FUNCIONAMENTO DO CENTRO DRAGÃO
DO MAR DE ARTE E CULTURA
Geral: Diariamente das 8h às
22h
Bilheteria: de terça a
domingo, a partir das 14h.
Cinema do Dragão: de terça a
domingo, das 14h às 22h. Ingressos: R$ 14 e R$ 7 (meia). Às terças-feiras, o
ingresso tem valor promocional: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).
Museus: de terça a sexta, das
9h às 19h (acesso até as 18h30); e aos sábados e domingos, das 14h às 21h
(acesso até as 20h30). Acesso gratuito.
Multigaleria: de terça a
domingo, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Acesso gratuito.
Planetário: de quinta a sexta,
sessões às 18h e às 19h; e aos sábados e domingos, às 17h, 18h, 19h e 20h.
Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).
OBS.: Às segundas-feiras, o
Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura não abre cinema, cafés, museus,
Multigaleria e bilheterias.
Programação completa no site
www.dragaodomar.org.br
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nossas redes sociais:
@dragaodomar
FB/dragaodomar
►[CINEMA]
MOSTRA RETROEXPECTATIVA 2019/ 2020
Dentro da programação de Férias no Dragão
- Mirante das Artes, o Cinema do Dragão exibe, de 16 a 29 de janeiro, a 6ª
edição da mostra Retroexpectativa que, em 2020, terá 69 filmes de 17 países.
Desse total, 31 são longas brasileiros. Entre os inéditos estão
"Pacarrete", "Três verões", "A febre" e
"Vitalina Varela". O Cinema do Dragão também exibirá clássicos do cinema
mundial em cópias restauradas e no suporte original 35mm.
Na sexta-feira, dia 17, às 19h, a mostra
contará com a presença dos realizadores brasileiros Kleber Mendonça Filho e
Juliano Dornelles, comentando o filme ‘Bacurau’. Haverá também debates com
Allan Deberton, do filme ‘Pacarrete’, e
Sandra Kogut, de ‘Três Verões’. Confira abaixo a programação da Mostra
Retroexpectativa dia a dia:
QUINTA-FEIRA (16)
14h - Três Faces (sala 1)
14h15 - Bixa Travesty (sala 2)
15h50 - Synonymes (sala 2)
16h - Assunto de família (sala
1)
18h10 - Estreia 'A Cidade dos Piratas' (sala 2)
18h20 - Azougue Nazaré (sala
1)
20h10 - Fevereiros (sala 1)
20h - Estreia ' Pacarrete' +
Debate com Allan Deberton (sala 2)
SEXTA-FEIRA (17)
14h30 - O clube dos canibais
(sala 2)
15h - Varda por Agnès (sala 1)
16h30 - No coração do mundo
(sala 2)
17h30 - Ama-san (sala 1)
19h - Bacurau + Comentários de
Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles (sala 2)
19h30 - A vida invisível (sala
1)
SÁBADO (18)
14h - António um, dois, três
(sala 1)
14h - A sombra do pai (sala 2)
16h - Inferninho (sala 1)
16h - O Farol (sala 2)
18h - Greta (sala 1)
18h - Fourteen (sala 2)
20h - Dor e glória (sala 1)
20h - Estreia 'Sem seu sangue'
+ Debate com Alice Furtado (sala 2)
DOMINGO (19)
14h - A rosa azul de Novalis
(sala 2)
14h30 - Parasita (sala 1)
15h40 - Aqueles que ficaram
(sala 2)
17h - Cafarnaum (sala 1)
17h40 - Nós (sala 2)
