► BR Trans [Teatro da Terça]
Coletivo Artístico As Travestidas
– Com Silvero Pereira
BR – TRANS é resultante de um
processo de pesquisa cênica desenvolvido através do Edital Interações Estéticas
2012 (FUNARTE/MINC), em residência no SOMOS Pontão de Cultura LGBT (POA/RS) e
idealizado pelo ator Silvero Pereira (Fortaleza/CE), dentro do COLETIVO
ARTÍSTICO AS TRAVESTIDAS (CE), em compartilhamento com outros profissionais das
Artes Cênicas do Rio Grande do Sul. Tendo como interesse temático o universo de
travestis, transexuais e artistas transformistas, a pesquisa atua na
perspectiva do Teatro enquanto instrumento de transformação social e, também,
da Arte Transformista enquanto legítima linguagem cênica e manifestação própria
da Cultura LGBT.
Criado a partir de fragmentos de
vida reais, coletados através de conversas com travestis, transexuais e
transformistas da cidade de Porto Alegre, BR – TRANS traz à cena histórias
sobre exclusão e violência presentes no cotidiano desta população e vivenciadas
de norte a sul deste país. Entretanto, subvertendo estas tristes histórias, a
obra vai além ao abordar narrativas de superação e transformação.
O Projeto BR conflui com as
questões suscitadas pelo Mapeamento Cultural LGBT, realizado pelo SOMOS (Pontão
de Cultura LGBT/MINC), projeto com o objetivo de documentar manifestações
artísticas LGBT brasileiras. A pesquisa que trouxe dados importantes sobre este
cenário, também revelou a Arte Transformista como sua manifestação mais singular
e de maior relevância. Também reafirmou suas raízes no Teatro e revelou uma
série de dificuldades marcadas por inúmeras formas de discriminação.
Assim, BR – TRANS reafirma a
potência da arte enquanto subversão e transformação ao levar aos palcos a vida
de travestis e transexuais, reconfigurando cenas sobre preconceito em histórias
de superação. Sua construção se faz
necessária à medida que foca na sensibilização através da arte e no seu
reconhecimento enquanto meio de transformação social e de enfrentamento frente
a um cenário marcado pelo preconceito e pela discriminação.
Após oito meses de estreia, o
espetáculo realizou mais de 40 apresentações, passou por 4 estados (SP, RS, RN
e CE), 4 Festivais Nacionais, 2 Seminários Internacionais e, em Março de 2014,
integrou a programação do Festival Nacional de Teatro de Curitiba.
Dias 5, 12, 19 e 26 de janeiro de
2016, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia). 14 anos.
► Bendito [Quinta com Dança
Experimental]
Grupo Teruá
"Bendito" é um trabalho
que retrata um pouco das pesquisas do Grupo Teruá sobre a cultura popular. Nele
bois, reisados, cavalo-marinho e outras manifestações são caminho que o corpo
percorre para falar sobre a ancestralidade e para festejar a matéria de que
somos feitos.
O espetáculo traz um pouco das
experiências sensórias e dançantes de Liana Cavalcante e Gleilton Silva,
agregando suas experiências diferenciadas ao trabalho, em que a música é também
feita ao vivo, através de instrumentos e objetos sonoros. “Bendito” é pra a rua
e para o palco. É pros terreiros e para as salas de espetáculo, e deve permitir
ao espectador um encontro com suas raízes, ancestralidades e humanidade.
► Vagabundos [Quinta com Dança]
Uma coleção de histórias
transformada numa coleção de gestos misturada com uma lista de músicas composta
por um coletivo de bombas exposto numa rua sem começo e sem fim. Uma multidão
de amores que vai e volta num espiral, muitos gritos, muitos sustos, muitos
saltos, muitos mundos.
Trata-se tão hipoteticamente de
cavar um buraco para cair/errar ou construir o 14-bis para alçar voo/desviar.
Viver outro tempo dentro desse tempo que nos é oferecido. Refletir a vida, não
somente os fatos, refletir a construção, sem esquecimentos.
A proposta de VAGABUNDOS nasce
dentro uma disciplina do curso de Licenciatura em Teatro da Universidade
Federal do Ceará em 2013 e ganha vida para além dos muros institucionais,
abrindo espaço a atores advindos de outras instâncias e grupos, formando um
elenco de 24 pessoas e mais de 24 mil narrações.
