FUNCIONAMENTO
// Geral: de segunda a quinta,
das 8h às 22h; e de sexta a domingo e feriados, das 8h às 23h. // Bilheterias:
de terça a domingo, das 14h às 20h.
// Cinema do Dragão-Fundação
Joaquim Nabuco: de terça a domingo, das 14h às 22h.
// Museus e Multigaleria: terça a
sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); sábados, domingos e feriados, das
14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.
// Atenção: às segundas-feiras, o
Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura não abre cinema, cafés, museus,
Multigaleria e bilheterias.
Acompanhe nossa programação
também pelas redes sociais:
Facebook: Centro Dragão do Mar de
Arte e Cultura
Instagram: @dragaodomar
Periscope e Twitter:
@_dragaodomar
► Teatro da Terça [Temporada de
Arte Cearense]
Prometeu
Habitat de Atores – Núcleo para a
tua ação
No terreiro cênico, a experiência
de uma desmontada construção da mítica prisão de Prometeu, aquele que vê
antes. Em repiques de tocaia, a história
do titã convida-nos dubiamente a dançar em comunidade, trazendo à baila
reflexos sobre poder, conhecimento e decisões.
Dias 12, 19 e 26 de abril de
2016, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia).
Classificação etária: 16 anos.
► Mostra de Dança Experimental
[Temporada de Arte Cearense]
Flashes, de Marina Carleial,
Karla Brito e Tiago Lopes
Cena. Fotografia. Imagem. Corpo.
Dança.
Solo de Barro, de Nívea Jorge
Barro, elemento imagético e
sensorial, é o mote para explorar o desconhecido: planos, eixos, texturas,
toques – numa descoberta de novos percursos corporais através da motricidade
articular. O diálogo de dois corpos, entre movimentos e sonoridades, na busca
da (re)significância do “eu” ancestral, percebendo o corpo como sujeito e
objeto de arte. Vivências que refletem o eco da natureza humana e inanimada.
“Filhos criados no leite de barro. No chão de terra batida. No torno da vida.”
Dias 13, 20 e 27 de abril de
2016, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia). Livre.
► Golpe de Vista #16
Ciclo mensal de conversas sobre
fotografia traz um tema a cada edição e convidados do meio para palestras, além
de oficinas gratuitas no sábado seguinte ao encontro. Nesta edição, o Golpe de
Vista propõe um encontro com as novas possibilidades que se configuram nas
novas câmeras digitais. Sobre o tema "Câmeras Digitais e Cinema: Uma
Abordagem Conceitual", falam Vitor Grilo (Bando Comunicação), Léo Paiva
(Oh Yeah Filmes) e Guilherme Silva e Felipe Camilo (Estudio Pã - Imagem e
Internet).
A maioria das atuais câmeras
digitais dispõe de ajustes de captura em vídeo com uma qualidade fabulosa. As
aplicações são diversas e, indiscutivelmente, as câmeras reflex digitais (DSLR)
provocaram uma radical mudança no modo de se fazer vídeo e cinema na
contemporaneidade. Uma edição que vai reunir os produtores visuais cearenses:
fotógrafos, videomakers e artistas visuais. Discutir e pensar a cultura
imagética da cidade através de seus produtores.
Este assunto tem chamado a
atenção dos produtores visuais, fotojornalistas e da indústria cultural nos
últimos tempos, praticamente uma das grandes manifestações da expansão do campo
da imagem. Que possibilidades essas câmeras fornecem? Qual a identidade do
profissional que trabalha com essas câmeras?
A briga fica mais acirrada com as
grandes corporações que fabricam a cada semestre novos equipamentos
fotográficos, não somente câmeras, mas toda sorte de equipamentos de captação
de áudio, luz suplementar, programas de edição e sistemas portáteis agindo como
ilhas de edição de vídeo. A fronteira entre fotografia e cinema torna-se assim
apenas uma abordagem conceitual.
.Cartas Abertas (palestra de
abertura), às 19h:
"Sal, duna, lamparina".
Exibição do filme e conversa com o diretor Germano de Sousa.
Dia 13 de abril de 2016, às 19h,
no Auditório. Gratuito.
Oficina Introdução ao Vídeo com
DSLR
Facilitador: Éden Barbosa
Dia 16 de abril de 2016, às 15h,
no Auditório. Acesso gratuito.