19h30 - Era uma vez em
Hollywood (sala 1)
20h - Estreia 'Vitalina
Varela' (sala 2)
SEGUNDA-FEIRA (20)
15h - Um elefante sentado
quieto (sala 1)
15h - Vermelho Sol (sala 2)
17h30 - O Farol (sala 2)
19h30 - O fim da viagem, o
começo de tudo (sala 1)
19h40 - Bacurau (sala 2)
TERÇA-FEIRA (21)
14h - Amanda (sala 1)
14h30 - A noite amarela (sala
2)
16h - Aqueles que ficaram
(sala 1)
16h40 - O Farol (sala 2)
17h45 - Retrato de uma jovem
em chamas (sala 1)
19h - Estreia ' O Mal não
espera a noite: Midsommar ' (sala 2)
20h - Filhas do Sol (sala 1)
QUARTA-FEIRA (22)
14h - Eu não sou uma bruxa
(sala 1)
14h - 'A Cidade dos Piratas'
(sala 2)
15h40 - Dois Papas (sala 2)
16h - Rafiki - 82 min (sala 1)
18h - Temporada (sala 1)
18h - O Irlandês (sala 2)
20h - Nós (sala 1)
QUINTA-FEIRA (23)
14h - Em trânsito (sala 2)
14h30 - Parasita (sala 1)
16h - Imagem e Palavra (sala
2)
17h - Amor até as cinzas (sala
1)
18h - O desprezo (sala 2)
19h30 - Longa jornada noite
adentro (sala 1)
20h - Estreia ' Antologia de
uma cidade Fantasma' (sala 2)
SEXTA-FEIRA (24)
14h - O Farol (sala 2)
15h - A vida invisível (sala
1)
16h50 - O salário do medo
(sala 2)
17h45 - Retrato de uma jovem
em chamas (sala 1)
19h30 - Era uma vez em
Hollywood (sala 2)
20h - Estreia ' Casa' (sala 1)
SÁBADO (25)
14h30 - Parasita (sala 1)
14h30 - Los Silencios (sala 2)
16h30 - Chuva é cantoria na
aldeia dos mortos (sala 2)
17h - Estreia 'O Mal não espera
a noite: Midsommar '(sala 1)
18h35 - Estreia 'Sócrates'
(sala 2)
20h - Estreia 'Você não estava aqui' (sala 1)
20h - Estreia ' A Febre' (sala
2)
DOMINGO (26)
15h20 - Bacurau (sala 2)
15h30- Retrato de uma jovem em
chamas (sala 1)
18h - Dor e glória (sala 1)
18h - Estreia 'Você não estava
aqui ' (sala 2)
20h - Estreia 'Fé e Fúria '
(sala 1)
20h - Estreia 'O jovem Ahmed '
(sala 2)
SEGUNDA-FEIRA (27)
14h - Estou me guardando para
quando o carnaval chegar (sala 1)
14h40 - O Farol (sala 2)
16h - A árvore dos frutos
selvagens (sala 1)
17h30 - Bacurau (sala 2)
19h40 - Estreia '' Uma mulher
alta ' (sala 1)
20h - Superoutro (sala 2)
TERÇA-FEIRA (28)
14h - Lembro mais dos corvos
(sala 1)
14h - Estreia 'Sócrates '
(sala 2)
16h - Fevereiros (sala 1)
16h - O Farol (sala 2)
18h - Estreia 'Atlantique´
(sala 1)
18h - O planeta fantástico
(sala 2)
20h - Estreia 'Inaudito' (sala
1)
20h - Estreia Chão (sala 2)
QUARTA-FEIRA (29)
15h - Em trânsito (sala 1)
15h - Divino Amor (sala 2)
17h - Estreia 'O Mal não
espera a noite: Midsommar '(sala 2)
17h30 - Estreia 'Uma mulher
alta' (sala 1)
20h - As Diabólicas (sala 1)
20h - Estreia 'Três Verões' +
Debate com Sandra Kogut (sala 2)
6ª edição da Mostra
Retroexpectativa, de 16 a 29 de janeiro no Cinema do Dragão (Salas 1 e 2), das
14h às 22h, de segunda a sexta. Ingressos: R$ 14 (inteira) e R$ 7 (meia).
Terça-feira promocional: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia). Clássicos: R$ 8
(inteira) e R$ 4 (meia).
