FUNCIONAMENTO DO DRAGÃO DO MAR
// Geral: de segunda a quinta,
das 8h às 22h; e de sexta a domingo e feriados, das 8h às 23h. // Bilheterias:
de terça a domingo, das 14h às 20h.
// Cinema do Dragão-Fundação
Joaquim Nabuco: de terça a domingo, das 14h às 22h.
// Museus e Multigaleria: terça a
sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); sábados, domingos e feriados, das
14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.
// Atenção: às segundas-feiras, o
Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura não abre cinema, cafés, museus,
Multigaleria nem bilheterias.
Acompanhe nossa programação
também pelas redes sociais:
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Arte e Cultura
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► Teatro da Terça [Temporada de
Arte Cearense]
BR Trans
Coletivo Artístico As Travestidas
– Com Silvero Pereira
BR – TRANS é resultante de um
processo de pesquisa cênica desenvolvido através do Edital Interações Estéticas
2012 (FUNARTE/MINC), em residência no SOMOS Pontão de Cultura LGBT (POA/RS) e
idealizado pelo ator Silvero Pereira (Fortaleza/CE), dentro do COLETIVO
ARTÍSTICO AS TRAVESTIDAS (CE), em compartilhamento com outros profissionais das
Artes Cênicas do Rio Grande do Sul. Tendo como interesse temático o universo de
travestis, transexuais e artistas transformistas, a pesquisa atua na
perspectiva do Teatro enquanto instrumento de transformação social e, também,
da Arte Transformista enquanto legítima linguagem cênica e manifestação própria
da Cultura LGBT.
Criado a partir de fragmentos de
vida reais, coletados através de conversas com travestis, transexuais e
transformistas da cidade de Porto Alegre, BR – TRANS traz à cena histórias
sobre exclusão e violência presentes no cotidiano desta população e vivenciadas
de norte a sul deste país. Entretanto, subvertendo estas tristes histórias, a
obra vai além ao abordar narrativas de superação e transformação.
O Projeto BR conflui com as
questões suscitadas pelo Mapeamento Cultural LGBT, realizado pelo SOMOS (Pontão
de Cultura LGBT/MINC), projeto com o objetivo de documentar manifestações
artísticas LGBT brasileiras. A pesquisa que trouxe dados importantes sobre este
cenário, também revelou a Arte Transformista como sua manifestação mais
singular e de maior relevância. Também reafirmou suas raízes no Teatro e
revelou uma série de dificuldades marcadas por inúmeras formas de
discriminação.
Assim, BR – TRANS reafirma a
potência da arte enquanto subversão e transformação ao levar aos palcos a vida
de travestis e transexuais, reconfigurando cenas sobre preconceito em histórias
de superação. Sua construção se faz
necessária à medida que foca na sensibilização através da arte e no seu
reconhecimento enquanto meio de transformação social e de enfrentamento frente
a um cenário marcado pelo preconceito e pela discriminação.
Após oito meses de estreia, o
espetáculo realizou mais de 40 apresentações, passou por 4 estados (SP, RS, RN
e CE), 4 Festivais Nacionais, 2 Seminários Internacionais e, em Março de 2014,
integrou a programação do Festival Nacional de Teatro de Curitiba.
Dias 5, 12, 19 e 26 de janeiro de
2016, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia). 14 anos.
► Quinta com Dança Experimental
[Temporada de Arte Cearense]
Bendito
Grupo Teruá
"Bendito" é um trabalho
que retrata um pouco das pesquisas do Grupo Teruá sobre a cultura popular. Nele
bois, reisados, cavalo-marinho e outras manifestações são caminho que o corpo
percorre para falar sobre a ancestralidade e para festejar a matéria de que
somos feitos.
O espetáculo traz um pouco das
experiências sensórias e dançantes de Liana Cavalcante e Gleilton Silva,
agregando suas experiências diferenciadas ao trabalho, em que a música é também
feita ao vivo, através de instrumentos e objetos sonoros. “Bendito” é pra a rua
e para o palco. É pros terreiros e para as salas de espetáculo, e deve permitir
ao espectador um encontro com suas raízes, ancestralidades e humanidade.
