FUNCIONAMENTO DO CENTRO DRAGÃO DO
MAR
Geral: de segunda a quinta, das
8h às 22h; e de sexta a domingo e feriados, das 8h às 23h. Bilheteria: de terça
a domingo, a partir das 14h.
Cinema do Dragão-Fundação Joaquim
Nabuco: de terça a domingo, das 14h às 22h.
Museus: de terça a sexta, das 9h
às 19h (acesso até as 18h30); sábado, domingo e feriados das 14h às 21h (acesso
até as 20h30). Gratuito.
Multigaleria: de terça a domingo,
das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.
OBS.: Às segundas-feiras, o
Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura não abre cinema, cafés, museus,
Multigaleria e bilheterias.
► 15º SEMANA DE MUSEUS
Mais uma vez, os museus do Centro
Dragão do Mar de Arte e Cultura participam da Semana Nacional de Museus,
promovido pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). A cada edição, um tema
diferente permeia uma programação exclusiva para o período, intensificando
discussões museológicas e a visita aos museus.
Nesta edição, o Ibram convida as
instituições museológicas a uma reflexão sobre o tema “Museus e histórias
controversas: dizer o indizível em museus”. Quais as histórias que nossos
museus estão contando? Como eles colaboram para a construção ou para o
questionamento das versões oficiais dos grupos dominantes? Quais outras
histórias precisam ser lembradas? Como trabalhar na expografia o confronto
entre lembranças e esquecimentos?
De 15 a 21 de maio de 2017,
confira a programação gratuita do Museu da Cultura Cearense, na 15º Semana
Nacional de Museus:
//// Dia 16/05 | Terça
15h
AÇÃO EDUCATIVA/VIVÊNCIA: Vídeo
etnográfico em Museu (1º momento).
O que é o vídeo-etnográfico? Que
contribuições traz para a pesquisa e comunicação em museus? Como elaborá-lo?
Este primeiro momento tem como objetivo a troca de experiências e reflexões
sobre a composição de vídeo etnográfico para museus.
LOCAL: Miniauditório do Museu da
Cultura Cearense
PALESTRANTES: Bárbara Moura
(Letras/UECE) e Erick Sousa (Antropologia/Unilab), membros do Núcleo de
Pesquisa da Imagem, Som e Texto – SENSORIA/Unilab.
PÚBLICO: 10 vagas, mediante
inscrição através de formulário online.
//// Dia 17/05 | Quarta
Das 15h às 17h
OFICINA – Jogo da Memória:
reinventando a cidade por imagens moventes.
A atividade propõe a reinvenção
de mapas cartográficos por meio de outros modos de fazer cidade: memórias,
afetos e sensações.
LOCAL: Ateliê dos Museus
PALESTRANTES: Educador Raul Girão
PÚBLICO: livre.
//// Dia 18/05 | Quinta
Das 14h às 16h
PALESTRA – A violência da
cultura: um ensaio sobre a poesia negra e os museus.
O educador/graduando em Filosofia
Paulo Willame Lima apresenta pesquisa de conclusão de curso sobre poesia
revolucionária.
LOCAL: Miniauditório do Museu da
Cultura Cearense
PALESTRANTES: Paulo Willame Lima
(educador e estudante de Filosofia)
PÚBLICO: livre.
Das 17h às 19h
EXIBIÇÃO DE FILME – Cine Cultura
Popular
Nesta sessão do cinedebate do
MCC, além da exibição dos curtas seguido de debate com os (as) produtores (as),
o Núcleo Educativo dialoga sobre o papel do cineclube em museus.
LOCAL: Miniauditório do Museu da
Cultura Cearense
PALESTRANTES: Erick Sousa –
Educador, estudante de Antropologia/Unilab, membro do Núcleo de Pesquisa da
Imagem, Som e Texto – SENSORIA/Unilab.
PÚBLICO: 12+
CURTAS QUE SERÃO APRESENTADOS NA
15ª SEMANA DOS MUSEUS
Informações em breve.
//// Dia 19/05 | Sexta
Das 14h às 15h30
VISITA GUIADA
Os educadores do MAC-CE realizam
visita mediada para o público nas exposições em cartaz.
LOCAL: Museu de Arte
Contemporânea do Ceará
PALESTRANTES: Núcleo Educativo do
MAC-CE
PÚBLICO: livre
Das 14h às 17h
SEMINÁRIO – Transexualidade e
Museus
Membros do Programa Transpassando
(Filosofia – UECE) apresentarão pesquisas que discutem a (não) presença da
transexualidade em museus de Fortaleza.