► Quinta com Dança Experimental
[Temporada de Arte Cearense]
Experimento 2: senso+prática =
dança?
Anne-Sophie Gosselin e Elane
Fonseca
O que é que a gente sabe sem
saber que sabe? Essa questão, inspirada da teoria sociológica do senso prático
e da sua crítica do mundo social, tornou-se objeto de manipulações cênicas. No
palco, o jogo das nossas diferenças revela o modo de cada uma habitar seu
corpo, sua cultura, seu cotidiano. Senso reflete o diálogo-encontro entre uma
brasileira dançarina, pesquisadora em dança e uma francesa socióloga que possui
formação em dança.
► Quinta com Dança
Vaca
Marcelle Louzada
Vaca surgiu da necessidade de
explorar questões entre sociedade de consumo e gênero feminino, em uma espécie
de zoo-performance. O prato principal na refeição da maioria dos brasileiros, a
carne de vaca, aqui, conecta-se à carne da mulher, que se coloca para ser
consumida, tendo o corpo como material composicional e utilizando o vídeo como
suporte de interação, em um hibridismo entre as linguagens artísticas.
Dias 14 e 21 de abril de 2016, às
20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia). 16 anos.
► Noite das Estrelas
Todos os meses, sempre nas noites
de Quarto Crescente Lunar, o planetário disponibiliza telescópios ao público em
geral para observação astronômica de Crateras da Lua, Planetas, Nebulosas etc.
Dias 14 e 15 de abril de 2016, às
19h, em frente ao Planetário. Gratuito.
► Elefantes Famintos
Teatro Esgotado
Quatro pessoas estão trancadas
dentro de um local fechado como forma de proteção do lá fora. Elas tentam, de
todas as formas, manter a normalidade dentro desse espaço, evitando que o caos
se estabeleça. Seres humanos em constante execução de ações programadas, seus
corpos e suas vozes programadas. A partir de alguns textos de Ionesco, surge o
questionamento sobre o ser humano ser induzido desde o nascimento a um sistema,
a um discurso. Seres humanos que têm como única motivação manter a ordem de sua
existência.
https://www.facebook.com/teatroesgotado
https://www.youtube.com/watch?v=72BtnbBXwo8,
https://www.youtube.com/watch?v=e6dLlx7I9HY,
https://www.youtube.com/watch?v=PEcei8mUB0I
Dias 15 e 22 de abril de 2016, às
20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10 e R$ 5. Classificação 16 anos.
► Mostra Entre-Performances
Cada vez mais presente no
dia-a-dia das grandes cidades, a performance é uma linguagem artística que pode
ganhar vida em qualquer lugar, a depender da proposta e criatividade do
artista. Em abril, variadas atrações dessa linguagem vão tomar os espaços do Centro
Dragão do Mar de Arte e Cultura, com a Mostra de Videografias Performativas,
que teve início no último dia 7 de abril, e a Mostra Entre-Performances, que
será realizada nos dias 15, 16 e 17 do mês. As mostras são realizadas pelo
Dragão do Mar em parceria com o Festival Ponto.CE e a Associação dos Produtores
Independentes do Ceará (Aproince).
A Mostra Entre-Performances se
inicia no dia 15 de abril, com a premiada performance Os Cegos, do Desvio
Coletivo, que já percorreu vários países; seguindo com O Lixo também ergue
muros: CORPOENTORNO, de Artur Dória; Heólia, de Vanessa Santos; Bichxs –
Alimente os Animais, do coletivo No Barraco da Constância Tem!; Lutus, de Eric
Barbosa e Diego Salvador; Pedras Portuguesas – Pedras que se deslocam, Ana
Carla de Souza, de William Pereira Monte e Honório Felix; Histórias
Compartilhadas ou dos Corpos que Não se Bastam, do Outro Grupo de Teatro; e
Quatro Homens e uma Jangada, de Eric Barbosa. Confira a programação abaixo.
