FUNCIONAMENTO DO CENTRO DRAGÃO
DO MAR
Geral: de segunda a quinta,
das 8h às 22h; e de sexta a domingo e feriados, das 8h às 23h. Bilheteria: de
terça a domingo, a partir das 14h.
Cinema do Dragão: de terça a
domingo, das 14h às 22h. Ingressos: R$ 14 e R$ 7 (meia). Às terças-feiras, o
ingresso tem valor promocional: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).
Museus: de terça a sexta, das
9h às 19h (acesso até as 18h30); e aos sábados e domingos, das 14h às 21h
(acesso até as 20h30). Acesso gratuito.
Multigaleria: de terça a
domingo, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Acesso gratuito.
Planetário: de quinta a sexta,
sessões às 18h e às 19h; e aos sábados e domingos, às 17h, 18h, 19h e 20h.
Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).
OBS.: Às segundas-feiras, o
Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura não abre cinema, cafés, museus,
Multigaleria e bilheterias.
►
[TEMPORADA DE ARTE CEARENSE] [TEATRO DA TERÇA]
Leonce e Lena
Teatro Máquina
Leonce e Lena é um espetáculo
do Teatro Máquina, cuja estreia aconteceu em 2005. O espetáculo teve uma
carreira de cerca de dois anos, com apresentações pelos principais espaços de
exibição de Fortaleza, além das participações no Festival Nordestino de Teatro
de Guaramiranga e no Festival de Teatro de Fortaleza. O projeto de montagem foi
vencedor do II Edital de Incentivo às Artes da Secretaria de Cultura do Estado
do Ceará e foi apoiado pelo Goethe Institut e pelo Programa DAAD, através da
Casa de Cultura Alemã/UFC. O espetáculo também realizou circulação pelas
escolas públicas municipais através do Edital das Artes 2006 da
FUNCET/Prefeitura de Fortaleza.
Em 2012, como parte das
atividades de comemoração dos dez anos do grupo e dos 50 anos da Casa de
Cultura Alemã da UFC, retomamos o projeto e começamos a remontá-lo. Percebemos
que esse trabalho é maior do que uma reencenação, é necessariamente uma nova abordagem
do material desenvolvido entre 2005-2007. O grupo brinca mais livremente com as
noções de fábula, improvisação, jogo e narração, a fim de fazer do espaço de
encenação um espaço de jogo que convoque o público a refletir sobre as questões
postas pelo texto.
Em 2013, realizamos uma
temporada de 20 apresentações no Edinburgh Festival Fringe (Escócia) onde
recebemos excelente avaliação pela crítica local (Three Weeks - 5 estrelas /
The Scotsman - 4 estrelas).
Sinopse
Leonce e Lena , escrita em
1836, é a única comédia de Georg Büchner. A peça trata da história de dois
jovens nobres, o príncipe Leonce, do Reino de Popo; e a princesa Lena, do Reino
de Pipi. Ambos estão prometidos em casamento, mas fogem porque rejeitam essa
ideia. Por acaso, encontram-se e se apaixonam, sem chegar a conhecer suas
identidades. No desfecho, o rei aceita casar os dois disfarçados de títeres
sofisticadíssimos, para não abdicar da festa. A montagem do Teatro Máquina
cria, em chave esportiva, situações de jogo que expõem o encontro dos jovens
amantes em uma dinâmica de velocidade e brincadeira, oferecendo ao público um
pretexto para a discussão sobre o ócio e a liberdade.
Sobre Büchner
Georg Büchner (1813-1837), o
autor de Woyzek , A Morte de Danton e da comédia Leonce e Lena, é considerado
um gênio extraordinário, desaparecido antes do tempo. Precursor do
Expressionismo e da dramaturgia de vanguarda, pelo seu caráter facetado, de
interrupções bruscas na forma, seus temas e personagens são melancólicos,
niilistas e desesperados. Sua produção literária é pequena, mas de grande força
pela originalidade na linguagem, pela construção de cenas autônomas e pela
crítica à dramaturgia tradicional, o que, segundo Guinsburg e Koudela (2004),
aponta para um “esvaziamento da significação ou do poder de comunicação da
linguagem”, questão “particularmente fecunda na literatura e na cena
contemporâneas”. Sua atualidade é indiscutível, diante do número de montagens
de seus textos que, a partir do século XX especialmente, vêm recebendo as mais
variadas adaptações e releituras para a cena.
