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terça-feira, 16 de maio de 2017

Dragão do Mar] Programação cultural de 16 a 21 de maio de 2017

FUNCIONAMENTO DO CENTRO DRAGÃO DO MAR

Geral: de segunda a quinta, das 8h às 22h; e de sexta a domingo e feriados, das 8h às 23h. Bilheteria: de terça a domingo, a partir das 14h.
Cinema do Dragão-Fundação Joaquim Nabuco: de terça a domingo, das 14h às 22h.
Museus: de terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); sábado, domingo e feriados das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.
Multigaleria: de terça a domingo, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.

OBS.: Às segundas-feiras, o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura não abre cinema, cafés, museus, Multigaleria e bilheterias.



► 15º SEMANA DE MUSEUS

Mais uma vez, os museus do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura participam da Semana Nacional de Museus, promovido pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). A cada edição, um tema diferente permeia uma programação exclusiva para o período, intensificando discussões museológicas e a visita aos museus.

Nesta edição, o Ibram convida as instituições museológicas a uma reflexão sobre o tema “Museus e histórias controversas: dizer o indizível em museus”. Quais as histórias que nossos museus estão contando? Como eles colaboram para a construção ou para o questionamento das versões oficiais dos grupos dominantes? Quais outras histórias precisam ser lembradas? Como trabalhar na expografia o confronto entre lembranças e esquecimentos?

De 15 a 21 de maio de 2017, confira a programação gratuita do Museu da Cultura Cearense, na 15º Semana Nacional de Museus:

//// Dia 16/05 | Terça

15h

AÇÃO EDUCATIVA/VIVÊNCIA: Vídeo etnográfico em Museu (1º momento).
O que é o vídeo-etnográfico? Que contribuições traz para a pesquisa e comunicação em museus? Como elaborá-lo? Este primeiro momento tem como objetivo a troca de experiências e reflexões sobre a composição de vídeo etnográfico para museus.
LOCAL: Miniauditório do Museu da Cultura Cearense
PALESTRANTES: Bárbara Moura (Letras/UECE) e Erick Sousa (Antropologia/Unilab), membros do Núcleo de Pesquisa da Imagem, Som e Texto – SENSORIA/Unilab.
PÚBLICO: 10 vagas, mediante inscrição através de formulário online.


//// Dia 17/05 | Quarta

Das 15h às 17h

OFICINA – Jogo da Memória: reinventando a cidade por imagens moventes.
A atividade propõe a reinvenção de mapas cartográficos por meio de outros modos de fazer cidade: memórias, afetos e sensações.
LOCAL: Ateliê dos Museus
PALESTRANTES: Educador Raul Girão
PÚBLICO: livre.


//// Dia 18/05 | Quinta

Das 14h às 16h

PALESTRA – A violência da cultura: um ensaio sobre a poesia negra e os museus.
O educador/graduando em Filosofia Paulo Willame Lima apresenta pesquisa de conclusão de curso sobre poesia revolucionária.
LOCAL: Miniauditório do Museu da Cultura Cearense
PALESTRANTES: Paulo Willame Lima (educador e estudante de Filosofia)
PÚBLICO: livre.

Das 17h às 19h

EXIBIÇÃO DE FILME – Cine Cultura Popular
Nesta sessão do cinedebate do MCC, além da exibição dos curtas seguido de debate com os (as) produtores (as), o Núcleo Educativo dialoga sobre o papel do cineclube em museus.
LOCAL: Miniauditório do Museu da Cultura Cearense
PALESTRANTES: Erick Sousa – Educador, estudante de Antropologia/Unilab, membro do Núcleo de Pesquisa da Imagem, Som e Texto – SENSORIA/Unilab.
PÚBLICO: 12+

CURTAS QUE SERÃO APRESENTADOS NA 15ª SEMANA DOS MUSEUS
Informações em breve.