LOCAL: Miniauditório do Museu da
Cultura Cearense
PÚBLICO: 10+
//// Dia 20/05 | Sábado
9h
AÇÃO EDUCATIVA/VIVÊNCIA: Vídeo
etnográfico em Museu (2º momento).
O segundo momento desta atividade
propõe a composição de vídeo-etnográfico a partir de visita técnica a
comunidade indígena Pitaguary, do município de Pacatuba-CE.
LOCAL: Museu Indígena Pitaguary
(Pacatuba).
PALESTRANTES: Bárbara Moura
(Letras/UECE) e Erick Sousa (Antropologia/Unilab), membros do Núcleo de
Pesquisa da Imagem, Som e Texto – SENSORIA/Unilab.
PÚBLICO: participante da etapa 1.
14h
OFICINA – Fé e Barro: uma
vivência.
Inspirados na exposição Miolo de
Pote: a cerâmica cearense primitiva e atual, o Núcleo Educativo do MCC realiza
oficina com uma comunidade de Fortaleza, para pensar a relação entre a
espiritualidade e a modelagem do barro.
LOCAL: Salão Comunitário do
Itamaraty (Rua Duarte Coelho, 633, São Bento, Fortaleza-CE).
PALESTRANTES: Educador Paulo
Willame Lima.
PÚBLICO: livre.
Das 14h às 16h
OFICINA – Oficina de bordado –
Memória Afetiva
LOCAL: Museu de Arte
Contemporânea do Ceará
PALESTRANTES: Núcleo Educativo do
MAC-CE
PÚBLICO: livre
Das 14h às 16h
AÇÃO EDUCATIVA: Museu, ferramenta
de aprendizagem.
A programação Museu Ferramenta de
Aprendizagem tem o propósito de criar pontes de diálogo entre o MCC e
professores, educadores, coordenadores pedagógicos e demais profissionais que
lidam com a educação formal ou não-formal no sentido de aproximar as práticas
educativas desenvolvidas no MCC com a de outros espaços. Neste mês, convidamos
estes profissionais para mediação com curadores, artistas e educadores na
exposição Vaqueiros.
LOCAL: Exposição Vaqueiros
INSCRIÇÃO: enviar e-mail para
educamcc@gmail.com informando: nome, área de atuação profissional, instituição.
No campo “assunto” informar: mediação Vaqueiros.
PÚBLICO ALVO: Professores,
educadores, coordenadores pedagógicos e profissionais de instituições que
vistarão o MCC.
Das 18h às 19h30
AÇÃO EDUCATIVA – Poeticidade na
urbe fortalezense: Dispositivos, Gatilhos e Experiências
Um encontro com o poeta Lúcio
Alves, que realizará uma conversa acerca da poeticidade na urbe da capital
cearense discutindo-se os seus dispositivos e gatilhos através de sua
experiencia e dos participantes.
LOCAL: Miniauditório do Museu da
Cultura Cearense.
PÚBLICO ALVO: livre.
//// Dia 21/05 | Domingo
Das 14h às 18h
SEMINÁRIO – Dizer o indizível em
museus.
O Museu da Cultura Cearense
convida a comunidade acadêmica e profissionais de museus a apresentar
trabalhos/pesquisas, acadêmicos ou não, que problematizem experiências
pertinentes a temática da 15ª Semana dos Museus. Sugerimos como chave para o
desenvolvimento das propostas o problema-título: “dizer o indizível em museus”.
A partir deste tema, pode-se refletir sobre questões como: Que vozes estão
ausentes dos museus? Que vozes estão presentes? Que públicos os museus tem
alcançado? Que papel social tem cumprido?
INSCRIÇÃO: http://bit.ly/2psyelh
LOCAL: Miniauditório do Museu da
Cultura Cearense
PÚBLICO: livre.
► CINE REBUCETEIO
Com a proposta de exibir filmes
brasileiros contemporâneos inéditos em Fortaleza, o Cine Rebuceteio faz sua
estreia no dia 15 de maio, às 19h, no Cinema do Dragão. O filme que abrirá o
cineclube será o documentário “Histórias que Nosso Cinema (Não) Contava”, de
Fernanda Pessoa, que estreou na Mostra de Tiradentes e segue na carreira de
mostras e festivais.