Fonte: GUINSBURG, J. &
KOUDELA, I. D. (orgs.) Büchner : na pena e na cena. São Paulo: Perspectiva,
2004
Sobre o Teatro Máquina
Teatro Máquina é um grupo de
Fortaleza (CE) que desenvolve investigação intensa de procedimentos estéticos.
Seu trabalho orienta-se por construir e sistematizar princípios formais de
composição, cujos focos de pesquisa são a exploração do gesto (em sua
construção, definição e separação) e a noção expandida de narração (como
contraponto aos elementos dramáticos).
Em 2018, o grupo completa 15
anos de trabalho ininterrupto. Ao longo de sua trajetória, o Teatro Máquina tem
participado de diversos festivais nacionais e internacionais, recebido
premiações e indicações importantes como o Prêmio Shell de Teatro, e vem
obtendo destaque e reconhecimento em âmbito nacional.
Mais sobre :
www.teatromaquina.com
Ficha técnica
Direção: Fran Teixeira
Texto: Georg Büchner
Com Ana Luiza Rios, Edivaldo
Batista, Felipe de Paula, Levy Mota, Loreta Dialla e Márcio Medeiros
Música: Felipe de Paula e Levy
Mota
Produção: Fabiano Veríssimo e
Levy Mota
Figurinos: Diogo Costa
Assistência de figurinos e
adereços: Thais de Campos e Loreta Dialla
Arte gráfica: Frederico
Teixeira
Iluminação: Walter Façanha
Cenografia: Teatro Máquina
Cenotécnico: Josué
Dias 8, 15, 22 e 29 de janeiro
de 2019, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$
5,00 (meia). Classificação etária: 12 anos.
►
[TEMPORADA DE ARTE CEARENSE] [ENTRE PERFORMANCES]
Fóssil
Jota Júnior Santos
Desembrenhar em si,
desencavar, dessepultar memórias, desenterrar gritos abafados, dessoterrar,
exumar, desentranhar histórias exterminada ao longo de 518 anos e que parecemos
não se importar. Afetar a partir do encontro com um homem–fóssil.
Ficha Técnica
Performance: Jota Júnior
Santos
Colaboradores: Jander
Alcântara, Francis Wilker e Iago Barreto
Assistência: Alessandra
Eugênio
Vestimenta: Beethoven
Cavalcante
Técnica: Nelson Albuquerque
Ilustração para divulgação:
Raísa Cristina
Agradecimentos: Pavilhão da
Magnólia, Universidade Federal do Ceará, Pedro Henriques, Clarice Lima e
Rodrigo Alencar
Sobre o trabalho
Fóssil é uma performance
instalativa, onde o artista expõe-se em local público, meio enterrado, meio
estático, na vertical, sendo um fóssil, que guarda mais do que evidências de
atividades biológicas preservadas, estão naquele encontro memórias, camadas,
histórias silenciadas e presença.
Projeto Coró, é uma pesquisa
desenvolvida pelo artista, que começou após a encenação de “Cama de Baleias” (2017) montagem de sua
turma de Teatro da UFC, com direção de Francis Wilker. Na peça, a dramaturgia
foi criada a partir das memórias pessoais dos artistas, na ocasião Jota
provocou-se a pensar sobre sua identidade, e deparou-se com uma negação
inconsciente de sua ancestralidade indígena. A partir daí começou a pesquisar
sua cidade natal, Camocim-Ce e as evidências da passagem dos Tremembés pela
cidade rumo ao estado do Piauí. Evocando a imagem do peixe pedra, o coró do Rio
Acaraú, para nadar sobre essas memórias.
Os avivamentos e apagamentos
da memória indígena no ceará constituem sua pesquisa que busca dramaturgias
para provocar experimentos teatrais e performáticos. A exemplo de “Como
devolver o braço do índio? (2018) experimento cênico que dialoga com a cidade
de Fortaleza, criado após o artista deparar-se com uma estátua de um indígena
sem braço, no portal principal do Parque da Criança-Centro. A encenação foi
realizada em junho de 2018 no Museu do Ceará, após desenvolver ocupação e
performances realizadas no Parque da Criança com o artistas colaboradores
Alessandra Eugenio, Beethoven Cavalcante e Lawrence Sá.
A performance FÓSSIL propõe
realizar um trabalho de escavação de memórias do artista a partir do encontro
com o outro, com seu corpo e as imagens produzidas. Bem como com as imagens que
inspiraram o trabalho, a exemplo quando da diáspora do povo Tremembé que
tiveram no ano de 1897, seu território soterrado por uma duna em Amofala-CE.