►[INFANTIL]
- Espetáculo Napoleão - Grupo Pavilhão da Magnólia
Napoleão é um menino tímido e
cheio de futuro. Seu sonho é cantar e sua maior aventura é tentar entender o
mundo ao seu redor. Ele é um herói
escondido dentro de nós. A peça fala da infância contemporânea e os desafios
que ela traz à família e à educação. O texto e a direção são de Marcelo
Romagnoli (SP) e teve pré-estreia na 9º edição do TIC - Festival Internacional
de Teatro Infantil do Ceará.
Dias 18, 19, 25 e 26, às 17h,
no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 20,00 / 10,00. Classificação: 6 anos
►[DANÇA]
Planeta Hip Hop
Encontro de danças urbanas do
hip hop, breakin, popping, locking e outras variáveis. O encontro tradicional
acontece há cerca de 17 anos, quando dançarinos do hip hop se encontram no
comando dos toca discos dos djs Flip Jay e William.
Dia 18 de Janeiro, às 16h, na
Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito. Livre
►[FORMAÇÃO] Oficina: memória de peixe
Mediação: Andrea Dalveroni
Pensando na obra "Se não
me falha a memória?", exposta no MAC, a oficina propõe construir
coletivamente um Jogo da Memória, evocando peixes do litoral nordestino.
Dia 18 de janeiro, às 16h no
Museu de Arte Contemporânea do Ceará / Gratuito / livre
►
[HUMOR] Espetáculo Vale a pena rir de novo, uma verdadeira comédia, com
Aurineide Camurupim, Ciro Santos e Titela
Na tela da comédia, o
espetáculo remete a sátiras de novelas, programas de TVs e situações do
cotidiano. Os atores humoristas Aurineide Camurupim, Ciro Santos e Titela se
revezam em vários personagens, dando ao espetáculo uma plasticidade e ação para
o expectador. A apresentação conta ainda com intervenções humorísticas e
reserva inúmeras surpresas para a plateia e promete revelar a essência cearense
de um jeito nunca visto antes, fazendo uma viagem de Roque Santeiro a Maria da
Paz.
Dias 18, 19, 25 e 26 de
janeiro às 20h, no Teatro Dragão do Mar / Ingressos: R$ 40,00 (inteira) e R$
20,00 (meia).
►[FORMAÇÃO] Encontro de Ukeleles
Mediação: Carlos Costa
A oficina propõe o ensino do instrumento
que ficou tão popular nos últimos anos.
Requer que os participantes tragam seu próprio instrumento.
Dia 19 de janeiro, às 16h no
Museu de Arte Contemporânea do Ceará / Gratuito / livre.
►[MÚSICA] Fuxico Musical Show com Rebeca Câmara
Aos domingos, a partir das
17h, na Arena Dragão do Mar, a tradicional feirinha Fuxico no Dragão será
embalada pela apresentação de talentosos instrumentistas. Rebeca Câmara será a
atração do dia 19, seguida de Samuel Rocha, no dia 26 de janeiro.
Rebeca já participou dos
grupos Belle Trio (vocal e instrumental), Gargalhada Choro e Banda
(instrumental), João e Marias (vocal e instrumental) e Filhas da Mãe (vocal). A artista já
reconhecida como violinista interpreta canções de Gilberto Gil, Caetano Veloso,
Tom Jobim e outros,e recentemente lançou um disco com canções de sua autoria
Dia 19 de janeiro, às 17h, na
Arena Dragão do Mar. Gratuito. Livre
►[MÚSICA]
Férias no Dragão: Mirante das Artes, com Camila Marieta + Ilya
Um ponto alto da programação
de férias no Dragão são os shows do ciclo Mirante das Artes. No dia 19, a
partir das 19h, Camila Marieta e Ilya sobem ao palco do Anfiteatro para
apresentar seus projetos autorais.