Movidos pelos desesperos que nos
rondam – os quais insistimos em considerar fracos –, pela juventude que pulsa
em nossos sonhos e pela força dos gigantes da mitologia que são os inimigos dos
deuses supremos, decidimos ensaiar estas cenas que tecem uma dramaturgia
composta pelos elementos de um presente-passado-futuro desinteressados na ordem
crescente dos números.
Aqui, certamente não seremos nós
dois, mas só um mesmo, não daremos conta de ser o discurso do mundo, nem mesmo
a exibição violenta dos seus gestos. Pode ser que nessa busca de manifestação
política, artística e viril, encontremos gritos de um incêndio que não estará
satisfeito em queimar registros de nascimento, apagar nossos nomes. Talvez, se
nos for dada a sorte do bom discurso, consigamos, depois de tudo, dizer para um
o homem que ELE NUNCA conseguirá amar se não existir outro homem.
Hoje, enlouquecidos com um
amontoado de coisas, fedidos como viajantes pobres, desejamos uma pausa para
encher o pulmão de ar, ou uma observação com o pensamento, ou um ir embora
rapidamente.
Direção: Andréia Pires
Elenco: Amanda Freires, Bruna
Pessoa, Clara Monteiro, Débora Ingrid, Gabriela Santos, Gabriella Ribeiro, Gabriela
Jardim, Geane Albuquerque, Georgia Dielle, Gil Rodriguês, Iago Domingos, Israel
Diogo, Karen Cristini, Karla Fonseca, Leonardo William, Leuise Furtado, Löe,
Lucas Duarte, Lucas Galvino, Luiz Otávio, Marcos Paulo, Michell Barros, Nataly
Barbosa, Pedro Matheus, Rodrigo Ferrera, Sérgio Cavalcanti. | Textos: Grupo |
Orientação de figurinos: Rodrigo Ferrera | Trilha: Andréia Pires | Iluminação:
Andréia Pires | Registro audiovisual e Técnica: Lucas Girino | Produção de
cena: Eli Sousa | Produção executiva: Michell Barros
Dias 7, 14, 21 e 28 de janeiro de
2016, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia). Livre.
► Bloco Chão da Praça
Com Os Transacionais e convidados
+ DJ Alan Morais
Pelo quarto ano consecutivo, o
Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura realiza uma das mais quentes festas de
Pré-Carnaval de Fortaleza: o Bloco Chão da Praça. Sob o comando da alegria e
repertório dançante da banda Os Transacionais, todas as quintas-feiras de
janeiro vão suscitar o gostinho do Carnaval vindouro. Com a presença crescente
dos foliões, a festa sai do Espaço Rogaciano Leite Filho para uma área maior, a
Praça Verde. Sempre a partir das 19h. Neste ano, o bloco terá ainda os vinis
carnavalescos do DJ Alan Morais, abrindo a noite. O acesso é gratuito.
Os Transacionais vão esquentar o
clima com um repertório que une o Brasil das décadas passadas através do frevo,
galopes, afoxés, marchinhas e cirandas. Será uma peregrinação que vai de Olinda
a Salvador, passando pelos bailes cariocas e as praias cearenses. Em 2014, todo
o público balançou o chão da praça e, assim como no ano, participações
especiais a cada quinta-feira vão esquentar ainda mais as apresentações. O
Bloco Chão da Praça é parte da recheada programação Férias no Dragão.
Sobre os Transacionais
Surgem com a proposta de resgatar
o melhor da música brasileira produzida nas décadas de 1960 e 1970, indo do
iê-iê-iê ao rock psicodélico, passeando pelo samba-rock e carimbó, unindo a
peculiaridade do brega à descontração da guitarrada. Os Transacionais têm, em
seu currículo, apresentações em vários bares, casas noturnas de Fortaleza e
festivais, como: "Abertura do Carnaval 2013", "Mostra SESC
Cariri de Culturas", "Festival Internacional de Biografias",
"Cine Ceará", "Curta Canoa", "Oktober Fest
Guaramiranga", "Abertura das Férias", "Festival Nordestino
de Teatro – Guaramiranga", "FUI 2009 – Ibiapaba", "BNB Rock
Cordel", Carnaval de Fortaleza (2010/2011/2012)", "Festival das
Juventudes" (Fortaleza e Quixadá), entre outros, além de fazer a abertura
de shows de artistas de renome nacional como Alceu Valença, Crioulo, Guilherme
Arantes, Sidney Magal e etc. Recentemente, diversas são as temáticas dos
espetáculos musicais dos Transacionais, realizando shows em homenagem ao Rei
Roberto Carlos, Arraiá Transacional e Carnaval Transacional.