//// Dia 19/05 | Sexta

Das 14h às 15h30

VISITA GUIADA
Os educadores do MAC-CE realizam visita mediada para o público nas exposições em cartaz.
LOCAL: Museu de Arte Contemporânea do Ceará
PALESTRANTES: Núcleo Educativo do MAC-CE
PÚBLICO: livre

Das 14h às 17h

SEMINÁRIO – Transexualidade e Museus
Membros do Programa Transpassando (Filosofia – UECE) apresentarão pesquisas que discutem a (não) presença da transexualidade em museus de Fortaleza.
LOCAL: Miniauditório do Museu da Cultura Cearense
PÚBLICO: 10+


//// Dia 20/05 | Sábado

9h

AÇÃO EDUCATIVA/VIVÊNCIA: Vídeo etnográfico em Museu (2º momento).
O segundo momento desta atividade propõe a composição de vídeo-etnográfico a partir de visita técnica a comunidade indígena Pitaguary, do município de Pacatuba-CE.
LOCAL: Museu Indígena Pitaguary (Pacatuba).
PALESTRANTES: Bárbara Moura (Letras/UECE) e Erick Sousa (Antropologia/Unilab), membros do Núcleo de Pesquisa da Imagem, Som e Texto – SENSORIA/Unilab.
PÚBLICO: participante da etapa 1.

14h

OFICINA – Fé e Barro: uma vivência.
Inspirados na exposição Miolo de Pote: a cerâmica cearense primitiva e atual, o Núcleo Educativo do MCC realiza oficina com uma comunidade de Fortaleza, para pensar a relação entre a espiritualidade e a modelagem do barro.
LOCAL: Salão Comunitário do Itamaraty (Rua Duarte Coelho, 633, São Bento, Fortaleza-CE).
PALESTRANTES: Educador Paulo Willame Lima.
PÚBLICO: livre.

Das 14h às 16h

OFICINA – Oficina de bordado – Memória Afetiva
LOCAL: Museu de Arte Contemporânea do Ceará
PALESTRANTES: Núcleo Educativo do MAC-CE
PÚBLICO: livre

Das 14h às 16h

AÇÃO EDUCATIVA: Museu, ferramenta de aprendizagem.
A programação Museu Ferramenta de Aprendizagem tem o propósito de criar pontes de diálogo entre o MCC e professores, educadores, coordenadores pedagógicos e demais profissionais que lidam com a educação formal ou não-formal no sentido de aproximar as práticas educativas desenvolvidas no MCC com a de outros espaços. Neste mês, convidamos estes profissionais para mediação com curadores, artistas e educadores na exposição Vaqueiros.
LOCAL: Exposição Vaqueiros
INSCRIÇÃO: enviar e-mail para educamcc@gmail.com informando: nome, área de atuação profissional, instituição. No campo “assunto” informar: mediação Vaqueiros.
PÚBLICO ALVO: Professores, educadores, coordenadores pedagógicos e profissionais de instituições que vistarão o MCC.

Das 18h às 19h30

AÇÃO EDUCATIVA – Poeticidade na urbe fortalezense: Dispositivos, Gatilhos e Experiências
Um encontro com o poeta Lúcio Alves, que realizará uma conversa acerca da poeticidade na urbe da capital cearense discutindo-se os seus dispositivos e gatilhos através de sua experiencia e dos participantes.
LOCAL: Miniauditório do Museu da Cultura Cearense.
PÚBLICO ALVO: livre.


//// Dia 21/05 | Domingo

Das 14h às 18h

SEMINÁRIO – Dizer o indizível em museus.
O Museu da Cultura Cearense convida a comunidade acadêmica e profissionais de museus a apresentar trabalhos/pesquisas, acadêmicos ou não, que problematizem experiências pertinentes a temática da 15ª Semana dos Museus. Sugerimos como chave para o desenvolvimento das propostas o problema-título: “dizer o indizível em museus”. A partir deste tema, pode-se refletir sobre questões como: Que vozes estão ausentes dos museus? Que vozes estão presentes? Que públicos os museus tem alcançado? Que papel social tem cumprido?
INSCRIÇÃO: http://bit.ly/2psyelh
LOCAL: Miniauditório do Museu da Cultura Cearense
PÚBLICO: livre.



