FUNCIONAMENTO DO CENTRO DRAGÃO DO
MAR
Geral: de segunda a quinta, das
8h às 22h; e de sexta a domingo e feriados, das 8h às 23h. Bilheteria: de terça
a domingo, a partir das 14h.
Cinema do Dragão-Fundação Joaquim
Nabuco: de terça a domingo, das 14h às 22h.
Museus: de terça a sexta, das 9h
às 19h (acesso até as 18h30); sábado, domingo e feriados das 14h às 21h (acesso
até as 20h30). Gratuito.
Multigaleria: de terça a domingo,
das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.
OBS.: Às segundas-feiras, o
Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura não abre cinema, cafés, museus,
Multigaleria e bilheterias.
► TEATRO DA TERÇA [TEMPORADA DE
ARTE CEARENSE]
"Os Miseráveis: O Óleo da
Máquina"
Grupo Formosura de Teatro
"Os Miseráveis: O Óleo da
Máquina" faz parte do processo de investigação do grupo sobre a técnica do
boneco geminado. O trabalho é feito a partir de duas instâncias principais: a
primeira busca desvelar como o boneco geminado pode suscitar um treinamento
voltado para a prática do ator; a segunda refere-se à técnica de manipulação
propriamente dita e suas possibilidades.
O texto base para a realização da
encenação é "Os Miseráveis", de Victor Hugo. A montagem traz o
inferno das desigualdades sociais através de personagens dramáticas profundas e
intensas. A encenação e a dramaturgia não têm a intenção de traduzir
cenicamente toda narrativa oriunda do texto original de Victor Hugo. O grupo
fez a opção por trabalhar com quatro dos personagens principais (Jean Valjean,
Fantine, Cosette e o monsenhor Bienvenu) e, a partir daí, construir um
sequência de cenas e situações reveladoras do drama dos personagens,
estabelecendo um diálogo entre o escritor francês Victor Hugo, a dramaturga
Ângela Linhares e o encenador.
Dia 30 de maio de 2017, às 20h,
no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia). Classificação: 12
anos.
► ESPETÁCULOS CIRCENSES
[TEMPORADA DE ARTE CEARENSE]
Erêndira
Companhia Circo Lúdico
Experimental - CLE
Uma fila de homens se forma na
secura do deserto, a tenda mais uma vez está armada e a menina vende seu corpo
para pagar à avó o prejuízo. "Isso não é vida sem Erêndira", o
letreiro anuncia. Desde que o vento da sua desgraça desfez em cinzas a grande
mansão, foi essa a sina da pobre pequena. Inspirado livremente no conto "A
incrível e triste história da Cândida Erêndira e sua avó desalmada", de
Gabriel García Márquez, o espetáculo Erêndira tem como ponto de partida as
imagens e sensações que marcam o texto do autor, norteando a pesquisa de
movimento e a composição sonora do espetáculo.
Dia 31 de maio, às 20h, no Teatro
Dragão do Mar. Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia). Classificação: 10 anos.
► [ASTRONOMIA] NOITE DAS ESTRELAS
Todos os meses, sempre nas noites
de Quarto Crescente Lunar, o planetário disponibiliza telescópios ao público em
geral para observação astronômica de Crateras da Lua, Planetas, Nebulosas etc.
Dias 1° e 2 de junho de 2017, das
19h às 21h, em frente ao Planetário. Acesso gratuito. Em caso de céu nublado, a
atividade poderá ser interrompida ou cancelada.
► [CINEMA] 11ª Mostra Cinema e
Direitos Humanos
Criada em 2006 como uma das ações
estratégicas da Secretaria Especial de Direitos Humanos para celebrar o
aniversário da Declaração Universal de Direitos Humanos, proclamada pela
Assembleia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948, a Mostra Cinema e
Direitos Humanos foi expandida ao longo dos últimos 10 anos e, atualmente,
ocorre em todas as capitais federais do Brasil.