Dias 7, 14, 21 e 28 de janeiro de
2016, das 19h às 22h30, na Praça Verde. Gratuito.
► Espetáculo Nada Como Quando
Começou
No Barraco da Constância Tem!
Trabalho desenvolvido a partir
dos fragmentos cênicos criados com os encenadores Andréa Bardawil, Fran
Teixeira, Ricardo Guilherme e Robson Levy durante um projeto de investigação
dramatúrgica realizado no Laboratório de Pesquisa Teatral da Escola Porto
Iracema das Artes, onde foram abordados procedimentos de encenação, confronto
de poéticas, processos de edição e questões de autoria.
O espaço como campo de
desdobramentos de ações cotidianas, possibilitando a geração de sentidos
múltiplos de entendimento do outro. Entradas e saídas. Corpos passantes de um
mundo estranho de descobrimentos. A invenção de novos lugares, com passos
precisos e olhares desviantes. Dramaturgias cambiantes que criam um olhar, por
vezes austero ou por vezes permissivo, perante uma construção anárquica.
Descaminho. Pirataria. Sampleamento. Insurreição.
Dias 8, 9, 15 e 16 de janeiro de
2016, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 12 e R$ 6 (meia). 16 anos.
► Dragão Blues
Com Allysson dos Anjos e a banda
Blues Label
Com o objetivo de fortalecer o
blues na cena local e formar plateias para apreciação do estilo, o Centro
Dragão do Mar de Arte e Cultura e a Casa do Blues promovem o Dragão Blues. A
temporada do projeto, que será realizada de abril de 2015 a janeiro de 2016, traz
apresentações mensais gratuitas do gênero musical, sempre com duas atrações.
Nesta edição, o público poderá conferir a música de Allyson dos Anjos e Blues
Label.
Nascido no início do século
passado, o blues é a base fundamental da música norte-americana, gênero que
influenciou fortemente a música pop ocidental, a partir do cruzamento com
outras manifestações musicais. O Brasil tem revelado grandes nomes do estilo,
que vem ganhando cada vez mais admiradores, como mostram os inúmeros festivais
nacionais e internacionais que são realizados todos os anos em solo brasileiro.
Segundo o presidente do Dragão do
Mar, Paulo Linhares, a iniciativa possibilita uma maior popularização do
estilo, ainda restrito a um público muito específico dos festivais
especializados. “É também uma importante ação de valorização dos artistas, em
sua maioria cearenses, geralmente mais conhecidos em outras localidades do
Brasil do que em sua própria casa”, diz Paulo Linhares.
Para Álvaro de Paula, um dos
sócios-proprietários da Casa do Blues, o blues apresenta uma riqueza imensa de
vertentes e vem crescendo no cenário musical nacional, mas ainda é pouco
conhecido das massas. “Essa parceria com o Dragão possibilita ao público a
oportunidade de conhecer mais sobre o blues, além de oferecer aos artistas um
importante espaço para encontros regulares do gênero em Fortaleza”, afirma
Álvaro.
Atrações de janeiro
Allysson Dos Anjos //
É guitarrista e compositor
cearense com influências de blues rural, jazz, country, folk e clássicos do
rock’n’roll setentista. Estreia novo show autoral intitulado "Let it
blues", com novas composições e interpretações de faixas de seu trabalho
anterior, "Violent Climax" 2014. "Em 2007, foi apontado como uma
das revelações do Festival de Jazz & Blues de Guaramiranga" (jornal
Diário do Nordeste), participou de festivais como Rock Cordel, Festival Blues
do Nordeste 2011 e 2012, Casa do Blues, Mostra de Música Instrumental do Centro
Cultural Banco do Nordeste, foi uma das atrações do Festival Literário Rota das
Especiarias em 2011 e 2012, Festival Canoa Blues 2012, entre outros,
"sempre com ótima repercussão de público e crítica" (jornal O
Estado).
Em 2011, concorreu no Festival de
Música da Rádio Universitária FM, promovido pela Universidade de Federal do
Ceará, com sua composição "Blues de Dois", música instrumental que
mistura Blues e Baião com guitarras e elementos nordestinos, ficou em 2° lugar
na classificação final e fará parte de um CD Coletânea.