Camila Marieta
Camila Marieta é a mais nova
descoberta da música cearense. A cantora e compositora une talento,
personalidade, charme e beleza, levando ao público uma combinação cativante de
musicalidade e performance marcante. Suas referências sonoras passam por vários
estilos como o neo soul, o reggae, a surf music, o pop e o hip hop. Ela
catalisa tudo e desenvolve o próprio som. Em 2015, a artista foi uma das 36
atrações selecionadas pela VII MOSTRA DE MÚSICA PETRÚCIO MAIA. Em 2016,
participou de importantes festivais como o Festival Volume (Órbita Bar) e o
Conecta Festival Artes Sem Fronteira; foi contemplada pelo edital Temporada de
Artes Cearense, sendo convidada a apresentar shows no Centro Cultural Dragão do
Mar e Centro Cultural Bom Jardim. Já em 2017, a loira subiu ao palco do Ponto
Ce e do Maloca Dragão, dois dos festivais mais fortes da música autoral no
Brasil. As conquistas não param por aí: Camila ficou em primeiro lugar no I
Festival de Canto Estudantil e em terceiro no II Festival de Música da
Juventude. A artista já dividiu o palco com importantes nomes da música brasileira,
como Caetano Veloso, Zeca Baleiro, Margareth Menezes e Tulipa Ruiz.
Ilya
ILYA mescla o repertório do
seu primeiro álbum Doces Náufragos com novas composições que surgiram em sua
circulação pelos trópicos. O show nesse formato intimista teve sua primeira
apresentação no Brasil Summerfest 2019 em Nova York e conta uma história de
superação e desejo de espalhar amor. Acompanhada de seu violão, a artista
experimenta cena, público, composição e interpretação.
Dia 19 de Janeiro, às 19h, no
Anfiteatro do Dragão do Mar. Gratuito / Livre.
►[INFANTIL]
- Brincando e Pintando - Teatro de Mamulengo - Cassimiro Coco e a Filha de
Baltazar
Grupo Calu Maravilha
Nas férias no Dragão, também
tem atividades para as crianças ao ar livre, na Praça Verde, e no dia 19 tem roda
de capoeira infantil e teatro de mamulengos, com apresentação do espetáculo
"Cassimiro Coco e a Filha do Coroné Baltazar", do Grupo Calu
Maravilha.
Dia 19 de janeiro, às 17h,
Praça Verde. Gratuito. Livre.
►[EXPOSIÇÕES]
Ouro Branco - a estrada é escura
e arriscada
Artista: Simone Barreto
Corpo, história, gênero,
memória, linha, traço, ruína e tempo... Ouro Branco, exposição individual de
Simone Barreto é resultado de uma pesquisa em artes visuais que a artista vem
desenvolvendo cujo o interesse está nas mulheres que viveram o Ciclo do Algodão
no Ceará. Os trabalhos da artista em diversas linguagens tomam como partida
relatos orais, narrativas ficcionais e dramaturgias femininas acerca desse
momento histórico e econômico do Ceará, que se desenvolveu do século XIX até
meados do XX. Simone refaz o traçado da Estrada do Algodão, percorrendo as
principais cidades, buscando remontar um álbum a partir da fala feminina e do
corpo feminino, um recorte da história do Ceará sobre a falência e a decadência
de alguns modos de produção. Uma proposição artística que evidencia aspectos da
história e das práticas cotidianas que foram suprimidas da história oficial.
Interessa à artista perceber como essas mulheres, dentro de uma estrutura de
trabalho rural, puderam se inserir naquela conjuntura por meio de produções
têxteis com artesanias (rendas, bordados, labirintos) e como esse embate entre
o trabalho rural e o doméstico se estabeleceu e contribuiu para os
desenvolvimentos social, econômico e político das cidades.
Grande Circular
Artista: Samuel Tomé
A exposição Grande Circular
parte da pesquisa realizada no ano de 2017 no Laboratório de Artes Visuais do
Porto Iracema. Temos o interesse na experiência do coletivo, tendo como
referência o percurso realizado por uma linha de ônibus homônima na cidade de
Fortaleza. Com um itinerário de aproximadamente quatro horas, essa linha
circula a cidade e atravessa suas seis regionais, fazendo paradas em quatro
terminais urbanos nos bairros do Siqueira, Messejana, Papicu e Antônio Bezerra.