// Dia 15
► Os Cegos
Desvio Coletivo
É uma performance urbana
realizada pelo Desvio Coletivo em parceria com o Laboratório de Práticas
Performativas da Universidade de São Paulo. Seu caráter de obra aberta remete a
diferentes leituras: a redução da nossa existência à função produtiva e ao consumo,
o excesso de trabalho, o aprisionamento e a petrificação da vida, a
automatização do cotidiano, a degeneração ética que se alastra no atual estágio
da sociedade. A proposta visual de Cegos faz uma crítica à condição massacrante
característica de todo tipo de trabalho corporativo iconizado no terno e
gravata usados pelos homens e no terninho ou tailleur adotado por mulheres nas
grandes metrópoles.
Com a obra, desenvolve-se a
pesquisa em cena relacional em espaços urbanos, que teatraliza homens e mulheres
vestidos a rigor, vendados e cobertos de lama, criticando a cegueira social dos
detentores dos poderes executivo, legislativo e econômico, assim como
simbolizando a alienação decorrente da condição massacrante característica de
todo tipo de trabalho corporativo.
A intervenção é realizada a
partir de oficinas teóricas e práticas, oportunidade em que o coro performativo
se forma e o trabalho ganha vida. A estreia de CEGOS foi na Avenida Paulista,
seguida de ação no Rio de Janeiro, em 2012. A performance foi desenvolvida com o
grupo de atores em Paris, a versão Consumo, também apresentada em Natal (RN),
em 2013. Durante o ano de 2014,
a pesquisa se desenvolveu, no sentido da inclusão dos
participantes no planejamento e nas adaptações cênicas realizadas em diversas
cidades dentro e fora do país.
A obra foi selecionada para
integrar o Programa Palco Giratório do Sesc, circulando quase todas as capitais
brasileiras, além de ter sido contemplada pelo edital da Pró-Reitoria de
Cultura e Extensão da Universidade de São Paulo, dentro do projeto
"Cidades em Performance" e circulou em Paris, Amsterdam, Barcelona,
Ilha da Madeira e Nova York.
Em 2015, a intervenção
representou o Brasil na Quadrienal Internacional de Praga, na República Tcheca,
bem como participou da Virada Cultural de São Paulo e do Festival Internacional
de Dança de Londrina (PR). Ainda em 2015, o projeto foi contemplado pelo Prêmio
Funarte de Teatro Myriam Muniz, na categoria Circulação, prevendo mais dez
apresentações em estados em que ainda não foi realizado. Em 2016, é realizada em San José em Costa Rica,
em parceria com a Escola de Artes Dramáticas da Universidade de Costa Rica e
LAB Memoria de la artes escénicas. Desde de sua criação, são aproximadamente
cinquenta apresentações em 21 estados brasileiros, e sete países, envolvendo em
sua trajetória mais de mil participantes.
Dia 15 > 16h > Percurso
urbano – Entorno do Dragão do Mar
Oficina de Intervenção Urbana
para participação a intervenção Cegos, do Desvio Coletivo.
Dezenas de homens e mulheres, em
trajes sociais, cobertos de argila e de olhos vendados, caminham lentamente,
interferindo poeticamente no fluxo cotidiano da cidade. CEGOS é uma obra aberta
a diferentes leituras: a redução da nossa existência à função produtiva e ao consumo, o excesso de
trabalho, o aprisionamento e a petrificação da vida, a automatização do
cotidiano, a interação do coro performativo com os espaços que simbolizam o
eixo financeiro e político provoca estranhamento crítico na paisagem urbana. O choque visual do efeito de
petrificação dos corpos, o comportamento alienado e a extrema lentidão do
movimentos, instigam a reflexão sobre as diversas formas de cegueira, assim
como o empobrecimento da experiência humana degeneração ética que se alastra no
atual estágio da sociedade.decorrente do crescente processo de mercantilização
das cidades das artes e dos corpos.
Observações:
- Quem pode fazer a oficina:
atores, bailarinos, artistas plásticos, performers, estudantes de artes em
geral e pessoas da comunidade interessadas em aprender e vivenciar intervenção
urbana.
- Vir com roupas confortáveis
para a oficina, pois serão realizados exercícios práticos.
- A performance CEGOS ocorrerá
dia 15/04, com média de seis horas e meia de duração obedecendo a seguinte
sequência:
.três horas de montagem: será
colocada argila molhada por cima de todo seu corpo, seu figurino, braços,
pernas, sapato, rosto e cabelo e seus olhos serão vendados com atadura
hospitalar tapando parcialmente sua visão;
.duas horas e meia a três horas
de performance caminhando em lentidão;
.uma hora de desmontagem: o
figurino será retirado (para isso você deve estar usando traje de banho por
baixo do figurino) e você se lavará com água corrente em espaço externo
coletivo e após será direcionado a espaço de higiene individual (ex: camarim,
vestiário).