Em 2014, lança o EP intitulado
"Violent Climax", lançado no “Festival Jazz e Blues” CE, o trabalho
trás quatro faixas autorais gravadas em estúdio mais duas faixas bonus,
gravadas ao vivo no Festival de Guaramiranga. Em Julho de 2015 ministrou o 1°
curso História do Blues no Espaço Cultural O Povo.
Atualmente lança seu novo
show "Let it Blues" com
composições inéditas e interpretações de
faixas de seu trabalho anterior "Violent Climax" 2014.
Blues Label //
Roberto Lessa (guitarra e voz),
Leonardo Vasconcelos (teclado e voz), Marcelo Holanda (bateria) e Victor
Fontenele (baixo) são a Blues Label, banda que nasceu da paixão de Roberto pelo
blues. Movido por esse sentimento, o guitarrista reuniu alguns amigos músicos
para formar uma banda com a proposta de pesquisar e executar as várias
vertentes dessa popular música centenária nascida dos lamentos, festejos e
labores de afrodescendentes norte-americanos, expressada e apreciada hoje em
vários países sem restrições de classe ou raça.
Com 14 anos de estrada, a Blues
Label já está consolidada como uma das principais bandas da festejada cena do
blues do Ceará que é destaque no cenário nacional. Nesse tempo, o quarteto
lançou dois CDs – o CD/DVD “Blacksploitation”, gravado em janeiro de 2008, e o
CD intitulado “12” ,
lançado no início de 2014 – em que a
Blues Label alia inovação e tradição, abrindo-se para novas linguagens
musicais, sem desprezar as raízes e ramificações do blues nem as influências de
cada integrante.
Com referências que vão do soul,
passando pelo rock, funk e, claro, o blues, a Blues Label funde tudo em um
blend feito com os melhores ingredientes musicais.
Dia 8 de janeiro de 2016, às
19h30, no Espaço Rogaciano Leite. Gratuito.
► Johnny Hooker
Johnny Hooker é “uma mulher em
fúria no corpo de um homem com os olhos marejados de lágrimas”. É assim que se
define o músico pernambucano de 27 anos que tem causado alvoroço na música
brasileira desde o lançamento do seu 2º álbum (o 1º trabalho solo), “Eu Vou
Fazer Uma Macumba pra Te Amarrar, Maldito!”, que figurou no topo das paradas do
Itunes Brasil e de serviços de streaming como o Deezer e o Spotify.
Johnny vem no “contra-ataque da
música pop brasileira”, como definiu a Revista Rolling Stone Brasil, trazendo
um trabalho que resgata o mais profundo do cancioneiro popular do país e ritmos
relegados pelo mainstream que produz popstars enlatados, criados à imagem e
semelhança de seus “duplos” estadunidenses.
Frevo, samba e música romântica,
na melhor fórmula dor-de-cotovelo, se misturam ao rock e a refrões poderosos,
criando um autêntico popstar à brasileira, que, como escreve Zeca Camargo (um
dos jornalistas de música mais respeitados do país), “foi prazer bater de
frente nessa geleira e afundar no pop de Johnny Hooker...E a música – bem
brasileira, bem moderna e bem longe dos clichês – é irresistível”. E não foi por acaso que Johnny foi justamente
o vencedor do 26º Prêmio da Música Brasileira (o principal prêmio do país), na
categoria Melhor Cantor Popular, em 2015. Na premiação, dividiu o palco com a
icônica Alcione, tendo recebido elogios de lendas da música como Maria Bethânia
e Caetano Veloso.
Seu trabalho tem atraído uma
legião de fãs fervorosos por onde passa com vários shows de sua mais recente
turnê “Macumba” com ingressos esgotados. Seus clipes já acumulam mais de 2
milhões de visualizações no Youtube, sendo o carro-chefe deles o da canção “Volta”
(500 mil visualizações), que foi tema do longa-metragem “Tatuagem”, o filme
brasileiro mais premiado de 2013. Valendo destacar também o clipe de “Alma
Sebosa”, música que foi tema da telenovela “Geração Brasil” (TV Globo), no qual
Johnny interpretou o personagem fixo Thales Salgado, o clipe ganhou prêmios e
esteve em várias listas de melhores do ano.
Logo após o lançamento de seu
disco mais recente, sua música “Amor Marginal” foi escolhida para a
trilha-sonora de “Babilônia”, novela da TV Globo que integra o horário das
21hrs, sendo o produto televisivo mais assistido no país.
