficção, 95 min, Brasil |
Portugal, 2017
https://www.youtube.com/watch?v=vIIK5bRQeRo
08/10 - Domingo
NANÃ,
de Rafael Amorim
Documentário, 25 min, Brasil-PE,
2017
CARIBBEAN FANTASY
de Johanne Gomez
Documentário, 53 min, República
Dominicana, 2016
https://vimeo.com/156640532
09/10 - Segunda-feira
AMEAÇADOS
de Julia Mariano
Documentário, 22 min, Brasil-RJ,
2012
TODOS VOS SODES CAPITANS
de Oliver Laxe
Ficção, 78 min, Espanha, 2010
https://www.youtube.com/watch?v=gsresglM-so
10/09 - Terça-feira
OS CUIDADOS QUE SE TEM COM O
CUIDADO QUE OS OUTROS DEVEM TER CONSIGO MESMOS
de Gustavo Vinagre
Ficção, 20 min, Brasil-SP, 2016
A PARTE DO MUNDO QUE ME PERTENCE
de Marcos Pimentel
Documentário, 84 min, Brasil-MG,
2017
https://vimeo.com/231592850
11/09 - Quarta-feira
ZAMA
de Lucrecia Martel
Ficção, 120 min, Argentina |
Brasil, 2017
https://www.youtube.com/watch?v=Txrlcy2893Q
// De 5 a 11 de outubro de 2017, às
19h30, na Sala 2 do Cinema do Dragão. Acesso gratuito.
► LANÇAMENTO DO VINIL PRAIA
FUTURO [música]
No próximo dia 5 de outubro, o
projeto sonoro Praia Futuro lança a versão vinil do primeiro álbum. O show de
lançamento do disco homônimo será realizado às 20h30, no Anfiteatro do Centro
Dragão do Mar de Arte e Cultura, e tem acesso gratuito. Já disponível nas
plataformas digitais, o disco em vinil é a materialização de um encontro
inspirador entre grandes músicos: o tecladista e saxofonista turcosueco Ilhan
Ersahin, fundador da gravadora nova-iorquina Nublu; o baterista/produtor Yuri
Kalil e o guitarrista Fernando Catatau, ambos da banda Cidadão Instigado, entre
outros projetos; e Alexandre Dengue, baixista da banda Nação Zumbi.
Praia Futuro pode ser considerado
um descendente espiritual do movimento contracultural nordestino Udigrudi, do
começo da década de 1970. Os “udigrudis” eram os hippies e os esquisitos de
Recife, Maranhão e Fortaleza que adotaram um estilo de vida e de criação
artística relaxados, despreocupados, e que amavam combinar diferentes elementos
musicais no seu ensopado musical. Esta é a origem de Praia Futuro que, com a
artilharia peso-pesado de Catatau, Ilhan, Dengue e Kalil, tem produzido sons
incrivelmente novos e cheios de essência, apesar da abordagem solta de
influência udigrudi.
O quarteto se inspira mais em uma
combinação de rock e da rica cultura musical nativa do Nordeste do Brasil, do
que em qualquer conceito de samba ou bossa. As experimentações sonoras do Praia
Futuro conquistaram o público nas últimas duas edições da Maloca Dragão. No dia
29 de abril de 2017, o grupo apresentou o disco, lançando-o nas plataformas
digitais. Agora, eles chegam ao estado material de uma fina produção que só
podia estar em vinil.
// Dia 5 de outubro de 2017, às
20h30, no Anfiteatro. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre. Preço do
disco: R$ 70,00.
► FESTIVAL INTERNACIONAL DE
TEATRO INFANTIL DO CEARÁ – TIC
Um festival para todas as
infâncias. Com esse conceito o TIC – Festival Internacional de Teatro Infantil
do Ceará chega à 7ª edição realizando 40 sessões gratuitas de espetáculos de
artistas de diversos países. Com uma programação que mescla diferentes
linguagens, estéticas e dramaturgias para todas as idades, o festival acontece
de 6 a 12
de outubro em Fortaleza e de 11
a 16 em Sobral. O acesso é gratuito.
Do exterior, os espetáculos serão
apresentados por artistas da Bélgica, Bósnia, Dinamarca, Espanha, Israel,
Itália e Peru e as atrações nacionais são do Ceará, Rio de Janeiro, São Paulo,
Paraná e Distrito Federal. A França também estará presente com a Mostra TIC na
Tela, que acontecerá nos dias 7, 8 e 12 no Cinema do Dragão, com a exibição de
curtas de animação produzidos na França. Serão cinco sessões destinadas a
crianças com até 6 anos e cinco sessões para crianças a partir de 6 anos.
Com essa diversidade dos palcos,
o TIC tem a proposta de oferecer uma mistura de atrações artísticas de
qualidade para todos os gostos, como uma salada de frutas, cheia de cores,
texturas e sabores, pronta para proporcionar ao público inúmeras sensações.
Esta edição do TIC se propõe ser
como uma zona livre para a diversidade nos palcos e na plateia. Sobre a escolha
do tema “Um festival para todas as infâncias”, os idealizadores e diretores do
TIC, Osiel Gomes e Emídio Sanderson, detacam: “Somos todos um só povo, mas
somos todos plurais. Carregamos diferenças em nossos corpos, nas nossas formas
de ser, de habitar o mundo, de nos relacionar e celebrar. Num mundo onde somos
forçados a nos encaixar a um padrão, ser diferente não é uma tarefa fácil.
Envolve um processo de aceitação de nós mesmos, da nossa família, de nossos
amigos e da sociedade”.
Apresentado pelo Ministério da
Cultura, CAIXA e Enel, o 7º TIC é uma realização do Governo Federal, por meio
do Ministério da Cultura (via Lei de Incentivo à Cultura). Tem o patrocínio da
M Dias Branco e Caixa. Agradecimento: Naturagua e Enel. Apoio: Hapvida, Marisol
e Governo do Ceará, através da sua Secretaria da Cultura. Parceria: Instituto
Francês, Cinemateca da Embaixada da França, Consulado da França em Recife,
Feccomercio, SESC, Theatro José de Alencar, Instituto Dragão do Mar, Prefeitura
de Sobral e ECOA. Produção: Invento Produções Culturais. Promoção: Instituto
Seara.