Sobre o artista
Ator, performer, produtor
cultural é integrante do Grupo Pavilhão da Magnólia e aluno do 8º semestre da
Licenciatura em Teatro - ICA/Universidade Federal do Ceará. Cursou Artes
Visuais na Universidade Regional do Cariri - URCA em Juazeiro do Norte onde
iniciou seu interesse pela performance. Sua pesquisa artística busca diálogos
acerca de memórias, identidades e povos indígenas no Ceará, através ‘Projeto
Coró’ propõe ações para investigar o imbricamento da performance com o teatro. Tem formação técnica em Produção
Cultural e colabora com produção e projetos independentes de artistas da dança
do Ceará com premiações em editais nacionais e locais.
Dia 10 de janeiro de 2019, às
18h, no Espaço Patativa do Assaré; e dia 11 de janeiro de 2019, às 18h, na
Praça Almirante Saldanha. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.
https://jotajuin.wixsite.com/jotajuniorsantos
►[TEMPORADA
DE ARTE CEARENSE] [QUINTA COM DANÇA]
O Quinze - A escassez da alma
Grupo Bcad Cia de Dança
Com o apoio da Enel Distribuição
Ceará, através da Lei de Incentivo à Cultura do Estado do Ceará por meio da
Secult-CE, “O Quinze, A Escassez da
Alma” foi coreografada por Gleidson Vigne, carioca, diretor da Nimo Cia de
Dança do RJ. Gleidson foi bailarino da Quasar Cia. de Dança e do Ballet da
Cidade de SP. O novo espetáculo foi pensado, idealizado e pesquisado pela
professora Janne Ruth e bailarinos da Cia de Dança. Textos e laboratórios para
“O Quinze” também tiveram influência e participação de Janne Ruth, Ruth
Arielle, Felipe Souza, Atenita Kaira e Gleidson Vigne. A direção geral é de
Janne Ruth, que completa em 2017 seus 51 anos dedicados à dança. O novo
espetáculo é baseado na obra homônima da escritora cearense Rachel de Queiroz.
Escassez, seca, solidão... Uma
palavra leva a outra como que numa simples continuidade. Não são estas
características inerentes à própria humanidade? Parece um corredor que todos os
seres percorrem por necessidade. Podem-se definir estas características apenas
por acontecimentos meramente físicos ou externos? O que é uma seca senão algo
que primeiramente ocorre dentro dos homens? Essas analogias são feitas através
do novo espetáculo do BCAD Cia de Dança. Graças ao trabalho incansável da
equipe de criação de espetáculos e a garra dos nossos bailarinos, o BCAD Cia.
de Dança tem alcançado enorme destaque trazendo para o Ceará mais de 300
prêmios e o reconhecimento do público e da crítica pelo seu trabalho.
“O espetáculo “O Quinze” é moderno, apesar de
relatar a história da Seca baseado no Livro de Rachel de Queiroz escrito em
1930, seu primeiro romance, mas se refere à Seca de 1915, que foi considerada a
pior seca de todas as décadas. Lembrando que há cinco anos o Ceará tem
enfrentado uma seca bastante dolorosa, no qual as pessoas comparam com a
estiagem de 1915. No livro, a escritora narra toda uma história que tem o
município de Quixadá, no sertão central, como referência inclusive dos campos
de concentração onde ficavam os flagelados da seca. Já no espetáculo, fazemos menção ao município de
Senador Pompeu”, onde nasceu o pai de Janne Ruth e sua família.
Ruth pesquisou in loco a
triste história dos currais e é de lá que vem sua inspiração. O ser humano é
constituído por uma teia extensiva e intensiva de relações, problemáticas e
questões. De tal forma que já não sabemos onde a seca, a tristeza ou a solidão
começam, qual vem primeiro, se vem de dentro ou de fora, não sabemos nem ao
certo se existe essa divisão entre dentro ou fora. Uma seca começa no nordeste
brasileiro e pode se espalhar por todo o país, em questão de pouco tempo. É
nesta incapacidade de definir a escassez na modernidade, o BCAD propõe momentos
de contraponto dessas questões através da arte. A seca, nos dias de hoje, não é
mais um fenômeno do sertão. Não é mais somente um fenômeno que tornava o
sertanejo triste porque não teria seus dias de colheita e/ou fartura. Parece
que a seca alcançou a área urbana... Com esses questionamentos, o espetáculo “O
Quinze pretende fazer o público refletir através da dança esse tema tão atual e
intrigante que envolve as ações do homem e as inexplicáveis reações da
natureza.
