Médico especialista explica
como o consumo em excesso pode prejudicar a saúde do consumidor
O sal é um tempero muito usado
para dar sabor aos alimentos. O sódio, principal elemento encontrado no sal, é
essencial para que o organismo mantenha o equilíbrio hídrico, o transporte de
oxigênio e de nutrientes, e a condução dos impulsos nervosos.
O organismo retém mais líquido
quando comemos sal em excesso, aumentando a pressão sanguínea. O consumo
excessivo em um longo período de tempo
pode causar tensão nas artérias e levar à pressão alta prolongada
(hipertensão), responsável por 62% dos casos de derrames e 49% das doenças
coronarianas, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Uma meta-análise de 13 estudos
publicados ao longo de 35 anos identificou o aumento do risco de doenças
cardiovasculares (17%) e de acidente vascular cerebral (23%) associado ao
consumo de 5g extras de sal por dia.
“A OMS recomenda o consumo de
5g de sal por dia, que equivale uma colher de chá rasa. O brasileiro consome em
média 12g, estamos consumindo o dobro do recomendado” ressalta a
endocrinologista Ana Flávia Torquato.
Parte da ingestão diária de
sódio vem do sal que usamos para temperar a comida e o restante está escondido
em outros alimentos, incluindo pão, molhos, sopas e alguns cereais. “O ideal é
limitar o uso do sal no preparo dos alimentos e utilizar mais temperos naturais
para dar sabor. Deve-se evitar produtos industrializados e também a prática de
levar o sal à mesa para adicionar ele ao alimento já pronto”, explica Ana
Flávia.
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