Programação
CENTRO DRAGÃO DO MAR DE ARTE E
CULTURA
06/10/2017 (sexta-feira)
9h*, 14h* e 19h - O Senhor
Ventilador - Grupo Bagaceira de Teatro (Ceará)
Recomendado para crianças a
partir dos 5 anos
Local: Teatro Dragão do Mar
07/10/2017 (sábado)
16h - Mostra TIC na Tela - Curtas
Infantis Franceses
Recomendado para crianças com até
6 anos
Local: Cinema do Dragão do Mar
17h - Mostra TIC na Tela - Curtas
Infantis Franceses
Recomendado para crianças a
partir de 6 anos
Local: Cinema do Dragão do Mar
07/10/2017 (sábado)
18h - O Mundo de Fingerman -
Teatro Gaia (Bósnia/ Peru)
Recomendado para todas as idades
Local: Teatro Dragão do Mar
07/10/2017 (sábado)
19h - Cordas Nupciais - Circo
Pitanga (Bélgica/ Israel)
Recomendado para crianças a
partir de 6 anos
Local: Anfiteatro do Dragão do
Mar
08/10/2017 (domingo)
16h - Mostra TIC na Tela - Curtas
Infantis Franceses
Recomendado para crianças com até
6 anos
Local: Cinema do Dragão do Mar
17h - Mostra TIC na Tela - Curtas
Infantis Franceses
Recomendado para crianças a
partir de 6 anos
Local: Cinema do Dragão do Mar
08/10/2017 (domingo)
18h - O Mundo de Fingerman -
Teatro Gaia (Bósnia/ Peru)
Recomendado para todas as idades
Local: Teatro Dragão do Mar
08/10/2017 (domingo)
19h - Cordas Nupciais - Circo
Pitanga (Bélgica/ Israel)
Recomendado para crianças a
partir de 6 anos
Local: Anfiteatro do Dragão do
Mar
10/10/2017 (terça-feira)
9h* e 14h* - Alika e o mundo às
avessas - Grupo Bricoleiros (Ceará)
Recomendado para todas as idades
Sessão com audiodescrição e
libras
Local: Teatro Dragão do Mar
11/10/2017 (quarta-feira)
19h - Ovelha Negra - Cia Pequod
(Rio de Janeiro)
Recomendado para todas as idades
Local: Teatro Dragão do Mar
12/10/2017 (quinta-feira)
9h - Mostra TIC na Tela - Curtas
Infantis Franceses
Recomendado para crianças com até
6 anos
Local: Cinema do Dragão do Mar
10h - Mostra TIC na Tela - Curtas
Infantis Franceses
Recomendado para crianças com até
6 anos
Local: Cinema do Dragão do Mar
11h - Mostra TIC na Tela - Curtas
Infantis Franceses
Recomendado para crianças a
partir de 6 anos
Local: Cinema do Dragão do Mar
15h - Mostra TIC na Tela - Curtas
Infantis Franceses
Recomendado para crianças com até
6 anos
Local: Cinema do Dragão do Mar
16h - Mostra TIC na Tela - Curtas
Infantis Franceses
Recomendado para crianças a
partir de 6 anos
Local: Cinema do Dragão do Mar
12/10/2017 (quinta-feira)
17h - Mostra TIC na Tela - Curtas
Infantis Franceses
Recomendado para crianças a
partir de 6 anos
Local: Cinema do Dragão do Mar
12/10/2017 (quinta-feira)
17h - Ovelha Negra - Cia Pequod
(Rio de Janeiro)
Recomendado para todas as idades
Local: Teatro Dragão do Mar
12/10/2017 (quinta-feira)
18h - Concerto em Ri Maior - Cia
dos Palhaços (Paraná)
Recomendado para todas as idades
Local: Praça Verde do Dragão do
Mar
19h30 - Cantos de Casa - Badi
Assad (São Paulo)
Recomendado para todas as idades
Local: Praça Verde do Dragão do
Mar
sessão para escolas e projetos
sociais
** sessão para creches e projetos
sociais
Obs.: Os espetáculos para bebês
são para um público limitado de 40 bebês e 40 adultos.
// De 6 a 12 de outubro de 2017, no
Anfiteatro, Teatro, Praça Verde e Cinema do Dragão. Acesso gratuito.
► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE –
PROGRAMA NOVO SOM
SANTIAGO JORDAN [música]
Show “Bonsai Ao Vivo”
Trata-se de um espetáculo que faz
referência ao primeiro EP de Santiago Jordan. A produção tem um lirismo
sincrético, com temáticas cotidianas exploradas alegoricamente. A inspiração
para o processo criativo adveio de vivências na cidade de Fortaleza, podendo-se
até considerá-lo um retrato temporal. A apresentação apresenta harmonias e
sonoridades que remetem ao samba e à bossa nova, uma temática que revive um
romantismo trágico, emitindo uma mensagem de amor e paz, livre de preconceitos.
// Dia 6 de outubro de 2017, às
20h, no Espaço Rogaciano Leite Filho. Acesso gratuito. Classificação etária:
Livre.
► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE –
PROGRAMA DANÇA POPULAR [dança]
ALMA NORDESTINA
Txai Cia de Danças Populares
Caboclinhos, Carcará, Ciranda e
Asa branca são apenas algumas dentre outras riquezas deste solo nordestino. O
princípio deste passeio cultural está seguido de uma musicalidade que nos
lembra o saudoso rei do baião (Luiz Gonzaga).
A DANÇA NO CANTO DAS TRÊS RAÇAS
Cia Cordapés
O Espetáculo “A Dança No Canto
Das Três Raças” tem como objetivo apresentar ao público as influências étnicas
recebidas pelos Índios, Brancos e Negros e como as mesmas contribuíram para a
formação das danças populares brasileiras. O intuito é despertar o interesse e
a curiosidade do público espectador com relação às suas próprias origens
culturais. Faremos uma viagem ao passado retratando como ocorreu a mistura das
raças na dança popular desde os primórdios e como isso se modificou até o
século XXI. O espetáculo é composto pelas seguintes danças: as danças de
influência indígena Torém, Parintins e Caboclinhos; as danças de influência
negra Axé, Lundu, Samba e Capoeira; a dança de influência branca Quadrilha; e
as danças de influência mista Carimbó, Maculelê e Bumba meu boi.
// Dias 7, 14 e 28 de outubro de
2017, às 18h, no Espaço Rogaciano Leite Filho. > Gratuito > Livre
► PRA VER A BANDA [música]
Criado em 1996, o programa PRA
VER A BANDA configura-se como uma das principais ações para a articulação da
Rede de Bandas do Ceará. Entre 1996 e 2014, com cerca de vinte apresentações
anuais, no Espaço Rogaciano Leite Filho, o PRA VER A BANDA oportunizava às
Bandas de Música de todas as regiões do Ceará um espaço para apresentação onde
estas corporações eram as protagonistas, com plateia cativa de pelo menos 200
expectadores sentados.
De volta em 2017, com lançamento
no último dia 10 de setembro, no Centro Dragão do Mar o Pra Ver a Banda
pretende novamente dar visibilidade às Bandas de Música do Ceará por meio de
uma programação exclusiva para a categoria. O projeto é uma ação da SECULT-CE
em parceria com Theatro José de Alencar, Cineteatro São Luiz, Centro Dragão do
Mar e a SINFONIA.BR (Sistema Brasileiro de Bandas e Orquestras).
// Dias 8 e 22 de outubro de
2017, às 18h, no Espaço Rogaciano Leite Filho. Acesso gratuito. Classificação
etária: Livre.