Currais, campos de
concentração, fome, flagelo. Chamamos tudo isso de Escassez, esses currais
existem até hoje, a desigualdade social mostra esse cenário abertamente, o
pobre o rico, o branco o negro, os bairros chiques e as favelas e morros que
abrigam a maior parte da população vivendo com muito pouco ou quase nada. O que
as pessoas sabem sobre os currais? Para quem não sabe, as autoridades estaduais
chamavam de “Campos de Concentração”, uma denominação que ainda não era
associada ao horror do nazismo alemão. No início do século 20, quando o
Nordeste vivia sua pior seca, as autoridades construíram esses campos de
concentração, para evitar que os agricultores famintos do Ceará migrassem em
massa para a capital Fortaleza. Milhares de famílias viviam nesses currais em
condições sub-humanas, amontoados, quase sem comida e água e cercado por
guardas. Os únicos vestígios deste
episódio sinistro da História estão em Senador Pompeu, município onde nasceu e
mora a família da professora Janne Ruth. Lá ainda estão de pé as carcaças dos
prédios onde os guardas faziam o controle ou dos armazéns onde se guardava a
pouca comida, inclusive existe uma testemunha viva, D. Carmelia Gomez Pinheiro,
filha de um dos vigias do campo. Hoje com 97 anos ela relata que por dia
morriam quatro a cinco pessoas de fome, e que era possível ouvir o clamor por
água e comida.
Sobre a companhia
A Cia de Dança do BCAD existe
desde 1991, antes conhecida historicamente por Cia. de Dança Janne Ruth. A
Companhia tem participado de importantes eventos no Ceará, no Brasil e no
exterior, levando formação e realizando apresentações como convidadas em
renomados festivais. Graças ao trabalho incansável da equipe de criação de
espetáculos e à garra dos nossos bailarinos, o grupo tem alcançado enorme
destaque trazendo para o Brasil e o Ceará importantes prêmios (320 no total) e
o reconhecimento do público e da crítica pelo seu trabalho.
Por último, a companhia por
três anos ficou em cartaz com o espetáculo "Neura", em cidades cearenses,
capitais brasileiras e no exterior, e recebeu mais de 15 prêmios. A Cia de
Dança agora estreia uma nova obra intitulada “O Quinze, A Escassez da Alma”. A
obra foi coreografada por Gleidson Vigne – Carioca, Diretor da Nimo Cia de
Dança do RJ, foi bailarino do Quasar Cia. de Dança, do Ballet da Cidade de São
Paulo e Débora Colker. O Ballet foi pensado e idealizado, bem como pesquisado
pela Professora Janne Ruth, com o apoio dos bailarinos da Companhia de Dança,
textos e laboratórios também de Janne Ruth, Ruth Arielle, Felipe Souza, Atenita
Kaira e Gleidson Vigner, com a direção geral de Janne Ruth, que completa, nesse
ano, 51 anos de dança.
Dias 10, 17, 24 e 31 de
janeiro de 2019, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10,00 (inteira)
e R$ 5,00 (meia). Classificação etária: Livre.
►
[CULTURA POPULAR] Aniversário de 30 anos do Grupo Capoeira Brasil
O Grupo Capoeira Brasil (GCB)
comemora seus 30 anos de fundação em 2019. O grupo, presente hoje em todo
território nacional e nos cinco continentes do mundo, foi fundado em 14 de
janeiro de 1989, em Niterói- RJ, pelos mestres Paulão Ceará (Tesouro Vivo da Cultura
de nosso estado), Paulinho Sabiá e Boneco. Teve e tem notória relevância no
meio capoeirístico, artístico, esportivo, educacional e social em nosso estado,
no Brasil e no mundo. Seu quadro de profissionais atualmente é composto por
dezenas de mestras e mestres, inclusive estrangeiros, além de milhares de
alunos. Na ocasião, teremos mostra de vídeos e mesa de debate com mestres do
grupo e convidados.
Dia 11 de janeiro de 2019, às
19h, no Anfiteatro; e às 21h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito.
Classificação etária: Livre.
►
[TEMPORADA DE ARTE CEARENSE] [TEATRO INFANTIL]
Mariquinha Maricota
Bilu Bila e Cia - Grupo de
Teatro e Palhaços do Ceará
O espetáculo narra a saga do
jovem Zé Fulô em busca de salvar a sua amada Mariquinha Maricota das mãos do
perverso João Cravo Amarelo Amarelado do Olho de Peixe Morto. O cenário é o
sertão nordestino com suas histórias e seres fantásticos. Para encontrar a
fonte da vida o nosso herói terá que enfrentar vários perigos e decifrar
enigmas de figuras do nosso folclore como o Boi e a caipora. Muitas músicas,
brincadeiras e bonecos permeiam o espetáculo que esse ano completa dez anos de
estrada.