Com uma carreira de mais de 10
anos e um trabalho que passeia por diversas plataformas - cinema, música,
televisão - Johnny já foi do cinema em “Tatuagem” a vitória do reality show
musical Geleia do Rock (2010), do canal Multishow, tendo também sido indicado
ao Prêmio Multishow de Música Brasileira em 2011. Promovendo um trabalho que
desafia gênero, linguagens e que questiona a própria identidade da música
brasileira, Johnny é um artista para celebrar e principalmente preservar, em
meio a tempos de uma nova onda de conservadorismo político e social no Brasil.
http://johnnyhooker.meevo.club/
Vídeos:
http://johnnyhooker.meevo.club/videos/
Facebook: https://www.facebook.com/Johnny-Hooker-217094984986372/?fref=ts
Evento Facebook:
https://www.facebook.com/events/1650630988488044/
Dia 8 de janeiro de 2016, às 22h,
no Anfiteatro. Ingressos: R$ 100 e R$ 50 (meia). Ingresso Social: R$ 50 + 1kg
de alimento. 16 anos.
► Espetáculo Malassombro
Cia Cearense de Molecagem –
Direção: Carri Costa
Anoitece na mansão dos Vampetas.
A penumbra vem acompanhada de um toró sem proporções. Tábata e Cunha,
funcionários da obscura casa, se desdobram em satisfazer às necessidades
malucas de seu morador ilustre. Em meio a falcatruas e revelações, todos vão
convivendo da pior forma possivel, até que, em meio a uma manifestação da elite
do bairro, um casal de "black blocs", Waldisney e Britiney, invadem o
velho casarão. A esculhambação come de esmola. Em meio ao clima de sustos e
malassombros, os jovens se entregam às delícias obscuras do terror, sem saber
que rumam para um fatídico destino nos dentes do coxinha Vampeta.
Dias 9, 10, 16, 17, 23, 24, 30 e
31 de janeiro de 2016, às 22h30, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 40 e R$
20 (meia). 16 anos.
► O Pequeno Ogum [Teatro
Infantil]
Edivaldo Batista
O ator, diretor e pesquisador
Edivaldo Batista e a cantora Juliana Roza compõem o elenco do espetáculo para
crianças “O Pequeno Ogum”. O espetáculo estreou em 2014, a partir da pesquisa
do ator Edivaldo Batista, com base nas matrizes mitológicas dos oriás, da nação
keto. A pesquisa tem como ponto de interesse a ideia de ancestralidade contida
na estrutura narrativa das divindades africanas, aqui conhecidas como orixás.
O trabalho tem como alicerce a
figura do guerreiro/herói em três movimentos: partida, conquista e regresso,
utilizando-se de uma dramaturgia própria, construída a partir das lendas do
orixá ogum, retiradas do livro “Mitologia dos Orixás”, de Reginaldo Prand. Tem
como concepção cênica figuras do reisado
do interior do Ceará: o guerreiro brincante, a burrinha, a figura da velha. A
encenação é acompanhada por musica ao vivo, executada pela cantora Juliana
Roza.
Ficha técnica
Atuação, encenação, direção:
Edivaldo batista
Musica: composição e execução:
Juliana Roza
Adereços e figurino: Reisado
Nossa Senhora da Saúde
Iluminação: concepção e operação:
Wallece Rios
Produção: Edivaldo Batista
Dias 10, 17, 24 e 31 de janeiro
de 2016 > 17h > Teatro Dragão do Mar > Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia)
> Livre
► Sax in Cena [Circuito de Música
Erudita]
Primeiro quarteto de saxofones
profissional do Ceará, o grupo Sax in Cena apresenta obras de compositores
franceses e peças de Alberto Nepomuceno.
Dia 10 de janeiro de 2016, às
18h, no Auditório. Ingressos R$ 4 e R$ 2 (meia).
► Orquestra Filarmônica do Ceará
– Legião Urbana In Concert
Em mais um concerto temático, a
Orquestra Filarmônica do Ceará apresenta show tributo a um das maiores bandas
de rock do Brasil, a Legião Urbana.