A palavra coletivo expande-se em diversos significados, podendo referir-se ao
agrupamento de seres e coisas, ao trabalho desenvolvido por um grande número de
pessoas, e ao ônibus em si. Na tentativa de responder ao contexto,
desenvolvemos ações que buscam tecer diálogo com essas agitações, pensar de que
forma podemos resistir juntos ao potencializar as pesquisas e vozes uns dos
outros. Ao desenvolver os trabalhos aqui propostos partimos de mensagens
utilizadas em transporte marítimo, que trazem uma ambiguidade ao trânsito
terrestre — entre o ônibus e o navio. Em meio a caminhadas, banhos de mar,
conversas, a exposição Grande Circular se desenvolve, cria corpo, se
multiplica. Ao navegar na cidade e estabelecer uma comunicação que intervêm no
circuito cotidiano, propomos aos passageiros e públicos da arte a refletir a
cerca das questões que emergem do coletivo.
+
Zona de Remanso - Exercícios
de permanência
Artista: Linga DC Acácio
“Zona de remanso” define uma
porção de água que, ao ocupar um recorte na margem de um rio ou no litoral,
forma uma pequena enseada tranquila. Por analogia, a expressão figura também
como repouso, algo que teve o movimento cessado. É a partir de ações de
resistência e permanência em zonas de remanso no litoral de Fortaleza que o
artista cearense Filipe Acácio reúne em sua individual “Zona de remanso”, com
curadoria de Galciani Neves, registros de performances, dejetos e desenhos que
investigam uma potente tensão entre ir e ficar. A mostra sintetiza uma pesquisa
realizada pelo artista entre 2014 e 2017 no litoral de Fortaleza, Ceará, nos
muros de contenção construídos entre o mar e a cidade. “Os trabalhos buscam
estabelecer uma noção de vizinhança acompanhar o fluxo de marés”, afirma o
artista. Como nas séries fotográficas “Detrito” e "Futuro anunciado",
que formam composições de imagens produzidas a partir de mergulhos e da coleta
de objetos à deriva. Ou na instalação “O farol, a parede, o porto”, em que o
artista discute a resistência do corpo com exercícios de permanências em
Serviluz, região portuária no litoral cearense, que registou uma série de
chacinas entre 2015 e 2016. A montagem inclui, ainda, desenhos e estudos
produzidos durante o processo.
+
Desindústria
Artista: Rafael Vilarouca
Nas séries fotográficas, os
objetos e espaços desgastados aparecem como símbolos de relações pessoais e de
memória coletiva através de uma mescla de documentação e ficção, através de
registros fotográficos e posteriores edições digitais. Os desgastes dos objetos
fotografados, denotam não apenas a passagem do tempo sobre a ação humana, mas
sobretudo o acontecimento dos enredos individuas ou sociais, evidenciando
fragilidade, efemeridade, afetos e violências que constituem as relações. A
pesquisa também reflete acerca das transformações que reconfiguram
constantemente o espaço urbano. A pesquisa feita através de rotas alternativas
e marginalizadas pelas cidades busca repensar a relação das pessoas com os
objetos e os lugares que ocupa, como numa cartografia de memórias, uma presença
capaz de unir e recriar tempos e espaços, como resistência ao abandono. Nesse
sentido, utilizando como campos de pesquisa as cidades de Juazeiro do Norte,
Icó e Fortaleza, situadas no estado do Ceará, busca-se pôr em evidências
dicotomias e paralelismos desses e outros lugares.