► Quinta com Dança [Temporada de
Arte Cearense]
Vagabundos
Uma coleção de histórias
transformada numa coleção de gestos misturada com uma lista de músicas composta
por um coletivo de bombas exposto numa rua sem começo e sem fim. Uma multidão
de amores que vai e volta num espiral, muitos gritos, muitos sustos, muitos
saltos, muitos mundos.
Trata-se tão hipoteticamente de
cavar um buraco para cair/errar ou construir o 14-bis para alçar voo/desviar.
Viver outro tempo dentro desse tempo que nos é oferecido. Refletir a vida, não
somente os fatos, refletir a construção, sem esquecimentos.
A proposta de VAGABUNDOS nasce
dentro uma disciplina do curso de Licenciatura em Teatro da Universidade
Federal do Ceará em 2013 e ganha vida para além dos muros institucionais,
abrindo espaço a atores advindos de outras instâncias e grupos, formando um elenco
de 24 pessoas e mais de 24 mil narrações.
Movidos pelos desesperos que nos
rondam – os quais insistimos em considerar fracos –, pela juventude que pulsa
em nossos sonhos e pela força dos gigantes da mitologia que são os inimigos dos
deuses supremos, decidimos ensaiar estas cenas que tecem uma dramaturgia
composta pelos elementos de um presente-passado-futuro desinteressados na ordem
crescente dos números.
Aqui, certamente não seremos nós
dois, mas só um mesmo, não daremos conta de ser o discurso do mundo, nem mesmo
a exibição violenta dos seus gestos. Pode ser que nessa busca de manifestação
política, artística e viril, encontremos gritos de um incêndio que não estará
satisfeito em queimar registros de nascimento, apagar nossos nomes. Talvez, se
nos for dada a sorte do bom discurso, consigamos, depois de tudo, dizer para um
o homem que ELE NUNCA conseguirá amar se não existir outro homem.
Hoje, enlouquecidos com um
amontoado de coisas, fedidos como viajantes pobres, desejamos uma pausa para
encher o pulmão de ar, ou uma observação com o pensamento, ou um ir embora
rapidamente.
Direção: Andréia Pires
Elenco: Amanda Freires, Bruna
Pessoa, Clara Monteiro, Débora Ingrid, Gabriela Santos, Gabriella Ribeiro,
Gabriela Jardim, Geane Albuquerque, Georgia Dielle, Gil Rodriguês, Iago
Domingos, Israel Diogo, Karen Cristini, Karla Fonseca, Leonardo William, Leuise
Furtado, Löe, Lucas Duarte, Lucas Galvino, Luiz Otávio, Marcos Paulo, Michell
Barros, Nataly Barbosa, Pedro Matheus, Rodrigo Ferrera, Sérgio Cavalcanti. |
Textos: Grupo | Orientação de figurinos: Rodrigo Ferrera | Trilha: Andréia
Pires | Iluminação: Andréia Pires | Registro audiovisual e Técnica: Lucas
Girino | Produção de cena: Eli Sousa | Produção executiva: Michell Barros
Dias 7, 14, 21 e 28 de janeiro de
2016, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia). Livre.
► Bloco Chão da Praça
Com Os Transacionais e os
convidados Saulo Duarte e Soledad + DJ Alan Morais
Pelo quarto ano consecutivo, o
Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura realiza uma das mais quentes festas de
Pré-Carnaval de Fortaleza: o Bloco Chão da Praça. Sob o comando da alegria e
repertório dançante da banda Os Transacionais, todas as quintas-feiras de
janeiro vão suscitar o gostinho do Carnaval vindouro. Com a presença crescente
dos foliões, a festa sai do Espaço Rogaciano Leite Filho para uma área maior, a
Praça Verde. Sempre a partir das 19h. Neste ano, o bloco terá ainda os vinis
carnavalescos do DJ Alan Morais, abrindo a noite. O acesso é gratuito.