A Mostra é uma das estratégias do
Governo Federal para consolidação da cultura e da educação em Direitos Humanos,
ampliando espaços de debate e discussão por meio da linguagem cinematográfica e
contribuindo para a formação de uma nova mentalidade coletiva para o exercício
da solidariedade, do respeito às diversidades e da tolerância.
Nestes dez anos, a Mostra
expandiu em alcance e em escopo – da América do Sul para o Hemisfério Sul, e no
Mundo, além de contar, pelo quarto ano consecutivo, com cerca de 1.000 pontos
de difusão pelo país, assumindo assim um caráter descentralizador e democrático.
A programação será dividida em
três Mostras:
- Mostra Panorama: 17 filmes
escolhidos a partir da convocatória pública aberta no site do projeto e filmes
que foram prospectados pela equipe de curadoria. Serão curtas, médias e
longas-metragens contemplando aspectos dos Direitos Humanos como gênero,
infância e juventude, raça, moradia, religião, política e cultura.
- Mostra Temática: apresentando a
questão de gênero, para esta categoria foram selecionados sete títulos. Abordam
temas relacionados às mulheres, orientação sexual e identidade de gênero.
- Mostra Homenagem: tem como
tradição celebrar cineastas cuja filmografia explora a temática Direitos
Humanos, trazendo-a para o foco dos debates. A homenageada desta edição é Laís
Bodanzky, cuja obra reflete sobre um mundo onde todos possam se reconhecer,
viver em igualdade e ter direitos de oportunidades. Cinco filmes fazem parte da
programação.
Nesse ano também estreia a
Mostrinha, voltada para o público infanto-juvenil. São oito curtas que trazem
temas como gênero, direitos infantis, diversidade religiosa e direito à
cultura.
Realizada pelo Ministério de
Direitos Humanos, com produção nacional do Instituto Cultura em Movimento –
ICEM e patrocínio da Petrobras e do Itaú, a 11ª edição será realizada em todas
as 26 capitais do país e no Distrito Federal.
De 1º a 7 de junho de 2017, no
Cinema do Dragão. Acesso gratuito. Programação:
http://mostracinemaedireitoshumanos.sdh.gov.br/2015/programacao/
► [MÚSICA] CHICO PIO – SHOW
“BONITO PRA CHOVER”
O cantor e compositor Chico Pio
faz o lançamento do disco "Bonito Pra Chover". Apesar de ser natural
de Parnaíba (PI), foi no Ceará que Chico consolidou carreira já com 50 anos de
estrada. Uma de suas músicas, “Forrobodó”, virou sucesso na voz de Zé Ramalho.
Chico também tem músicas gravadas por Lúcio Ricardo, Paulo Rossglow (“Sorvete”)
e Ângela Linhares (“Água”). Além de ter se apresentado ao lado de Ivan e
Lucinha Lins, Milton Nascimento, Caetano Veloso, Maurício Tapajós e Carmen
Costa.
Biografia
Francisco Pio Napoleão, CHICO
PIO, nasceu em 20 de março de 1953 na cidade de Parnaíba, Piauí. Cantor e
compositor desde 1962, quando iniciou sua trajetória artística, vem
contribuindo com seu talento participando em vários shows, teatros, festivais,
cinema, televisão e outras manifestações da Música Popular Brasileira.
Em 1975, residindo no Rio de
Janeiro, ficou conhecido pelo grande público no Teatro Casa Grande ao lado de
Raimundo Fagner, Ivan Lins, Lucinha Lins, Milton Nascimento, Caetano Veloso,
Maurício Tapajós, Sérgio Ricardo, Carmem Costa, dentre outras expressões da
MPB. No mesmo ano seu nome também ficou conhecido em São Paulo e Minas Gerais,
tendo se apresentado em bares, teatros, shows musicais ao lado de Clôdo,
Climério, Clésio, Sirlan, Stélio Valle, Wilson Cirino, Vicente Lopes e Jorge
Mello.