► [FOTOGRAFIA] GOLPE DE VISTA
O Golpe de Vista é um programa
vinculado à Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal do Ceará. A ação
consolida, há dois anos, uma série de encontros mensais, em que convidados e
público trocam experiências sobre imagem e artes visuais, com ênfase na
fotografia e seus desdobramentos. A iniciativa aprimora os conhecimentos
fotográficos de forma coletiva, fomenta estudos, intervenções e discussões,
além de destacar os novos atores visuais através do formato fotoclubista.
/// Dia 11 de outubro de 2017, às
19h, no Auditório. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.
► FUXICO NO BRINCANDO E PINTANDO
NO DRAGÃO DO MAR – ESPECIAL DIA DAS CRIANÇAS
O Fuxico no Dragão veio para
agitar as tardes do Dragão com uma feirinha diferenciada que reúne, a cada
edição, vinte expositores de produtos criativos em design, moda e gastronomia.
Esses designers e artesãos são novos nomes nessas áreas, encontrando no Fuxico
no Dragão um espaço relevante para atingir o grande público e desenvolver seu
empreendedorismo. Nesta edição, a feirinha conta com artigos infantis.
// Dia 12 de outubro de 2017, às
16h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.
► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE –
PROGRAMA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS
HISTÓRIAS ENTRELAÇADAS
[literatura]
Charlene Alencar
Histórias adaptadas do universo
infantil convergem em um traçado de afeto e carinho, mediado por elementos
cênicos e circenses a pedagoga Charlene Alencar cria uma experiência de leitura
protagonizada pela criança.
// Dia 15 de outubro de 2017, às
17h, na Praça Verde. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.
► BIENAL DE DANÇA
Em 1997 a Bienal de Dança do
Ceará realizava sua primeira edição. Naquele momento não havia ainda a
percepção clara de que essa iniciativa seria um divisor de águas na história da
dança cearense. Em 2017, a
Bienal Internacional de Dança do Ceará celebra 20 anos de existência e chega à
sua 11ª edição. Será de 19 a
29 de outubro com programação em Fortaleza e mais seis cidades cearenses,
somando 25 companhias locais, nove nacionais e nove de mais sete países.
Com toda a programação gratuita,
a XI Bienal de Dança acontece em Sobral (19 a 22/10), Fortaleza (20 a 29/10), Paracuru (20 e
21/10), Trairí (20 e 21/10), Aquiraz(21 e 22/10), Juazeiro do Norte (25 e
26/10) e Itapipoca(27 e 28/10). Em Fortaleza, leva espetáculos ao Theatro José
de Alencar, Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, Cineteatro São Luiz, Sesc
Iracema, Centro Cultural Bom Jardim, Praça dos Leões e Centro Cultural Banco do
Nordeste.
NOITE DE ABERTURA EM SOBRAL E
FORTALEZA
A programação começa em Sobral,
no dia 19 de outubro, quinta-feira, com Edisca apresentando Religare, às 21h,
em palco montado na Praça São João. Lançado em 2015, este é o 11º e mais
recente trabalho da escola, fundada em 1991 pela coreógrafa Dora Andrade. Em 2012 a Edisca recebeu a
Ordem do Mérito Cultural, maior comenda da Cultura do país, concedida pelo
Governo Federal. Dora e o prefeito de Sobral, Ivo Gomes, serão homenageados
pela Bienal na noite de abertura na cidade.
Em Fortaleza, a Bienal volta ao
Theatro José de Alencar depois de dois anos em outros espaços, com abertura
oficial desta edição na sexta-feira, 20, a partir das 21h. No Palco Principal, a Cia
Dita, do Ceará, abre a cena com dois solos: A cadeirinha e eu, uma criação de
Fauller a partir da obra homônima da coreógrafa cearense Silvia Moura, e A
morte do Cisne, com a bailarina Wilemara Barros.
De volta à Bienal, a São Paulo
Companhia de Dança traz para a noite de abertura desta edição em Fortaleza dois
trabalhos. Um deles é 14’20’’ (2002), coreografia e produção do checo Jirí
Kylián. É um extrato de sua obra 27’52´´, cujo título refere-se à duração do
espetáculo. A companhia também interpreta Pássaro de Fogo (2010), coreografia,
palco e figurino do alemão Marco Goecke, que criou este pas de deux para a
música de Stravinsky – composta para o balé de Michel Fokine (1880-1942), The
Firebird, estreado em 1910 – na ocasião dos 100 anos da obra, durante o Holland
Dance Festival (2010).
As homenagens na noite de
abertura em Fortaleza vão para o bailarino e coreógrafo cearense Cláudio
Bernardo, residente na Bélgica, Dora Andrade e o secretário da Cultura do
Ceará, Fabiano Piúba. E festejando os 20 anos da primeira edição, a programação
da noite de abertura em Sobral e Fortaleza termina com festa e o forró da
cantora Eliane e o DJ Guga de Castro, na Praça do Teatro São João na
quinta-feira, 19, e no Jardim do Theatro José de Alencar, na sexta-feira, dia
20.
A XI Bienal Internacional de
Dança do Ceará - 20 anos é apresentada pelo Ministério da Cultura, Petrobras,
Enel e Secretaria da Cultura do Estado do Ceará. Patrocínio: Petrobras, Banco
do Nordeste e M. Dias Branco. Apoio Cultural: Governo do Estado do Ceará,
Prefeitura de Sobral através da Secretaria da Cultura, Juventude, Esporte e
Lazer-SEJEL e do Instituto ECOA, Prefeitura de Paracuru, por meio da Secretaria
de Turismo, Cultura e Meio Ambiente, e Prefeitura de Aquiraz, através da
Secretaria da Cultura. Apoio institucional: Embaixada da França, Instituto
Francês, TransArte, Consulado da França no Brasil em Recife, SESC-CE, Instituto
Goethe, Governo do Estado do Paraná, Governo do Estado da Bahia e Governo do
Estado de São Paulo. Parceria: Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, Quitanda
das Artes e Prodança. Realização: Proarte, Indústria da Dança, Theatro São
João, Theatro José de Alencar, Cineteatro São Luiz, Porto Iracema das Artes,
Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, CCBJ e CCBN.
AS ATRAÇÕES
Nesta edição comemorativa, a
Bienal apresenta companhias e bailarinos do Brasil, Noruega, Suécia, França,
Alemanha, Canadá, Congo, Bélgica e Argentina. Entre os nomes internacionais, a
Bienal recebe a companhia belga As Palavras, que apresenta Giovanni’s Club,
coreografia de Cláudio Bernardo, diretor da companhia, que entra em cena no
solo Só20, sobre sua carreira.
A Bienal também apresenta O
coréografo Italiano Francesco Scavetta, com Strangely Enough; Vanessa Goodman,
do Canadá, com Container; Faustin Linyekula, do Gongo, de volta à Bienal, dessa
vez com Le Cargo; Luis Garay, da Argentina, também de volta ao Ceará. Da
França, a Bienal conta com a Cie Fêtes Galantes, da coreógrafa Béatrice Massin,
com Mass B, um dos espetáculos mais importantes do France-Dance 2016; Fanny de
Chaillé com a obra Gonzo Conférence; e o coreógrafo francês Fabrice Ramalingom,
que volta à Bienal dirigindo Nós, Tupi or not Tupi, uma coprodução resultante
de uma residência com bailarinos brasileiros de hip-hop, que atuaram na
companhia do carioca Bruno Beltrão. O espetáculo estreou em julho deste ano em
Montpellier e foi destaque também no Festival de Avignon, na França.
