Poucos dias após a virada do ano.
Intensifico a minha reflexão quanto aos desafios vindouros e relembro as
conquistas dos anos que se passaram. Mas, não podemos pensar exclusivamente em
nossas conquistas. Precisamos refletir sobre as conquistas coletivas da
sociedade brasileira, porém, continuamos com imensos desafios.
2018 chega com seu maior desafio:
as eleições presidenciais após dois anos de polêmicas. É também ano de Copa do
Mundo após o último fracasso, em 2014, em território nacional. Ano em que que precisaremos
investir em parcerias, alianças, acordos e uniões para atingir os objetivos
pessoais e profissionais.
O Brasil vive um momento de
otimismo na economia. Em 2017,
a ordem foi “arrumar a casa”. Nos anos anteriores, as
dificuldades do cenário impuseram muitos desafios às empresas. Algumas fecharam
as portas, outras precisaram enxugar custos e redefinir todas as suas
estratégias. O desenvolvimento econômico brasileiro carece de mais investimento
do estado. Não sou defensor do capitalismo estatal, mas, prego o investimento
público na infraestrutura. Ele provoca o espírito animal do empresariado.
O investimento público deve estar
acompanhado da iniciativa privada. As parcerias público-privada estão sendo
constantemente implantadas por vários gestores públicos. Tais parcerias
precisam continuar a existir, já que, através delas, é possível aumentar a
capacidade do investimento estatal e, por consequência, dotar o Brasil de
atrações para investimentos privados, inclusive estrangeiros.
A saúde pública brasileira
continua a ser um problema e um desafio. É absolutamente necessário que o tema
saúde pública esteja na pauta dos debates em 2018, não apenas nas promessas
políticas, mas como uma preocupação governamental. Entretanto, é preciso
esquecer que o debate simplista, ou seja: mais verbas, melhor saúde. Precisamos
discutir a oferta de médicos, a eficiência da gestão dos hospitais públicos e a
construção de laboratórios públicos para garantir que todo brasileiro possa ter
condições dignas de atendimento.
A educação é outro desafio
permanente. O Brasil avançou, mas ainda ocupamos posições inferiores nos
rankings educacionais. É preciso debater a federalização do ensino básico. A
educação básica requer investimentos nas estruturas das escolas e dos professores.
A educação superior uma avaliação de custos.
Mais um ano se passou e os
desafios continuam. O ano de 2018 precisa ser de total recuperação e
crescimento. Precisamos buscar soluções dos problemas apresentados, já que
teremos eleição presidencial e, assim, tais temas ficam aflorados.
Os
desafios para 2018 – Por Janguiê Diniz - Mestre e Doutor em Direito - Reitor da
UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau - Fundador e Presidente do
Conselho de Administração do Grupo Ser Educacional - Presidente da ABMES -
Associação Brasileira das Mantenedoras de Ensino Superior –
janguie@sereducacional.com
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