Os Transacionais vão esquentar o
clima com um repertório que une o Brasil das décadas passadas através do frevo,
galopes, afoxés, marchinhas e cirandas. Será uma peregrinação que vai de Olinda
a Salvador, passando pelos bailes cariocas e as praias cearenses. Em 2014, todo
o público balançou o chão da praça e, assim como no ano, participações
especiais a cada quinta-feira vão esquentar ainda mais as apresentações.
Confira:
Dia 7/01 - DJ Alan Morais e Os
Transacionais + Saulo Duarte e Soledad
Dia 14/01 - DJ Alan Morais e Os
Transacionais + Daniel Groove
Dia 21/01 - DJ Alan Morais e Os
Transacionais + Verónica Valenttino
Dia 28/01 - Especial Baile à
Fantasia: DJ Alan Morais e Os Transacionais + Nayra Costa, Artur Menezes,
Daniel Groove e Verónica Valenttino
O Bloco Chão da Praça é parte da
recheada programação Férias no Dragão.
Sobre os Transacionais
Surgem com a proposta de resgatar
o melhor da música brasileira produzida nas décadas de 1960 e 1970, indo do
iê-iê-iê ao rock psicodélico, passeando pelo samba-rock e carimbó, unindo a
peculiaridade do brega à descontração da guitarrada. Os Transacionais têm, em
seu currículo, apresentações em vários bares, casas noturnas de Fortaleza e
festivais, como: "Abertura do Carnaval 2013", "Mostra SESC
Cariri de Culturas", "Festival Internacional de Biografias",
"Cine Ceará", "Curta Canoa", "Oktober Fest
Guaramiranga", "Abertura das Férias", "Festival Nordestino
de Teatro – Guaramiranga", "FUI 2009 – Ibiapaba", "BNB Rock
Cordel", Carnaval de Fortaleza (2010/2011/2012)", "Festival das
Juventudes" (Fortaleza e Quixadá), entre outros, além de fazer a abertura
de shows de artistas de renome nacional como Alceu Valença, Crioulo, Guilherme
Arantes, Sidney Magal e etc. Recentemente, diversas são as temáticas dos
espetáculos musicais dos Transacionais, realizando shows em homenagem ao Rei
Roberto Carlos, Arraiá Transacional e Carnaval Transacional.
Dias 7, 14, 21 e 28 de janeiro de
2016, das 19h às 22h30, na Praça Verde. Gratuito.
► Espetáculo Nada Como Quando
Começou
No Barraco da Constância Tem!
Trabalho desenvolvido a partir
dos fragmentos cênicos criados com os encenadores Andréa Bardawil, Fran
Teixeira, Ricardo Guilherme e Robson Levy durante um projeto de investigação
dramatúrgica realizado no Laboratório de Pesquisa Teatral da Escola Porto
Iracema das Artes, onde foram abordados procedimentos de encenação, confronto
de poéticas, processos de edição e questões de autoria.
O espaço como campo de
desdobramentos de ações cotidianas, possibilitando a geração de sentidos
múltiplos de entendimento do outro. Entradas e saídas. Corpos passantes de um
mundo estranho de descobrimentos. A invenção de novos lugares, com passos
precisos e olhares desviantes. Dramaturgias cambiantes que criam um olhar, por
vezes austero ou por vezes permissivo, perante uma construção anárquica.
Descaminho. Pirataria. Sampleamento. Insurreição.
Dias 8, 9, 15 e 16 de janeiro de
2016, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 12 e R$ 6 (meia). 16 anos.
► Dragão Blues
Com Allysson dos Anjos e a banda
Blues Label
Com o objetivo de fortalecer o
blues na cena local e formar plateias para apreciação do estilo, o Centro
Dragão do Mar de Arte e Cultura e a Casa do Blues promovem o Dragão Blues. A
temporada do projeto, que será realizada de abril de 2015 a janeiro de 2016, traz
apresentações mensais gratuitas do gênero musical, sempre com duas atrações.