A obra faz uma releitura dos anos
1970 com o uso de imagens e sons de filmes populares da época, muitos
considerados "pornochanchadas", o gênero mais visto e produzido no
período. A sessão é gratuita e será seguida de debate com a diretora. O
documentário também participou das competições dos festivais internacionais
Thessaloniki Documentary Festival e Cinélatino Rencontres de Toulouse.
“O cinema brasileiro produz quase
200 filmes por ano e muitos deles não conseguem chegar até Fortaleza. O Cine
Rebuceteio vem buscar reduzir essa lacuna, trazendo o melhor do cinema de
invenção brasileiro de hoje. A escolha do filme da Fernanda é muito coerente
com o espírito do cineclube, que tem esse nome como uma homenagem ao filme
'Oh!Rebuceteio', de Claudio Cunha, que é um filme cujo valor só foi reconhecido
mais de 20 anos depois. Como o filme da Fernanda tem como objetivo uma
releitura do papel da pornochanchada no cinema brasileiro, achamos ideal para
abrir os trabalhos do cineclube”, afirma Marcelo Ikeda, curador e coordenador
geral do evento, que também mediará o debate após a sessão.
Fernanda Pessoa é cineasta e
artista visual, formada em cinema pela FAAP (2010) e mestre em Cinema e
Audiovisual pela Université Sorbonne Nouvelle – Paris 3 (2013), sob a direção
de Philippe Dubois. Estudou direção cinematográfica durante um ano na
Universidad del Cine, em Buenos Aires, Argentina. “Histórias que Nosso Cinema
(Não) Contava” é o seu primeiro longa-metragem, após dirigir curtas como
“Serpentina” (2013), “Femmes de Ménage” (2013) e “Berlim 1989” (2015), além da série
documental “Ensaio Aberto Brasil” (2014), exibida pelo Canal Curta!.
“A pornochanchada sempre foi
vista com preconceito, como filmes meramente vulgares, cuja importância era
apenas pela renda de bilheteria e as cenas de sexo. O documentário mostra é que
a pornochanchada fala muito mais sobre o Brasil do seu tempo do que
inicialmente imaginávamos”, completa Ikeda.
Na entrada da sessão, será
distribuído um folheto com uma crítica escrita especialmente para a ocasião. As
exibições do Cine Rebuceteio serão mensais, sempre na terceira segunda-feira do
mês, entre maio e dezembro de 2017. O evento tem o incentivo da Secretaria da
Cultura do Ceará, como projeto contemplado no Edital de Cinema e Vídeo 2015.
Ficha Técnica:
“Histórias que Nosso Cinema (Não)
Contava”
(2017, Documentário, 79', Cor)
Sinopse: Uma releitura histórica
da ditadura militar no Brasil, com ênfase nos anos 1970, através de imagens e
sons de filmes populares da época considerados "pornochanchada".
Direção e pesquisa: Fernanda
Pessoa
Montagem: Luiz Cruz
Produção: Alice Riff, Fernanda
Pessoa, Julia Borges Araña
Tratamento de som e mixagem:
Ignácio Sodré e Érico Theobaldo (Coletiva Produtora)
Finalização: Quanta Post
Design Gráfico: Guilherme Falcão
Empresas Produtoras: Pessoa
Produções e Studio Riff
Trailer:
https://vimeo.com/189196715
Sobre o Cine Rebuceteio
O Cine Rebuceteio foi assim
nomeado como uma singela homenagem ao filme “OH! Rebuceteio”, realizado em 1984
pelo diretor Claudio Cunha. O filme ficou por muito tempo legado ao estigma de
uma pornochanchada grosseira, mas, nos últimos anos, houve uma revisão crítica
que alçou o nome de Claudio Cunha a um grande artesão do cinema brasileiro, com
outros títulos, como “Snuff”, “Vítimas do Prazer” e “O Gosto do Pecado”. “OH!
Rebuceteio” foi exibido com grande destaque no prestigioso Festival de
Rotterdam, em 2012, dentro da retrospectiva do cinema brasileiro que ocorreu
neste festival. Além do irresistível bom humor que o título aponta, a proposta
do Cine Rebuceteio é apontar para o fato de que muitos filmes no cinema
brasileiro não conseguiram reconhecimento crítico no momento de sua produção,
mas uma fortuna crítica fez com que, décadas depois, esses filmes pudessem ser
melhor avaliados e pudessem ser reconhecidos em suas propostas artísticas.
Dia 15 de maio de 2017, às 19h,
no Cinema do Dragão. Acesso gratuito.