No intervalo de 79 a 80 suas músicas “Jardim
do Olhar”, em parceria com Fausto Nilo e Stélio Valle, e “O que foi que você
viu?”em parceria com Nertan Moreno, forma gravadas no álbum duplo da CBS
“MASSAFEIRA LIVRE”, produzido por Ednardo e Augusto Pontes. Das suas diversas
participações em CDs, recentemente tomou parte do CD “Memória das Águas”, de
Luciano Maia (2003).
Também teve músicas registradas
por Lúcio Ricardo (Sorvete), ngela Linhares (Água), Zé Ramalho (Forrobodó) e
Paulo Rossglow (Sorvete). Gravou no disco “Liberado”, de Alano Freitas e
Francis Vale.
Ao longo de sua carreira
participou de muitos festivais, conquistando o primeiro lugar no “Festival
Universitário” com a música “Calmaria”, em parceria com Jorge Veloso (Rio,
1977) e “Festival do BNB” com a música “Gaivota”, de Izaias e Roberto Cysne
(Fortaleza, 1980), sendo também premiado nos “Crédimus da Canção com a música
“Silêncio” em parceria com Amilton Melo (Fortaleza, 1980), “Rádio Jornal O
Povo” com a música “Pião”, “Chama” com a música “Joana” em parceria com Olímpio
Rocha (Crato, 1994), “Canta Nordeste” com a música Amor Agreste em parceria com
Luciano Cléver (Fortaleza, 1996), e quatro vezes no “Verão Musical” com as
respectivas músicas “Mistura e Lambada” em parceria com Vinícius Kazanne,
“Paragem” em parceria com Neudo Figueiredo, “Nau” em parceria com Dunga Odakan
e “Forró da minha Serra” em parceria com Totonho Laprovitera (Camocim,
1989/91/92/99).
Dentre tantos expressivos shows,
realizou os seguintes: “Chico Pio canta Zé Ramalho”, Theatro José de Alencar
(1995); “Beira do Mundo”, no Centro Cultural do Banco do Nordeste (1999);
“Chico Pio, Projeto 6½, Theatro José de Alencar (2000); “Chico Pio em Natal”,
Natal (2001); “Chico Pio em Maceió”, Maceió (2005); A Gosto de Chico Pio”,
Centro Cultural Dragão do Mar (2005); “Chico Pio no BNB”, BNB Clube; e “Chico
Pio”, no Centro Cultural Oboé (2006); “Massafeira Livre 30 anos”, Theatro José
de Alencar (2009); “Abertura do Festival da Ibiapaba”, com Ednardo, Tianguá
(2010); “Chico Pio no Teatro 4 de Setembro”, em Teresina (2011); “A quem
interessa possa”, Mercado dos Pinhões (2012); Mimi Rocha convida Chico Pio, no
Cantinho do Frango (2013).
Recentemente, abriu os shows de
artistas, tais como Amelinha, Alcione, Belchior e Zeca Baleiro, este em João
Pessoa. Chico Pio tem cinco CDs gravados: Chico Pio – 1995; Marca Carmim – 1997
(em parceria com Luciano Cléver); Beira do Mundo – 1999; Chico Pio - Coletânea
– 2011; Chico Pio e Caio Napoleão – 2013.
Dia 2 de junho de 2017, às 20h,
no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia). Classificação etária:
livre.
► FESTIVAL CURTA O GÊNERO 2017
O Curta o Gênero 2017 – COG
acontece de 3 a
11 de junho, em Fortaleza, na Caixa Cultural e no Centro Dragão do Mar de Arte
e Cultura. O projeto, realizado pela Fábrica de Imagens, reúne várias
atividades como mostra de curtas-metragens, seminários, simpósios, mostra de
teatro e exposição de fotografias e ilustrações, em um mergulho
estético-político nos campos dos feminismos, gênero e sexualidades. O Centro
Cultural Dragão do Mar recebe parte do projeto, já a partir do dia 3 de junho.
O evento é gratuito e está em sua VI edição ininterrupta, se configurando como
referência nacional em gênero e cultura.