Nesta edição, o público poderá conferir a música de Allyson dos Anjos e Blues
Label.
Nascido no início do século
passado, o blues é a base fundamental da música norte-americana, gênero que
influenciou fortemente a música pop ocidental, a partir do cruzamento com
outras manifestações musicais. O Brasil tem revelado grandes nomes do estilo,
que vem ganhando cada vez mais admiradores, como mostram os inúmeros festivais
nacionais e internacionais que são realizados todos os anos em solo brasileiro.
Segundo o presidente do Dragão do
Mar, Paulo Linhares, a iniciativa possibilita uma maior popularização do
estilo, ainda restrito a um público muito específico dos festivais
especializados. “É também uma importante ação de valorização dos artistas, em
sua maioria cearenses, geralmente mais conhecidos em outras localidades do
Brasil do que em sua própria casa”, diz Paulo Linhares.
Para Álvaro de Paula, um dos
sócios-proprietários da Casa do Blues, o blues apresenta uma riqueza imensa de
vertentes e vem crescendo no cenário musical nacional, mas ainda é pouco
conhecido das massas. “Essa parceria com o Dragão possibilita ao público a
oportunidade de conhecer mais sobre o blues, além de oferecer aos artistas um
importante espaço para encontros regulares do gênero em Fortaleza”, afirma
Álvaro.
Atrações de janeiro
Allysson Dos Anjos //
É guitarrista e compositor
cearense com influências de blues rural, jazz, country, folk e clássicos do
rock’n’roll setentista. Estreia novo show autoral intitulado "Let it
blues", com novas composições e interpretações de faixas de seu trabalho
anterior, "Violent Climax" 2014. "Em 2007, foi apontado como uma
das revelações do Festival de Jazz & Blues de Guaramiranga" (jornal
Diário do Nordeste), participou de festivais como Rock Cordel, Festival Blues
do Nordeste 2011 e 2012, Casa do Blues, Mostra de Música Instrumental do Centro
Cultural Banco do Nordeste, foi uma das atrações do Festival Literário Rota das
Especiarias em 2011 e 2012, Festival Canoa Blues 2012, entre outros,
"sempre com ótima repercussão de público e crítica" (jornal O
Estado).
Em 2011, concorreu no Festival de
Música da Rádio Universitária FM, promovido pela Universidade de Federal do
Ceará, com sua composição "Blues de Dois", música instrumental que
mistura Blues e Baião com guitarras e elementos nordestinos, ficou em 2° lugar
na classificação final e fará parte de um CD Coletânea.
Em 2014, lança o EP intitulado
"Violent Climax", lançado no “Festival Jazz e Blues” CE, o trabalho
trás quatro faixas autorais gravadas em estúdio mais duas faixas bonus,
gravadas ao vivo no Festival de Guaramiranga. Em Julho de 2015 ministrou o 1°
curso História do Blues no Espaço Cultural O Povo.
Atualmente lança seu novo
show "Let it Blues" com
composições inéditas e interpretações de
faixas de seu trabalho anterior "Violent Climax" 2014.
Blues Label //
Roberto Lessa (guitarra e voz),
Leonardo Vasconcelos (teclado e voz), Marcelo Holanda (bateria) e Victor
Fontenele (baixo) são a Blues Label, banda que nasceu da paixão de Roberto pelo
blues. Movido por esse sentimento, o guitarrista reuniu alguns amigos músicos
para formar uma banda com a proposta de pesquisar e executar as várias
vertentes dessa popular música centenária nascida dos lamentos, festejos e
labores de afrodescendentes norte-americanos, expressada e apreciada hoje em
vários países sem restrições de classe ou raça.
Com 14 anos de estrada, a Blues
Label já está consolidada como uma das principais bandas da festejada cena do
blues do Ceará que é destaque no cenário nacional. Nesse tempo, o quarteto
lançou dois CDs – o CD/DVD “Blacksploitation”, gravado em janeiro de 2008, e o
CD intitulado “12” ,
lançado no início de 2014 – em que a
Blues Label alia inovação e tradição, abrindo-se para novas linguagens
musicais, sem desprezar as raízes e ramificações do blues nem as influências de
cada integrante.