► TEATRO DA TERÇA [TEMPORADA DE
ARTE CEARENSE]
"Os Miseráveis: O Óleo da
Máquina"
Grupo Formosura de Teatro
"Os Miseráveis: O Óleo da
Máquina" faz parte do processo de investigação do grupo sobre a técnica do
boneco geminado. O trabalho é feito a partir de duas instâncias principais: a
primeira busca desvelar como o boneco geminado pode suscitar um treinamento
voltado para a prática do ator; a segunda refere-se à técnica de manipulação
propriamente dita e suas possibilidades.
O texto base para a realização da
encenação é "Os Miseráveis", de Victor Hugo. A montagem traz o
inferno das desigualdades sociais através de personagens dramáticas profundas e
intensas. A encenação e a dramaturgia não têm a intenção de traduzir
cenicamente toda narrativa oriunda do texto original de Victor Hugo. O grupo
fez a opção por trabalhar com quatro dos personagens principais (Jean Valjean,
Fantine, Cosette e o monsenhor Bienvenu) e, a partir daí, construir um
sequência de cenas e situações reveladoras do drama dos personagens,
estabelecendo um diálogo entre o escritor francês Victor Hugo, a dramaturga
Ângela Linhares e o encenador.
Dias 16, 23 e 30 de maio de 2017,
às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia). Classificação:
12 anos.
► [FOTOGRAFIA] GOLPE DE VISTA
Ciclo mensal de conversas sobre
fotografia traz um tema a cada edição e convidados do meio para palestras.
Nesta edição, o tema é “Luz e Litoral: Olhares na Orla", com Antonello
Veneri (ITA), Lua Alencar (CE), Willian Ferreira (CE) e Alex Hermes (CE).
Dia 17 de maio de 2017, às 19h,
no Auditório. Acesso gratuito.
► AUDIÇÕES DO PORTO IRACEMA DAS
ARTES
As audições para a escolha dos
quatro projetos que vão fazer parte do Laboratório de Música 2017 da escola
Porto Iracema das Artes serão realizadas nos dias 17 e 18 de maio, às 20h, no
anfiteatro do Centro Dragão do Mar, com entrada gratuita e totalmente aberta ao
público. Do rap ao jazz, da MPB à música experimental, os projetos que passaram
pelo Laboratório de Música do Porto são uma mostra da vibrante cena musical da
cidade.
Em sua quinta edição, o
Laboratório de Música recebeu neste ano 102 inscrições, com 86 projetos
deferidos, submetidos à avaliação da comissão de seleção formada pelo músico e
pesquisador Cacá Machado; o jornalista e diretor musical Marcus Preto e pela
produtora Ana Garcia. Eles selecionaram doze (12) projetos que se dividem em
audições de duas noites no anfiteatro do Centro Dragão do Mar. Durante as
audições, a comissão estará presente para avaliar e definir os quatro (04)
projetos que farão parte desta edição do Laboratório de Música.
O anúncio dos selecionados será
feito no dia 19 (sexta-feira), às 16h, no auditório do Porto Iracema. Na
ocasião, será realizado um encontro com a Comissão de Seleção aberto ao público
e com lotação sujeita a capacidade do espaço (60 lugares) por ordem de chagada.
Os projetos que se apresentarão
nos dias 17 e 18 abrangem rock, música eletrônica e instrumental, jazz, MPB,
hip hop e experimentações sonoras, que mostrarão suas performances em seis (06)
shows por noite, conforme roteiro abaixo. O Laboratório de Música do Porto
Iracema já está em sua quinta edição, e se consolida como um programa de
formação bem sucedido, que firma-se a cada ano como propulsor de uma cena
musical cuja marca é a diversidade de estilos.
Laboratórios de Criação
Os Laboratórios de Criação do
Porto, além da música, também abrangem o teatro, a dança, as artes visuais e o
audiovisual. Os “labs” são espaços de criação, experimentação, pesquisa e
desenvolvimento de projetos culturais nessas linguagens e funcionam em regime
de imersão, através de processos formativos de excelência, desenvolvidos em
torno das propostas previamente selecionadas. Os alunos recebem orientação de
consultores/tutores, que conduzem a qualificação dos projetos, através de
orientações individuais, oficinas, palestras e masterclasses.
