FUNCIONAMENTO DO CENTRO DRAGÃO DO
MAR
Geral: de segunda a quinta, das
8h às 22h; e de sexta a domingo e feriados, das 8h às 23h. Bilheteria: de terça
a domingo, a partir das 14h.
Cinema do Dragão: de terça a
domingo, das 14h às 22h.
Museus: de terça a sexta, das 9h
às 19h (acesso até as 18h30); sábado, domingo e feriados das 14h às 21h (acesso
até as 20h30). Gratuito.
Multigaleria: de terça a domingo,
das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.
OBS.: Às segundas-feiras, o
Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura não abre cinema, cafés, museus,
Multigaleria e bilheterias.
► [TEATRO] PROMETEMOS NÃO CHORAR
Grupo Ás de Teatro
O Grupo Ás de Teatro comemora
quatro anos da estreia da comédia musical PROMETEMOS NÃO CHORAR, com uma
temporada de quatro apresentações no Teatro Dragão do Mar, em setembro. A peça,
que tem grande engajamento nas redes sociais, já atraiu mais de 12.000
espectadores e participou de diversos festivais de teatro em Fortaleza.
O texto do espetáculo, escrito
pelo diretor Glauver Souza em parceria com Vanessa Pinheiro e Bruno do Vale,
passeia pelo universo brega, apresentando à plateia os sucessos e a estética do
gênero. As canções foram escolhidas entre sucessos dos anos 1960 aos dias de
hoje.
O elenco de dez atores transporta
a plateia à Fortal City, na década de 1950, para conhecer as irmãs Perfídia,
Carol e Diana, que são obrigadas a trabalhar e conviver no Irapuan Clube, um
bar comandando por Charlie Brown, já que a madrasta delas, Lady Laura, e sua
filha, Sandra Rosa, usufruem de toda a fortuna que restou do falecido pai
banqueiro das três. Enquanto Perfídia sonha em ser descoberta por Conceição, a
famosa estrela de rádio, Diana se aproxima de Fernando, namorado de Sandra Rosa
e sobrinho de Charlie Brown, e Carol continua investigando o mistério da morte
de seu pai. Tudo muda quando ela chega perto da verdade, o que traz à tona a
presença do Detetive Falcão para reacender a investigação.
As músicas bregas dão o tom
indispensável na encenação. Com um repertório preenchido pelos maiores
clássicos do gênero, PROMETEMOS NÃO CHORAR é uma viagem ao universo do
romantismo exagerado e do amor sofrido. Todas as canções são interpretadas ao
vivo pelos artistas. Figurinos e cenários transitam entre o luxuoso e o kitsch
e revelam influência do Teatro de Revista de Walter Clark.
Grupo Ás de Teatro
O Grupo Ás de Teatro foi fundado
em um ambiente educacional no bairro Montese, em Fortaleza, no ano de 2004. Em
2009, sai dos muros da escola e apresenta seu primeiro espetáculo adulto: “Você
Não Consegue Parar!”, adaptação do musical “Hairspray”, com um elenco de 23
atores, a peça é construída em nove meses de ensaios e foi bem recebida por
público e crítica em temporadas em diversos teatros da cidade até 2011 e
obtendo público superior a 2.500 pessoas.
Em 2011, investindo na pesquisa
de Teatro Musical e encarando desafios, o Ás de Teatro resolve montar um
espetáculo com temática diferente do anterior. Em “Companhia” (adaptação do musical
norte-americano “Company”), o grupo dissertou sobre relacionamentos adultos.
“Companhia” esteve em cartaz até o ano de 2013, também recebendo plateias
cheias e boa resposta da classe teatral. A peça foi reconhecida como Melhor
Espetáculo, Direção, Ator, Atriz e Ator Revelação dos Prêmios Destaques do Ano
de 2011.
Em outra decisão audaciosa, o Ás
de Teatro muda novamente de estilo em seu espetáculo seguinte. Com “Audições
Abertas – O Musical” (adaptação de “A Chorus Line”), de 2012, o elenco do grupo
se renova ao contar a dura seleção de bailarinos para um espetáculo cênico.
Em 2013, celebrando seus quatro
anos de trajetória profissional, o Grupo Ás de Teatro promoveu o “Concerto Ás
em Quatro”. Admiradores do trabalho do coletivo e público em geral relembraram
os três espetáculo anteriores, que foram retratados em algumas cenas
representativas, e conferiram uma prévia da nova produção do grupo, o musical
brega PROMETEMOS NÃO CHORAR. O “Concerto Ás em Quatro” foi apresentado na
edição cearense do projeto Palco Giratório (em abril de2013), do Sesc, sendo o
segundo espetáculo de maior público na mostra.