É forte a presença alemã nesta
edição da Bienal. Um deles é Chipping, espetáculo de Anna Konjetzky
especialmente para crianças, que será apresentado em Fortaleza e Aquiraz. Do
Brasil, a São Paulo Companhia de Dança traz uma obra do coreógrafo Marco
Goecke. E o Balé Teatro Guaíra apresenta em Fortaleza uma mostra do processo do
projeto Guaíra Dança, do também alemão Christoph Winkler, cuja estreia será em
novembro, em Curitiba e depois segue em turnê por Alemanha e Rússia. Outro
destaque é Die einen, die anderen, um trabalho de cooperação entre a coreógrafa
alemã Toula Limnaios e a Cia GiraDança, do Rio Grande do Norte.
MAIS ATRAÇÕES NACIONAIS
O público da Bienal em Fortaleza
e interior terá a oportunidade de conferir grandes espetáculos de companhias
nacionais. Entre os destaques, o Balé Teatro Guaíra, do Paraná, que além do
projeto do Guaíra Dança, traz Carmen, obra que pertence ao imaginário da
civilização ocidental como uma das tragédias mais conhecidas da história da
arte. Este trabalho do Guaíra, coreografado por Luiz Fernando Bongiovanni, com
22 bailarinos em cena, se articula a partir da dramaturgia da ópera e da trilha
composta por Rodion Shchedrin e Georges Bizet.
Também do Paraná vem a Curitiba
Cia de Dança, com dois trabalhos: Memória de Brinquedo, concepção e coreografia
de Luiz Fernando Bongiovanni, faz um resgate poético para incentivar a
brincadeira, resgate que parte da memória individual e coletiva, desde sua
representação simbólica até estudos recentes da neurociência que apontam a
brincadeira como uma atividade fundamental para o desenvolvimento físico e
psicológico das crianças. A companhia também apresenta Quando se calam os
anjos, criação de Airton Rodrigues, bailarino e coreógrafo do Balé Teatro
Guaíra.
O Balé Teatro Castro Alves
(BTCA), da Bahia, pela primeira vez, em seus 36 anos, fez um link artístico
entre o Ocidente e o Oriente, e acrescentou ao seu repertório uma montagem
inédita criada pelo dançarino, coreógrafo, compositor e ex-rapper sul-coreano
Jae Duk Kim, diretor da Modern Table Dance Company. O resultado é Lub Dub, mais
recente espetáculo do repertório da companhia, que estreou em abril e na Bienal
será apresentado em Fortaleza, Sobral e Aquiraz.
A Focus Cia de Dança, do Rio de
Janeiro, vem com dois grandes trabalhos do coreógrafo Alex Neural: 3 pontos é o
espetáculo mais emblemático de seu repertório e o de maior repercussão. Poucas
vezes a companhia apresentou esta montagem com música ao vivo, como vai fazer
na Bienal de Dança. O outro é As Canções que você fez pra mim, só com músicas
de Roberto Carlos, abrindo a programação em Paracuru e apresentações também em
Sobral e Fortaleza. De São Paulo, Maria Eugenia Almeida apresenta o solo Planta
do pé, um espetáculo onde expõe, através da dança e da fala, sua pesquisa sobre
as danças tradicionais, em especial as nordestinas. A dançarina tem no DNA o
talento herdado dos pais, o multiartista pernambucano Antonio Nóbrega e a
dançarina Rosane Almeida.
Quem também retorna à Bienal é
Lia Rodrigues Cia de Dança, que esteve presente à Bienal ao longo de todos
esses 20 anos. Vem com Aquilo de que somos feitos, que desde sua estreia, em
2000, já foi apresentado em todas as regiões do Brasil e, no exterior, alcançou
sucesso de crítica e público nas turnês realizadas na Europa, Américas do Sul e
do Norte. Na Escócia, onde participou do Fringe Festival, recebeu o prêmio
Herald Angel como um dos melhores espetáculos apresentados nos festivais de
Edimburgo em 2002.
As danças urbanas marcam o
trabalho da Cia Híbrida, do Rio de Janeiro, que apresenta Toque, co-produção
com as companhias Gelmini e La Truc, que estreou em junho de 2017. O espetáculo
foi criado em processo de colaboração entre França e Brasil, reunindo artistas
de diferentes nacionalidades e trajetórias, que através da música e da dança
urbana e contemporânea, trazem a saga do homem fragilizado, afetado por
desembrutecer seu olhar. Foi concebido e dirigido por Gustavo Gelmini, com
interpretação e coreografia de Renato Cruz e interpretação e música de Cyril
Hernandez.
CEARÁ EM CENA
Artistas e companhias do Ceará,
dos mais experientes até jovens intérpretes-criadores que começam a apresentar
seus trabalhos autorais, estarão nos diversos palcos da Bienal de Dança, em
Fortaleza e interior do Estado. Além da Edisca, que abre em Sobral e fecha a programação
em Fortaleza, Fauller e Wilemara Barros, que abrem em Fortaleza, estão na 11ª
edição da Bienal de Dança: Graça, Andréa Bardawil; Bar Baro e Praia das Almas;
Paracuru Cia de Dança; A delicadeza da loucura e Parágrafos e Reticências,
Arreios Cia de Dança; Vida ou Morte ao boi, Cia Flex de Dança Contemporânea;
Desespero para a felicidade ou se eu não gostar nada é para sempre, Márcio
Medeiros; Sob o véu, Canaan Cia de Dança; A Invenção do Baião Teimoso, Cia Balé
Baião; Degradação: um sacrifício pela novidade, Curso de Iniciação em Dança
Contemporânea – Paulo José/Prodança; Rara, No barraco da Constância tem!; The
bichxs metazoa é quasi-desfile animalia, Isac Bento + No barraco da Constância
tem!; Canil, Edmar Cândido; O que deságua em mim, Ana Vitória - Cia de Dança
Alysson Amancio; Sandra Bar, Daniel Rufino; Solo de Barro: Primordia, Nívea
Jorge e Viana Jr.; Ossuário, Diogo Braga e Thales Luz; Z O O M e O pensamento
se faz na boca, Luiz Otávio Queiroz; Uma dança para meus pesares, Maria
Epinefrina e Wellington Fonseca; Solos proibidos em tempos de intolerâncias,
Rebentos Cia de Dança; KKKK, Victor Hugo Portela; AFRO-DIZIA, Grupo de Dança Cuca Mondubim -
Side Cia de Dança Transcender; Silvia Moura e Ricardo Guilherme; e Ibirapema: O
Forró que eu faltei, Omí Cia de Dança.