No Lab. Música, já foram
desenvolvidos projetos dos artistas Marco Fukuda, Jonata Doll, Banana Scrait,
Lorena Nunes, Carlos Hardy, Soledad, Astronauta Marinho, Caio Castelo, Felipe
de Paula, Marta Aurelia, Miguel Cordeiro, Grupo Murmurando, Ananias Gois,
Erivan Produtos do Morro, Banda Rivera, Banda DanChá, Nayra Costa e Tocata
Livre. Entre tutores que orientaram os projetos, participaram Kassin, Arrigo
Barnabé, Davi Moraes, Beto Vilares, Gui Amabis, Tadeu Patolla, Eduardo BiD,
Mario Adnet, Jorge Helder, Christiaan Oyens, Regis Damaceno, Gabriel Cruz, Alê
Siqueira, Jr Tostói, Leo Ramos, Zé Nogueira, Liminha.
Porto Iracema das Artes
O Porto Iracema das Artes,
inaugurado em 29 de agosto de 2013, é o braço formativo e de criação cultural
do Instituto Dragão do Mar de Arte e Cultura, ligado à Secretaria de Cultura do
Governo do Estado do Ceará. O Porto Iracema das Artes tem como objetivo
funcionar como um fértil porto de experiências estéticas, um ancoradouro de
ideias e pensamento, um lugar de trocas e de partilhas simbólicas. Uma Escola
de Formação e Criação de Cultura, que desenvolve processos formativos com
vistas a formar uma geração de jovens criadores, nos diversos campos das artes.
Um lugar de reflexão. Um espaço de cultura, no sentido mais plural do termo, no
sentido da invenção poética, daquela que lança mão dos saberes para construir
novas formas de vida.
PROGRAMAÇÃO DAS AUDIÇÕES
17 de maio (quarta-feira)
Orquestra Popular do Nordeste
Costura Fina – Makito Vieira
Banzo, a canção da saudade –
Gustavo Portela
Jogos musicais – Práticas de
Circlesongs, criação e improvisação vocal
Iracema Som Sistema – Daniel
Peixoto
Doce Náufrago – Ilya
18 de maio (quinta-feira)
Ode ao mar atlântico – Eric
Barbosa
Miss Jane – Traficada e Foragida
Brasis – Thiago Almeida
Na Raça
Procurando Kalu – PsicoTropical
Sila-Crvs A.O.A.
Dias 17 e 18 de maio de 2017, às
20h, no Anfiteatro. Acesso gratuito
► ESPETÁCULOS CIRCENSES
[TEMPORADA DE ARTE CEARENSE]
Erêndira
Companhia Circo Lúdico
Experimental - CLE
Uma fila de homens se forma na
secura do deserto, a tenda mais uma vez está armada e a menina vende seu corpo
para pagar à avó o prejuízo. "Isso não é vida sem Erêndira", o
letreiro anuncia. Desde que o vento da sua desgraça desfez em cinzas a grande
mansão, foi essa a sina da pobre pequena. Inspirado livremente no conto "A
incrível e triste história da Cândida Erêndira e sua avó desalmada", de
Gabriel García Márquez, o espetáculo Erêndira tem como ponto de partida as
imagens e sensações que marcam o texto do autor, norteando a pesquisa de
movimento e a composição sonora do espetáculo.
Dias 17, 24 e 31 de maio, às 20h,
no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia). Classificação: 10 anos.
► [DANÇA] Rara
No Barraco da Constância tem!
Atlas tropeça e deixa o universo
desabar, revelando um vazio-pleno. Esse espaço é um campo de expansão e tudo
vibra nas suas ondulações. Nesta batelada de movimentos ternários, os extremos
se encontram no infinito e recriam o não-conhecido ou o sistema das
semelhanças.
Uma bandeira, um livro, um
compasso, um ovo, umas frutas, um cálice, um osso, um cacto, uma caravela, um
esquadro, uma poeira e um disco voador. Agir pela não-ação. Perder o lugar da
fronteira. Balbuciar a linguagem. Descobrir os barulhos cósmicos. Reagrupar uma
sinfonia ao ouvido astuto. Diminuir a distância dos anos-luz. Este projeto foi
contemplado pelo Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2015.
Dias 19 e 26 de maio de 2017, às
20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia). Classificação: 16
anos.