Dias 13 e 14 > 18h às 22h >
Sesc Iracema > Inscrições: www.pontoce.com.br
► O Lixo também ergue muros:
CORPOENTORNO
Artur Dória
Um processo que o artista
denomina de "mistura caminhante". Retalhos de imagens experimentais
que entortam e embaçam a vista; sentido mais valia. O quê|quem será esse que
caminha entre passantes, tão afoitos por se divertir? Ele se avoluma em
resquícios, partes indecifráveis de um entorno desaparecido, que só oferece as
margens a uma cidade escancaradamente desovada. Zona morta? É na experiência
íntima deste choque que um híbrido é gerado. Um corpo-muro que se desloca em direções
indistintas, não anunciadas.
Também um corpo-resto ou
corpo-entulho, formado por aquilo que fora praticado em caminhada, foto, vídeo,
texto, coleta, conversa. Práticas que foram se afirmando. Caminhada corajosa,
enveredando por horários vazios, experimentando sensações hostis. O corpo,
neste entremeio, se veste destes restos que agora se assentam maleáveis na pele
deste caminhante, explorador experimental.
O corpo, em transmutação,
torna-se um conjunto estranho. Espaço sensível que vive das estranhezas
urbanas, que só vê a movimentação quando anoitece em dia de festa, em horários,
por assim dizer, turísticos. A cidade ali está em falta, barrada de sua ocorrência.
Mas, ao invés de entrar, nesta que sublinho como zona de segurança, eu quero
sair; eu vou sair. Saiu. O corpo - não mais o meu, despossuído - é esse
fora|dentro que se oferece ao mundo, um entrecruzamento de sensações que são
aterradas de qualquer convicção.
Este corpo estranho é este que
invade e desestabiliza a paciência dos que não querem se envolver. É um imã
provocador porque quer saber o que muitos outros esqueceram que sabiam. Corpo
que faz proximidade com aquilo que é desagradável ou se faz imperceptível aos
sentidos em outros horários do dia. O corpo, caminhando vestido destes dejetos
que entopem e atravessam estes espaços, é uma lembrança, um souvenir que
reverbera, em um esforço exaustivo, uma vontade aguerrida de resistir ao
esquecimento.
Dia 15 > 19h > Percurso
urbano partindo da passarela do Dragão do Mar
*Projeto contemplado pelos
Editais Culturais do Dragão do Mar
► Heólia
Vanessa Santos
Heólia tem como tema a relação do
ar com o corpo e suas poéticas. Um devir-coisa fecundado pelo deslocamento
dessas fronteiras que delimitam o sujeito e o objeto gerando outras
subjetividades a partir de um elemento-corpo em comum, o ar. Ele na obra
preenche, atravessa e transforma os corpos em um só. Ar esse que é corpo que
afeta e compõe. O processo iniciou no final de 2013 em um laboratório de
criação no curso de Bacharelado em Dança da Universidade Federal do Ceará.
Dia 15 > 20h > na
Multigaleria
Dia 16
► Bichxs – Alimente os Animais
No Barraco da Constância Tem!
Ação. Transição. Tempos e espaços
variantes. Mobilidade. Efemeridade. Investigação de volumes. Agenciamento de
planos. Equilíbrio provisório. Superfície lisa. Criação de imagens. A obra e o
espaço público. A cidade como uma selva plural. A obra e o público. Dualismo
entre o fetiche contemplativo e a intimidade interativa, proporcionando
diferentes tipos de relação.
Pessoas variantes diante da obra
ou juntas à obra. Estar diante de ou estar com. O entre o popismo e o
experimentalismo. O uso e o não-uso de artifícios como magnetismo. A
espetacularização e o não-espetáculo. Caracterizar-se e despir-se. Processo.
Realidade possível.
O que é possível ao corpo na sua
relação com o espaço se nos desfizermos de humanos para sermos transitoriedades
em corpos que permutam a cidade como uma selva plural? O que é possível quando
existe uma proposição de ação para um determinado espaço urbano onde se almeja
a possibilidade de compor uma paisagem diferente, mas com seus carros, seus
asfaltos e suas luzes artificiais fazendo parte de uma floresta com mato em
mistura?