► CINE REBUCETEIO
Com a proposta de exibir filmes brasileiros contemporâneos inéditos em Fortaleza, o Cine Rebuceteio faz sua estreia no dia 15 de maio, às 19h, no Cinema do Dragão. O filme que abrirá o cineclube será o documentário “Histórias que Nosso Cinema (Não) Contava”, de Fernanda Pessoa, que estreou na Mostra de Tiradentes e segue na carreira de mostras e festivais.
A obra faz uma releitura dos anos 1970 com o uso de imagens e sons de filmes populares da época, muitos considerados "pornochanchadas", o gênero mais visto e produzido no período. A sessão é gratuita e será seguida de debate com a diretora. O documentário também participou das competições dos festivais internacionais Thessaloniki Documentary Festival e Cinélatino Rencontres de Toulouse.
“O cinema brasileiro produz quase 200 filmes por ano e muitos deles não conseguem chegar até Fortaleza. O Cine Rebuceteio vem buscar reduzir essa lacuna, trazendo o melhor do cinema de invenção brasileiro de hoje. A escolha do filme da Fernanda é muito coerente com o espírito do cineclube, que tem esse nome como uma homenagem ao filme 'Oh!Rebuceteio', de Claudio Cunha, que é um filme cujo valor só foi reconhecido mais de 20 anos depois. Como o filme da Fernanda tem como objetivo uma releitura do papel da pornochanchada no cinema brasileiro, achamos ideal para abrir os trabalhos do cineclube”, afirma Marcelo Ikeda, curador e coordenador geral do evento, que também mediará o debate após a sessão.
Fernanda Pessoa é cineasta e artista visual, formada em cinema pela FAAP (2010) e mestre em Cinema e Audiovisual pela Université Sorbonne Nouvelle – Paris 3 (2013), sob a direção de Philippe Dubois. Estudou direção cinematográfica durante um ano na Universidad del Cine, em Buenos Aires, Argentina. “Histórias que Nosso Cinema (Não) Contava” é o seu primeiro longa-metragem, após dirigir curtas como “Serpentina” (2013), “Femmes de Ménage” (2013) e “Berlim 1989” (2015), além da série documental “Ensaio Aberto Brasil” (2014), exibida pelo Canal Curta!.
“A pornochanchada sempre foi vista com preconceito, como filmes meramente vulgares, cuja importância era apenas pela renda de bilheteria e as cenas de sexo. O documentário mostra é que a pornochanchada fala muito mais sobre o Brasil do seu tempo do que inicialmente imaginávamos”, completa Ikeda.
Na entrada da sessão, será distribuído um folheto com uma crítica escrita especialmente para a ocasião. As exibições do Cine Rebuceteio serão mensais, sempre na terceira segunda-feira do mês, entre maio e dezembro de 2017. O evento tem o incentivo da Secretaria da Cultura do Ceará, como projeto contemplado no Edital de Cinema e Vídeo 2015.

Ficha Técnica:
“Histórias que Nosso Cinema (Não) Contava”
(2017, Documentário, 79', Cor)
Sinopse: Uma releitura histórica da ditadura militar no Brasil, com ênfase nos anos 1970, através de imagens e sons de filmes populares da época considerados "pornochanchada".
Direção e pesquisa: Fernanda Pessoa
Montagem: Luiz Cruz
Produção: Alice Riff, Fernanda Pessoa, Julia Borges Araña
Tratamento de som e mixagem: Ignácio Sodré e Érico Theobaldo (Coletiva Produtora)
Finalização: Quanta Post
Design Gráfico: Guilherme Falcão
Empresas Produtoras: Pessoa Produções e Studio Riff
Trailer: https://vimeo.com/189196715

Sobre o Cine Rebuceteio
O Cine Rebuceteio foi assim nomeado como uma singela homenagem ao filme “OH! Rebuceteio”, realizado em 1984 pelo diretor Claudio Cunha. O filme ficou por muito tempo legado ao estigma de uma pornochanchada grosseira, mas, nos últimos anos, houve uma revisão crítica que alçou o nome de Claudio Cunha a um grande artesão do cinema brasileiro, com outros títulos, como “Snuff”, “Vítimas do Prazer” e “O Gosto do Pecado”. “OH! Rebuceteio” foi exibido com grande destaque no prestigioso Festival de Rotterdam, em 2012, dentro da retrospectiva do cinema brasileiro que ocorreu neste festival. Além do irresistível bom humor que o título aponta, a proposta do Cine Rebuceteio é apontar para o fato de que muitos filmes no cinema brasileiro não conseguiram reconhecimento crítico no momento de sua produção, mas uma fortuna crítica fez com que, décadas depois, esses filmes pudessem ser melhor avaliados e pudessem ser reconhecidos em suas propostas artísticas.