Sobre a Orquestra
A Orquestra Filarmônica do Ceará
é uma associação cultural sem fins lucrativos, fundada em 22 de maio de 1998
pelo Maestro Gladson Carvalho, discípulo e amigo do grande maestro cearense
Eleazar de Carvalho. A Orquestra Filarmônica do Ceará surge com o objetivo de
descobrir e reunir em torno de um ousado e necessário projeto
artístico-cultural os melhores músicos em atuação no Estado, valorizando os que
sempre aqui estiveram, mas que, por diversas razões, nunca compuseram um todo
harmônico profissional. A Orquestra nasce, enfim, para materializar o grande
sonho dos cearenses: poder contar com uma Orquestra Sinfônica ou Filarmônica em nosso Estado.
Numa iniciativa do maestro
Gladson Carvalho, seu diretor artístico e regente titular, a Orquestra
Filarmônica do Ceará surgiu em 1998, com o intuito de reunir os melhores
músicos do estado em um trabalho ousado, promovendo formação de plateias,
laboratório profissionalizante e geração de trabalho e renda para cerca de 70
pessoas, entre músicos e técnicos de áreas afins, implicados na produção dos
espetáculos.
A Filarmônica do Ceará colabora
para conter o constante fluxo de talentos musicais que o Ceará perdia para
outras terras, pela falta de uma orquestra. Hoje composta por 40 músicos, entre
profissionais e estudantes, firma-se no cenário musical do Ceará e do Brasil,
realizando concertos de porte nacional e internacional, sempre com sucesso de
público, que apoia essa causa, reconhecendo na Filarmônica do Ceará um
instrumento de valorização da cultura cearense.
Assim como as filarmônicas do
mundo inteiro, a Filarmônica do Ceará é mantida pela iniciativa privada,
mediante doações, patrocínios e projetos culturais incentivados pela Lei
Rouanet (ou lei Mecenato Estadual) e em seus 17 anos de existência tem
enfrentado muitos desafios para manter-se em atividade. Impõe-se
a sensibilização dos empresários e da sociedade, para que esse projeto continue
descobrindo talentos e dando trabalho e dignidade a esses jovens e dedicados
profissionais.
Dia 10 de janeiro de 2016, às
19h30, no Anfiteatro. Ingressos: R$ 30 e R$ 15 (meia).
► Golpe de Vista
Ciclo mensal de conversas sobre
fotografia traz um tema a cada edição e convidados do meio para palestras, além
de oficinas gratuitas no sábado seguinte ao encontro. Nesta edição,
“Fotoativismo: estratégias para uma mídia independente”.
Dia 13 de janeiro de 2016, às
19h, no Auditório. Gratuito.
► Prêmio MUCE
O Prêmio da Música Underground
Cearense é uma premiação de música alternativa do Estado que dará
reconhecimento público ao mérito dos artistas da música fora do eixo e dos
padrões comerciais predominantes no Ceará.
O evento foi idealizado pelo
músico, produtor cultural e apresentador Cleyton Canino, guitarrista e vocalista
da banda autoral Canino Song; e parceiros da iniciativa privada, como a MCS
LED, empresa de insumos tecnológicos e painéis de LED para shows e eventos. O
objetivo é exaltar por meio do reconhecimento público e resgatar o orgulho dos
artistas, músicos, grupos musicais, produtores artísticos e de toda a sociedade
cearense pela sua produção musical alternativa e seus atores.
Em 2015, tivemos o apoio do
Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura e do Centro Cultural Banco do Nordeste,
que aprovaram o projeto do prêmio e tornaram possível a sua realização.
Dia 13 de janeiro de 2016, às
19h, no Teatro Dragão do Mar. Gratuito. Livre.
► Andread Jó [show]
Com 14 anos de estrada e três
álbuns solo lançados, além dos trabalhos com a banda Donaleda, Andread Jó
cantará os maiores sucessos da carreira, canções inéditas que serão
posteriormente lançadas num quarto disco e ainda hits do cantor jamaicano Bob
Marley, que é inspiração para o artista.
Cantor, compositor e arranjador
nascido e criado em Fortaleza, Andread Jó iniciou a carreira nos palcos em
2001, com a banda de reggae Donaleda. Entoando composições próprias cheias de
mensagens de otimismo e fé, o grupo logo alcançou o primeiro lugar nas rádios
jovens da cidade. Um desses sucessos foi o single Luz de Jah, faixa do primeiro
disco da banda, Liberdade e Libertação (2003), que rendeu vários shows pelo
Brasil e a primeira parceria de Andread Jó como compositor com o jamaicano Eric
Donaldson.