FORMAÇÃO
Os projetos
artístico-pedagógicos, uma das marcas da bienal, têm um espaço privilegiado
nessa edição, contando com a participação de artistas docentes cearenses,
brasileiros e estrangeiros em residências, palestras, seminário, masterclasses
e oficinas. Em meio às ações formativas, destaca-se o curso que aborda a
prática pedagógica de dança para crianças e jovens com autismo, realizado no
âmbito da plataforma de acessibilidade da Bienal e ministrado pela professora e
pesquisadora mineira Anamaria Fernandes. Trata-se de uma atividade inédita no
contexto cearense, que conta com o apoio das graduações em dança da UFC e da
Associação TEAmo. Outra ação será o lançamento de uma publicação bilíngue,
resultado do seminário realizado com professores de várias universidades do
Brasil, além de docentes da Universidade Paris 8.
MÚSICA NA BIENAL
Os fins de noite da Bienal de
Dança e são marcados pelas Fringes, com atrações musicais em cena. Este ano, um
dos destaques é Don L, com show no dia 20 em Sobral e 21 em Fortaleza. O rapper
cearense radicado em São Paulo mudou o panorama do gênero com o grupo Costa a
Costa, na década passada e conquistou espaço próprio em carreira solo. Na
trilogia Roteiro Para Aïnouz, sua visão artística e de produção atinge o auge
criativo. Inspirado no trabalho do cineasta Karim Aïnouz, o disco é organizado
em forma de uma narrativa contínua, dividida em três grandes atos. Lançado em
2017, RPA vol 3 inicia uma trilogia autobiográfica reversa, que retrata a
trajetória do rapper dos primeiros anos em Fortaleza até sua mudança para São
Paulo. Com grande repercussão entre artistas, influenciadores e fãs, esta obra
já fez história como um dos melhores discos de rap brasileiro em todos os
tempos.
BIENAL DE DANÇA – 20 ANOS
Fazendo um retrospecto desses 20
anos, percebe-se a imensa importância que a Bienal teve como instância geradora
e catalisadora dos mais diversos processos relativos à produção, difusão,
formação e fruição em dança no Estado do Ceará. Se hoje o Ceará passou a
integrar as cartografias da dança contemporânea nacional e internacional, muito
disso deve-se às múltiplas ações e processos desenvolvidos pelo evento no
decorrer de suas edições. Que venham mais 20 anos!
// De 20 a 29 de outubro de 2017, no
Centro Dragão do Mar. Acesso gratuito.
► NOVOS BAIANOS
Turnê “Acabou Chorare os Novos
Baianos se encontram”
Os Novos Baianos - Moraes
Moreira, Baby do Brasil, Pepeu Gomes, Paulinho Boca de Cantor, Luiz Galvão –
continuam na estrada com sua turnê “Acabou Chorare os Novos Baianos se
encontram”. Desta vez, eles desembarcam na capital do Ceará, Fortaleza, para
apresentar a turnê mais comentada de 2016, que conta com um repertório
marcante, passando por toda a trajetória da banda. O grande encontro dos
músicos, que fizeram parte da história da música popular brasileira, está
marcado para o dia 21 de outubro na Praça Verde do Dragão do Mar, às 21h.
O show emana história nos
pequenos e grandes detalhes, todos especialmente pensados e desenvolvidos pelo
premiado e elogiado Gringo Cardia. No palco, uma Caravana completamente hippie,
saúda o público trazendo os astros da noite. Carro este que relembra o período
em que os Novos Baianos moraram dentro de um, por falta de dinheiro. O cenário
é completo por decorações colorida, em meio a baldes pendurados por todo o
palco, deixando claro a inspiração na capa do disco mais significativo do
grupo, o Acabou o Chorare (1972).
Seja na doce voz de Baby, nos
solos de guitarra virtuosos de Pepeu, na batida de pandeiro de Paulinho, na
levada de violão característica de Moraes ou quem sabe nos poemas únicos do
letrista Luiz Galvão, o público de Fortaleza terá uma oportunidade única de
conferir um show inédito na cidade.
Os ingressos poderão ser
adquiridos pela na bilheteria oficial no Dragão do Mar (sem taxa de
conveniência) e na internet em www.bilheteriavirtual.com. O show é apresentado
por Cartão Elo, realizado pela Multi Entretenimento e TIME FOR FUN.
São raras as bandas que podem
dizer que suas músicasa travessam diversas gerações, como os Novos Baianos. O
grupo teve seu apogeu nos anos 70, ápice da ditadura militar e de um cenário de
repressão e censura. Como em um trecho da música “Anos 70” que leva o nome do período,
não à toa, uma das canções de maior sucesso e um verdadeiro hino da época,
apesar das dificuldades enfrentadas, eles acabaram “deixando marcas na imagem e
no som”. De lá pra cá, sucessivas gerações de artistas e fãs seguem ouvindo e
sendo influenciadas pela modernidade presente em hits como "O Samba da
Minha Terra", "Preta Pretinha”, “Brasil Pandeiro”, “Acabou Chorare”,
“Mistério do Planeta” e “A Menina Dança”, todos essas e tantas outras presentes
no repertório da turnê.
Seus trabalhos são atuais em
todos os tipos de análises possíveis, soam contemporâneos musical e
historicamente. Em virtude disso, em 2007, a edição brasileira da Revista Rolling
Stone convocou estudiosos, produtores e jornalistas para eleger os maiores
discos da nossa música em todos os tempos. “Acabou Chorare” foi eleito o
melhor.
É interessante como a
contemporaniedade da arteos torna atemporais. Os “novos” Novos Baianos
permanecem tão joviais quanto aqueles amigos que, inspirados no movimento
Tropicália dos anos 60, se levantaram diante das injustiças e usaram suas
músicas como maneira de se expressar. Talvez o destino tenha feito tudo isso
pensado: o começo, o conceito, o hiato e a volta. O mesmo destino que Moraes sabiamente
analisou em carta aberta aos fãs:
“O destino fez seus planos, os
laços das ideias e dos ideais nos fizeram irmãos. Somos um todo, a soma das
partes, no oficio das artes. Por mais que a vida nos leve por caminhos
diversos, o tempo se incumbe de promover encontros e reencontros. É bom que
assim seja, pois quando acontece, é de forma intensa e verdadeira. Podemos
então matar a saudade de uns e a curiosidade de outros”.
// Dia 21 de outubro de 2017, às
21h, na Praça Verde. Classificação etária: 16 anos.
Ingressos: De R$ 120 a R$180,00 (preços de
inteira).
INGRESSOS
PREÇOS POR SETORES:
MEIA-ENTRADA / INTEIRA
Frontstage
R$90,00
R$ 180,00
Pista
R$ 60,00
R$ 120,00
- Valores de Ingressos referente
a meia entrada sujeitos a alteração de preços sem aviso prévio.
- Meia-entrada: Obrigatória a
apresentação de documento que comprove o benefício na compra e na entrada do
show. Estudantes, professores, idosos e deficientes físicos.