Dia 15 de maio de 2017, às 19h, no Cinema do Dragão. Acesso gratuito.


► TEATRO DA TERÇA [TEMPORADA DE ARTE CEARENSE]
"Os Miseráveis: O Óleo da Máquina"
Grupo Formosura de Teatro
"Os Miseráveis: O Óleo da Máquina" faz parte do processo de investigação do grupo sobre a técnica do boneco geminado. O trabalho é feito a partir de duas instâncias principais: a primeira busca desvelar como o boneco geminado pode suscitar um treinamento voltado para a prática do ator; a segunda refere-se à técnica de manipulação propriamente dita e suas possibilidades.
O texto base para a realização da encenação é "Os Miseráveis", de Victor Hugo. A montagem traz o inferno das desigualdades sociais através de personagens dramáticas profundas e intensas. A encenação e a dramaturgia não têm a intenção de traduzir cenicamente toda narrativa oriunda do texto original de Victor Hugo. O grupo fez a opção por trabalhar com quatro dos personagens principais (Jean Valjean, Fantine, Cosette e o monsenhor Bienvenu) e, a partir daí, construir um sequência de cenas e situações reveladoras do drama dos personagens, estabelecendo um diálogo entre o escritor francês Victor Hugo, a dramaturga Ângela Linhares e o encenador.
Dias 16, 23 e 30 de maio de 2017, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia). Classificação: 12 anos.



► [FOTOGRAFIA] GOLPE DE VISTA
Ciclo mensal de conversas sobre fotografia traz um tema a cada edição e convidados do meio para palestras. Nesta edição, o tema é “Luz e Litoral: Olhares na Orla", com Antonello Veneri (ITA), Lua Alencar (CE), Willian Ferreira (CE) e Alex Hermes (CE).
Dia 17 de maio de 2017, às 19h, no Auditório. Acesso gratuito.



► AUDIÇÕES DO PORTO IRACEMA DAS ARTES
As audições para a escolha dos quatro projetos que vão fazer parte do Laboratório de Música 2017 da escola Porto Iracema das Artes serão realizadas nos dias 17 e 18 de maio, às 20h, no anfiteatro do Centro Dragão do Mar, com entrada gratuita e totalmente aberta ao público. Do rap ao jazz, da MPB à música experimental, os projetos que passaram pelo Laboratório de Música do Porto são uma mostra da vibrante cena musical da cidade.
Em sua quinta edição, o Laboratório de Música recebeu neste ano 102 inscrições, com 86 projetos deferidos, submetidos à avaliação da comissão de seleção formada pelo músico e pesquisador Cacá Machado; o jornalista e diretor musical Marcus Preto e pela produtora Ana Garcia. Eles selecionaram doze (12) projetos que se dividem em audições de duas noites no anfiteatro do Centro Dragão do Mar. Durante as audições, a comissão estará presente para avaliar e definir os quatro (04) projetos que farão parte desta edição do Laboratório de Música.
O anúncio dos selecionados será feito no dia 19 (sexta-feira), às 16h, no auditório do Porto Iracema. Na ocasião, será realizado um encontro com a Comissão de Seleção aberto ao público e com lotação sujeita a capacidade do espaço (60 lugares) por ordem de chagada.
Os projetos que se apresentarão nos dias 17 e 18 abrangem rock, música eletrônica e instrumental, jazz, MPB, hip hop e experimentações sonoras, que mostrarão suas performances em seis (06) shows por noite, conforme roteiro abaixo. O Laboratório de Música do Porto Iracema já está em sua quinta edição, e se consolida como um programa de formação bem sucedido, que firma-se a cada ano como propulsor de uma cena musical cuja marca é a diversidade de estilos.