Em 2005, Andread partiu em
carreira solo, lançando o primeiro álbum, Força, que carrega os sucessos Luz de
Jah, Canto e Jah Say Yes, além das inéditas Searching a Way, A Viagem, Mundo
Novo, firmando de vez o artista na cena reggae nacional. A partir daí, foram
mais dois discos – We are One (2008) e Andread Jó sings Bob Marley (2012) – e
muitas turnês pelo País e outras cinco pela Europa, de 2006 a 2012.
O disco Andread Jó sings Bob
Marley (2012) foi lançado em comemoração aos 10 anos de estrada do artista, mas
com esse trabalho também conquistou outra marca: ser o terceiro brasileiro a
conseguir autorização oficial da família Marley para gravar um disco com
canções do rei. “Então, é claro que vou incluir algumas canções de Bob nesse
show no Dragão do Mar, mas a maior parte é autoral”, adianta Andread Jó.
Dia 15 de janeiro de 2016, às
20h, no Anfiteatro. Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia).
► Banquete Literário [Leituras no
Dragão]
Teatro Oprimido
Banquete Literário convida os
gulosos literários a degustarem a análise e a leitura dramática de contos
saborosos. “Chata pra comer”, de Martha Medeiros, é um dos aperitivos desse
cardápio literário temperado pela gastrônoma Larissa Ribeiro e pela atriz
Rebeka Lúcio, licenciadas em Letras, que desejam bom apetite aos famintos que
decidirem provar desse banquete.
Dia 17 de janeiro de 2016, às
17h; e dia 24 de janeiro de 2016, às 18h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.
► Homenagem à Clara Nunes [Fuxico
Musical]
Odeth Menescal
O show Homenagem à Clara Nunes é
um projeto de homenagem a uma das maiores intérpretes que o país já viu. A
história dessa artista tem traços similares à de Odeth Menescal, que iniciou o
contato com a música cantando em corais, boates e clubes e que tinha, no samba,
o gênero musical que a consagrou. Odeth, por ser fiel admiradora das canções de
Clara Nunes e por acreditar em seu talento, idealizou há algum tempo o projeto
de homenagear essa artista consagrada, que foi uma das precursoras do samba
como música popular brasileira. Vinte e nove anos após sua morte prematura,
quando teve interrompida sua brilhante trajetória, Odeth Menescal acende o
desejo de retomar os grandes sucessos de Clara Nunes, reaproximando o público
de suas belas canções.
Dia 17 de janeiro de 2016, às
18h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.
► Daniel Groove Convida
Em show intimista, o artista
apresenta o repertório do disco solo "Giramundo" (Prêmio Dynamite de
melhor álbum de música brasileira de 2014) e músicas do seu novo álbum
"Romance Pra Depois", com lançamento previsto na Maloca Dragão 2016, em abril. O compositor ainda
toca canções inéditas e recebe convidados especiais.
Dia 17 de janeiro, às 19h, no
Anfiteatro. Gratuito.
► Espetáculo “O sagrado e o
profano - as vozes de uma cidade”
É um mistério tão profundo,
Juazeiro o Centro do Mundo” [Mostra de Artes Porto Iracema – MOPI III]
Coletivo Atuantes em Cena
Vozes, corpos e teatralidade.
Imbricação de pessoas e suas crenças. O experimento faz um mergulho nas formas
visuais/sonoras geradas pelos atores/pesquisadores a partir das vozes e sons da
cidade de Juazeiro do Norte-CE. Uma explosão de formas, cores e musicalidades,
compondo o sagrado e o profano na “Terra do Padim”. Uma visão crítica acerca o
surgimento da cidade e do mito que a tornou célebre, utilizando a linguagem
teatral.
Dia 20 de janeiro de 2016, às
19h, no Teatro Dragão do Mar. Gratuito.
Livre.
► Debate com Ginga
Realização: Grupo Capoeira Brasil
Debates sobre temas fundamentais
a organizações sociais e de cultura popular são tratados nos encontros mensais,
que são seguidos por roda de capoeira.
Dia 22 de janeiro de 2016, às
19h, no Auditório e Arena Dragão do Mar. Gratuito.
► Espetáculo Palíndromo
Grupo Panelinha de Teatro
Esquizofrenia, loucura, fome,
medo, pânico, tomates, ovo, ovo, ovo, ovo, ovo. O que tem para comer? O que tem
para comer de vida? O que move o ovo que move o corpo que é um ovo que chama de
novo? Pa-drão, pa-drão, padrões! Patrões! Pa(...)lín(...)dro(...)mo!
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