Com referências que vão do soul,
passando pelo rock, funk e, claro, o blues, a Blues Label funde tudo em um
blend feito com os melhores ingredientes musicais.
Dia 8 de janeiro de 2016, às
19h30, no Espaço Rogaciano Leite. Gratuito.
► Johnny Hooker [SHOW]
Johnny Hooker é “uma mulher em
fúria no corpo de um homem com os olhos marejados de lágrimas”. É assim que se
define o músico pernambucano de 27 anos que tem causado alvoroço na música
brasileira desde o lançamento do seu 2º álbum (o 1º trabalho solo), “Eu Vou
Fazer Uma Macumba pra Te Amarrar, Maldito!”, que figurou no topo das paradas do
Itunes Brasil e de serviços de streaming como o Deezer e o Spotify.
Johnny vem no “contra-ataque da
música pop brasileira”, como definiu a Revista Rolling Stone Brasil, trazendo
um trabalho que resgata o mais profundo do cancioneiro popular do país e ritmos
relegados pelo mainstream que produz popstars enlatados, criados à imagem e
semelhança de seus “duplos” estadunidenses.
Frevo, samba e música romântica,
na melhor fórmula dor-de-cotovelo, se misturam ao rock e a refrões poderosos,
criando um autêntico popstar à brasileira, que, como escreve Zeca Camargo (um
dos jornalistas de música mais respeitados do país), “foi prazer bater de
frente nessa geleira e afundar no pop de Johnny Hooker...E a música – bem
brasileira, bem moderna e bem longe dos clichês – é irresistível”. E não foi por acaso que Johnny foi justamente
o vencedor do 26º Prêmio da Música Brasileira (o principal prêmio do país), na
categoria Melhor Cantor Popular, em 2015. Na premiação, dividiu o palco com a
icônica Alcione, tendo recebido elogios de lendas da música como Maria Bethânia
e Caetano Veloso.
Seu trabalho tem atraído uma
legião de fãs fervorosos por onde passa com vários shows de sua mais recente
turnê “Macumba” com ingressos esgotados. Seus clipes já acumulam mais de 2
milhões de visualizações no Youtube, sendo o carro-chefe deles o da canção “Volta”
(500 mil visualizações), que foi tema do longa-metragem “Tatuagem”, o filme
brasileiro mais premiado de 2013. Valendo destacar também o clipe de “Alma
Sebosa”, música que foi tema da telenovela “Geração Brasil” (TV Globo), no qual
Johnny interpretou o personagem fixo Thales Salgado, o clipe ganhou prêmios e
esteve em várias listas de melhores do ano.
Logo após o lançamento de seu
disco mais recente, sua música “Amor Marginal” foi escolhida para a
trilha-sonora de “Babilônia”, novela da TV Globo que integra o horário das
21hrs, sendo o produto televisivo mais assistido no país.
Com uma carreira de mais de 10
anos e um trabalho que passeia por diversas plataformas - cinema, música,
televisão - Johnny já foi do cinema em “Tatuagem” a vitória do reality show
musical Geleia do Rock (2010), do canal Multishow, tendo também sido indicado
ao Prêmio Multishow de Música Brasileira em 2011. Promovendo um trabalho que
desafia gênero, linguagens e que questiona a própria identidade da música
brasileira, Johnny é um artista para celebrar e principalmente preservar, em
meio a tempos de uma nova onda de conservadorismo político e social no Brasil.
http://johnnyhooker.meevo.club/
Vídeos:
http://johnnyhooker.meevo.club/videos/
Facebook:
https://www.facebook.com/Johnny-Hooker-217094984986372/?fref=ts
Evento Facebook:
https://www.facebook.com/events/1650630988488044/
Dia 8 de janeiro de 2016, às 22h,
no Anfiteatro. Ingressos Esgotados. 16 anos.