Laboratórios de Criação
Os Laboratórios de Criação do Porto, além da música, também abrangem o teatro, a dança, as artes visuais e o audiovisual. Os “labs” são espaços de criação, experimentação, pesquisa e desenvolvimento de projetos culturais nessas linguagens e funcionam em regime de imersão, através de processos formativos de excelência, desenvolvidos em torno das propostas previamente selecionadas. Os alunos recebem orientação de consultores/tutores, que conduzem a qualificação dos projetos, através de orientações individuais, oficinas, palestras e masterclasses.
No Lab. Música, já foram desenvolvidos projetos dos artistas Marco Fukuda, Jonata Doll, Banana Scrait, Lorena Nunes, Carlos Hardy, Soledad, Astronauta Marinho, Caio Castelo, Felipe de Paula, Marta Aurelia, Miguel Cordeiro, Grupo Murmurando, Ananias Gois, Erivan Produtos do Morro, Banda Rivera, Banda DanChá, Nayra Costa e Tocata Livre. Entre tutores que orientaram os projetos, participaram Kassin, Arrigo Barnabé, Davi Moraes, Beto Vilares, Gui Amabis, Tadeu Patolla, Eduardo BiD, Mario Adnet, Jorge Helder, Christiaan Oyens, Regis Damaceno, Gabriel Cruz, Alê Siqueira, Jr Tostói, Leo Ramos, Zé Nogueira, Liminha.

Porto Iracema das Artes
O Porto Iracema das Artes, inaugurado em 29 de agosto de 2013, é o braço formativo e de criação cultural do Instituto Dragão do Mar de Arte e Cultura, ligado à Secretaria de Cultura do Governo do Estado do Ceará. O Porto Iracema das Artes tem como objetivo funcionar como um fértil porto de experiências estéticas, um ancoradouro de ideias e pensamento, um lugar de trocas e de partilhas simbólicas. Uma Escola de Formação e Criação de Cultura, que desenvolve processos formativos com vistas a formar uma geração de jovens criadores, nos diversos campos das artes. Um lugar de reflexão. Um espaço de cultura, no sentido mais plural do termo, no sentido da invenção poética, daquela que lança mão dos saberes para construir novas formas de vida.

PROGRAMAÇÃO DAS AUDIÇÕES

17 de maio (quarta-feira)

Orquestra Popular do Nordeste
Costura Fina – Makito Vieira
Banzo, a canção da saudade – Gustavo Portela
Jogos musicais – Práticas de Circlesongs, criação e improvisação vocal
Iracema Som Sistema – Daniel Peixoto
Doce Náufrago – Ilya

18 de maio (quinta-feira)

Ode ao mar atlântico – Eric Barbosa
Miss Jane – Traficada e Foragida
Brasis – Thiago Almeida
Na Raça
Procurando Kalu – PsicoTropical
Sila-Crvs A.O.A.

Dias 17 e 18 de maio de 2017, às 20h, no Anfiteatro. Acesso gratuito



► ESPETÁCULOS CIRCENSES [TEMPORADA DE ARTE CEARENSE]
Erêndira
Companhia Circo Lúdico Experimental - CLE
Uma fila de homens se forma na secura do deserto, a tenda mais uma vez está armada e a menina vende seu corpo para pagar à avó o prejuízo. "Isso não é vida sem Erêndira", o letreiro anuncia. Desde que o vento da sua desgraça desfez em cinzas a grande mansão, foi essa a sina da pobre pequena. Inspirado livremente no conto "A incrível e triste história da Cândida Erêndira e sua avó desalmada", de Gabriel García Márquez, o espetáculo Erêndira tem como ponto de partida as imagens e sensações que marcam o texto do autor, norteando a pesquisa de movimento e a composição sonora do espetáculo.
Dias 17, 24 e 31 de maio, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia). Classificação: 10 anos.



► [DANÇA] Rara
No Barraco da Constância tem!
Atlas tropeça e deixa o universo desabar, revelando um vazio-pleno. Esse espaço é um campo de expansão e tudo vibra nas suas ondulações. Nesta batelada de movimentos ternários, os extremos se encontram no infinito e recriam o não-conhecido ou o sistema das semelhanças.
Uma bandeira, um livro, um compasso, um ovo, umas frutas, um cálice, um osso, um cacto, uma caravela, um esquadro, uma poeira e um disco voador. Agir pela não-ação. Perder o lugar da fronteira. Balbuciar a linguagem. Descobrir os barulhos cósmicos. Reagrupar uma sinfonia ao ouvido astuto. Diminuir a distância dos anos-luz. Este projeto foi contemplado pelo Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2015.
Dias 19 e 26 de maio de 2017, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia). Classificação: 16 anos.