O COG 2017, afirmando seu caráter
plural e comprometido politicamente com a equidade de gênero e afirmação das
sexualidades com inspiração notadamente feminista, oferecerá aos seus
frequentadores uma vasta programação que envolve mesas temáticas, teatro,
exposições, apresentação de trabalhos, minicursos, oficinas, teatro, música,
exposições de gravuras e fotografias, lançamento de livros e feira criativa de
produtos e serviços.
CAIXA Cultural Fortaleza - 6 a 11 de junho
Centro Dragão do Mar de Arte e
Cultura - 3 a
11 de junho
O Curta o Gênero é uma realização
da Fábrica de Imagens, com apoio da Rede Latino-americana de Gênero e Cultura e
com a produção do Ponto de Cultura Outros Olhares e do Centro de Referência em
Cultura, Arte, Comunicação e Novas Tecnologias para a Promoção dos Direitos
Humanos, da Equidade de Gênero e da Diversidade Sexual - Cacto.
O projeto acontece desde 2012 e,
em suas cinco edições realizadas, aproximadamente 200 obras audiovisuais já
foram selecionadas e exibidas de um total de pouco mais de 900 inscritas; 30
mesas realizadas; quase 100 pesquisadores e pesquisadoras, ativistas e artistas
convidados; 200 trabalhos selecionados para os simpósios temáticos, 170
fotografias expostas na Exposição Contrastes; 08 peças apresentadas na Mostra
Gênero em Cena e uma dúzia de intervenções urbanas e performances; 33
itinerâncias realizadas, sendo 20 no Ceará, 08 por outros estados brasileiros e
05 por outros países (Chile, Uruguai, Argentina, Portugal e Cabo Verde).
Programação – Dragão do Mar
Curta O Gênero 2017
- Exposição Contrastes – Gênero,
Tempos, Lugares e Olhares - Curta O Gênero 2017
- Exposição de Ilustrações
“Expressões de Gênero” - Curta O Gênero 2017
De 3 a 28 de junho
Abertura oficial do Curta O
Gênero no dia 3 de junho, às 17h30, na Multigaleria. Gratuito.
- III Mostra Gênero em Cena -
Curta O Gênero 2017 – Mancha Roxa (Grupo Imagens)
Imagens de Teatro, é uma proposta
de teatro vivo, de interação com o público. O processo de construção do
espetáculo foi e será de contínua imersão do grupo na realidade de submundo que
envolvem as “internas” da Penitenciaria, a partir de uma parceria com Secretaria
de Segurança Pública do Estado. O autor que escreveu na maioria dos seus textos
no auge da Ditadura, lamentava a realidade do contexto social.
Um país que não mudava, um país
cercado pela desigualdade social, o teatro do Plínio é para incomodar: “Eu
conto histórias das quebradas do mundaréu. Lá onde o vento encosta o lixo e as
pragas botam os ovos. Falo da gente que sempre pega pior, que come da banda
podre, que mora na beira do rio e quase se afoga toda vez que chove, que só
berra da geral sem nunca influir no resultado...”, comentava o autor.
Dia 3 de junho de 2017 > 20h
> Teatro Dragão do Mar > Acesso gratuito
- III Mostra Gênero em Cena -
Curta O Gênero 2017 – Duplicité (Maria Vitória)
O espetáculo é um solo da atriz
Maria Vitória inspirado nos textos da escritora Clarice Lispector. Duplicité é
um devaneio que transita entre o mistério dos duplos e a realidade. A partir do
pressuposto de que o ser humano busca conceber uma imagem na qual reconheça a
si mesmo e dentro dessa imagem um paradoxo de dois “eus” que nem sempre se
correspondem. A personagem é uma escritora soterrada em seus papéis e seus
mistérios. A atriz contracena com uma boneca como uma concretização imagética
do duplo da personagem.
Dia 4 de junho de 2017 > 20h
> Teatro Dragão do Mar > Acesso gratuito
De 3 a 11 de junho, na
Multigaleria, Arena e no Teatro Dragão do Mar. Acesso gratuito.