► TEATRO INFANTIL [TEMPORADA DE
ARTE CEARENSE]
A Bolinha Mágica
Cia. Chacoalho
A peça infantil conta a história
de uma bruxa que vive presa no calabouço do castelo há mais de 500 anos e ao
fugir da prisão pretende voltar ao velho castelo assombrado. Perto de lá, duas
crianças, Juca e Gigi, brincam. A bruxa que detesta crianças faz uma série de
ameaças e transforma a bola do Juca em uma bola mágica. Uma história com muita
aventura, emoção e surpresas.
Dias 20 e 21 de maio de 2017, às
17h, no Teatro Dragão do Mar. Gratuito. Classificação: Livre.
► [TEATRO] Uma de Duas – A Vida
Comum de Lucylady
Com Christiane de Lavor e Ricardo
Tabosa - Texto: Rafael Martins - Direção: Yuri Yamamoto
Um corpo, duas cabeças. Metáfora
siamesa para tratar daquilo que é mais difícil e, ao mesmo tempo, fundamental
na existência humana: o outro. Que pode nos surpreender ao parecer tão
diferente (quiçá estranho) e, no fim, revelar-se tão semelhante, feito da mesma
carne, dos mesmos sonhos. Com este mote, o espetáculo Uma de Duas – A vida
comum de LucyLady apresenta as personagens Lucy e Lady, irmãs siamesas (ou
xifópagas), que dividem a cena e o mesmo corpo.
A história começa na noite de
réveillon. Tomadas por um clima de emoção, as duas irmãs prometem estar mais
unidas para enfrentar os desafios do ano que chega. Em situações tão cômicas
quanto doloridas, o espetáculo retrata a enorme dificuldade que é conviver com
os outros e, muitas vezes, consigo mesmo; engolindo sapos, enfrentando
intransigências, apaixonando-se, desiludindo-se, assumindo ou não a
responsabilidade pelos próprios fracassos e tendo de estar sempre prontos para
recomeçar.
Dias 20, 21, 27 e 28 de maio de
2017, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia).
Classificação: 16 anos.
► DANÇA POPULAR [TEMPORADA DE
ARTE CEARENSE]
Nação Nordestina
GTF Raízes Nordestinas
Espetáculo composto por danças da
cultura popular tradicional cearense e de vários estados do Nordeste, dando uma
mostra de quão rico, diferente e complexo é a cultura popular dessa região, ao
ponto de ser considerado por nós como uma grande nação. A nação nordestina, que
acolhe os nossos e os quem vêm de outros estados ou países, o que nos faz ter
orgulho de quem somos e de nossa cultura tradicional.
A dança se constitui num grande
atrativo, para todas as idades, ao som do sapateado do Coco, do tropel do
Guerreiro Alagoano, da marcha do Cavalo Piancó, da sensualidade suave do
Cacuriá, da energia vibrante do caboclinhos, entre outras danças especialmente
selecionadas para este espetáculo. As danças apresentadas favorecerem o
entendimento da nossa cultura nordestina e provoca um encantamento no público
presente, permitindo um mergulho no universo das danças populares, através de
performances e expressões tipicamente cearenses.
Dias 21 e 28 de maio de 2017, às
18h, no Espaço Rogaciano Leite Filho. Acesso gratuito. Classificação: Livre.
/// TODA SEMANA NO DRAGÃO DO MAR
Feira Dragão Arte
Feira de artesanato fruto da
parceria com Sebrae-CE e Siara-CE.
Sempre de sexta a domingo, das
17h às 22h, ao lado do Espelho D'Água. Acesso gratuito.
Planeta Hip Hop
Grupos promovem exibições de
dança e música hip hop.
Todos os sábados, às 19h, na
Arena Dragão do Mar. Gratuito.
Brincando e Pintando no Dragão do
Mar
Brincadeiras e atividades
infantis orientadas por monitores animam a criançada.
Todos os domingos, das 16h às
19h, na Praça Verde. Gratuito.
Fuxico no Dragão
Atrações artísticas e uma feirinha
com vinte expositores de produtos criativos em design, moda e gastronomia
agitam as tardes de domingo.
Todos os domingos, das 16h às
20h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.
/// PLANETÁRIO RUBENS DE AZEVEDO
O Centro Dragão do Mar de Arte e
Cultura informa que o Planetário Rubens de Azevedo passa por manutenção
corretiva. Está, portanto, temporariamente fechado para atendimento ao público.
/// VISITE NOSSAS EXPOSIÇÕES
MUSEU DA CULTURA CEARENSE (MCC)
► Exposição Miolo de Pote: a
cerâmica cearense primitiva e atual
Reunindo uma série de peças
feitas de barro, a mostra apresenta o dinamismo e vivacidade desta arte
ancestral e milenar, no Ceará, além de trazer ainda a contribuição de artistas
plásticos e visuais como Bosco Lisboa, Gentil Barreira e Tiago Santana.