Após a estreia de PROMETEMOS NÃO
CHORAR, o grupo, em 2016, deu mais um importante passo em sua trajetória ao
estrear seu primeiro espetáculo infantil: "Os Bardos Cantadores de
Histórias". Além disso, era o primeiro espetáculo do grupo com canções
autorais. Utilizando a estética Mambembe como referência, o grupo ressignificou
signos presentes na cultura popular brasileira e mundial, desde sua narrativa até
figurinos, objetos cenográficos e cenário.
// Dias 5, 12, 19 e 26 de
setembro de 2017, às 19h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 20,00
(inteira) e R$ 10,00 (meia). Classificação etária: Livre.
► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE/
PROGRAMA PONTO MOSTRA
PONTO DE CULTURA ARMAZÉM DA
CARNAÚBA: ARTE E MEMÓRIA
Resultado do trabalho do Ponto de
Cultura Armazém da Carnaúba, na Comunidade da Volta, em Jaguaruana (CE), a
exposição traz peças de palha da carnaúba, como esteiras, bolsas, trabalhos de
palha, e trinta quadros fotográficos, com diversos temas locais. As peças
expostas foram produzidas por artesãos e artistas locais.
Além de promover a qualidade
artística e profissional do cidadão, as peças valorizam a história, a memória e
a cultura da carnaúba com ênfase no desenvolvimento econômico ambiental e
sociocultural, registrando e fortalecendo o artesanato e a sustentabilidade do
projeto.
// Em cartaz de 6 a 30 de setembro de 2017, de
terça a domingo, das 14h às 21h (com acesso até das 20h30), na Multigaleria.
Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.
► [PALESTRA] DEBATE COM GINGA
Com a palestra “Capoeira e ludicidade
para adultos”
O Debate com Ginga é realizado
uma vez por mês no Auditório do Dragão do Mar, proporcionando discussões de
temáticas que se relacionam com a capoeira. Realizado pelo Grupo Capoeira
Brasil, promove ainda oficinas e vivências de manifestações afro-brasileiras ou
relacionadas com a capoeira. O debate promove a troca de saberes ao convidar
pessoas oriundas de diversos setores da sociedade e de campos do saber. Nesta
edição, confira a palestra “Capoeira e ludicidade para adultos”, com a Profa.
Ms. Luciana Maria Fernandes Silva, do Instituto de Educação Física e Esportes
da Universidade Federal do Ceará (UFC).
“O Debate com Ginga é uma
proposta de ir além dos espaços mais tradicionais da capoeira, instigando os
capoeiristas a buscarem ampliar suas fontes de conhecimento e suas visões das
temáticas que atravessam nossa arte”, afirma Luciano Hebert, corda marrom do
Grupo Capoeira Brasil e coordenador do projeto.
O projeto Debate com Ginga
tornou-se Projeto de Extensão da Universidade Federal do Ceará-UFC, pelo
Instituto de Educação Física e Esportes – IEFES, desde novembro de 2016. Isto
significa que passou a ser reconhecido, conservado e apoiado pela Universidade,
como capaz de desenvolver atividades de caráter educativo, social, cultural,
científico e tecnológico, envolvendo a Capoeira, cujas diretrizes e escopo de
integração com a sociedade, agregam-se às linhas de pesquisa desenvolvidas pelo
IEFES-UFC. Deste modo, o projeto será ainda capaz de provocar a investigação
científica para alunos da graduação em Educação Física e outras áreas do
conhecimento, bem como a socialização destes para quem não tem acesso direto à
Universidade, com certificação a todos que dele participarem.
A Capoeira e o Grupo Capoeira
Brasil
A origem da Capoeira ainda hoje é
discutida por diversos estudiosos da área, mas acredita-se que ela remonta aos
tempos da escravidão, sendo criada provavelmente pelos negros escravos aqui no
Brasil, na ânsia de se libertarem. A capoeira atravessou diversas fases e
inúmeras adversidades, sendo até considerada uma prática ilegal e proibida.
Segundo o Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), a Capoeira encontra-se presente em todo
o território nacional e em mais de 150 países, tornando-se inviável
contabilizar o número de praticantes. A Capoeira hoje é incentivada e amparada
por Lei Federal e em 2008 foi reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial do
Brasil, sendo candidata a tornar-se patrimônio da humanidade.