- Durante e depois do período da
Pré-Venda exclusiva para clientes cartão Elo, a compra poderá ser parcelada em
até 3X (sem juros)
- Na venda geral, para compras
feitas com demais cartões de crédito, os ingressos poderão ser parcelados em
até 2X.
PONTOS DE VENDAS
– Sem taxa de conveniência:
Bilheteria do Dragão do Mar
De terça a domingo, das 14h às
20h
Vendas on-line:
BilheteriaVirtual.com
► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE –
PROGRAMA LEITURAS NO DRAGÃO
FERREIRA GULLAR: POESIA E
TROPICÁLIA [literatura]
Maria Daguia
Nesta atividade, dois atores
recitam poesias de Ferreira Gullar entremeados por breves exposições de música,
imagens de obras de arte e fatos marcantes durante o período tropicalista,
compartilhando com o público suas impressões artístico/pessoais sobre as
poesias e abrindo espaço para os espectadores recitarem e compartilhar suas
impressões sobre a obra de Gullar.
// Dias 22 e 29 de outubro de
2017, às 16h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito. Classificação etária: 12
anos.
► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE –
PROGRAMA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS
O BARQUINHO [literatura]
Rodrigo Tomaz
Esta é a história do barquinho
Pingo Primeiro. Certa vez, quase dormindo, Pingo vê chegar sobre as águas uma
flor. Sem demora, as ondas a levam e interrompem a conversa dos dois. Então
resta ao barquinho a saudade de Irupê, sua amiga flor. Rodeado pelas danças e
canções dos seres que habitam as águas, Pingo liberta-se da âncora e começa a
deslizar rio abaixo. Será que pingo irá encontrar sua querida Irupê?
// Dia 22 de outubro de 2017, às
17h, na Praça Verde. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.
► NOITE DAS ESTRELAS [astronomia]
Todos os meses, sempre nas noites
de Quarto Crescente Lunar, o planetário disponibiliza telescópios ao público em
geral para observação astronômica de Crateras da Lua, Planetas, Nebulosas etc.
// Dias 26 e 27 de outubro de
2017, das 19h às 21h, em frente ao Planetário. Acesso gratuito. Em caso de céu
nublado, a atividade poderá ser interrompida ou cancelada.
► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE
[artes visuais]
EXPOSIÇÃO MEMÓRIAS DO FUTURO EM
RUÍNA
Mariana Smith
A Exposição Memórias do Futuro em
Ruínas é uma investigação sobre a Praia do Futuro em Fortaleza, a partir das
contradições entre um sonho utópico de um futuro hoje falido e as forças
naturais que trazem como resistência seus processos corrosivos. Quais são as
perspectivas de futuro num mundo em que as esperanças de crescimento e melhoria
de condições de vida se esvaem?
A partir dessa perspectiva, os
trabalhos apresentados apontam para uma construção de paisagens distópicas em
que o homem é vencido pelas forças da natureza, ali passado e futuro se
entremeiam, numa proposta de desconstrução dos sonhos de um futurismo
tecnológico, para uma possível realidade de um futuro devastado.
A partir de recortes dessa
paisagem, vemos uma construção de possíveis ficções de um futuro para esse
local em uma instalação com vídeos, fotografias e desenhos a ser apresentado no
Memorial da Cultura Cearense. O projeto é resultado da pesquisa em andamento no
mestrado de Artes Visuais da Universidade Estadual do Rio de Janeiro.
// Abertura dia 26 de outubro de
2017, às 19h, no Piso Superior do Museu da Cultura Cearense (MCC). Visitação de
27 de outubro a 25 de novembro de 2017, de terça a sexta, das 9h às 19h (com
acesso até as 18h30) e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso
até as 20h30). Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.
► DUB NO DRAGÃO – EDIÇÃO ESPECIAL
ARIWA DUBSHOWCASE apresenta
AISHA feat MAD PROFESSOR meets DUB FOUNDATION
SOUND SYSTEM
Realizado pelo Centro Dragão do
Mar em parceria com o Dub Foundation Sound System, o programa Dub no Dragão
terá edição especial em outubro, com apresentações do produtor musical Mad
Professor, um dos maiores nomes mundiais do Dub, e da cantora Aisha, além dos
Djs do Dub Foundation. Mad Professor começou a ganhar a cena do reggae
britânico na década de 80, quando uniu reggae e música eletrônica. Ele conheceu
a inglesa Aisha, em 1984. Um hino do roots reggae, a música “Creator” se tornou
sua melodia de assinatura.
MAD PROFESSOR
Mad Professor nasceu Neal Fraser
(ou Neil Fraser) por volta de 1955 na Guiana, um país pequeno na parte norte da
América do Sul. Ele ganhou seu apelido como pré-adolescente, graças ao seu
intenso interesse pela eletrônica; ele mesmo construiu seu próprio rádio. Aos
13 anos, sua família mudou-se para Londres e, aos 20 anos, começou a colecionar
equipamentos de gravação: plataformas de fita de bobina, efeitos de eco e
reverb e outros. Em 1979, ele construiu sua própria mesa de mixagem e abriu um
estúdio de quatro pistas em sua sala de estar na área sul de Londres, Thornton
Heath.
Chamando Ariwa, depois de uma
palavra nigeriana de som ou comunicação, ele começou a gravar bandas e
vocalistas por seu próprio rótulo do mesmo nome, principalmente na veia de
amantes: Deborah Glasgow, Aquizim, Sargento Pepper, Tony Benjamin, Davina Stone
e Ranking Ann, entre outros. Em meio a reclamações de seus vizinhos, ele mudou
o estúdio para uma instalação adequada em Peckham, no sul de Londres. Em 1982
gravou seu primeiro álbum, Dub Me Crazy, Pt. 1, e rapidamente seguiu com um
segundo volume, o bem-sucedido Beyond the Realms of Dub. 1983 trouxe mais dois
volumes, The African Connection (muitas vezes aclamado como um dos seus
melhores) e o bastante popular Escape to the Asylum of Dub.
O estúdio Ariwa foi transferido
para um bairro melhor em West Norwood, no meio dos anos 80, e atualizado para
capacidade de 24 pistas, tornando-o o maior estúdio de propriedade negra no
Reino Unido. De lá, Mad Professor realmente começou a afetar a cena do reggae
britânico. Ele produziu grandes singles de sucesso para o pilar principal de
Ariwa, Pato Banton e Sandra Cross, e também dirigiu o álbum inovador para o
toaster consciente de reggae Macka B, final dos tempos de 1986.
Ao mesmo tempo, a era ragga
estava começando, e as produções totalmente digitais começaram a dominar o
reggae. À medida que o som do ragga crescia cada vez mais, a marca de dub do
Professor louco era espacial e mais estranha; enquanto os detractores de ragga
reclamavam que o trabalho do professor louco parecia estéril em comparação com
o dublê antigo, muitos elogiaram seus efeitos de outro mundo e arranjos
inventivos. Os álbuns de Dub Me Crazy atingiram o auge de seu experimentalismo
durante a última década dos anos 80, embora no início dos anos 90 eles
estivessem mostrando sinais de criatividade. O 12o e último volume da série,
Dub Maniacs on the Rampage, foi lançado em 1993.