► TEATRO INFANTIL [TEMPORADA DE ARTE CEARENSE]
A Bolinha Mágica
Cia. Chacoalho
A peça infantil conta a história de uma bruxa que vive presa no calabouço do castelo há mais de 500 anos e ao fugir da prisão pretende voltar ao velho castelo assombrado. Perto de lá, duas crianças, Juca e Gigi, brincam. A bruxa que detesta crianças faz uma série de ameaças e transforma a bola do Juca em uma bola mágica. Uma história com muita aventura, emoção e surpresas.
Dias 20 e 21 de maio de 2017, às 17h, no Teatro Dragão do Mar. Gratuito. Classificação: Livre.



► [TEATRO] Uma de Duas – A Vida Comum de Lucylady
Com Christiane de Lavor e Ricardo Tabosa - Texto: Rafael Martins - Direção: Yuri Yamamoto
Um corpo, duas cabeças. Metáfora siamesa para tratar daquilo que é mais difícil e, ao mesmo tempo, fundamental na existência humana: o outro. Que pode nos surpreender ao parecer tão diferente (quiçá estranho) e, no fim, revelar-se tão semelhante, feito da mesma carne, dos mesmos sonhos. Com este mote, o espetáculo Uma de Duas – A vida comum de LucyLady apresenta as personagens Lucy e Lady, irmãs siamesas (ou xifópagas), que dividem a cena e o mesmo corpo.
A história começa na noite de réveillon. Tomadas por um clima de emoção, as duas irmãs prometem estar mais unidas para enfrentar os desafios do ano que chega. Em situações tão cômicas quanto doloridas, o espetáculo retrata a enorme dificuldade que é conviver com os outros e, muitas vezes, consigo mesmo; engolindo sapos, enfrentando intransigências, apaixonando-se, desiludindo-se, assumindo ou não a responsabilidade pelos próprios fracassos e tendo de estar sempre prontos para recomeçar.
Dias 20, 21, 27 e 28 de maio de 2017, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia). Classificação: 16 anos.



► DANÇA POPULAR [TEMPORADA DE ARTE CEARENSE]
Nação Nordestina
GTF Raízes Nordestinas
Espetáculo composto por danças da cultura popular tradicional cearense e de vários estados do Nordeste, dando uma mostra de quão rico, diferente e complexo é a cultura popular dessa região, ao ponto de ser considerado por nós como uma grande nação. A nação nordestina, que acolhe os nossos e os quem vêm de outros estados ou países, o que nos faz ter orgulho de quem somos e de nossa cultura tradicional.
A dança se constitui num grande atrativo, para todas as idades, ao som do sapateado do Coco, do tropel do Guerreiro Alagoano, da marcha do Cavalo Piancó, da sensualidade suave do Cacuriá, da energia vibrante do caboclinhos, entre outras danças especialmente selecionadas para este espetáculo. As danças apresentadas favorecerem o entendimento da nossa cultura nordestina e provoca um encantamento no público presente, permitindo um mergulho no universo das danças populares, através de performances e expressões tipicamente cearenses.
Dias 21 e 28 de maio de 2017, às 18h, no Espaço Rogaciano Leite Filho. Acesso gratuito. Classificação: Livre.


/// TODA SEMANA NO DRAGÃO DO MAR

Feira Dragão Arte
Feira de artesanato fruto da parceria com Sebrae-CE e Siara-CE.
Sempre de sexta a domingo, das 17h às 22h, ao lado do Espelho D'Água. Acesso gratuito.

Planeta Hip Hop
Grupos promovem exibições de dança e música hip hop.
Todos os sábados, às 19h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.

Brincando e Pintando no Dragão do Mar
Brincadeiras e atividades infantis orientadas por monitores animam a criançada.
Todos os domingos, das 16h às 19h, na Praça Verde. Gratuito.

Fuxico no Dragão
Atrações artísticas e uma feirinha com vinte expositores de produtos criativos em design, moda e gastronomia agitam as tardes de domingo.
Todos os domingos, das 16h às 20h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.


/// PLANETÁRIO RUBENS DE AZEVEDO
O Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura informa que o Planetário Rubens de Azevedo passa por manutenção corretiva. Está, portanto, temporariamente fechado para atendimento ao público.


