O mês de setembro também é mês
de conscientização e combate ao câncer de ovário. Apesar de ser um câncer que
diagnosticado previamente, seja facilmente tratado, anualmente é detectado em
250 mil mulheres em todo o mundo. É responsável ainda por 140 mil óbitos por
ano, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde - OMS.
Ao contrário de outros cânceres, os países desenvolvidos e em desenvolvimento são igualmente afetados pela doença. Segundo a ginecologista e sócia da clínica Femme Vie Mayna Moura, o câncer de ovário é a segunda neoplasia ginecológica mais comum, ficando atrás apenas do câncer de colo do útero. Acomete especialmente as mulheres idosas, obesas, que tiveram menarca (primeira menstruação) precoce (antes dos 12 anos) e menopausa tardia (após os 52 anos), com histórico familiar positivo cânceres de ovário, colorretal e de mama ou que possuem mutações em genes (como BRCA1 e BRCA2, que elevam risco de câncer de mama e de ovário).
É importante ter conhecimento dos sintomas, bem como dos fatores de risco e dos antecedentes familiares, tanto do lado materno quanto paterno. “Os sintomas são bastante inespecíficos, principalmente no início da doença. A mulher apresenta, por exemplo, dor e edema na região abdominal e pélvica, fadiga, indigestão e perda de apetite e de peso. É importante que o câncer seja detectado o mais rapidamente possível, para isso a visita periódica ao ginecologista deve ser realizada pelas mulheres e ao menor sintoma deve ser procurada a ajuda médica”, afirma Mayna.
Através do exame físico e da solicitação de exames complementares (laboratoriais e de imagem), o diagnóstico desse câncer será realizado, bem como o estágio da doença. A partir daí deve ser planejado o tratamento, que vai desde cirurgia à complementação com quimioterapia. “O estágio, a idade, o tipo histológico do tumor e as condições da paciente é que vão determinar qual o tratamento mais adequado. A detecção precoce é a chave para um tratamento de sucesso e a cura”, reforça.
Fonte: Assessoria
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