Arquidiocese continua a comemorar
o bom número de vocações ao sacerdócio. Geração JMJ e Efeito Francisco ajudam
no despertar vocacional.
O arcebispo de Fortaleza Dom José
Antonio Aparecido Tosi Marques presidiu no último dia 25, na Paróquia Matriz do
Henrique Jorge, a Missa de abertura do ano da Turma de Seminaristas do Jubileu
da Misericórdia. A celebração aconteceu às 19h e foi concelebrada pelo padre
Rafhael Maciel, Reitor e Missionário da Misericórdia, padre Vicente Oliveira,
Vice-Reitor, e outros sacerdotes.
A Arquidiocese continua a
comemorar o número crescente de vocacionados nestes últimos anos. Esta turma
contará com vinte e cinco aspirantes ao sacerdócio. “Assim como no passado
estamos acolhendo o número máximo de seminaristas que podemos neste tempo”,
explica o Reitor padre Rafhael Maciel.
O número de desistência também
continua baixo, dos vinte e quatro que ingressaram ano passado, vinte continuam
no processo vocacional. “O objetivo da formação é garantir aos vocacionados que
tenham todas as possibilidades de discernir bem o chamado de Deus em suas
vidas”, pontua o padre reitor.
Dos vinte e cinco novos
vocacionados, dezessete têm até vinte e três anos, a média geral de idade da
turma; sete têm dezenove anos, parcela considerável da turma; onze dos
candidatos havia concluído ou estava cursando ensino superior; e dezesseis já
possuía algum tipo de ocupação. É uma geração que recebe influência do
pontificado de Francisco e das Jornadas Mundiais da Juventude. Integram o que
passou-se a chamar “Geração JMJ”, evento criado por São João Paulo e que neste
ano acontecerá em Cracóvia, Polônia. Também são oriundos do que se convencionou
chamar "Efeito Francisco".
Geração JMJ
Eder Lopes tinha 23 anos quando
sentiu o forte chamado de Deus. “Foi por ocasião do Bote Fé [evento
preparatório da JMJ Rio2013]. Quando carreguei a Cruz senti uma força muita
grande que me impulsionava à confissão, coisa que o fiz ainda na madrugada
daquela vigília. Enquanto adorava Jesus Eucarístico senti que Ele me chamava a
coisas grandes e novas, mas naquele momento não queria e não compreendia”,
relata o jovem.
Eder buscou a ajuda de um padre
que o recomendou rezar. “Foi quando cheguei no Rio de Janeiro, durante a JMJ,
que entendi para que Deus me chamava: ao sacerdócio”. “Também ver aquele senhor
velhinho atrair tantos jovens me fascinou ainda mais”, conta o novo seminarista
que em 2015 resolveu reacender a chama que o havia inflamado em 2012.
Vinicius Ferreira, 20 anos, não
teve como ir para o evento no Rio de Janeiro, mas trabalhou na Semana
Missionária, evento preparatório ocorrido em cada diocese, e viu toda a JMJ
pela TV. “Ali senti que Deus me chamava a algo, não sabia ainda a quê”,
testemunha o jovem que dois anos depois decidiu entrar no vocacional para
discernir sua vocação. Hoje Vinicius tem vinte anos, abriu mão do trabalho para
trilhar um caminho rumo ao sacerdócio.
Dados eclesiais
Os aspirantes deste ano vêm de
vinte e uma paróquias diferentes, uma Área Pastoral e oriundo de oito das nove
Regiões Episcopais. “No trabalho de promoção vocacional tentamos alcançar o
máximo possível do número de paróquias e expressões eclesiais para que chegue o
questionamento, sobretudo aos jovens, a respeito de sua vocação específica”,
finaliza padre Rafhael que foi nomeado pelo Papa Francisco Missionário da
Misericórdia na Arquidiocese de Fortaleza.
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