/// VISITE NOSSAS EXPOSIÇÕES

MUSEU DA CULTURA CEARENSE (MCC)

► Exposição Miolo de Pote: a cerâmica cearense primitiva e atual
Reunindo uma série de peças feitas de barro, a mostra apresenta o dinamismo e vivacidade desta arte ancestral e milenar, no Ceará, além de trazer ainda a contribuição de artistas plásticos e visuais como Bosco Lisboa, Gentil Barreira e Tiago Santana.
Potes, panelas, alguidar, caco de torrar café, brinquedos. A exposição Miolo de Pote revela um Ceará uno e múltiplo, similar e diverso, em dia com as heranças indígenas, africanas, ibéricas. “Primitiva e atual, a arte no barro mantém características próprias em cada localidade ou região, seja no tipo de material, no desenho, nas técnicas, seja no resultado final”, define a curadora Dodora Guimarães. Além dela, a mostra tem ainda a contribuição curatorial da historiadora e diretora de museus do Centro Dragão do Mar, Valéria Laena.
Miolo de Pote reúne, sobretudo, duas coleções públicas: a do Museu da Cultura Cearense (Instituto Dragão do Mar), feita entre 1997 e 1998, que cobriu a Região do Cariri, Saboeiro e Iguatu; e a da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Governo do Estado do Ceará), adquirida em 2005 e 2006, durante o Projeto Secult Itinerante, que percorreu todo o Estado. Algumas peças advindas do Projeto Comida e da exposição O Fabuloso Mundo do Barro, ambos do MCC, enriquecem a mostra que conta ainda com a participação dos artistas plásticos e visuais Bosco Lisboa, Gentil Barreira, Liara Leite, Sabyne Cavalcanti, Tiago Santana, Tércio Araripe, Terry Araújo e Túlio Paracampos.

Instalação de Bosco Lisboa
Em julho, o MCC e o artista Bosco Lisboa desenvolveram uma oficina gratuita, aberta ao público, cujas peças produzidas agora são parte de uma instalação inédita, nesta exposição. Nas aulas ministradas de 19 a 22 de julho, no ateliê da Praça Verde do Dragão do Mar, o artista ensinou as técnicas para se trabalhar com argila.
Natural de Juazeiro do Norte (CE), Bosco desenvolveu, por mais de dez anos, uma pesquisa com artesãos do Sítio Touro e do bairro Tiradentes, tradicionais redutos da cerâmica de sua cidade natal. Em 1994, passou a moldar o barro tendo em vista sua relação com o cotidiano. Por seu trabalho, recebeu menção honrosa no Salão dos Novos em 1993, em Fortaleza. Entre as exposições coletivas de que participou, destacam-se 1ª Bienal do Cariri (Juazeiro do Norte, 2001), Bienal Naif’s (Sesc Piracicaba, 2004) e Projeto Abolição Tudo É de Barro, no Centro Cultural do Abolição (Fortaleza, 2005).
Em cartaz até 30 de maio de 2017, no Piso Intermediário do MCC. Visitação de terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.

► Exposição Vaqueiros [exposição de longa duração]
Em exibição no Museu da Cultura Cearense desde 1998, a Exposição Vaqueiros arrebata o público que nela identifica traços de sua cultura e costumes. A exposição ao longo dos anos enriquece os saberes, instiga reflexões, desperta emoções. Nela revelam-se inúmeros elementos que possibilitam rememorar e reconstruir o que se compreende como o universo sertanejo.
Na exposição, você conhecerá o vaqueiro como profissional, sertanejo, trabalhador, conhecedor de inúmeras funções e do meio em que habita, capaz de inúmeros feitos, viajará pelas humildes manifestações do cotidiano, religiosidade e festividades e testemunhará particularidades como a habilidade com o artesanato do couro, as práticas da derrubada e da cria do gado, dentre outras.

Aberto somente para visitas agendadas
Contato: (85)3488.8621
E-mail: agendamentomuseus@gmail.com


MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA DO CEARÁ

► Exposição "O fotógrafo Chico Albuquerque, 100 anos"
A mais completa mostra sobre a obra de um dos grandes nomes da fotografia no Brasil pode ser visitada até o dia 02 de julho no Museu de Arte Contemporânea do Ceará (MAC) do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Realizada pelo Instituto Moreira Salles (IMS), do Rio de Janeiro, e a Terra da Luz Editorial, do Ceará, a exposição "O fotógrafo Chico Albuquerque, 100 anos", apresenta cerca de 400 fotografias, além de objetos, livros, recortes, exibição de filmes ("It's All True", "Cangaceiros"), documentários sobre ele, vídeo sobre o livro Mucuripe, entrevistas, entre outros.