Dias 5, 6, 12, 13, 19, 20, 26
e 27 de janeiro de 2019, às 17h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10,00
(inteira) e R$ 5,00 (meia). Classificação etária: Livre.
►
[TEMPORADA DE ARTE CEARENSE] [CIRCULA NO DRAGÃO]
Chico Mamulengo contra Cobra
Caninana
Cia Os Tecelões Teatro com
Bonecos
Baseado na cultura popular e
nos folguedos nordestinos, o espetáculo conta a história do
tocador de Boi Chico Mamulengo
que precisa resolver o mistério de uma cobra que apareceu
na cidade e engole tudo que se
move. Com muita alegria, bom humor e música, o espetáculo vem desde 2015
arrancando boas gargalhadas de todas as idades.
Dia 12 de janeiro de 2019, às
18h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.
►
[TEMPORADA DE ARTE CEARENSE] [CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS]
Um conto lá, que eu canto cá
Comedores de Abacaxi S/A
“Um conto lá, que eu canto cá”
surge para brincar com a musicalidade das palavras. As histórias viram música e
a música é tantas histórias. A sonoridade ambienta e dá sentido ao que é
contado. São melodias para que convidam o público a entrar em outros lugares no
tempo-espaço. O que há de teatro, música e dramaturgia nas cantigas e no
imaginário popular. É muito longe e é aqui do lado.
Sinopse
“Um conto lá, que eu canto cá”
é uma contação de histórias e tem a música-jogo como um convite a brincar com
as palavras. Em uma sucessão de histórias e jogos cantados, prepara-se um canto
para começar a contar do menino que sempre se arrependia, mas que continuava
ajudando quem encontrasse. E da menina que não lembrava de nada, mas continuava
se aventurando. Cada um, em cada história, é sempre surpreendido.
Dias 6 e 13 de janeiro de
2019, às 18h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito. Classificação etária:
Livre.
►
[TEMPORADA DE ARTE CEARENSE] [NAS RUAS DO DRAGÃO]
Todo camburão tem um pouco de
navio negreiro
Grupo Nóis de Teatro
O espetáculo, que tem a
assinatura da direção de Murillo Ramos e a dramaturgia de Altemar Di Monteiro,
traz em cena uma intensa discussão dialética sobre a criminalização e
perseguição da juventude negra das periferias, debatendo também a
desmilitarização da polícia brasileira.
Dividido em três atos, o
espetáculo conta a história de Natanael, uma espécie de anti-herói que nasce na
periferia, vive inserido num sistema de opressão e violência e, aos 18 anos, resolve
entrar para polícia militar.
Trazemos uma dramaturgia
épica, onde o ator narrador é o grande foco, numa espécie de “tragédia afro”,
com elementos alegóricos e representativos do universo do movimento negro no
Brasil e no mundo, além de múltiplas referências à mitologia dos Orixás.
Para a montagem do espetáculo,
o Nóis de Teatro visitou várias comunidades quilombolas do Ceará e do Maranhão,
dialogando também com movimentos sociais que pautam as questões da população
negra.
O Nóis de Teatro está
localizado na periferia de Fortaleza, na Comunidade de Granja Lisboa, no
Território de Paz do Grande Bom Jardim. Ao longo dos últimos 16 anos, o grupo
tem construído uma ação continuada no que diz respeito à circulação de
espetáculos, oferta de cursos, intercâmbios e oficinas (teatro e percussão) para
a comunidade, contribuindo de forma significativa para a formação de plateia,
incentivando crianças e jovens como sujeitos sensíveis, protagonistas de um
novo mundo, para uma comunidade mais justa e menos violenta.
Dias 6, 13 e 20 de janeiro e 3
de fevereiro de 2019, às 19h, na Praça Verde. Acesso gratuito. Classificação
etária: 16 anos.
//// TODA SEMANA NO DRAGÃO DO
MAR
Feira Dragão Arte
Feira de artesanato fruto da
parceria com Sebrae-CE e Siara-CE.
De sexta-feira a domingo, das
17h às 22h, ao lado do Espelho D'Água. Acesso gratuito.
Feira da AARTE
Feira de artesanato realizado
pela Associação dos Artesãos e Empreendedores do Ceará.