ASIHA
Nascida Pamela Ross, em outubro
de 1962, em Wolverhampton, na Inglaterra, filho de pais jamaicanos, estreou na
idade de oito anos no Soundsystem de seu pai. Aisha é uma filha Soundmans . Ela
pisou o mundo cantando suas músicas e espalhando as mensagens de Jah . Mas não
importa onde ela vá - seja África, Brasil, Israel, Europa, Austrália,
Escandinávia, México ou Japão - ela é espiritual e Inspirou aqueles que a
ouviram cantar.
Sua estreia americana veio em
março de 2004 com Mad Professor quando ela abençoou NYC com uma aparência
especial. Seus primeiros álbuns, "High Sacerdotisa" e "True
Roots" foram produzidos pelo professor em seu rótulo Ariwa, seus dois
últimos, "Zions Daughter" e "Raise Your Voice" foram produzidos
pelo Twinkle Brother Norman Grant. Todos são clássicos roots. Quando o ORB
sampleou "Creator" no hit "Blue Room", e Ministry of Sound
sampleado novamente em "Roll To The Floor", Aisha atingiu um público
ainda maior. Depois de sua performance no "Meltdown '03" no sound
system de seu pai, a quem ela chama de minha maior inspiração, também a expôs a
um outro nivel musical. Adolescente, ela desenvolveu suas habilidades no seu
som Lippys Locks City. "Eu estava escrevendo coisas conscientes, então eu
acho que acabei de me encontrar". Seu primeiro breakout chegou em 79
quando ela se juntou ao grupo Capitol Letters como back vocal.
Aisha seguiu carreira solo em
1984, quando conheceu o Dr. Alimantado, que trabalhava localmente com Neil
Fraser, também conhecido por Mad Professor. Trabalhando com seu parceiro Macka
Dub para o professor, ela cortou várias faixas, incluindo "Creator",
que foi lançado em 1986. Jah Shaka, o respeitado Soundman do Reino Unido,
continuou a tocar um dub mix de "Creator" em sessão, introduzindo
assim as mágias de Aisha & sua voz angélical, cantando uma das músicas mais
profundas e mais emocionantes . "Creator" não só se tornou sua
melodia de assinatura, tornou-se um hino do roots reggae.
DUB FOUNDATION SOUND SYSTEM
O Dub Foundation Sound System foi
fundado no ano de 2006, por iniciativa do Caio Dub Foundation que viveu alguns
anos na Inglaterra e vivenciou inúmeras apresentações de sounds
ingleses, tendo oportunidade de
conhecer diversos soundmans. Na sua volta, a ele somaram‐se o Bandit Dubwise e
o Bruno Bravo, que já eram seletores residentes nas barracas de praia
Praçaí e Sorriso do Sol.
As primeiras festas aconteciam no
Somah, um bar de uma rua apelidada de Fafi. Eram bailes pequenos, porém com
público fiel, e no fim desse mesmo ano foram construídas as primeiras
Scoops do coletivo, o Caio trouxe
o primeiro preamp logo após. Em 2009 entrou no coletivo o Raphael Dubroots, que
é o nosso engenheiro de efeitos, fabricou nossa primeira dubsiren e até hoje
vem trabalhando em novos sinais que usamos em nossas apresentações. Nesse
período também iniciou‐se uma grande amizade com o Márcio Dub Movement, que
começou a produzir algumas bases e somar em algumas de nossas apresentações.
Seguiram‐se anos de festas em
bares de pequeno porte como o Bar do Manel na Parquelândia, e um longo período
no Bar Três Arcos, época em que a lotação parava o trânsito das ruas
adjacentes. No fim de 2010 somou‐se ao coletivo o Victor Message, que veio de
São Paulo para morar em Fortaleza e discotecava no Projeto na Ponta da Agulha.
Atualmente trabalhamos
intensamente em dubplates e produções, que vem sendo gravadas desde o início do
sound com inúmeros artistas nacionais e internacionais, mas que agora estamos
cortando em acetato e também lançando em vinil pelo selo Dub Descendants, em
parceria com o Dub Movement, selo voltado para produções no estilo steppers, e
o selo Dub Foundation aonde serão lançadas algumas produções ainda esse ano,
sendo estas voltadas para o estilo dos anos 70 e 80, como algumas releituras de
clássicos como Apology e Black Cinderella, com a formação original de músicos
da década de 70 ainda vivos. Hoje podemos dizer que temos uma grande família
unida pela música, que faz acontecer o Sound e o selo, que vai da Inglaterra, Jamaica
ao Brasil.
// Dia 26 de outubro de 2017, às
19h, na Praça Verde. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).
Classificação etária: 18 anos.
► PROJETO DUETOS – ODAIR JOSÉ +
OS ALFAZEMAS [música]
Apresentando sempre um grande
nome da música brasileira e talentos cearenses, o Projeto Duetos traz, nesta
edição, shows de Odair José e da banda Os Alfazemas. Odair José se consagrou a
partir dos 70, com seu estilo brega de forte apelo popular. Já Os Alfazemas são
figurinha carimbada nas noites de Fortaleza, entoado grandes clássicos dos
brega.
ODAIR JOSÉ
Odair começou como crooner na
adolescência até meados dos 17 anos quando começou a compor. Nos Anos 70 sua
música teve influências da música caipira americana. Excursionou pelo country
de raiz de Hank Williams e Johnny Cash em seus primeiros discos. Em 1972, sua
música
“Cristo quem é você” foi gravada
pelo próprio Odair José, com arranjos de Zé Rodrix, tendo a participação do
grupo Som Imaginário.
Cinco anos depois, fez um
ópera-rock na música “O Filho de José e Maria”, chegando a ser rotulado como o
“Bob Dylan Brasileiro”. A partir dos anos 70, se consagrou no estilo brega com
forte apelo popular com a canção “Uma Vida Só”, conhecida popularmente pelo seu
refrão, “pare de tomar a pílula”, que foi censurada pelo governo brasileiro
pelo suposto entendimento de que a canção fazia propaganda contrária à
distribuição das tais pílulas para o controle de natalidade.
Também de forte apelo popular, na
canção “Deixa Essa Vergonha De Lado”, Odair José deu seu total apoio à
empregada doméstica, função que no início da década de 1970 não era legalizada.
Essa música ajudou para que essa profissão fosse o que é hoje, por isso, Odair
levou a alcunha de “o terror das empregadas”.
Ele foi excomungado pela Igreja
Católica em 1978, por causa do disco O Filho de José e Maria. A excomunhão o
fez gravar por 20 anos canções sem muito cunho politizado. Odair José também
emplacou sucessos tremendos como “Eu Vou Tirar Você Desse Lugar”, “Eu, Você e a
Praça”, “Assim Sou Eu”, “Na Minha Opinião”, “A Noite Mais Linda Do Mundo”,
“Essa Noite Você Vai Ter Que Ser Minha”, “Foi Tudo Culpa do Amor”, “Sem Saída”,
entre outros grandes sucessos, além do grande “Cadê Você” composta e gravada
por Odair José no início da década de 1970 e que estourou nas paradas em 1990
nas vozes de Leandro e Leonardo, sendo que esse hit foi também regravado por
Roberta Miranda.