► [FEIRA] KITANDA NO DRAGÃO
A Kitanda no Dragão é uma feira
de produtos e serviços dos empreendedores que compõem a Rede Kilofé de Economia
de Negras e Negros do Ceará, uma organização para a formação, articulação e
promoção de empreendimentos para a interação com o mercado. A programação é
composta por palestras, feira e atrações artísticas, que, nesta edição, atendem
ao tema "Cearáfrica - Conexão Negritude".
Das 9h às 20h, no Auditório e
Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito. Classificação etária: livre.
► RECITAL E FEIRA CORDEL COM A
CORDA TODA
A tradicional Literatura de
Cordel, que hoje está sendo reconhecida pelo IPHAN como patrimônio imaterial,
sempre esteve onde o povo está. No chão da feira livre, se fez eco na voz de
seus poetas e folheteiros, despertando a curiosidade e prendendo a atenção dos
transeuntes. Nos lares nordestinos, emocionou, fez sonhar, chorar e rir a
milhares de pessoas e ainda contribuiu largamente com a educação.
Há mais de dois anos, o Projeto
Cordel com a Corda Toda canta e encanta no Centro Dragão do Mar. Projeto criado
pelo cordelista e ilustrador Klévisson Viana, com a realização da AESTROFE –
Associação de Escritores Trovadores e Folheteiros do Estado do Ceará em
parceria com o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, já apresentou muitos dos
melhores poetas cordelistas, declamadores, cantadores repentistas e músicos
tradicionais daqui e de muitos outros estados.
Dia 4 de junho de 2017, às 19h,
no Espaço Rogaciano Leite Filho. Acesso gratuito.
/// TODA SEMANA NO DRAGÃO DO MAR
Feira Dragão Arte
Feira de artesanato fruto da
parceria com Sebrae-CE e Siara-CE.
Sempre de sexta a domingo, das
17h às 22h, ao lado do Espelho D'Água. Acesso gratuito.
Planeta Hip Hop
Grupos promovem exibições de
dança e música hip hop.
Todos os sábados, às 19h, na
Arena Dragão do Mar. Gratuito.
Brincando e Pintando no Dragão do
Mar
Brincadeiras e atividades
infantis orientadas por monitores animam a criançada.
Todos os domingos, das 16h às
19h, na Praça Verde. Gratuito.
Fuxico no Dragão
Atrações artísticas e uma
feirinha com vinte expositores de produtos criativos em design, moda e
gastronomia agitam as tardes de domingo.
Todos os domingos, das 16h às
20h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.
/// PLANETÁRIO RUBENS DE AZEVEDO
O Centro Dragão do Mar de Arte e
Cultura informa que o Planetário Rubens de Azevedo passa por manutenção
corretiva. Está, portanto, temporariamente fechado para atendimento ao público.
/// VISITE NOSSAS EXPOSIÇÕES
MUSEU DA CULTURA CEARENSE (MCC)
► Exposição Miolo de Pote: a
cerâmica cearense primitiva e atual
Reunindo uma série de peças
feitas de barro, a mostra apresenta o dinamismo e vivacidade desta arte
ancestral e milenar, no Ceará, além de trazer ainda a contribuição de artistas
plásticos e visuais como Bosco Lisboa, Gentil Barreira e Tiago Santana.
Potes, panelas, alguidar, caco de
torrar café, brinquedos. A exposição Miolo de Pote revela um Ceará uno e
múltiplo, similar e diverso, em dia com as heranças indígenas, africanas,
ibéricas. “Primitiva e atual, a arte no barro mantém características próprias
em cada localidade ou região, seja no tipo de material, no desenho, nas
técnicas, seja no resultado final”, define a curadora Dodora Guimarães. Além
dela, a mostra tem ainda a contribuição curatorial da historiadora e diretora
de museus do Centro Dragão do Mar, Valéria Laena.