De quinta-feira a sábado, das
17h às 21h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito.
Planeta Hip Hop
Crews de breaking e outras
danças do hip hop promovem encontro de dançarinos do gênero com DJ tocando ao
vivo.
Todos os sábados, às 19h, na
Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito.
Brincando e Pintando no Dragão
Sob a orientação de monitores,
uma série de jogos, pinturas, brincadeiras e outras atividades são oferecidas
às crianças.
Todos os domingos, das 16h às
19h, na Praça Verde. Acesso gratuito.
Fuxico no Dragão
Feirinha com expositores de
produtos criativos em moda, design e gastronomia. Durante as férias de julho,
essa programação é realizada aos sábados e domingos.
Todos os domingos, das 16h às
20h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito.
// PLANETÁRIO RUBENS DE
AZEVEDO
O Planetário Rubens de Azevedo
reabre ao público com novidades na programação e modernização tecnológica.
Nele, foi instalado equipamento de última geração: o Zeiss modelo Skymaster
ZKP4 LED com projetores digitais VELVET DUO de alta resolução, o mais moderno planetário da América Latina.
Horários das sessões
Às quartas, quintas e
sextas-feiras:
18h - ABC do Sistema Solar
(sessão infanto-juvenil )
19h - Da Terra às galáxias
(sessão juvenil-adulto)
Aos sábados e domingos:
17h - Viagem no foguete de papel
(sessão infantil)
18h - A lenda da princesa
acorrentada (sessão infanto-juvenil )
19h - Da Terra às galáxias
(sessão juvenil-adulto)
20h - As origens da vida (sessão juvenil-adulto)
Sobre as sessões
ABC do Sistema Solar
Três crianças estão observando
as estrelas quando percebem uma "estrela cadente" e logo uma delas
faz um pedido: o desejo de fazer uma viagem até a Lua. De repente, as crianças
são teletransportadas para uma nave espacial chamada "Observador".
Após superar o medo inicial, elas fazem uma rica viagem pelo Sistema Solar
visitando os planetas. Durante a viagem, elas são teletransportadas para Marte
e também Vênus, e passam por dentro dos anéis de Saturno. No final, fazem uma
perigosa aproximação do Sol. Fantásticos efeitos especiais.
Viagem no Foguete de Papel
Crianças fazem uma viagem
imaginária em um “foguete de papel” pelo nosso Sistema Solar. Com uma linguagem
adaptada para o público infantil, a sessão apresenta informações atualizadas do
Sistema Solar através de imagens com alta resolução em projeção Full Dome (em toda a cúpula - 360º x 180º).
A Lenda da Princesa
Acorrentada
Fascinante sessão programada
para o público infanto-juvenil, aborda a história mitológica das constelações.
Com imagens de altíssima resolução, a sessão apresenta objetos astronômicos
como Nebulosas, Galáxias e Buracos Negros localizados nas constelações
abordadas. Todas as projeções são Full Dome (em toda a cúpula - 360º x 180º).
Da Terra às Galáxias
Com uma linguagem adaptada
para o público juvenil-adulto, faz uma viagem desde as primeiras concepções do
Universo pelos povos antigos até os confins do Universo, apresentando imagens
impressionantes de objetos celestes e discorrendo sobre as características
físicas desses objetos. Todas imagens de alta resolução em projeção Full Dome
(em toda a cúpula - 360º x 180º).
As Origens da Vida
Apresenta as recentes
descobertas sobre os princípios químicos da origem do Universo através do Big
Bang. Trata das questões biológicas da origem da vida na Terra e das pesquisas
sobre vida extraterrestre. Com linguagem simples e fantásticas imagens, a
sessão apresenta os novos conhecimentos sobre o nascimento, vida e morte das
estrelas e dos sistemas planetários. Traz um olhar sobre o início da vida na
Terra e a extinção dos dinossauros. “As Origens da Vida” é uma viagem
fantástica através do tempo mostrando muitas descobertas feitas no passado
recente e faz uma alerta para nossa consciência planetária. Tudo com imagens digitais de alta resolução
em projeção Full Dome (em toda a cúpula - 360º x 180º).
Ingressos: R$ 10,00 (inteira)
e R$ 5,00 (meia).
Devem ser adquiridos antes da
sessão, na bilheteria do Planetário
Agendamento de escolas
No site:
https://www.planetariorubensdeazevedo.com.br/ , no link “Agendamentos”.