► Espetáculo Malassombro
Cia Cearense de Molecagem –
Direção: Carri Costa
Anoitece na mansão dos Vampetas.
A penumbra vem acompanhada de um toró sem proporções. Tábata e Cunha,
funcionários da obscura casa, se desdobram em satisfazer às necessidades
malucas de seu morador ilustre. Em meio a falcatruas e revelações, todos vão
convivendo da pior forma possivel, até que, em meio a uma manifestação da elite
do bairro, um casal de "black blocs", Waldisney e Britiney, invadem o
velho casarão. A esculhambação come de esmola. Em meio ao clima de sustos e
malassombros, os jovens se entregam às delícias obscuras do terror, sem saber
que rumam para um fatídico destino nos dentes do coxinha Vampeta.
Dias 9, 16, 23 e 30 de janeiro de
2016, às 22h30; e dias 10, 17, 24 e 31, às 20h, no Teatro Dragão do Mar.
Ingressos: R$ 40 e R$ 20 (meia). 16 anos.
► Teatro Infantil [Temporada de
Arte Cearense]
O Pequeno Ogum
Edivaldo Batista
O ator, diretor e pesquisador
Edivaldo Batista e a cantora Juliana Roza compõem o elenco do espetáculo para
crianças “O Pequeno Ogum”. O espetáculo estreou em 2014, a partir da pesquisa
do ator Edivaldo Batista, com base nas matrizes mitológicas dos oriás, da nação
keto. A pesquisa tem como ponto de interesse a ideia de ancestralidade contida
na estrutura narrativa das divindades africanas, aqui conhecidas como orixás.
O trabalho tem como alicerce a
figura do guerreiro/herói em três movimentos: partida, conquista e regresso,
utilizando-se de uma dramaturgia própria, construída a partir das lendas do
orixá ogum, retiradas do livro “Mitologia dos Orixás”, de Reginaldo Prand. Tem
como concepção cênica figuras do reisado do interior do Ceará: o guerreiro brincante,
a burrinha, a figura da velha. A encenação é acompanhada por musica ao vivo,
executada pela cantora Juliana Roza.
Ficha técnica
Atuação, encenação, direção:
Edivaldo batista
Musica: composição e execução:
Juliana Roza
Adereços e figurino: Reisado Nossa
Senhora da Saúde
Iluminação: concepção e operação:
Wallece Rios
Produção: Edivaldo Batista
Dias 10, 17, 24 e 31 de janeiro
de 2016, às 17h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia). Livre.
► Sax in Cena [Circuito de Música
Erudita]
Primeiro quarteto de saxofones
profissional do Ceará, o grupo Sax in Cena apresenta obras de compositores
franceses e peças de Alberto Nepomuceno.
Dia 10 de janeiro de 2016, às
18h, no Auditório. Ingressos R$ 4 e R$ 2 (meia).
► Orquestra Filarmônica do Ceará
– Legião Urbana In Concert
Em mais um concerto temático, a
Orquestra Filarmônica do Ceará apresenta show tributo a um das maiores bandas
de rock do Brasil, a Legião Urbana.
Sobre a Orquestra
A Orquestra Filarmônica do Ceará
é uma associação cultural sem fins lucrativos, fundada em 22 de maio de 1998
pelo Maestro Gladson Carvalho, discípulo e amigo do grande maestro cearense
Eleazar de Carvalho. A Orquestra Filarmônica do Ceará surge com o objetivo de
descobrir e reunir em torno de um ousado e necessário projeto
artístico-cultural os melhores músicos em atuação no Estado, valorizando os que
sempre aqui estiveram, mas que, por diversas razões, nunca compuseram um todo
harmônico profissional. A Orquestra nasce, enfim, para materializar o grande
sonho dos cearenses: poder contar com uma Orquestra Sinfônica ou Filarmônica em nosso Estado.