Dia 16 > 19h > na
Multigaleria
*Projeto contemplado pelos Editais
Culturais do Dragão do Mar
► Lutus
Eric Barbosa e Diego Salvador
A solenidade da circunstância e a
opulência da comitiva só servem para enfatizar o drama da situação. Quanto
maior o apego, maior o sofrimento do luto. Rações e interpretações reativas a
uma perda significativa, geralmente, pela morte de outro ser, perda material,
objeto, sentidos e vigor. O luto em diferentes formas de expressão em culturas
distintas e atemporais, sem buscas assertivas referenciais de tempo. A perda,
aperto no peito, vazio e silêncio no corpo-fala; aliadas aos sentimentos
naturais de interpretação, dessa condição ser/estar vivo. Descamar-se,
repartir, romper frestas, criar rupturas através de métodos de fuga.
O processo criativo performático
apresentado pelos artistas Eric Barbosa e Diego Salvador retratam o luto como
representação e seus desdobramentos por fases sensoriais e como cada ser lida
com seus processos de luto. O trabalho desenvolvido evolui de acordo com as
lembranças apresentadas de cada artista e, da forma como são abordadas e
expostas, representando o luto pessoal de cada. Seus estigmas, traumas, dores,
figuras, objetos, a simplicitude, o resguardo, o silêncio, pseudo-superações,
sons e escutas íntimas em um brado de resignações, expostas como disparador do
ato performático dos artistas aqui envolvidos.
O processo de pesquisa da
performance foi baseado nas obras do pintor russo Ivan Kramskoi (1837-1887). O
tipo de pintura que é produzido por Kramskoi tem algo de realista e que possui
uma forte ligação como um profundo observador e intérprete da natureza humana.
Nas obras, a expressão de suas impressões, comedida, rigorosa e simples. Na
elaboração da performance, a pintura Tristeza Inconsolável serviu como
referência, cujo artista adotou a heroína com as características do retrato de
sua esposa SN Kramskaya.
Dia 16 > 21h > na Arena
Dragão do Mar
Dia 17
► Pedras Portuguesas – Pedras que
se deslocam
Ana Carla de Souza, William
Pereira Monte e Honório Felix
Espaços públicos, experiências,
afetos, percepções, cidades.
Dia 17 > 17h > Praça
Almirante Saldanha
*Projeto contemplado pelos
Editais Culturais do Dragão do Mar
► Histórias Compartilhadas ou dos
Corpos que Não se Bastam
Outro Grupo de Teatro
Corpo, Mídia, Gênero, Pênis,
Mulher, Vagina, Homem, "Disforia". Fragmentos do Cotidiano e vozes
misturadas. O eu como uma construção. O Gênero não como meritocracia das
genitálias. Corpos que, na tentativa de coexistir, rompem os limites da
resistência e fazem da presença um símbolo de luta. Para não se afogar em
silêncio todos os dias e cada dia mais um pouco, a gente tem que gritar: Todos
os corpos são certos. Mais: https://www.youtube.com/watch?v=ncsnoVYFrfg.
Dia 17 > 18h > na
Multigaleria
► Quatro Homens e uma Jangada
Eric Barbosa
Consiste em uma performance
sonora, na qual é realizada uma re-interpretação audiovisual em formato de
trilha sonora ao vivo do clássico filme: For Men on a Raft, de Orson Welles
(1942). A performance sonora, além de celebrar o centenário de Orson Welles
(2015), faz referências claras aos quatro pescadores que se aventuraram por
melhores condições de vida, em mares atlânticos. A re-interpretação audiovisual
do filme inacabado de Orson Welles, que narra a saga de quatro jangadeiros rumo
à capital do país em busca de melhores condições marítimas aos pescadores,
sediados e residentes nas colônias do litoral cearense.
Além de contar com colaboração do
artista visual Dimitri Lomona, o compositor e instrumentista Eric Barbosa se
une ao músico Guilherme Alvez e, juntos, os artistas utilizam percussão,
baterias, guitarras e sintetizadores, executando ao vivo o filme e intercalando
a exibição com imagens originais da película, fotos atemporais da Praia do
Peixe e Iracema, entre outros arquivos de áudio, fotogramas e outras mídias
redescobertas no processo de pesquisa e montagem da performance. Uma união
estética de linguagens que simbolizam fatos curiosos e importantes na história
cearense.