Nascido há 100 anos (25 de abril de 1917) e falecido há 16 (26 de dezembro de 2000), "Seu Chico" como era chamado por tantos amigos, colegas e admiradores de sua obra, foi o precursor da fotografia na publicidade no Brasil e fez escola com sua arte que foi, é e será sempre uma grande referência. O pioneirismo, suas múltiplas habilidades e seu extremo domínio da luz e da técnica o levaram ao patamar de mestre de gerações de fotógrafos Brasil afora. "Essa exposição pretende apresentar ao público a maestria de Chico Albuquerque, que teve uma rica trajetória de mais de 65 anos na fotografia brasileira", diz Patricia Veloso, da Terra da Luz, que divide a curadoria com Sérgio Burgi, do IMS.

Muitas fotografias são expostas pela primeira vez no Ceará. Elas são parte do acervo de cerca de 75 mil imagens produzidas pelo fotógrafo cearense em São Paulo entre 1947 e 1975, que está preservado na Reserva Técnica Fotográfica do Instituto Moreira Salles por meio de convênio com o Museu da Imagem e do Som de São Paulo. Esse material foi digitalizado no IMS, que fez, em seguida, um minucioso trabalho de recuperação das imagens, boa parte delas bastante degradadas. Outra parte da exposição é composta por fotografias mantidas no Ceará, sendo, pois, um encontro de acervos, dando uma visão de toda a obra, resultando na mais completa mostra já realizada sobre ele.

"O fotógrafo Chico Albuquerque, 100 anos" apresenta as várias fases de sua vida e obra. Uma das salas lembra o período de 1934 a 1945, que são os primeiros anos da ABAFILM, fundada em Fortaleza por seu pai, Adhemar Bezerra de Albuquerque, e o início da carreira profissional de Chico, que esteve à frente do estúdio da empresa de fotografia do pai. É dessa época o trabalho de still do filme It's All True, do cineasta Orson Welles, do qual participou Chico Albuquerque, e os registros do cangaço feitos por Benjamim Abrahão, cujo serviço foi contratado pela ABAFILM.

Em 1945 Chico Albuquerque mudou-se para São Paulo, onde abriu seu estúdio e destacou-se como um dos melhores retratistas do país, tornando-se um ícone da fotografia publicitária no Brasil, atividade que iniciou em 1949 junto às maiores agências de publicidade nacionais e internacionais.
Do período que residiu em São Paulo datam a série de cerca de 50 retratos de artistas, políticos e outras personalidades, as fotografias de arquitetura, moda, indústria automobilística e as imagens urbanas da capital paulista, produzidas nas décadas de 1960 e 1970, nunca expostas em Fortaleza. Na mostra há também um espaço dedicado ao fotoclubismo, movimento que participou como membro do Foto Cine Clube Bandeirante e que projetou a fotografia brasileira no cenário internacional.

Mucuripe, Frutas e Jericoacoara - Do acervo que permanecem no Ceará, estão séries como Frutas, de 1978, Jericoacoara, sendo este o último ensaio que realizou, em 1985, e Mucuripe, a famosa documentação sobre os jangadeiros na praia de Fortaleza registrada por Chico Albuquerque em duas épocas distintas. A primeira vez foi em 1952, gerando uma grande repercussão nacional, com exposição no MASP e divulgação em revista de circulação nacional. A segunda, 36 anos depois, em 1988, cujas fotografias compuseram a primeira publicação do livro Mucuripe, lançado no ano seguinte. Editora e curadora também dos livros sobre a obra de Chico Albuquerque, Patricia Veloso lembra que as duas primeiras edições de Mucuripe tiveram o acompanhamento do fotógrafo nos serviços de impressão em São Paulo.

Recortes e afetos – A exposição reserva um espaço que é chamado pelos curadores como Sala dos Afetos, com registros de pessoas que fotografaram Chico Albuquerque, fotos pessoais, da família e lugares onde morou.

Em cartaz até o dia 2 de julho de 2017, no MAC-CE. Visitação: terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.

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