Numa iniciativa do maestro
Gladson Carvalho, seu diretor artístico e regente titular, a Orquestra
Filarmônica do Ceará surgiu em 1998, com o intuito de reunir os melhores
músicos do estado em um trabalho ousado, promovendo formação de plateias,
laboratório profissionalizante e geração de trabalho e renda para cerca de 70
pessoas, entre músicos e técnicos de áreas afins, implicados na produção dos
espetáculos.
A Filarmônica do Ceará colabora
para conter o constante fluxo de talentos musicais que o Ceará perdia para
outras terras, pela falta de uma orquestra. Hoje composta por 40 músicos, entre
profissionais e estudantes, firma-se no cenário musical do Ceará e do Brasil,
realizando concertos de porte nacional e internacional, sempre com sucesso de
público, que apoia essa causa, reconhecendo na Filarmônica do Ceará um
instrumento de valorização da cultura cearense.
Assim como as filarmônicas do
mundo inteiro, a Filarmônica do Ceará é mantida pela iniciativa privada,
mediante doações, patrocínios e projetos culturais incentivados pela Lei
Rouanet (ou lei Mecenato Estadual) e em seus 17 anos de existência tem
enfrentado muitos desafios para manter-se em atividade. Impõe-se
a sensibilização dos empresários e da sociedade, para que esse projeto continue
descobrindo talentos e dando trabalho e dignidade a esses jovens e dedicados
profissionais.
Dia 10 de janeiro de 2016, às
19h30, no Anfiteatro. Ingressos: R$ 30 e R$ 15 (meia).
// TODA SEMANA NO DRAGÃO
► Feira Dragão Arte
Feira de artesanato fruto da
parceria com Sebrae-CE e Siara-CE.
Sempre de sexta a domingo, das
17h às 22h, ao lado do Espelho D'Água. Acesso gratuito.
► Planeta Hip Hop
Grupos promovem exibições de
dança e música hip hop.
Todo sábado, às 19h, na Arena
Dragão do Mar. Gratuito.
► Fuxico no Dragão
Atrações artísticas e uma
feirinha com vinte expositores de produtos criativos agitam as tardes deste
final de semana. A Temporada de Arte Cearense também leva para o projeto
dominical performances e atrações musicais. Confira na programação acima.
Todos os domingos, das 16h às
20h. Gratuito.
// PLANETÁRIO RUBENS DE AZEVEDO
Planetário Rubens de Azevedo é um
espaço de entretenimento e formação pedagógica através de caráter
transdisciplinar em Astronomia.
Ingressos: R$ 8 e R$ 4 (meia).
Sessões às sextas-feiras, aos
sábados e domingos:
O ABC do Sistema Solar, sempre às
19h
Três crianças estão observando as
estrelas quando percebem uma "estrela cadente" e logo uma delas faz
um pedido: o desejo de fazer uma viagem até a Lua. De repente, as crianças são
teletransportadas para uma nave espacial chamada "Observador". Após
superar o medo inicial, elas fazem uma rica viagem pelo Sistema Solar visitando
os planetas. Durante a viagem, elas são teletransportadas para Marte e também
Vênus, e passam por dentro dos anéis de Saturno. No final, fazem uma perigosa
aproximação do Sol.
Origens da Vida, sempre às 20h
Apresenta as recentes descobertas
sobre os princípios químicos da origem do Universo através do Big Bang. Trata
das questões biológicas da origem da vida na Terra e das pesquisas sobre vida
extraterrestre. Com linguagem simples e fantásticas imagens, a sessão apresenta
os novos conhecimentos sobre o nascimento, vida e morte das estrelas e dos
sistemas planetários. Traz um olhar sobre o início da vida na Terra e a
extinção dos dinossauros. "Origens da Vida" é uma viagem fantástica
através do tempo, mostrando muitas descobertas feitas no passado recente e faz
uma alerta para nossa consciência planetária.
// EXPOSIÇÕES EM CARTAZ
// MUSEU DA CULTURA CEARENSE
► Exposição A Palavra e o Traço
Com curadoria da historiadora
Valéria Laena, retrata vida e obra do arquiteto, urbanista e compositor
cearense Fausto Nilo. Autor de mais de 400 composições interpretadas por
grandes nomes da música brasileira – como Moraes Moreira, Gal Costa e Fagner –,
Fausto Nilo é também o responsável, junto de Delberg Ponce de Leon, pelo
projeto do Centro Dragão do Mar.