+
Fóssil Coração de Peixe
Artistas: Lua Alencar, Willian
Ferreira, Raquel Gomes, Naiana Gomes
O nome Fóssil Coração de Peixe
diz muito das motivações do projeto. Em 2016, um fóssil de peixe com o coração
intacto foi encontrado na Chapada do Araripe, no Cariri, reacendendo as máximas
do sertão que vira mar e do mar que vira sertão. A metáfora do fóssil diz do
coração que fica no sertão, da permanência, daquilo que, assim como a
fotografia, cristaliza um recorte espaço-temporal; mas diz também da
efemeridade, do que permanece mas não é mais o mesmo, do coração que sobrevive
às passagens. Diz da memória e do deslocamento no tempo. O projeto busca
evidenciar ao olhar cotidiano esse deslocamento - trazer o sertão para o
litoral e levar o litoral para o sertão, desvelando memórias desses trânsitos e
também das permanências. O dispositivo usado para promover esse deslocamento é
a colagem de fotografias e cartas por meio da técnica "lambe-lambe",
reverberadas depois na produção de vídeo-obras que documentam a colagem e
outras imagens do processo ou que se relacionam com os espaços da fotografia
transformada em intervenção. A intervenção proposta para a Temporada de Arte
Cearense traz inovações para o Projeto. As colagens não serão de fotografias
inteiras, como nas experiências anteriores, e sim de recortes fotográficos que
buscam diminuir a sensação de distância em relação às imagens. O Projeto surgiu
do compartilhamento das inquietações do fotógrafo e videasta Lua Alencar, da
escritora e jornalista Naiana Gomes, da ilustradora Raquel Gomes e do fotógrafo
e filosófo William Ferreira. As fotografias utilizadas fazem parte do Ensaio
Realeza Nordestina, de William Ferreira. Realizado em outubro de 2017 em
Santarém, povoado anexo ao Município de Orós, o ensaio contempla moradores do
povoado trajando figurinos criados por José Angelo Feitosa, também morador do
distrito, inspirados no livro "O Quinze", de Rachel de Queiroz, e
desenvolvidos para a encenação de espetáculo baseado no livro.
A Ereção da Palavra
Artista: Lívio do Sertão
A ereção da palavra é um
projeto composto de sete trabalhos de arte contemporânea em técnicas variadas,
como instalação, videopoema e lambe-lambe. Onde todos eles contam com a palavra
seja escrita, oralizada ou mesmo codificada, colocando-a como objeto estético.
Dotada de novos significados, além dos já impostos pelo código verbal. Outro
elemento comum entre os trabalhos são os tensionamentos, como violência versus
empoderamento no caso do trabalho 'cu de bebo' ou analógico/anacrônico versus
digital/moderno como no caso da videoinstalação miolo. Sempre
desterritorializando a palavra e a reterritorializando em uma nova realidade,
constituída de novas afetividades e significações possíveis. Estes trabalhos
são pensados não só tirando a palavra do papel e colocando-a em novos suportes,
mas retirando os próprios trabalhos desse espaço esperado, a galeria, e
levando-os para dialogar com as pessoas em espaços alternativos, como
corredores, escadas e a rua.
De Poesia a Periferia tá
cheia!
Coletivo Motim
“De Poesia a Periferia tá
Cheia!” é uma exposição que dá continuidade ao projeto Mudando o Foco –
Oficinas Itinerantes de Fotografia e Audiovisual no Grande Bom Jardim, que teve
sua primeira exposição realizada no Centro Cultural Grande Bom Jardim em dezembro
de 2017. Essa nova edição tem como novidade a participação do poeta e dançarino
Ângelo William, que exprime por meio de suas palavras as várias histórias e
diferentes rotinas dos moradores do bairro. Ângelo possui uma obra literária
que se mescla tão bem à poesia imagética gerada pelos fotógrafos do projeto
Mudando o Foco, que resolvemos nos unir e criar uma exposição de múltiplas
linguagens. Sendo assim, cada fotografia do projeto está acompanhada da poética
de Ângelo.
Rotas
Artista: Régis Amora
O projeto Rotas, do fotógrafo
Régis Amora, pretende traçar a partir da ocupação de espaço externo do centro
Dragão Mar, um paralelo entre as possibilidades de construção de narrativa na
fotografia contemporânea, apresentando ao público o processo de confrontamento
entre duas materialidades distintas. Para a ocupação, o artista Régis Amora
utilizará como ponto de partida os fotozines de sua autoria lançados pelo selo
editorial do Descoletivo, coletivo fotográfico o qual fundou e faz parte. Os
fotozines, intitulados Rota #1 e Rota #2, têm sua narrativa composta por
imagens de arquivos domésticos, presumidamente das décadas de 60 e 70,
encontrados na internet a partir de negativos escaneados e disponibilizadas
para consulta e download em bibliotecas digitais. A ocupação do espaço externo
do centro cultural consiste em expor nas paredes um novo arranjo do conjunto de
imagens dos dois fotozines, em papel fotográfico e em tamanho superior ao dos
fotozines, emulando a possibilidade de uma exposição a partir deste trabalho.