Mais informações 85 3488.8639
/// EXPOSIÇÕES
►
[FOTOFESTIVAL SOLAR] Exposição “Miragem”
Com uma reveladora seleção de
produções autorais contemporâneas de 29 artistas cearenses, a partir de uma
convocatória, com fotografias em abordagens documentais e experimentais na
Multigaleria do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.
Em cartaz até dia 3 de
fevereiro de 2019 na Multigaleria. Visitação de terça a domingo, das 14h às
21h, com acesso até as 20h30. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.
►
[FOTOFESTIVAL SOLAR] Exposição “Terra em Transe’’
Um filme. Um livro. Uma
exposição. A carne treme. A terra treme. Há Terra em Transe. Violência e
paixão: onde está o meu rosto? Quem matou o meu filho? Amor? Amor só de mãe. A
imagem alucina. A fotografia está com os dias contados. A carne treme. Há Terra
em Transe. A bomba relógio vai explodir.
Curadoria Diógenes Moura
Escritor, curador de
fotografia, roteirista e editor. Premiado no Brasil e exterior, acaba de
publicar O Livro dos Monólogos (Recuperação para ouvir objetos) pela Editora
Vento Leste. Escreve sobre abandono, imagem e existência. Vive em São Paulo, à
beira do abismo.
Em cartaz até 31 de março de
2019, no Museu de Arte Contemporânea do Ceará (MAC-CE). Visitação de terça a
sexta-feira, das 9h às 19h, com acesso até as 18h30; e aos sábados e domingos,
das 14h às 21h, com acesso até as 20h30. Acesso gratuito. Classificação etária:
Livre.
►
[FOTOFESTIVAL SOLAR] Exposição “Sueño de la razón: fotografia e política’’
Sueño de la Razón é uma
revista colaborativa de fotografia, cujos objetivos são a difusão, a pesquisa e
a valorização da fotografia sul-americana. Trabalhamos com uma linha editorial
que busca abarcar diferentes concepções fotográficas da região, desde as
pesquisas históricas até o desenvolvimento das linguagens contemporâneas. Nosso
projeto, criado em 2009, é uma estrutura uma estrutura de gestão de redes, é
autogerido e não tem fins lucrativos. Editores e colaboradores participam com a
única intenção de dar visibilidade à produção sul-americana.
Sueño de la razón está
centrado na possibilidade de construir diversas e múltiplas histórias sobre
nossos contextos sociais, culturais, geográficos, econômicos, territoriais,
através do reconhecimento, da análise e da pesquisa da produção visual, artística
e teórica que se produz no sul do continente. É uma forma de contextualizar a
produção e a questão da imagem.
Os colaboradores são
fundamentais para nossa política editorial, pois nos interessa construir um
arquivo que possa falar em primeira pessoa, como referente direto. Neste mesmo
sentido, os editores que participam deste projeto são integrantes ativos de
suas respectivas comunidades fotográficas, onde atuam como fotógrafos, artistas
e gestores.
A exposição, realizada no
marco do Fotofestival SOLAR, em Fortaleza, pretende mostrar o trabalho
realizado nos últimos dez anos e exibir, no formato de publicação aberta, uma
proposta sobre o político das imagens e do fotográfico, compreendendo o
potencial de reflexão que a produção visual possui, tanto a nível de construção
cultural e simbólica, como das formas de nos relacionarmos e nos comunicarmos.
No contexto político que vive atualmente nosso continente, criar esses espaços
de reunião e de difusão é ainda mais relevante para voltarmos a pensar sobre nós
e a nos olhar.
Em cartaz até 3 de fevereiro
de 2019, no Museu da Cultura Cearense. Visitação de terça a sexta-feira, das 9h
às 19h, com acesso até as 18h30; e aos sábados e domingos, das 14h às 21h, com
acesso até as 20h30. Gratuito. Livre.
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[FOTOFESTIVAL SOLAR] Exposição “O retrato na pintura, na fotopintura e na
fotografia”
Até o século XIX, o retrato
pintado a óleo sobre tela era um privilégio das camadas mais abastadas das
sociedades. Ocupando o espaço central do quadro, posado na frente de um fundo
contextualizado e cercado por mobília, adornos e adereços, o retratado impunha
ao espectador a visão que este deveria ter, de reverência e adoração, na
esteira da arte religiosa. Personalidades foram perpetuadas em palácios,
igrejas, museus, escolas, bibliotecas. E assim, através do retrato, herdamos
uma escala de valores que usamos para lembrarmos e sermos lembrados.