Miolo de Pote reúne, sobretudo,
duas coleções públicas: a do Museu da Cultura Cearense (Instituto Dragão do
Mar), feita entre 1997 e 1998, que cobriu a Região do Cariri, Saboeiro e
Iguatu; e a da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Governo do Estado do
Ceará), adquirida em 2005 e 2006, durante o Projeto Secult Itinerante, que
percorreu todo o Estado. Algumas peças advindas do Projeto Comida e da
exposição O Fabuloso Mundo do Barro, ambos do MCC, enriquecem a mostra que
conta ainda com a participação dos artistas plásticos e visuais Bosco Lisboa,
Gentil Barreira, Liara Leite, Sabyne Cavalcanti, Tiago Santana, Tércio Araripe,
Terry Araújo e Túlio Paracampos.
Instalação de Bosco Lisboa
Em julho, o MCC e o artista Bosco
Lisboa desenvolveram uma oficina gratuita, aberta ao público, cujas peças
produzidas agora são parte de uma instalação inédita, nesta exposição. Nas
aulas ministradas de 19 a
22 de julho, no ateliê da Praça Verde do Dragão do Mar, o artista ensinou as
técnicas para se trabalhar com argila.
Natural de Juazeiro do Norte
(CE), Bosco desenvolveu, por mais de dez anos, uma pesquisa com artesãos do
Sítio Touro e do bairro Tiradentes, tradicionais redutos da cerâmica de sua
cidade natal. Em 1994, passou a moldar o barro tendo em vista sua relação com o
cotidiano. Por seu trabalho, recebeu menção honrosa no Salão dos Novos em 1993,
em Fortaleza. Entre as exposições coletivas de que participou, destacam-se 1ª
Bienal do Cariri (Juazeiro do Norte, 2001), Bienal Naif’s (Sesc Piracicaba,
2004) e Projeto Abolição Tudo É de Barro, no Centro Cultural do Abolição
(Fortaleza, 2005).
Em cartaz até 30 de maio de 2017,
no Piso Intermediário do MCC. Visitação de terça a sexta, das 9h às 19h (acesso
até as 18h30); e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até
as 20h30). Gratuito.
► Exposição Vaqueiros [exposição
de longa duração]
Em exibição no Museu da Cultura
Cearense desde 1998, a
Exposição Vaqueiros arrebata o público que nela identifica traços de sua
cultura e costumes. A exposição ao longo dos anos enriquece os saberes, instiga
reflexões, desperta emoções. Nela revelam-se inúmeros elementos que
possibilitam rememorar e reconstruir o que se compreende como o universo
sertanejo.
Na exposição, você conhecerá o
vaqueiro como profissional, sertanejo, trabalhador, conhecedor de inúmeras
funções e do meio em que habita, capaz de inúmeros feitos, viajará pelas
humildes manifestações do cotidiano, religiosidade e festividades e testemunhará
particularidades como a habilidade com o artesanato do couro, as práticas da
derrubada e da cria do gado, dentre outras.
Aberto somente para visitas
agendadas
Contato: (85)3488.8621
E-mail:
agendamentomuseus@gmail.com
MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA DO
CEARÁ
► Exposição "O fotógrafo
Chico Albuquerque, 100 anos"
A mais completa mostra sobre a
obra de um dos grandes nomes da fotografia no Brasil pode ser visitada até o
dia 02 de julho no Museu de Arte Contemporânea do Ceará (MAC) do Centro Dragão
do Mar de Arte e Cultura. Realizada pelo Instituto Moreira Salles (IMS), do Rio
de Janeiro, e a Terra da Luz Editorial, do Ceará, a exposição "O fotógrafo
Chico Albuquerque, 100 anos", apresenta cerca de 400 fotografias, além de
objetos, livros, recortes, exibição de filmes ("It's All True",
"Cangaceiros"), documentários sobre ele, vídeo sobre o livro
Mucuripe, entrevistas, entre outros.
