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sábado, 1 de dezembro de 2018

Exposição] GALERIA MARIANA FURLANI ABRE EXPOSIÇÃO “O QUE NOS CONECTA”


  
A mostra marca a comemoração dos 10 anos do espaço, com obras de todos os artistas que já passaram pela Galeria e novos nomes convidados

Fechando as comemorações de seus 10 anos, a Galeria Mariana Furlani Arte Contemporânea (MFAC) apresenta a exposição coletiva “O que nos Conecta”, com obras de todos os artistas que já passaram pela Galeria e novos nomes convidados, para compor o acervo que a Galeria representa. O formato da exposição será dividido por paredes e cores, onde cada espaço receberá diversas obras em várias técnicas, unificada pela predominância das cores em comum. O resultado dessa coletânea que envolve 16 artistas pode ser conferido.

“O que nos conecta” faz um comparativo de um corpo, dividido por órgãos e partes, onde cada um tem grande importância para o funcionamento da vida. “Cada artista, com suas referências, contribui, de forma individual e coletiva, para a formação de uma cultura de criatividade, de questionamentos, de busca por algo novo dentro de nós” explica a Galerista Mariana Furlani, idealizadora da exposição.
  






Artistas:

Ana Costalima - graduada em Psicologia pela Universidade Federal do Ceará, mas iniciou-se nas artes plásticas em 1988, por meio da pintura, que mantêm junto ao desenho como prática autodidata e de exercício permanente. Em 1992 inicia estudo de gravura na oficina da UFC e no final dos anos 90 passa a dedicar seu trabalho à escultura.

Ana Cristina Mendes – natural de Fortaleza, é mestra em Artes (UFC-CE). Trabalha na fronteira de diferentes linguagens artísticas, com o olhar direcionado ao desenho, escultura, fotografia e vídeo-instalação. A experiência artística se dá a partir dos sinais percebidos no corpo que rompem brechas como prováveis escapes. Sua pesquisa recente mar-tecido continua desaguando em processo e, nesse momento, novos escapes se estendem para a pintura. Metaforicamente, cria-se um espaço de possíveis contágios. Realizou exposições coletivas, individuais, performances e residências artísticas em âmbito nacional e internacional. Integrou grupos ligados a performatividade e corporeidade.

Artur Bombonato - artista visual de Fortaleza, iniciou sua trajetória com o grafite e muralismo. Após anos cursando Comércio Exterior, voltou-se para a arte e acumulou experiências de pintura nas ruas de diversos países como Argentina, Marrocos e Itália, onde começou a se dedicar à pintura a óleo.Em seu ateliê, no Centro de Fortaleza, tem a cidade e os espaços vazios como um campo sob o qual desenvolve sua poética e trabalha suas narrativas pictóricas de mistério e absurdo que contemplam questões inerentes a própria pintura e a sociedade. Recentemente, teve um de seus trabalhos selecionados para o 69º Salão de Abril.

Assis Filho - Cearense, se interessou por escultura ainda criança e há alguns anos compartilha seus conhecimentos de maneira simples e prática. Com o intuito de aproximar as pessoas ao mundo da escultura, oferece cursos, que vêm descobrindo e lapidando novos talentos. Em 2018, realizou sua primeira exposição individual "A Um Palmo" na Academia Cearense de Direito. Desde de 2017, presta trabalho voluntário no projeto Nuface idealizado pela Universidade Federal do Ceará, no qual auxilia na produção de próteses faciais para pacientes com câncer e vítimas de traumatismo.

Carlos Macedo - nascido em Juazeiro do Norte (CE), é envolvido com processos artísticos de ourivesaria desde os nove anos. Funde, lamina, puxa fios, lixa e faz o polimento das peças cuja execução assiste com especial interesse. Jamais perde esse vínculo, estabelecido pela paixão. Trabalha com joias, exercita desenho, pinta, cria objetos, fotografa. O seu contato com a escultura se dá ao mesmo tempo em que manipula o fole de fundição e visita o atelier de Mestre Noza, bem como o galpão onde foi esculpida a estátua do Pe. Cícero. Transita por linguagens artísticas diversas como desenho, gravura, pintura, escultura e relevo, escolhendo aquela que melhor se aplica ao que pretende expressar, ao mesmo tempo em que faz imersão e aprofunda pesquisa que resulta na sua produção contemporânea em que instalações, performances e objetos distintos suportam a sua linguagem. Graduado em Filosofia pela Universidade Estadual do Ceará, UECE, onde também foi Monitor de Conteúdo Integral de Filosofia da Arte. É detentor dentre outros, do Prêmio Nacional do Circuito Cultural Banco do Brasil, na categoria de Artes Visuais.