O Grupo Capoeira Brasil, fundado
em 1988 (ano de comemoração dos 100 anos da Abolição da Escravatura), na cidade
de Niterói, pelos mestres Paulinho Sabiá (Niterói – RJ), Boneco (Barra – RJ) e
Paulão Ceará (Fortaleza – CE), surgiu com o objetivo de incentivar, divulgar e
resgatar a cultura e a arte da Capoeira, valendo-se desse instrumento como um
meio de transformação e incentivando os praticantes a se tornarem cidadãos
críticos.
/// Dia 6 de setembro de 2017, às
19h, no Auditório. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.
► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE/
PROGRAMA DANÇA EXPERIMENTAL
O programa Dança Experimental
traz trabalhos de caráter experimental ou em construção, com foco no apoio a
novos artistas, grupos e companhias e na formação continuada de plateia adulta
para as artes cênicas do Estado. Nesta edição, confira as montagens “Frágil”,
de Ítalo Campos; “KKKK”, de Bu! Criações de Calabouço; “Solos Proibidos em
tempos de Intolerância”, de Rafaela Lima. Confira mais informações sobre cada
uma delas.
FRÁGIL – Ítalo Campos
“Frágil” é uma obra
autobiográfica. A peça coreográfico-performativa, ainda em processo, surge da
experiência do bailarino e performer Ítalo Campos em andar pelas ruas da cidade
de Fortaleza usando vestidos floridos.
A partir dessa ação, ele tenta
estabelecer uma relação entre corpos em estado de fragilidade e o corpo em
cena, a fim de criar, por meio deste, uma espécie de manual coreográfico.
Meio autoajuda, meio guia
prático, este manual tem por objetivo pensar a fragilidade como modo de
subversão corporal: a fragilidade como modo de produzir falhas na lógica do corpo
em cena e no mundo. Assim, a peça se põe a pensar: o que podemos fazer para
conseguir um corpo falho?
Sinopse
Meu corpo chora, treme, grita,
silencia, dorme muito, não come, come demais, arrasta-se pelos dias,
masturba-se com frequência. Eu não sei o que fazer comigo. Meu corpo gosta de
escrever. 1. Besteiras no facebook. 2. Cartas de amor.
Ficha Técnica
Bailarino e performer: Ítalo
Campos
Dramaturgia: Renan Capivara e
meus vestidos floridos
Iluminação: Izabel Sousa
Duração: 17 min
KKKK – Bu! Criações de Calabouço
O trabalhador em massa e suas
outras possibilidades de estar. Com uniformes, os corpos se perdem no todo, e,
ao mesmo tempo, se encontram ao criarem pontes de identificação com o público.
O riso como reflexão sobre as condições e relações estabelecidas nos espaços de
trabalho. Da cozinha para o quarto, do jardim para a garagem. Bater o ponto.
Rir para não chorar. Constrangimento? Reação? É tão engraçado. É? Um convite
para uma possível diversão. Possível.
Duração: 14 min.
SOLOS PROIBIDOS EM TEMPOS DE
INTOLERÂNCIA – Rafaela Lima
Corpos-manifestos se propõem a
dançar os Solos Proibidos, as últimas notícias mais curtidas e compartilhadas
pelas massas virtuais. As polêmicas histórias de pessoas comuns que deixaram de
ser anônimas nas redes “trans-sociais”.
As Poesias dissidentes, arruaceiras,
rascunhadas com “palavras de ordem” e pichadas em faixas de protesto, tendo
como trilha o som contraditório de músicas baratas, vendidas pelas empresas de
bandas enlatadas, gírias de favela e propagandas de produtos supérfluos, no
bailar das “rabiçacas despeitadas”, nas “rodadas” de exus femininos e nas
marchas de soldados disciplinados, adestrados para acreditarem na “ordem e no
progresso”.
As Imagens-tensões, os
movimentos-ações, espaços internos-externos e relações-interações que se
estabelecem com autonomia no decorrer do espetáculo procuram edificar uma dança
para além de passos sincronizados e coreografias alinhadas, fáceis de serem
aplaudidas. Dançar na contemporaneidade é sobretudo redimensionar conceitos e
posturas, romper com o que está posto e criar paradigmas.
Duração: 15 min.
// Dias 6, 13, 20 e 27 de
setembro de 2017, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Acesso gratuito.