No Piso Superior do Museu da
Cultura Cearense. Visitação de terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as
18h30); e aos sábados, domingos e feriados das 14h às 21h (acesso até as
20h30). Gratuito.
► Ocupação do Museu da Cultura
Cearense [Temporada de Arte Cearense]
Exposição Zona de Litígio
Zona de Litígio é fruto de uma
residência artística móvel realizada pelos artistas Adriele Freitas, Filipe
Acácio, Júlia Braga, Juliane Peixoto, Patrícia Araujo e Samuel Tomé.
Constituída por um conjunto de 16 obras, entre instalações, vídeos, fotografias,
desenhos e registros de performances, a exposição entrou em cartaz no dia 17 de
dezembro (quinta-feira).
Partindo de Fortaleza, o grupo
percorreu quase 900km de estrada rumo a Oiticica, distrito de Crateús, que
pertence a uma zona de disputa de terras entre os estados do Ceará e do Piauí.
Um inventário poético foi desenvolvido durante a viagem a partir de
observações, conversas e ações artísticas in loco. “O resultado é um processo
compartilhado e ao mesmo tempo individual. A viagem foi um disparador de processo”,
explica Patrícia Araujo. Tanto é que os artistas decidiram não assinar as
obras. E para além do lugar em si, a exposição é sobre a potência desse mesmo
lugar para gerar outras questões: fronteiras, limites, barreiras invisíveis que
existem.
Entre as obras expostas, objetos
coletados e dispostos como restos arqueológicos de um passado remoto,
fotografias de ermas paisagens e experiências artísticas nascidas ao acaso,
como a carne podre atirada ao léu e comida vorazmente por urubus.
Impasse
A faixa de terra entre Ceará e
Piauí está em disputa desde 1880, quando Dom Pedro II assinou um decreto no
qual o Ceará cedeu uma parte do seu mar para o Piauí. A questão afeta cerca de
13 municípios cearenses e 7 piauienses ao longo de uma faixa de aproximadamente
450 km .
São inúmeras as burocracias necessárias para redefinir a divisão das terras,
dependendo da aprovação de um projeto de lei federal que ponha fim ao impasse.
Sob o ponto de vista de uma
história polifônica e múltipla, é possível a invenção e a ficcionalização da
Zona de Litígio como um espaço do entre - que não pertence nem ao Ceará nem ao
Piauí. Trata-se de uma região ambígua, de separação, de passagem e de
desaparecimento: é aí onde reside seu potencial poético e o desejo de transpor
fronteiras.
Com foco na ideia de limite, Zona
de litígio busca discutir pontos importantes para a arte contemporânea: quais
impasses políticos estão envolvidos na zona litigiosa? Como falar de um corpo
exposto à margem? De que margem estamos falando? Como alargar as bordas que
separam essas fronteiras? Que outras tensões e contextos esse lugar traz à
tona?
Movidos por essas questões, os
artistas assumiram o gesto de “permanecer”, de “se demorar”, como fio condutor
para observar, fruir, questionar e causar embates, incitando processos
artísticos (e, portanto, políticos).
No Piso Intermediário do Museu da
Cultura Cearense. Visitação: de terça a sexta, das 9h às 19h (com acesso até as
18h30); e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (com acesso até as
21h30). Gratuito. Livre.
► Vaqueiros [Exposição de Longa
Duração]
Em exibição no Museu da Cultura
Cearense desde 1998, a
Exposição Vaqueiros arrebata o público que nela identifica traços de sua
cultura e costumes. A exposição ao longo dos anos enriquece os saberes, instiga
reflexões, desperta emoções. Nela revelam-se inúmeros elementos que
possibilitam rememorar e reconstruir o que se compreende como o universo
sertanejo.
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