D’Barros - formado em Design de Interiores pela FIC em 2010, tem como sua cidade de registro São Paulo, mas vive e trabalha em Fortaleza. Como autodidata faz esculturas desde 2001, utilizando materiais como argila, bronze, alumínio e resina marmorizada. Suas esculturas expressam leveza e sensualidade através da sinuosidade de suas formas femininas.

Eduardo Eloy - artista visual cearense, vive e trabalha em Fortaleza, onde é professor de gravura e materiais artísticos dedicando seu conhecimento na formação de jovens artistas. O trabalho tem como foco as artes gráficas inter-relacionadas a interferências do desenho, pintura, entre outros meios. Estudou na Escola de Artes Visuais do Parque Lage RJ, MAM RJ, Fundação Calouste Gulbenkian RJ.

Fernando França - é desenhista, pintor e mestre em literatura brasileira pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Já participou de várias exposições e mostras coletivas, inclusive, na França, e em Portugal. Entre os prêmios conquistados está o 6º Prêmio CDL de Artes Plásticas (Fortaleza/CE) e o 1º Prêmio em Pintura no III e no II Festival Universitário da Cultura, do Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará (MAUC). Quando estudante de Letras da UFC, iniciou-se nas artes visuais, participando de mostras de festivais universitários no MAUC, como desenhista de histórias em quadrinhos. Fernando França vem construindo sua obra não só na absorção das lições dos grandes mestres, como Rafael, Van Gogh e os cubistas, como especialmente, no exercício persistente da busca de uma marca própria de expressão.

Hilton Queiroz – natural de Mulungu (CE), é Psicólogo, Pintor e Gravador. Efetuou várias exposições coletivas e individuais e obteve Menção Honrosa no 44º Salão de Abril de 1993 – Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará – MAUC, Prêmio de Pintura no IV Salão Náutico Arte de 1994 (Fortaleza/CE), Menção Honrosa no IV Salão Nacional de Arte Contemporânea – Galeria do Centro de Convivência Cultural (Campinas/SP – 1998) e Prêmio de Gravura no 5º Salão Norman Rockwell do Desenho e da Gravura – IBEU Art Gallery (Fortaleza/CE – 1999).

Kel Oliveira - Formada em Design de Interiores com MBA em História da Arte e com alguns cursos nas áreas de pintura, fotografia e arte digital, desde cedo desenvolveu o gosto pela arte e fotografia. Ao longo dos anos tem explorado suas habilidades no universo fotográfico. Com o amadurecimento pessoal e artístico, a sensibilidade e entrega com a fotografia foi tomando espaço em sua vida. Sua bagagem maior vem de viagens onde procura estar com o olhar atento às oportunidades de fotografar algo que lhe instiga ou atrai, pela sensibilidade e emoção de cada objeto ou cenário encontrado nas ruas. Com a iniciação na arte digital, passou a usar seu acervo fotográfico para trabalhar infogravuras. O resultado é um trabalho contemporâneo, personalizado e cheio de cores. Possui vários trabalhos voltados para fotografia e arte digital, divulgado em revistas locais e de circulação nacional.

Luz - Lüzman é designer e artista urbano, iniciou sua carreira em 1994 tendo enveredado pela ilustração, quadrinhos, pintura a óleo, desenho e fotografia. Pintou por várias cidades no Brasil e Exterior. Participando de diversos festivais de Grafit: Festival Concreto (Fortaleza), Pão e Tinta (Recife), Niggaz (São Paulo), Mof (Rio de Janeiro), Recifusion (Recife), II Encontro Nacional Ruaz Crew (Terresina), II Educarte Pernambuco), Festival Meeting Of Styles (Kosovo, Brasil e Chile) dentre outros; teve suas obras expostas em galerias, centros culturais e universidades. Há 10 anos, o artista ganhou as ruas e hoje faz delas o habitat ideal para sua arte e ideias.

Mário Sérgio Lopomo - artista plástico paulista. Desde 1998, desenvolve murais executados em painéis de madeira, com o acréscimo de diversos materiais tornando-os tridimensionais, que depois se transformam em recortes esculturais. As esculturas tridimensionais são o caminho natural com a exploração dos mais diversos materiais, trazendo uma vasta gama de possibilidades. Para explicar a diversidade de trabalhos, basta se ater a formação, ocorrida em estúdios de design e ateliês que culminaram na experimentação das mais diversas técnicas e materiais, passando pelas artes aplicadas até o trompe l'oeil.