Potes, panelas, alguidar, caco de
torrar café, brinquedos. A exposição Miolo de Pote revela um Ceará uno e
múltiplo, similar e diverso, em dia com as heranças indígenas, africanas,
ibéricas. “Primitiva e atual, a arte no barro mantém características próprias em
cada localidade ou região, seja no tipo de material, no desenho, nas técnicas,
seja no resultado final”, define a curadora Dodora Guimarães. Além dela, a
mostra tem ainda a contribuição curatorial da historiadora e diretora de museus
do Centro Dragão do Mar, Valéria Laena.
Miolo de Pote reúne, sobretudo,
duas coleções públicas: a do Museu da Cultura Cearense (Instituto Dragão do
Mar), feita entre 1997 e 1998, que cobriu a Região do Cariri, Saboeiro e
Iguatu; e a da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Governo do Estado do
Ceará), adquirida em 2005 e 2006, durante o Projeto Secult Itinerante, que
percorreu todo o Estado. Algumas peças advindas do Projeto Comida e da
exposição O Fabuloso Mundo do Barro, ambos do MCC, enriquecem a mostra que
conta ainda com a participação dos artistas plásticos e visuais Bosco Lisboa,
Gentil Barreira, Liara Leite, Sabyne Cavalcanti, Tiago Santana, Tércio Araripe,
Terry Araújo e Túlio Paracampos.
Instalação de Bosco Lisboa
Em julho, o MCC e o artista Bosco
Lisboa desenvolveram uma oficina gratuita, aberta ao público, cujas peças
produzidas agora são parte de uma instalação inédita, nesta exposição. Nas
aulas ministradas de 19 a
22 de julho, no ateliê da Praça Verde do Dragão do Mar, o artista ensinou as
técnicas para se trabalhar com argila.
Natural de Juazeiro do Norte
(CE), Bosco desenvolveu, por mais de dez anos, uma pesquisa com artesãos do
Sítio Touro e do bairro Tiradentes, tradicionais redutos da cerâmica de sua
cidade natal. Em 1994, passou a moldar o barro tendo em vista sua relação com o
cotidiano. Por seu trabalho, recebeu menção honrosa no Salão dos Novos em 1993,
em Fortaleza. Entre as exposições coletivas de que participou, destacam-se 1ª
Bienal do Cariri (Juazeiro do Norte, 2001), Bienal Naif’s (Sesc Piracicaba,
2004) e Projeto Abolição Tudo É de Barro, no Centro Cultural do Abolição
(Fortaleza, 2005).
Em cartaz até 30 de maio de 2017,
no Piso Intermediário do MCC. Visitação de terça a sexta, das 9h às 19h (acesso
até as 18h30); e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até
as 20h30). Gratuito.
► Exposição Vaqueiros [exposição
de longa duração]
Em exibição no Museu da Cultura
Cearense desde 1998, a
Exposição Vaqueiros arrebata o público que nela identifica traços de sua
cultura e costumes. A exposição ao longo dos anos enriquece os saberes, instiga
reflexões, desperta emoções. Nela revelam-se inúmeros elementos que
possibilitam rememorar e reconstruir o que se compreende como o universo
sertanejo.
Na exposição, você conhecerá o
vaqueiro como profissional, sertanejo, trabalhador, conhecedor de inúmeras
funções e do meio em que habita, capaz de inúmeros feitos, viajará pelas
humildes manifestações do cotidiano, religiosidade e festividades e
testemunhará particularidades como a habilidade com o artesanato do couro, as
práticas da derrubada e da cria do gado, dentre outras.
Aberto somente para visitas
agendadas
Contato: (85)3488.8621
E-mail:
agendamentomuseus@gmail.com
MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA DO
CEARÁ
► Exposição "O fotógrafo
Chico Albuquerque, 100 anos"
A mais completa mostra sobre a
obra de um dos grandes nomes da fotografia no Brasil pode ser visitada até o
dia 02 de julho no Museu de Arte Contemporânea do Ceará (MAC) do Centro Dragão
do Mar de Arte e Cultura. Realizada pelo Instituto Moreira Salles (IMS), do Rio
de Janeiro, e a Terra da Luz Editorial, do Ceará, a exposição "O fotógrafo
Chico Albuquerque, 100 anos", apresenta cerca de 400 fotografias, além de
objetos, livros, recortes, exibição de filmes ("It's All True",
"Cangaceiros"), documentários sobre ele, vídeo sobre o livro
Mucuripe, entrevistas, entre outros.