O advento da fotografia no
século XX provocou uma transformação. Popularizou o retrato e permitiu que
outras camadas sociais, sobretudo as surgidas na Revolução Industrial, tivessem
acesso a essa perpetuação da própria imagem. Pudemos enfim colocar as personalidades
nas paredes das salas de casa e reverenciá-las. Só que elas eram mais próximas,
não menos personalidades: eram os nossos ancestrais.
No Brasil, a partir da década
de 1930, em algumas capitais se estabeleceram estúdios populares que além de retratos
produziam fotos para documentos de identidade, carteira de trabalho e recebiam
encomendas vindas do interior. Eram os chamados "foto-estúdios",
localizados em regiões centrais de comércio e que também realizavam uma
modalidade muito particular de retrato em cópias colorizadas.
No início da década de 1950,
com a introdução da película e do papel em cores na fotografia, o uso dessa
técnica diminuiu, mas a força do retrato se manteve. A partir da Consolidação
das Leis do Trabalho, em 1943, todo cidadão pôde ter um documento com um
retrato e uma representação na sociedade. O retrato 3x4 da carteira de trabalho
introduziu os homens e mulheres do povo a uma certa cidadania. Eles posavam nos
foto-estúdios com suas roupas de domingo, num ritual feito de alguma preparação
e cerimônia, como num rito de passagem.
As ocasiões pediam: eram
casamentos, batizados, aniversários, a chegada ou partida de alguém -
eternizados em cópias e encadernações caprichadas entregues pelos
foto-estúdios. Elas durariam gerações.
Mais tarde, a partir dos anos
1960, as câmeras portáteis e automáticas representam o primeiro passo para a
banalização desse ritual. O retrato, agora feito pela própria família, quase
sempre pelo pai, desvincula-se do olhar sagrado e formal, passando a registrar
o cotidiano, banal e doméstico. Com advento da câmera digital anos 1990, a
identificação em documentos e nas portarias banaliza ainda mais o retrato e, a
partir dos telefones celulares, fortalece em escala maciça a auto-imagem, o
autorretrato. É a era das selfies, que voltam a banalizar o retrato, mas não só
ele desta vez. As selfies vulgarizam as ações cotidianas e a privacidade. Cada
momento é dissecado e estendido até a fissura do real, desconstruindo a
auto-imagem à beira da obscenidade, ou seja, mostrando o que está além da cena
e do que deve ser visto publicamente.
Com as selfies registramos
nossos passos e nossas ações desprovidos de cerimônia, com toques de
exibicionismo e solidão. E tudo é eternizado nas redes de relacionamento virtual:
o indivíduo aos olhos da multidão.
A mostra é composta dos
núcleos
"O Outro"
"Sobre Cor da Sua
Pele"
"Quem Somos Nós"
Curadoria
Rosely Nakagawa é curadora e
arquiteta. Nasceu em 1954 em São Paulo, Brasil onde vive e trabalha. É graduada
em Arquitetura pela FAU-USP em 1977. Fez especialização em Museologia pela USP,
em 1978/80, e em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, em 2005. Desenvolveu
atividades de curadoria em diversos espaços e galerias, entre eles o Armazém
Cultural 11, a FNAC Brasil, a Casa da Fotografia FUJI, o Festival de mídia
eletrônica VideoBrasil, o SENAC Escola de Comunicações e Artes, Núcleo Amigos
da Fotografia NAFOTO, no qual realizou o I , II e III Mês Internacional de
Fotografia e Seminário Internacional da Fotografia. Foi curadora também do
Espaço Cultural CITIBANK.
Em cartaz até 3 de fevereiro de 2019, no Museu
da Cultura Cearense. Visitação de terça a sexta-feira, das 9h às 19h, com
acesso até as 18h30; e aos sábados e domingos, das 14h às 21h, com acesso até
as 20h30. Acesso gratuito. Classificação etária: livre.
Mais Informações:
https://www.solarfotofestival.com/pt
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Exposição “Vaqueiros”
Exposição lúdica, de caráter
didático, percorre o universo do vaqueiro a partir da ocupação do território
cearense pela pecuária até a atualidade. Utiliza cenografia, imagens e objetos
ligados ao cotidiano do vaqueiro.
Exposição de longa duração, em
cartaz no piso inferior do Museu da Cultura Cearense.
Visitação de terça a
sexta-feira, das 9h às 19h, com acesso até as 18h30; e aos sábados e domingos,
das 14h às 21h, com acesso até as 20h30. Acesso gratuito. Classificação etária:
livre.
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