Rian Fontenele – cearense de Ubajara, é graduado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Ceará (UFC), mas interessou-se pelas artes desde muito cedo, experimentando linguagens diversas. Vem se destacando nos salões e exposições cearenses, tendo recebido o Prêmio de Melhor Desenho da Bienal XIII Unifor Plástica em 2005 com a obra ‘A espera’ e o Prêmio de Melhor Pintura da XV Unifor Plástica em 2009 com o trabalho “Elogio à Sombra”. Esses reconhecimentos, no entanto, não se restringem ao Ceará, tendo o artista já participado de inúmeras exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior ao longo de 15 anos dedicados às artes. Com um traço sutil, sóbrio e limpo e o domínio de tons de forma suave e esmerada, Rian dá vida a sua obra e vai aos poucos conquistando os olhares e realçando sua mais profunda arte no desenho, na gravura e na pintura. Essas características bem particulares do artista promovem um exercício franco do diálogo entre seu mundo particular e o espectador que se permite ver e ouvir os silêncios desenhados em sua obra.

Sérgio Helle - pintor, gravurista e designer gráfico. Desenvolve um trabalho em que mescla as mais novas ferramentas digitais com tradicionais técnicas de desenho e pintura. Com 25 anos de carreira, foi um dos primeiros artistas cearenses a utilizar o computador como ferramenta artística, tendo realizado, ainda em 1995, sua primeira exposição em que participou com infogravuras. Com a gravura Paixão, ganhou o Prêmio Gravura do Salão de Abril, em 2001. Já participou de várias exposições em Fortaleza, Brasília, Porto Alegre e Havana.

Thina Cunha - com mais 20 anos dedicados às Artes plásticas, agrega paixão, amor e forte envolvimento em todas as exposições, encontros e atividades realizadas em seu atelier e oficina, em Recife. Estão presentes no trabalho da artista amarrações, colagens, objetos e metais retorcidos, oriundos de reciclagem e sucata, que são a base do trabalho da artista. Apesar da pintura estar presente nas obras, Thina traz para o plano bidimensional sua vivência como escultora, nas chamadas Esculturas de Telas. O trabalho final é extremamente plástico, mas não perfeito nas formas. A geometria é desconstruída em fragmentos, não é racional, ela reorganiza formas segundo sua intensão emocional.

Wilson Neto - nasceu em Fortaleza (CE), onde vive e trabalha. Formou-se em Letras, mas a atividade artística foi ganhando relevância em sua vida, se misturando à vontade de experimentar materiais e suportes pouco convencionais. Isso resultou em atravessamentos pictóricos e visuais com tecidos, pigmentos, impressões, bordado, colagens, dentre outros meios que, imbricados, convergem para uma pintura acumulativa, imagética, construída por camadas e, por assim dizer, em expansão. A força de seu trabalho está nesse contágio com as coisas do mundo e em sintonia com referências que traz da cultura popular e a partir de conexões com a pintura no campo expandido de Julian Schnabel, Sigmar Polke e Daniel Senise. Transitou ainda pelo objeto e por produções coletivas, onde propôs artistas a realizarem trabalhos em coautoria. Mas é no sentido da pintura que sua produção converge, pensada como superfície que alia objetividade e subjetividade, permeada pelo prazer de construir algo ligado à sua vida, ao mundo e ao seu tempo.



GALERIA MARIANA FURLANI ARTE CONTEMPORÂNEA

Inaugurada em 2007, a Galeria Mariana Furlani Arte Contemporânea (MFAC) surge em meio ao cenário das artes da cidade de Fortaleza com a proposta inovadora de ser um local de múltiplo uso das expressões artísticas, em especial, nordestinas. Além dos cinco salões de exposições intercalados por um jardim central, a Galeria MFAC, que fica no coração da Varjota, bairro boêmio da capital que reúne charme, gastronomia e arte, passa a contar em 2018 com uma cozinha gourmet. Ao longo de mais de dez anos, a Galeria recebeu grandes exposições, mostras especiais de consagrados e de novos artistas e conversas sobre arte, entre outros eventos. 



SERVIÇO:

Exposição Coletiva “O que nos conecta”

Visitação:  23 de novembro a 20 de dezembro de 2018
Dias e horários: seg. a sex – 10h às 19h | sábado – 9h às 13h
Local: Galeria Mariana Furlani Arte Contemporânea
Endereço: Rua Canuto de Aguiar, 1401, Meireles, Fortaleza / Ceará
Telefones: (85) 3242-2024 / 98894-1206(whatsapp)

Informações: Mariana Furlani / Evelane Dias

E-mail: mfac.adm@gmail.com

Instagram: galeriamarianafurlani

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