Nascido há 100 anos (25 de abril
de 1917) e falecido há 16 (26 de dezembro de 2000), "Seu Chico" como
era chamado por tantos amigos, colegas e admiradores de sua obra, foi o
precursor da fotografia na publicidade no Brasil e fez escola com sua arte que
foi, é e será sempre uma grande referência. O pioneirismo, suas múltiplas
habilidades e seu extremo domínio da luz e da técnica o levaram ao patamar de
mestre de gerações de fotógrafos Brasil afora. "Essa exposição pretende
apresentar ao público a maestria de Chico Albuquerque, que teve uma rica
trajetória de mais de 65 anos na fotografia brasileira", diz Patricia
Veloso, da Terra da Luz, que divide a curadoria com Sérgio Burgi, do IMS.
Muitas fotografias são expostas
pela primeira vez no Ceará. Elas são parte do acervo de cerca de 75 mil imagens
produzidas pelo fotógrafo cearense em São Paulo entre 1947 e 1975, que está
preservado na Reserva Técnica Fotográfica do Instituto Moreira Salles por meio
de convênio com o Museu da Imagem e do Som de São Paulo. Esse material foi
digitalizado no IMS, que fez, em seguida, um minucioso trabalho de recuperação
das imagens, boa parte delas bastante degradadas. Outra parte da exposição é
composta por fotografias mantidas no Ceará, sendo, pois, um encontro de
acervos, dando uma visão de toda a obra, resultando na mais completa mostra já
realizada sobre ele.
"O fotógrafo Chico
Albuquerque, 100 anos" apresenta as várias fases de sua vida e obra. Uma
das salas lembra o período de 1934
a 1945, que são os primeiros anos da ABAFILM, fundada em
Fortaleza por seu pai, Adhemar Bezerra de Albuquerque, e o início da carreira
profissional de Chico, que esteve à frente do estúdio da empresa de fotografia
do pai. É dessa época o trabalho de still do filme It's All True, do cineasta
Orson Welles, do qual participou Chico Albuquerque, e os registros do cangaço
feitos por Benjamim Abrahão, cujo serviço foi contratado pela ABAFILM.
Em 1945 Chico Albuquerque
mudou-se para São Paulo, onde abriu seu estúdio e destacou-se como um dos
melhores retratistas do país, tornando-se um ícone da fotografia publicitária
no Brasil, atividade que iniciou em 1949 junto às maiores agências de
publicidade nacionais e internacionais.
Do período que residiu em São
Paulo datam a série de cerca de 50 retratos de artistas, políticos e outras
personalidades, as fotografias de arquitetura, moda, indústria automobilística
e as imagens urbanas da capital paulista, produzidas nas décadas de 1960 e
1970, nunca expostas em Fortaleza. Na mostra há também um espaço dedicado ao
fotoclubismo, movimento que participou como membro do Foto Cine Clube
Bandeirante e que projetou a fotografia brasileira no cenário internacional.
Mucuripe, Frutas e Jericoacoara -
Do acervo que permanecem no Ceará, estão séries como Frutas, de 1978,
Jericoacoara, sendo este o último ensaio que realizou, em 1985, e Mucuripe, a
famosa documentação sobre os jangadeiros na praia de Fortaleza registrada por
Chico Albuquerque em duas épocas distintas. A primeira vez foi em 1952, gerando
uma grande repercussão nacional, com exposição no MASP e divulgação em revista
de circulação nacional. A segunda, 36 anos depois, em 1988, cujas fotografias
compuseram a primeira publicação do livro Mucuripe, lançado no ano seguinte.
Editora e curadora também dos livros sobre a obra de Chico Albuquerque,
Patricia Veloso lembra que as duas primeiras edições de Mucuripe tiveram o
acompanhamento do fotógrafo nos serviços de impressão em São Paulo.
Recortes e afetos – A exposição
reserva um espaço que é chamado pelos curadores como Sala dos Afetos, com
registros de pessoas que fotografaram Chico Albuquerque, fotos pessoais, da
família e lugares onde morou.
Em cartaz até o dia 2 de julho de
2017, no MAC-CE. Visitação: terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30);
e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30).
Gratuito.
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