Fortaleza vem se destacando no
país devido a alta procura de casais por tratamentos de fertilidade
Em comemoração ao dia das mães, a
Clínica Medicina Reprodutiva traz esclarecimentos sobre assuntos como
infertilidade, planejamento familiar e doenças genéticas, levando às mulheres a
solução de tais condições por meio das técnicas e principais tendências atuais
da medicina reprodutiva.
Uma das principais dificuldades
sanadas com o auxílio das novas tendências é a subfertilidade. As tentativas
em vão de gravidez frustram casais diariamente. Felizmente, a área vem sendo
cada vez mais aprimorada, atendendo, só na clínica especializada, cerca de 150
casais por mês. Fortaleza vem se fortalecendo internacionalmente nesse sentido,
tendo procura de pacientes vindos de países como Portugal e Cabo Verde.
“A maioria dos pacientes que nos
procuram desejam tratar a infertilidade. Nossa
principal técnica consiste na
fertilização in vitro (FIV), na qual captamos os gametas de ambas as partes e
proporcionamos a fecundação em laboratório, transferindo em seguida o embrião
ao útero. Dessa forma, a possibilidade da gravidez é maior em relação ao método
tradicional, já que a fecundação é garantida. Assim, é possível tornar sonhos
em realidade”, explica o dr. Fábio Eugênio, diretor da clínica Medicina
Reprodutiva.
O Brasil apresenta um dos
melhores resultados em técnicas de reprodução, em relação aos índices
mundiais. Em pacientes até 35 anos, a chance de gravidez pode chegar a 60 a 70% por tentativa.
Além de cuidar da subfertilidade
em si, a avaliação do casal pode tratar das possíveis origens dessa condição.
Doenças como endometriose, por exemplo, podem ser identificadas com
antecedência. Além disso, a mãe não é a única beneficiada com diagnósticos
precoces. Doenças genéticas, como a Síndrome de Down, podem também ser
detectadas pelas técnicas da medicina reprodutiva.
Planejamento familiar
Ainda existe outro cenário. Com a
inserção da mulher no mercado de trabalho, a maternidade tem vindo cada vez
mais tarde. Segundo estudos do United States Census Bureau, mulheres que
tiveram o primeiro filho após os 35 anos de idade apresentam menor disparidade
salarial em relação ao parceiro quando comparadas às demais, devido ao período
permitir uma maior consolidação da carreira.
Dessa forma, técnicas como o
congelamento de óvulos têm sido o indicado para quem deseja controlar a vinda
de um bebê. A conservação de gametas saudáveis possibilita a preservação da
fertilidade, e a posterior implantação do embrião no útero da futura mãe.
Sobre o Dr. Fábio Eugênio
Rodrigues
Membro da equipe responsável
pelo primeiro bebê de fertilização in-vitro do Ceará, em 1999, o Dr. Fábio
Eugênio (CRM 5676 – RQE 5570) é ginecologista com mestrado em tocoginecologia
pela UFC, especialista em Reprodução Assistida pela AMB e ex-presidente da
Sociedade Brasileira de Reprodução Humana Secção Ceará. É também membro da
Sociedade Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, Sociedade Americana de
Medicina Reprodutiva, Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, e
Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida. Atualmente é diretor Clínico e um
dos quatro sócios da “BIOS – Centro de Medicina Reprodutiva”.
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