Classificação etária: 18 anos.
► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE/
PROGRAMA QUINTA COM DANÇA
PIRAGEM ETNOGRÁFICA DO COMPLEXO +
CACOLOGIA DA IDADE DA TERRA SEGUNDO BABAQUARA [dança]
No Barraco da Constância Tem!
No primeiro ato, o funk surge
como modo de lançar questões sobre o que é a contemporaneidade ou como estão se
usando dela como entidade de forças que movimentam um pequeno grupo de
conhecedores. Já no segundo ato, um processo de nomeação das coisas ocorre
através de um corpo não-identificado que surge no vazio do espaço em desgaste.
Dias 7, 14, 21 e 28 de setembro
de 2017, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$
5,00 (meia). Classificação etária: 18 anos. Duração: 50 minutos.
► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE /
PROGRAMA DRAGÃO INSTRUMENTAL
POR UM TRIO [música]
Show “Fluxos e Variações”
"Fluxos e Variações" é
um show inédito que inclui composições autorais, envolvendo uma sonoridade
marcante do jazz contemporâneo, que dialoga com o pop, o funk, o rock, o jazz
tradicional e a música brasileira. A montagem deste show é o reflexo de uma
jornada iniciada pelo grupo Por Um Trio em 2013, quando os músicos Hermano
Faltz, Iury Batista e André Benedecti começaram a tocar juntos em casas de
show, bares e restaurantes de Fortaleza voltados ao jazz.
Em “Fluxos e Variações”, o trio
continuará a divulgação do trabalho autoral que teve início com a gravação do
EP disponível no SoundCloud do grupo. O show pretende enriquecer a música
autoral instrumental cearense e chamar atenção para um novo caminho da música
para o público jovem, que vai de encontro à música comercial ouvida nos grandes
meios de comunicação.
// Dia 8 de setembro de 2017, às
19h, no Auditório. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.
► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE/
PROGRAMA TEATRO INFANTIL
A FÁBULA DO MONTURO VELHO
[teatro]
Trupe 'Caba de Chegar
Com texto de Aldo Marcozzi, o
espetáculo retrata, de forma lúdica e divertida, os conflitos gerados a partir
das diferenças e da aceitação do próximo, tendo como pano de fundo o universo
do reino animal. É neste cenário, onde os conflitos sobre aceitação e
tolerância são apresentados, que o grupo propõe uma reflexão que estimule nas
crianças a prática da tolerância em relação às diferenças verificadas em seus
grupos sociais de convivência.
// Dias 9 e 10 de setembro de
2017, às 17h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00
(meia). Classificação etária: Livre. Duração: 60 min.
► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE /
PROGRAMA DANÇA POPULAR
NORDESTE INCANDESCENTE [dança]
Cia. de Danças Estrelas da Rua
Um espetáculo atual e intenso
onde, em cada passo, percorreremos diversos caminhos; em cada giro, viajaremos
o mundo; em cada olhar, transmitiremos desejos; em cada toque, multiplicaremos
sensações; em cada momento, transcenderemos a emoção; em cada dança, sonharemos
com os pés no chão.
// Dias 9 e 23 de setembro de
2017, às 18h, no Espaço Rogaciano Leite. Acesso gratuito. Classificação etária:
Livre.
► [TEATRO] RESTOS CAVAM JANELAS
Comedores de Abacaxi S/A
O campo está minado. Vire à
esquerda. Os pés exigem leveza ao atravessar o corredor. Desça um lance de
escadas. Desça mais outro. Abre-se uma janela para o agora. Atenção às vozes
dos outros companheiros de jogo, pois elas te lembram de onde você está.
Cuidado! Em um braço do corredor alguém planeja, pensa que não é visto. Você
chegou à sala de negociações. Tente ficar invisível. Atravesse-a. Acesso
fechado. Desvie o caminho. Procure outra janela. Encontrou uma janela. Abre a
janela. Um muro está erguido. Zerou a fase. Quem será que ainda agora nesses
tempos tenta se comunicar comigo?
// Dias 9, 10, 16, 17, 23, 24 e
30 de setembro e 1º de outubro, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$
20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia). Classificação etária: 12 anos.
► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE/
PROGRAMA FUXICO MUSICAL
JARDIM SUSPENSO [música]
Show “Uma Divina Comédia, Um
Tributo aos Mutantes”
O show “Uma Divina Comédia, Um
Tributo aos Mutantes”, com a banda Jardim Suspenso, é exclusivamente dedicado
aos Mutantes. Clássicos como “Balada do Louco”, “Panis et Circensis” e outros
são relidos com a personalidade característica que o Jardim Suspenso imprime às
canções que interpreta, levando o público a uma viagem tropicalista e à atmosfera
do rock setentista. Desde 2010,
a banda Jardim Suspenso dedica-se a reler a obra de Rita
Lee e d´Os Mutantes.
O grupo, que este ano completa
cinco anos de atuação, é formado por Joanice Sampaio (voz e produção), Pedro de
Farias (guitarra), Gleidson Mendes (baixo), Carlinhos Perdigão (bateria) e
Felipe Portela (teclados).
// Dia 10 de setembro de 2017, às
17h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.
► [MÚSICA] LANÇAMENTO DO PROGRAMA
PRA VER A BANDA
Criado em 1996, o programa PRA
VER A BANDA configura-se como uma das principais ações para a articulação da
Rede de Bandas do Ceará.
Entre 1996 e 2014, com cerca de
vinte apresentações anuais, no Espaço Rogaciano Leite Filho, o PRA VER A BANDA
oportunizava às Bandas de Música de todas as regiões do Ceará um espaço para
apresentação onde estas corporações eram as protagonistas, com plateia cativa
de pelo menos 200 expectadores sentados, sempre aos domingos, em meses
alternados.
De volta em 2017, com lançamento
no dia 10 de setembro, no Centro Dragão do Mar, o PRA VER A BANDA pretende
novamente dar visibilidade às Bandas de Música do Ceará por meio de uma
programação exclusiva para a categoria. O projeto é uma ação da SECULT-CE em
parceria com Theatro José de Alencar, Cineteatro São Luiz, Centro Dragão do Mar
e a SINFONIA.BR (Sistema Brasileiro de Bandas e Orquestras). A SECULT-CE
lançará convocatória para a cadastramento e seleção das bandas que irão compor
a programação de 2017.
// Dia 10 de setembro de 2017,
das 18h às 19h, no Espaço Rogaciano Leite Filho. Acesso gratuito. Classificação
etária: Livre.
//// TODA SEMANA NO DRAGÃO DO MAR
Feira Dragão Arte
Feira de artesanato fruto da
parceria com Sebrae-CE e Siara-CE.
Sempre de sexta a domingo, das
17h às 22h, ao lado do Espelho D'Água. Acesso gratuito.
Pôr do Som
Grupos de instrumentistas apresentam
formações variadas e repertório de compositores nacionais e internacionais.
Todos os sábados, às 17h, na
Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito.
Planeta Hip Hop
Grupos promovem exibições de
dança e música hip hop.
Todos os sábados, às 19h, na Arena
Dragão do Mar. Gratuito.
Brincando e Pintando no Dragão do
Mar
Brincadeiras e atividades
infantis orientadas por monitores animam a criançada.
Todos os domingos, das 16h às
19h, na Praça Verde. Gratuito.
Fuxico no Dragão
Atrações artísticas e uma
feirinha com vinte expositores de produtos criativos em design, moda e
gastronomia agitam as tardes de domingo.
Todos os domingos, das 16h às
20h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.
//// PLANETÁRIO RUBENS DE AZEVEDO
O Centro Dragão do Mar de Arte e
Cultura informa que o Planetário Rubens de Azevedo passa por manutenção
corretiva. Está, portanto, temporariamente fechado para atendimento ao público
amplo, funcionando apenas para escolas agendadas. Informações: 3488.8639 ou
www.dragaodomar.org.br/planetario
/// MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA
DO CEARÁ
Prorrogado!
► Exposição "O fotógrafo
Chico Albuquerque, 100 anos"
A mais completa mostra sobre a
obra de um dos grandes nomes da fotografia no Brasil pode ser visitada até o
dia 17 de setembro, no Museu de Arte Contemporânea do Ceará (MAC) do Centro
Dragão do Mar de Arte e Cultura. Realizada pelo Instituto Moreira Salles (IMS),
do Rio de Janeiro, e a Terra da Luz Editorial, do Ceará, a exposição "O
fotógrafo Chico Albuquerque, 100 anos", apresenta cerca de 400
fotografias, além de objetos, livros, recortes, exibição de filmes ("It's
All True", "Cangaceiros"), documentários sobre ele, vídeo sobre
o livro Mucuripe, entrevistas, entre outros.
Nascido há 100 anos (25 de abril
de 1917) e falecido há 16 (26 de dezembro de 2000), "Seu Chico" como
era chamado por tantos amigos, colegas e admiradores de sua obra, foi o
precursor da fotografia na publicidade no Brasil e fez escola com sua arte que
foi, é e será sempre uma grande referência. O pioneirismo, suas múltiplas
habilidades e seu extremo domínio da luz e da técnica o levaram ao patamar de
mestre de gerações de fotógrafos Brasil afora. "Essa exposição pretende
apresentar ao público a maestria de Chico Albuquerque, que teve uma rica trajetória
de mais de 65 anos na fotografia brasileira", diz Patricia Veloso, da
Terra da Luz, que divide a curadoria com Sérgio Burgi, do IMS.
Muitas fotografias são expostas
pela primeira vez no Ceará. Elas são parte do acervo de cerca de 75 mil imagens
produzidas pelo fotógrafo cearense em São Paulo entre 1947 e 1975, que está
preservado na Reserva Técnica Fotográfica do Instituto Moreira Salles por meio
de convênio com o Museu da Imagem e do Som de São Paulo. Esse material foi
digitalizado no IMS, que fez, em seguida, um minucioso trabalho de recuperação
das imagens, boa parte delas bastante degradadas. Outra parte da exposição é
composta por fotografias mantidas no Ceará, sendo, pois, um encontro de
acervos, dando uma visão de toda a obra, resultando na mais completa mostra já
realizada sobre ele.
"O fotógrafo Chico
Albuquerque, 100 anos" apresenta as várias fases de sua vida e obra. Uma
das salas lembra o período de 1934
a 1945, que são os primeiros anos da ABAFILM, fundada em
Fortaleza por seu pai, Adhemar Bezerra de Albuquerque, e o início da carreira
profissional de Chico, que esteve à frente do estúdio da empresa de fotografia
do pai. É dessa época o trabalho de still do filme It's All True, do cineasta
Orson Welles, do qual participou Chico Albuquerque, e os registros do cangaço
feitos por Benjamim Abrahão, cujo serviço foi contratado pela ABAFILM.
Em 1945, Chico Albuquerque
mudou-se para São Paulo, onde abriu seu estúdio e destacou-se como um dos
melhores retratistas do país, tornando-se um ícone da fotografia publicitária
no Brasil, atividade que iniciou em 1949 junto às maiores agências de
publicidade nacionais e internacionais.
Do período que residiu em São
Paulo datam a série de cerca de 50 retratos de artistas, políticos e outras
personalidades, as fotografias de arquitetura, moda, indústria automobilística
e as imagens urbanas da capital paulista, produzidas nas décadas de 1960 e
1970, nunca expostas em Fortaleza. Na mostra há também um espaço dedicado ao
fotoclubismo, movimento que participou como membro do Foto Cine Clube
Bandeirante e que projetou a fotografia brasileira no cenário internacional.
Mucuripe, Frutas e Jericoacoara –
Do acervo que permanecem no Ceará, estão séries como Frutas, de 1978,
Jericoacoara, sendo esteo último ensaio que realizou, em 1985, e Mucuripe, a
famosa documentação sobre os jangadeiros na praia de Fortaleza registrada por
Chico Albuquerque em duas épocas distintas. A primeira vez foi em 1952, gerando
uma grande repercussão nacional, com exposição no MASP e divulgação em revista
de circulação nacional. A segunda, 36 anos depois, em 1988, cujas fotografias
compuseram a primeira publicação do livro Mucuripe, lançado no ano seguinte.
Editora e curadora também dos livros sobre a obra de Chico Albuquerque,
Patricia Veloso lembra que as duas primeiras edições de Mucuripe tiveram o
acompanhamento do fotógrafo nos serviços de impressão em São Paulo.
Recortes e afetos – A exposição
reserva um espaço que é chamado pelos curadores como Sala dos Afetos, com
registros de pessoas que fotografaram Chico Albuquerque, fotos pessoais, da
família e lugares onde morou.
Em cartaz até o dia 17 de
setembro de 2017, no MAC-CE. Visitação: terça a sexta, das 9h às 19h (acesso
até as 18h30); e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até
as 20h30). Gratuito.
/// MUSEU DA CULTURA CEARENSE
Museu fechado para a montagem de
uma nova exposição: I Salão Universitário de Artes Visuais do IFCE.
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