De volta à mídia desde o final da
década de 1990, Odair José continua fazendo jus ao estilo musical que o trouxe
às paradas de sucesso. Sempre grava canções com temas delicados como sexo,
drogas e prostituição, bem como protestos contra problemas do Brasil. Em 2006,
foi homenageado com o álbum “Vou tirar você desse lugar – Tributo a Odair José”
por 18 artistas do pop-rock nacional, que gravaram um CD com suas canções
repaginadas.
Foi tema em 2009 de um episódio
de O Estranho Mundo de Zé do Caixão, um programa de entrevistas exibido pelo Canal
Brasil, apresentado por José Mojica Marins.
// Dia 28 de outubro de 2017, às
21h, no Anfiteatro. Ingressos: R$ 70,00 (inteira) e R$ 35,00 (meia).
Classificação etária: Livre.
//// TODA SEMANA NO DRAGÃO DO MAR
Feira Dragão Arte
Feira de artesanato fruto da
parceria com Sebrae-CE e Siara-CE.
Sempre de sexta a domingo, das
17h às 22h, ao lado do Espelho D'Água. Acesso gratuito.
Pôr do Som
Grupos de instrumentistas
apresentam formações variadas e repertório de compositores nacionais e
internacionais.
Todos os sábados, às 17h, na
Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito.
Planeta Hip Hop
Grupos promovem exibições de
dança e música hip hop.
Todos os sábados, às 19h, na
Arena Dragão do Mar. Gratuito.
Brincando e Pintando no Dragão do
Mar
Brincadeiras e atividades
infantis orientadas por monitores animam a criançada.
Todos os domingos, das 16h às
19h, na Praça Verde. Gratuito.
Fuxico no Dragão
Atrações artísticas e uma
feirinha com vinte expositores de produtos criativos em design, moda e
gastronomia agitam as tardes de domingo.
Todos os domingos, das 16h às
20h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.
//// PLANETÁRIO RUBENS DE AZEVEDO
O Centro Dragão do Mar de Arte e
Cultura informa que o Planetário Rubens de Azevedo passa por manutenção
corretiva. Está, portanto, temporariamente fechado para atendimento ao público
amplo, funcionando apenas para escolas agendadas. Informações: 3488.8639 ou
www.dragaodomar.org.br/planetario
//// MUSEU DA CULTURA CEARENSE
(MCC)
► I Salão Universitário de Artes
Visuais do IFCE
O I Salão Universitário de Artes
Visuais do IFCE surge a partir da necessidade de um evento cultural que coloque
em destaque a produção artística dos estudantes de artes do Ceará, pois é de
conhecimento público a grande dificuldade de participar de exposições nos
espaços culturais da cidade, para quem está iniciando uma carreira artística.
As obras selecionadas no I Salão Universitário de Artes Visuais serão expostas
no Museu da Cultura Cearense no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.
As obras inscritas são diversas
dentro da linguagem de Artes Visuais e estão sendo analisadas pela Comissão do
Salão de seleção e premiação composta por artistas, curadores e especialistas
em artes visuais. As inscrições para participar do evento foram realizadas de
forma online e restritas a graduandos de Artes Visuais que residem no Estado do
Ceará. Foram selecionadas 22 obras ao todo, nas modalidades de pintura,
gravura, escultura, instalação e performance.
Eis a relação dos aprovados
pertencentes a duas instituições situadas no Cariri em Fortaleza, que possuem
em suas matrizes curriculares cursos de arte: Adriano Morais (IFCE -
Fortaleza), Anastácia Brito (IFCE - Fortaleza), Coletivo DIABA4 (IFCE -
Fortaleza), Francisco Adriano (Faso) (IFCE - Fortaleza), Francisco David (IFCE
- Fortaleza), Gustavo Diogénes (IFCE - Fortaleza), Ronaldo Vieira (IFCE -
Fortaleza), Henrique Haroldo (IFCE - Fortaleza), Helena Vasconcelos (IFCE -
Fortaleza), Isaias Nunes (URCA - Cariri) Ivy Collyer (IFCE - Fortaleza), Jorge
Edinay (IFCE - Fortaleza), Magdiel (IFCE - Fortaleza), Nágila Fontenele (IFCE -
Fortaleza), Narah Adjane (IFCE - Fortaleza), Natalia Costa (IFCE - Fortaleza),
Rogeane Moreira (IFCE - Fortaleza), Sheryda Lopes (IFCE - Fortaleza), Tatiana
Tavares (IFCE - Fortaleza), Tércia Montenegro (IFCE - Fortaleza), Williana
Maciel (URCA - Cariri), Wladia Raianny (IFCE – Fortaleza).
O 1º Salão Universitário de Artes
Visuais do IFCE (SUAV-IFCE) distribuirá um (01) prêmio em dinheiro no valor de
R$: 1.000,00 (mil reais) e três (03) certificados de Menção Honrosa indicados
pela comissão julgadora. A divulgação dos resultados da premiação e a entrega
dos prêmios serão realizadas no dia 12 de setembro de 2017, às 19h, na abertura
do Salão.
// Em cartaz de 12 de setembro a
15 de outubro de 2017. Visitação de terça a domingo, das 9h às 19h (acesso até
as 18h30) e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as
20h30). Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.
► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE
[artes visuais]
EXPOSIÇÃO MEMÓRIAS DO FUTURO EM
RUÍNA
Mariana Smith
A Exposição Memórias do Futuro em
Ruínas é uma investigação sobre a Praia do Futuro em Fortaleza, a partir das
contradições entre um sonho utópico de um futuro hoje falido e as forças
naturais que trazem como resistência seus processos corrosivos. Quais são as
perspectivas de futuro num mundo em que as esperanças de crescimento e melhoria
de condições de vida se esvaem?
A partir dessa perspectiva, os
trabalhos apresentados apontam para uma construção de paisagens distópicas em
que o homem é vencido pelas forças da natureza, ali passado e futuro se
entremeiam, numa proposta de desconstrução dos sonhos de um futurismo
tecnológico, para uma possível realidade de um futuro devastado.
A partir de recortes dessa
paisagem, vemos uma construção de possíveis ficções de um futuro para esse
local em uma instalação com vídeos, fotografias e desenhos a ser apresentado no
Memorial da Cultura Cearense. O projeto é resultado da pesquisa em andamento no
mestrado de Artes Visuais da Universidade Estadual do Rio de Janeiro.
// Abertura dia 26 de outubro de
2017, às 19h, no Piso Superior do Museu da Cultura Cearense (MCC). Visitação de
27 de outubro a 25 de novembro de 2017, de terça a sexta, das 9h às 19h (com
acesso até as 18h30) e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso
até as 20h30). Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.
//// MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA
DO CEARÁ
Fechado para montagem de nova
exposição.
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