Os fotozines estarão à disposição do público para consulta em dois totens
estrategicamente localizados frente à cada conjunto de imagens. O artista
deverá, durante os 45 dias de ocupação do espaço, realizar alterações, sem
aviso prévio ao público, da ordem das imagens, num constante jogo de edição e
experimentação de narrativa.
Folclore em Cena
O “Folclore em cena” é fruto
da cobertura fotográfica do Festival Internacional de Folclore do Ceará, evento
esse que reúne por ano mais de 500 artistas de cultura popular em cada edição.
Montagem da exposição ’’Folclore em Cena” sob os olhares de fotógrafos
convidados para difusão e circulação no mês da cultura.
►
PLANETÁRIO RUBENS DE AZEVEDO
O Planetário Rubens de Azevedo
reabre ao público com novidades na programação e modernização tecnológica.
Nele, foi instalado equipamento de última geração: o Zeiss modelo Skymaster
ZKP4 LED com projetores digitais VELVET DUO de alta resolução, o mais moderno planetário da América Latina.
Novas Sessões em janeiro de
2020
Às Quartas, Quintas e Sextas:
18h, 19h e 20h.
18h - ABC do Sistema Solar (
sessão infantil )
19h - A Lenda da Princesa
Acorrentada ( sessão juvenil - adulto )
20h -Visões dos Cosmos (sessão
infanto - juvenil - adulto )
Sábados e Domingos: 17h, 18h,
19h e 20h.
17h - ABC do Sistema Solar (
sessão infantil )Viagem no Foguete de Papel ( sessão infantil )
18h - A Lenda da Princesa
Acorrentada ( sessão juvenil - adulto )
19h- A Procura pela Vida -
Estamos Sozinhos? (Sessão Juvenil- Adulto);
20h - A luz e o Berço da Vida
(Sessão Juvenil- Adulto).
Sinopses:
ABC do Sistema Solar : Três
crianças estão observando as estrelas quando percebem uma "estrela
cadente" e logo uma delas faz um pedido: o desejo de fazer uma viagem até
a Lua.
De repente, as crianças são
teletransportadas para uma nave espacial chamada "Observador". Após
superar o medo inicial, elas fazem uma rica viagem pelo Sistema Solar visitando
os planetas. Tudo em projeção Full Dome (em toda a cúplua - 360º x 180º).Durante
a viagem, elas são teletransportadas para Marte e também Vênus, e passam por
dentro dos anéis de Saturno. No final, fazem uma perigosa aproximação do Sol.
Fantásticos efeitos especiais!
A Lenda da Princesa
Acorrentada- Fascinante sessão programada para o público Infanto Juvenil,
aborda a história mitológica das constelações.
Com imagens de altíssima
resolução, a sessão apresenta objetos astronômicos como Nebulosas, Galáxias e
Buracos Negros localizados nas constelações abordadas. Todas as projeções são
Full Dome (em toda a cúpula 360º x 180º).
A Procura pela vida, estamos
sozinhos? -Essa sessão de planetário aborda essa pergunta intrigante. Enquanto
os humanos contemplarem o cosmos, nos perguntamos se estamos sozinhos no
universo. As mitologias antigas e a ficção científica contemporânea
apresentaram respostas imaginativas, mas como a ciência moderna aborda essa
questão?
A luz e o Berço da vida -
Conta a história da evolução do universo e do mundo - do Big Bang até hoje. Uma
abordagem filosófica das origens do espaço e da nossa vida.
Ingressos: R$ 10,00 (inteira)
e R$ 5,00 (meia).
Devem ser adquiridos antes da
sessão, na bilheteria do Planetário
Agendamento de escolas
No site:
https://www.planetariorubensdeazevedo.com.br/ , no link “Agendamentos”.
Mais informações 85 3488.8639
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