Nascido há 100 anos (25 de abril
de 1917) e falecido há 16 (26 de dezembro de 2000), "Seu Chico" como
era chamado por tantos amigos, colegas e admiradores de sua obra, foi o
precursor da fotografia na publicidade no Brasil e fez escola com sua arte que
foi, é e será sempre uma grande referência. O pioneirismo, suas múltiplas
habilidades e seu extremo domínio da luz e da técnica o levaram ao patamar de
mestre de gerações de fotógrafos Brasil afora. "Essa exposição pretende
apresentar ao público a maestria de Chico Albuquerque, que teve uma rica
trajetória de mais de 65 anos na fotografia brasileira", diz Patricia
Veloso, da Terra da Luz, que divide a curadoria com Sérgio Burgi, do IMS.
Muitas fotografias são expostas
pela primeira vez no Ceará. Elas são parte do acervo de cerca de 75 mil imagens
produzidas pelo fotógrafo cearense em São Paulo entre 1947 e 1975, que está
preservado na Reserva Técnica Fotográfica do Instituto Moreira Salles por meio
de convênio com o Museu da Imagem e do Som de São Paulo. Esse material foi
digitalizado no IMS, que fez, em seguida, um minucioso trabalho de recuperação
das imagens, boa parte delas bastante degradadas. Outra parte da exposição é
composta por fotografias mantidas no Ceará, sendo, pois, um encontro de
acervos, dando uma visão de toda a obra, resultando na mais completa mostra já
realizada sobre ele.
"O fotógrafo Chico
Albuquerque, 100 anos" apresenta as várias fases de sua vida e obra. Uma
das salas lembra o período de 1934
a 1945, que são os primeiros anos da ABAFILM, fundada em
Fortaleza por seu pai, Adhemar Bezerra de Albuquerque, e o início da carreira
profissional de Chico, que esteve à frente do estúdio da empresa de fotografia
do pai. É dessa época o trabalho de still do filme It's All True, do cineasta
Orson Welles, do qual participou Chico Albuquerque, e os registros do cangaço
feitos por Benjamim Abrahão, cujo serviço foi contratado pela ABAFILM.
Em 1945 Chico Albuquerque
mudou-se para São Paulo, onde abriu seu estúdio e destacou-se como um dos
melhores retratistas do país, tornando-se um ícone da fotografia publicitária
no Brasil, atividade que iniciou em 1949 junto às maiores agências de
publicidade nacionais e internacionais.
Do período que residiu em São
Paulo datam a série de cerca de 50 retratos de artistas, políticos e outras
personalidades, as fotografias de arquitetura, moda, indústria automobilística
e as imagens urbanas da capital paulista, produzidas nas décadas de 1960 e
1970, nunca expostas em Fortaleza. Na mostra há também um espaço dedicado ao
fotoclubismo, movimento que participou como membro do Foto Cine Clube
Bandeirante e que projetou a fotografia brasileira no cenário internacional.
Mucuripe, Frutas e Jericoacoara -
Do acervo que permanecem no Ceará, estão séries como Frutas, de 1978,
Jericoacoara, sendo este o último ensaio que realizou, em 1985, e Mucuripe, a
famosa documentação sobre os jangadeiros na praia de Fortaleza registrada por
Chico Albuquerque em duas épocas distintas. A primeira vez foi em 1952, gerando
uma grande repercussão nacional, com exposição no MASP e divulgação em revista
de circulação nacional. A segunda, 36 anos depois, em 1988, cujas fotografias
compuseram a primeira publicação do livro Mucuripe, lançado no ano seguinte.
Editora e curadora também dos livros sobre a obra de Chico Albuquerque,
Patricia Veloso lembra que as duas primeiras edições de Mucuripe tiveram o
acompanhamento do fotógrafo nos serviços de impressão em São Paulo.
Recortes e afetos – A exposição
reserva um espaço que é chamado pelos curadores como Sala dos Afetos, com
registros de pessoas que fotografaram Chico Albuquerque, fotos pessoais, da
família e lugares onde morou.
Em cartaz até o dia 2 de julho de
2017, no MAC-CE. Visitação: terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30);
e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30).
Gratuito.
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