Dia 17 > 19h > Arena Dragão
do Mar
Dias 15, 16 e 17 de abril de
2016, em variados espaços do Dragão do Mar. Acesso gratuito.
► Teatro Infantil [Temporada de
Arte Cearense]
O Mágico de Oz
Cia Camarim de Teatro
Doroth e seu lindo cãozinho Totó,
através da força de vontade e dos sonhos, são levados à Terra de Oz. Por lá,
Doroth faz novos amigos – o Espantalho, o Lenhador de Lata e o Leão Covarde –,
encara perigos, vive histórias fantásticas e precisa enfrentar seus próprios
medos. Depois de tantas aventuras, a menina descobre que seus sapatos de rubi
têm poderes mágicos e podem levá-la para qualquer parte. Mas não existe melhor
lugar do mundo que a própria casa. Um clássico indiscutível entre crianças,
jovens e adultos revelado pela Cia Camarim de Teatro.
Dias 16 e 23 de abril de 2016, às
17h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia). Livre.
► A Farsa do Panelada
Cia Galharufas Produções
Artísticas
No Pedaço, um lugar situado entre
o Céu e o Inferno, Panelada, um ganancioso que fez fortuna vendendo panelas em
intermináveis prestações, atormenta a vida de Dona Marica por conta da dívida
de uma panela de pressão, que ela vem pagando religiosamente há décadas. Porém,
tudo muda quando Santa Edwiges, a protetora dos endividados, e o seu assessor,
Anjo Gabriel, decidem interceder junto da mulher, desconjuntando todas as Leis
do Pedaço, do Céu, Inferno e do Mercado. Na conclusão, a desbocada santa se
alia temporariamente a um desmoralizado demônio, livrando definitivamente Dona
Marica das garras do Panelada.
Dias 16 e 23 de abril de 2016, às
20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia). 12 anos.
► Esteban Tavares e Tay Galega em
Fortaleza
Com o projeto iniciado em 2012,
Esteban Tavares vem há quatro anos apresentando um show desenhado e consolidado
em turnê pelo Brasil. “A energia das músicas é bem parecida em todos os shows,
quem conhece gosta do começo ao fim”. É com essa proposta que Esteban chega a
Fortaleza para única apresentação dia 16 de abril, no Anfiteatro do Dragão do
mar.
No show acústico, Tavares (vocal
e violão) sobe ao palco ao lado de Paulinho Goulart (Gaiteiro), com um setlist bem
diversificado. O show traz para o público músicas do primeiro CD, “Adiós,
Esteban!”, e dos EP’s “Smokers in Airplanes” e “Liquid Love Reality” , já
lançados. As músicas “Vambora”, de Adriana Calcanhoto, e “Somos quem podemos
ser”, de Humberto Gessinger, não ficam fora dos shows, além de “Pra Ser”,
música já cantada pelo público que faz parte do novo CD “Saca la muerte de tu
vida”.
“Saca la muerte de tu vida” conta
com a produção de Tavares e Marco Lafico, assim como no primeiro disco do
multi-instrumentista. O projeto foi viabilizado via crowdfunding e tem 10
faixas.
O show de abertura fica por conta
da cantora Tay Galega que se apresentará pela primeira vez na capital cearense,
apresentando para o público as músicas do seu EP “Respeito & União”.
www.sympla.com.br/nobremusic
https://www.facebook.com/nobremusic
https://www.facebook.com/RodrigoEstebanTavares
https://www.facebook.com/TaygalegaOficial
https://www.facebook.com/events/1269135976433731/
Dia 16 de abril de 2016, às 21h,
no Anfiteatro. Ingressos Meet and Greet: R$ 140 e R$ 70 (meia). Ingressos
Pista: R$ 90 e R$ 45 (meia). Classificação 14 anos.
► As Aventuras de Nando e Bia –
Os Viajantes da Paz
Teatro Novo – Adaptação: Rafael
Barbosa – Direção: Sidney Malveira
O espetáculo “As aventuras de
Nando e Bia – Os Viajantes da Paz” conta a história de duas crianças que vêm do
futuro para ajudar o planeta Azul (planeta Terra) em destruição por causa do
Sr. Violência. Chegando aqui, no presente, se deparam com situações do
cotidiano, cantigas e brincadeiras infantis nas quais encontram o possível
motivo para o caos em que o mundo se transformará num futuro não muito
distante, de onde eles vêm. Nando e Bia têm uma missão: construir junto das
crianças (do espetáculo e do público) uma grande e iluminada árvore da Paz.
A copa da arvore é composta pela
luz do coração de cada criança que se compromete a ser um “Missionário da Paz”.
Mas a missão de Nando e Bia só estará completa se conseguirem fazer brilhar, no
topo da árvore, a luz do coração endurecido de uma criança já crescida, que
causou tanta dor ao Planeta Azul, o Sr. Violência.
O Grupo Teatro Novo, ao longo dos
últimos 50 anos, vem contribuindo para o cenário cultural cearense de forma
significativa, no âmbito cultural e social, através da promoção de espetáculos,
oficinas e debates, dentre outras ações desenvolvidas que beneficiam a classe
artística e o público em geral.
Em 2015, o Grupo Teatro Novo
celebrou 50 anos de atividades e, em 2016, realiza a encenação do espetáculo de
teatro infantil inédito “As aventuras de Nando e Bia – Os Viajantes da Paz”
baseado no livro “Pazeante, O Viajante da Paz – Parlendas com Cantigas de Paz”,
de Clovis Nunes, e com adaptação do dramaturgo Rafael Barbosa e direção de
Sidney Malveira.
Esta obra teatral utilizar-se-á
das linguagens do teatro, dança, música, técnicas circenses e projeção 3D, de
forma lúdica, com cantigas de roda e brincadeiras diversas para tratarmos de um
tema sutil, ousado e transformador, a Paz, tão almejada por todos e tão
negligenciada, que nos alimentamos e cultivamos uma cultura de violência, mesmo
que por meio de uma “ingênua” brincadeira ou cantiga de criança.
Sem qualquer ligação ou conotação
religiosa, este espetáculo pretende ser dinâmico e envolvente para convidar à
reflexão de todos, crianças, jovens e adultos sobre uma Paz que pode e deve ser
cultivada nas pequenas situações do nosso cotidiano, para nos distanciarmos
daquilo que nos separa, a Violência, seja por preconceito de cor, credo,
gênero, classe social e tantos outros motivos que não justificam, mas nos
motivam a praticá-la.
Dias 17 e 24 de abril de 2016, às
17h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia). Livre.
► Fuxico no Dragão e Escola de
Artes e Ofícios Thomaz Pompeu Sobrinho
A feirinha do Fuxico no Dragão
ganha, nesta edição, expositores especiais, além das marcas residentes. Os
alunos de bordado da Escola de artes e Ofícios Thomaz Pompeu Sobrinho
apresentarão seus trabalhos na feira.
Dia 17 de abril de 2016, das 16h
às 20h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.
► Quarteto Cearense
O Quarteto é um dos grupos da
Orquestra de Câmara Eleazar de Carvalho e apresentará repertório que vai do barroco
ao contemporâneo.
Dia 17 de abril de 2016, às 18h,
no Auditório. Ingressos: R$ 4 e R$ 2.
► Quem Tem Medo de Travesti
Coletivo Artístico As Travestidas
Um jovem se suicida por não
suportar mais um mundo de preconceito e discriminação, crianças que brincam sem
medo do desejo, pessoas sem classe social, uma mãe que perde o filho por causa
de uma sociedade cruel, seres da noite, vampiras, lobisomens, centauros
urbanos, bixas, viados. QTMT é um olhar artístico sobre o “Universo Trans”. Um
espetáculo epidérmico-sensível-agressivo sobre questões. Um olhar delicado, e
quase cru, sobre o medo daquilo que não se conhece ou que se julga, mesmo sem
conhecer. É um trabalho sobre verdade e necessidade de falar, de se ouvir,
melhor, de gritar!
www.projetobrtrans.wix.com/medodetravesti
https://www.facebook.com/AsTravestidas/?fref=ts
https://www.facebook.com/events/191335531232252/
Dias 17 e 24 de abril de 2016, às
20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 30 e R$ 15 (meia). Classificação 14
anos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário