FUNCIONAMENTO REGULAR DO DRAGÃO
DO MAR
// Geral: de segunda a quinta,
das 8h às 22h; e de sexta a domingo, das 8h às 23h. // Bilheterias: de terça a
domingo, das 14h às 20h.
// Cinema do Dragão-Fundação
Joaquim Nabuco: de terça a domingo, das 14h às 22h.
// Museus e Multigaleria: terça a
sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); sábados e domingos, das 14h às 21h
(acesso até as 20h30). Gratuito.
// Atenção: às segundas-feiras, o
Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura não abre cinema, cafés, museus,
Multigaleria nem bilheterias.
Acompanhe nossa programação
também pelas redes sociais:
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Arte e Cultura
Instagram: @dragaodomar
Periscope e Twitter:
@_dragaodomar
FUNCIONAMENTO DOS MUSEUS NOS
FERIADOS DE NATAL E ANO NOVO
Abre dias 24 e 31 de dezembro,
das 9h às 12h (com acesso até 11h30).
Fecha nos dias 25 de dezembro e
1º de janeiro.
Após essas datas, funcionamento
normal.
► Teatro da Terça [Temporada de
Arte Cearense]
Espetáculo Baldio
Pavilhão da Magnólia
Cinco atores em quadros cênicos
abordando histórias reais/pessoais. Um atravessamento de temas, como a morte, o
estar-no-mundo, a possibilidade do encontro, que se costuram por meio dos
relatos, em uma junção de cena, audiovisual e literatura. A figura do cão
“vira-latas”, em sua dimensão de abandono, inspirado numa das narrativas do
livro “Contos de Lugares Distantes”, do escritor australiano Shaun Tan,
reverbera na criação dos atores, em memórias que oscilam entre delicadezas e
violência. Esse é a imagem que emoldura os contrastes e oposições de “Baldio”.
O texto foi originado durante o
processo de criação, com assinatura do dramaturgo paraibano Astier Basílio
(prêmio Funarte de dramaturgia 2014). A direção de Héctor Briones se dá em
parceria do Grupo Pavilhão da Magnólia com o LPCA - Laboratório de Poéticas
Cênicas e Audiovisuais do ICA – Instituto de Cultura e Arte da UFC. A direção
audiovisual é assinada por Lenildo Gomes, pesquisador em linguagem de cinema,
sociólogo e professor. O espetáculo faz parte das comemorações de 10 anos do
grupo e na culminância das atividades desenvolvidas como grupo residente do
Teatro Universitário, dentro do projeto TU-residência.
// Dia 22 de dezembro de 2015, às
20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia). 18 anos.
► Espetáculo Quem Tem Medo de
Travesti
Coletivo Artístico As Travestidas
Um jovem se suicida por não
suportar mais um mundo de preconceito e discriminação, crianças que brincam sem
medo do desejo, pessoas sem classe social, uma mãe que perde o filho por causa
de uma sociedade cruel, seres da noite, vampiras, lobisomens, centauros
urbanos, bixas, viados. QTMT é um olhar artístico sobre o “Universo Trans”. Um
espetáculo epidérmico-sensível-agressivo sobre questões. Um olhar delicado, e
quase cru, sobre o medo daquilo que não se conhece ou que se julga, mesmo sem
conhecer. É um trabalho sobre verdade e necessidade de falar, de se ouvir,
melhor, de gritar!
// Dia 23 de dezembro de 2015, às
20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia). 18 anos.
► Teatro Infantil [Temporada de
Arte Cearense]
Espetáculo As Fadas
Com Paula Yemanjá e Edivaldo
Batista
Maria e Tereza são irmãs, mas
possuem vidas bem diferentes: Tereza leva uma vida de princesa enquanto Maria
trabalha noite e dia para atender os caprichos de sua mãe e irmã. Mas tudo muda
quando uma misteriosa senhora interfere nos destinos dessa família.
// Dia 26 de dezembro de 2015, às
17h, no Teatro Dragão do Mar. Livre. Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia).
► Dança Popular [Temporada de
Arte Cearense]
Espetáculo Entre Penas e Contas
Grupo Oré Anacã
Existe algo mais agradável que
ser convidado para ouvir música? E quando essa música vem acompanhada de um
espetáculo colorido e encantador? Ainda pode melhorar quando a música e o
espetáculo trazem coreografias e figurinos numa mistura de cores e danças do
Brasil, como faz o espetáculo ENTRE PENAS E CONTAS. A montagem foi feita pelo
grupo de dança popular Oré Anacã, que desde 2013 realiza pesquisas para
desenvolver e construir um espetáculo original e encantador, reunindo danças de
influências étnicas negra e indígena do Brasil.
O grupo de dança Oré Anacã foi
fundado em 2011 pelo professor Marcos Campos, como um projeto de extensão da
Universidade Federal do Ceará, com o intuito de fomentar e difundir o estudo
das danças populares brasileiras entre a comunidade universitária. Hoje, o
grupo agrega tanto estudantes da UFC como estudantes de outras instituições e
pessoas da comunidade, além de capacitar professores da rede pública de ensino
com cursos de capacitação e oficinas em escolas públicas e comunidades
indígenas e quilombolas, ministrados por seus bailarinos e chancelados pela
Universidade Federal do Ceará.
ENTRE PENAS E CONTAS é um
espetáculo colorido e dançante que traz 50 minutos de viagem pela nossa cultura
popular. A pesquisa gerou um acervo de 25 coreografias, tendo sido selecionadas
onze delas para esse espetáculo, entre as quais, Afoxé, Frevo, Siriri e
Reisado.
Para a elaboração das danças, os
bailarinos consultaram mestres de cultura, grupos populares, festas, etc, todos
in loco, para que as coreografias fossem as mais genuínas possíveis e
mostrassem ao público a beleza da nossa cultura popular, resgatando a tradição
e a memória do nosso povo. Ver o ENTRE PENAS E CONTAS, além de proporcionar aos
espectadores um espetáculo belo aos olhos, proporciona também um conhecimento
cultural e enriquecimento histórico.
// Dia 26 de dezembro de 2015, às
18h, no Espaço Rogaciano Leite. Gratuito.
► Frequência Beatles
Com Rubber Soul e convidados
A tradicional Festa do Frequência
Beatles será realizada no sábado após o Natal, dia 26 de dezembro, a partir das
19h, na Praça Verde. Entoando grandes clássicos dos Fab Four, a banda Rubber
Soul comanda o show, com os convidados Luizinho Magalhães, Felipe Cazaux,
Dalwton Moura e Gabriel Câmara, do grupo Stoneglass do Rio Grande do Norte,
entre outros.
Programa da Rádio Universitária
FM 107,9 Mhz, a Festa do Frequência Beatles começou em 1993 na Concha Acústica
da Universidade Federal do Ceará (UFC) e também já foi realizada em outros
locais como o Anfiteatro da Volta da Jurema, Parque Adail Barreto e casa de
shows Kukukaya, sempre com grandes públicos.
Agora a expectativa é imensa,
pois pela segunda vez irá para o centro cultural mais importante do Ceará e no
seu maior espaço, a Praça Verde. O evento ganhou um lastro muito valioso, pois
agora tem o apoio da Secretaria de Cultura do Estado do Ceará (Secult).
A Banda Rubber Soul é formada por
Kildare Rios (baixo, teclados e voz principal), Eduardo Neves (guitarras solos
e vocal), Daniel Kobaya (Guitarra base e vocais) Tiago Mendonça (teclados,
percussão e vocais) e Armando Gaspar (bateria). Uma das mais conceituadas
bandas cover dos Beatles no Brasil, os músicos utilizam instrumentos idênticos
aos que os Beatles usavam nos palcos e nos estúdios, além de reproduzirem
fielmente os arranjos dos quatro artistas de Liverpool. No repertório,
clássicos dos Beatles e também das carreiras solo de John Lennon, Paul
McCartney, George Harrison e Ringo Starr.
Além da Banda Rubber Soul, já
estão confirmados os músicos convidados Luizinho Magalhães, que desde a década
de 60 com seu então grupo Os Pharaós interpreta as composições do Fab Four;
Felipe Cazaux, guitarrista e cantor de Blues; o músico e jornalista Dalwton
Moura; e Gabriel Câmara, guitarrista da banda Stoneglass do Rio Grande do
Norte, entre outros.
// Dia 26 de dezembro de 2015, às
19h, na Praça Verde. Ingressos: 1º lote | R$ 10 e R$ 5 (meia) - até domingo
(dia 20/12) // 2º lote | R$ 16 e R$ 8 (meia) - de terça (22/12) a sábado
(26/12). Vendas: Casa dos Relojoeiros (North Shopping, Iguatemi, Shopping
Benfica e Praça do Ferreira, no Centro) e bilheteria do Dragão do Mar
(funcionamento de terça a domingo, das 14h às 20h; nos dias 24 e 25/12, não
abrirá).
► Fuxico no Dragão
Atrações artísticas e uma
feirinha com vinte expositores de produtos criativos agitam as tardes de
domingo. São parte ainda da programação desta edição atrações dos programas
Circula no Ponto e Fuxico Musical, da TAC. Veja a seguir.
// Dias 27 de dezembro de 2015 e
3 de janeiro de 2016, das 16h às 20h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.
► Brincando e Pintando no Dragão
do Mar
Brincadeiras e atividades
infantis para todas as idades orientadas por monitores.
// Dia 27 de dezembro e 3 de
janeiro de 2016, das 16h às 19h, na Praça Verde. Gratuito.
► Nas Ruas do Dragão [Temporada
de Arte Cearense]
Espetáculo Final de Tarde
Teatro de Caretas
O grupo Teatro de Caretas
apresenta a peça "Final de Tarde", resultado da pesquisa “A cidade
como dramaturgia: uma experiência de atuação na rua”, desenvolvida no
Laboratório de Criação Teatral 2014, da Escola Porto Iracema das Artes.
O espetáculo se baseia na
pesquisa de André Carreira, tanto na relação entre ator e público como na
relação do teatro com a cidade. O espetáculo foi construído a partir de
experimentações do grupo em diversos locais de Fortaleza e Juazeiro do Norte,
bem como em sala, com jogos e exercícios, e a partir dos encontros com o
diretor.
Final da Tarde propõe uma
experiência de atuação cênica baseada no detalhe da interpretação, em que
proximidade e intimidade entre transeuntes e atores são os elementos centrais.
Um aspecto importante é que os transeuntes não serão previamente informados da
peça. Não haverá palco nem formalidades de início e fim. A história de uma mãe,
seu filho e seu marido no dia-a-dia de Fortaleza invadirá a praça e Final da
Tarde se desenrolará no instante cotidiano.
// Dia 27 de dezembro de 2015, às
17h, na Praça Almirante Saldanha. Gratuito. Livre.
// PLANETÁRIO RUBENS DE AZEVEDO
Planetário Rubens de Azevedo é um
espaço de entretenimento e formação pedagógica através de caráter
transdisciplinar em
Astronomia. Ingressos : R$ 8 e R$ 4 (meia). Devido aos
feriados de Natal e Ano Novo, o planetário não funcionará dias 24, 25 e 31 de
dezembro nem dia 1º de janeiro. Confira:
Sessões aos sábados e domingos
O ABC do Sistema Solar, sempre às
19h
Três crianças estão observando as
estrelas quando percebem uma "estrela cadente" e logo uma delas faz
um pedido: o desejo de fazer uma viagem até a Lua. De repente, as crianças são
teletransportadas para uma nave espacial chamada "Observador". Após
superar o medo inicial, elas fazem uma rica viagem pelo Sistema Solar visitando
os planetas. Durante a viagem, elas são teletransportadas para Marte e também
Vênus, e passam por dentro dos anéis de Saturno. No final, fazem uma perigosa
aproximação do Sol.
Origens da Vida, sempre às 20h
Apresenta as recentes descobertas
sobre os princípios químicos da origem do Universo através do Big Bang. Trata
das questões biológicas da origem da vida na Terra e das pesquisas sobre vida
extraterrestre. Com linguagem simples e fantásticas imagens, a sessão apresenta
os novos conhecimentos sobre o nascimento, vida e morte das estrelas e dos
sistemas planetários. Traz um olhar sobre o início da vida na Terra e a
extinção dos dinossauros. "Origens da Vida" é uma viagem fantástica
através do tempo, mostrando muitas descobertas feitas no passado recente e faz
uma alerta para nossa consciência planetária.
// EXPOSIÇÕES EM CARTAZ
► Intervenção em espaços externos
– Fotografia [Temporada de Arte Cearense]
Intervenção Epiceno
“O gênero se converte em
inteligível através dos signos que indicam como o mesmo deveria ser lido ou
compreendido. Estes indicadores corporais são os meios culturais através dos
quais se lê o corpo sexuado". (Judith Butler)
O que é o gênero? Como nós o
construímos? Como o identificamos e assumimos? Quais os valores que associamos
a ele? Essas perguntas permeiam as imagens produzidas. O projeto constitui um
exercício em que cada um é convidado a refletir sobra sua identidade sexual. O
resultado são fotografias que pertencem ao nosso imaginário coletivo e
conformam uma sátira ao mesmo. Ao isolar o par “masculino/feminino” de cada um
em uma única imagem, se evidencia o quão arraigadas estão as condutas
tradicionais de gênero.
Na Praça Verde. Gratuito.
Visitação aberta.
► Exposição A Palavra e o Traço
Com curadoria da historiadora
Valéria Laena, retrata vida e obra do arquiteto, urbanista e compositor
cearense Fausto Nilo. Autor de mais de 400 composições interpretadas por
grandes nomes da música brasileira – como Moraes Moreira, Gal Costa e Fagner –,
Fausto Nilo é também o responsável, junto de Delberg Ponce de Leon, pelo
projeto do Centro Dragão do Mar.
// No Piso Superior do Museu da
Cultura Cearense. Visitação de terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as
18h30); e aos sábados, domingos e feriados das 14h às 21h (acesso até as
20h30). Gratuito.
// Atenção ao funcionamento nos
feriados de fim de ano:
Abre dias 24 e 31 de dezembro,
das 9h às 12h (com acesso até 11h30).
Fecha nos dias 25 de dezembro e
1º de janeiro.
► Ocupação do Museu da Cultura
Cearense [Temporada de Arte Cearense]
Exposição Zona de Litígio
Zona de Litígio é fruto de uma
residência artística móvel realizada pelos artistas Adriele Freitas, Filipe
Acácio, Júlia Braga, Juliane Peixoto, Patrícia Araujo e Samuel Tomé. Constituída
por um conjunto de 16 obras, entre instalações, vídeos, fotografias, desenhos e
registros de performances, a exposição entrou em cartaz no dia 17 de dezembro
(quinta-feira).
Partindo de Fortaleza, o grupo
percorreu quase 900km de estrada rumo a Oiticica, distrito de Crateús, que
pertence a uma zona de disputa de terras entre os estados do Ceará e do Piauí.
Um inventário poético foi desenvolvido durante a viagem a partir de
observações, conversas e ações artísticas in loco. “O resultado é um processo compartilhado
e ao mesmo tempo individual. A viagem foi um disparador de processo”, explica
Patrícia Araujo. Tanto é que os artistas decidiram não assinar as obras. E para
além do lugar em si, a exposição é sobre a potência desse mesmo lugar para
gerar outras questões: fronteiras, limites, barreiras invisíveis que existem.
Entre as obras expostas, objetos
coletados e dispostos como restos arqueológicos de um passado remoto,
fotografias de ermas paisagens e experiências artísticas nascidas ao acaso,
como a carne podre atirada ao léu e comida vorazmente por urubus.
Impasse
A faixa de terra entre Ceará e
Piauí está em disputa desde 1880, quando Dom Pedro II assinou um decreto no
qual o Ceará cedeu uma parte do seu mar para o Piauí. A questão afeta cerca de
13 municípios cearenses e 7 piauienses ao longo de uma faixa de aproximadamente
450 km .
São inúmeras as burocracias necessárias para redefinir a divisão das terras,
dependendo da aprovação de um projeto de lei federal que ponha fim ao impasse.
Sob o ponto de vista de uma
história polifônica e múltipla, é possível a invenção e a ficcionalização da
Zona de Litígio como um espaço do entre - que não pertence nem ao Ceará nem ao
Piauí. Trata-se de uma região ambígua, de separação, de passagem e de
desaparecimento: é aí onde reside seu potencial poético e o desejo de transpor
fronteiras.
Com foco na ideia de limite, Zona
de litígio busca discutir pontos importantes para a arte contemporânea: quais
impasses políticos estão envolvidos na zona litigiosa? Como falar de um corpo
exposto à margem? De que margem estamos falando? Como alargar as bordas que
separam essas fronteiras? Que outras tensões e contextos esse lugar traz à
tona?
Movidos por essas questões, os
artistas assumiram o gesto de “permanecer”, de “se demorar”, como fio condutor
para observar, fruir, questionar e causar embates, incitando processos
artísticos (e, portanto, políticos).
// No Piso Intermediário do Museu
da Cultura Cearense. Gratuito. Livre. Visitação: de terça a sexta, das 9h às
19h (com acesso até as 18h30); e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às
21h (com acesso até as 21h30). Gratuito. Livre.
// Atenção ao funcionamento nos
feriados de fim de ano:
Abre dias 24 e 31 de dezembro,
das 9h às 12h (com acesso até 11h30).
Fecha nos dias 25 de dezembro e
1º de janeiro.
► Exposição dos Laboratórios de
Artes Visuais
O Instituto Dragão do Mar através
do Porto Iracema das Artes e do Museu de Arte Contemporânea do Ceará (MAC-CE)
apresenta o resultado dos projetos de pesquisa desenvolvidos em 2015: “Corpo
Móvel”, de Sabyne Cavalcante com colaboração de Ramirez Gurgel, sob a
orientação de Mariza Mokarzel; “Degenero”, de Henrique Viudez com colaboração
de Ana Claúdia Araujo, sob a orientação de Cauê Alves; “Práticas de Fronteira”,
de Flora Paim e Ivana Amorim, sob orientação de Ricardo Basbaum e “Notas para um
atravessamento cartográfico”, de Haroldo Saboia com colaboração de Wanessa
Malta, sob a orientação de Júlio Martins.
Corpo Móvel
artista Sabyne Cavalcanti
colaborador Ramirez Gurgel
tutora Marisa Mokarzel
Sabyne Cavalcanti franqueia o
lugar onde mora, deixa abertas as portas do Mataquiri Museu para que a “relação
com o plural do outro” torne-se plena, e assim estabeleça as trocas, possíveis
no campo do afeto e da arte. Artista e mobílias integram-se na imaterialidade
da memória, no cotidiano que se tece aberto ao fluxo de pessoas, sabedor da
passagem do tempo.
Degenero
artista Luis Henrique Viudez
colaboradora Ana Claudia Araújo
tutor Cauê Alves
Tendo sexualidade e seus
desdobramentos como eixo central, Luis Henrique Viudez desconstrói noções
binárias e normativas através de relatos e pinturas. O artista nos apresenta
representações, onde gênero e identidade se confundem ou se desfazem.
Práticas de Fronteira
artistas Flora Paim e Ivana
Amorim
tutor Ricardo Basbaum
O projeto consiste em uma
investigação artística a partir das atividades da Feira na Rua José Avelino que
ocorre no Centro da cidade de Fortaleza/CE. As artistas articulam sua pesquisa,
enquanto práticas de fronteira, mobilizando a intervenção na produção de
passagens entre os dois territórios (Feira e Museu) para aí abrir brechas,
curto-circuitos e misturas.
Notas para um atravessamento
cartográfico
artista Haroldo Saboia
colaboradora Wanessa Malta
tutor Júlio Martins
Em “Notas para um atravessamento
cartográfico”, o artista Haroldo Saboia elege palavras que nomeiam localidades
cearenses e cujas possibilidades de significado irão acompanhar seu olhar pelas
travessias e visitas que realiza. As viagens a VENTURA, SOLIDÃO e DESERTO, no interior
do Ceará, são tentativas de desbravar os significados das palavras como se
fossem geografias desconhecidas.
// Visitação: de terça a sexta,
das 9h às 19h (com acesso até as 18h30); e aos sábados, domingos e feriados,
das 14h às 21h (com acesso até as 21h30). Gratuito. Livre.
// Atenção ao funcionamento nos
feriados de fim de ano:
Abre dias 24 e 31 de dezembro,
das 9h às 12h (com acesso até 11h30).
Fecha nos dias 25 de dezembro e
1º de janeiro.
► Exposição Agricultura da Imagem
De Rodrigo Braga
O conceito cunhado pelo renomado
artista canadense Jeff Wall que divide os fotógrafos em duas categorias,
caçadores e agricultores, serviu de inspiração para o título da exposição de
Rodrigo Braga, Agricultura da Imagem. Idealizada pelo ICCo - Instituto de
Cultura Contemporânea e com curadoria de Daniel Rangel, a mostra estará em
cartaz de 29 de outubro de 2015
a 24 de janeiro de 2016, no Museu de Arte Contemporânea
do Ceará (MAC-CE), no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.
A mostra itinerante foi
considerada sucesso de público e de crítica em sua estreia no Sesc Belenzinho,
São Paulo, tendo recebido cerca de 200.000 pessoas entre setembro e novembro de
2014, período em que ficou exposta.
“Segundo Wall o fotógrafo caçador
captura imagens que encontra no mundo, já o agricultor constrói a imagem antes
de fotografa-la. Um processo de trabalho realizado constantemente por Rodrigo
que parece estar buscando imagens que já existem em sua cabeça, um eterno deja
vu imagético”, destaca o curador.
Rodrigo nasceu no Amazonas em
1976, mudou-se para Pernambuco aos dois anos e vive no Rio de Janeiro desde
2011. O deslocamento entre esses três estados nos últimos quatro anos e sua
experiência com os diferentes biomas e culturas de cada um é material para a
maior exposição de sua carreira, com 30 fotografias, três vídeos e objetos
encontrados nas investigações em campo.
Filho de biólogo, o artista se
utiliza de um peculiar método de criação que marca sua trajetória artística:
ele mergulha na natureza local mais inóspita em busca de cenários e elementos
para compor suas fotos e realizar seus vídeos. A imersão em cada lugar dura
geralmente um mês, em solidão, quando, como um bom agricultor de imagens, ele
“aduba” as paisagens que vão compor as fotografias com elementos que encontra
pelo caminho, como folhas, pedras e flores, e outros que compra em mercados e
feiras locais, como carcaças de animais.
“Minhas fotos são fictícias,
totalmente produzidas”, explica Braga, vencedor do Prêmio MASP Artista
Emergente de 2013. “Exploro a região para encontrar inspiração e faço desenhos
em meu caderno de croquis, que no futuro se transformarão no trabalho final”.
Esses rascunhos estarão presentes na mostra, numa espécie de gabinete do
artista, onde os visitantes descobrirão como funciona o processo criativo do
artista.
Para a exposição, o fotógrafo
explorou o Rio Negro, o litoral de Pernambuco e os cursos d’água do bairro da
Tijuca, no Rio de Janeiro. “Trabalho com o conceito da mimesis, que significa
representação em grego”, conta. Durante a concepção das fotografias, ele
mistura os elementos e mostra como se complementam e se assemelham. “Um peixe
pode se transformar numa folha, assim como uma folha pode se parecer com um
peixe”, diz. Para a nova exposição, ele recolheu peixes descartados por
pescadores ou encontrados na maré baixa. O uso das carcaças, uma marca em seu
trabalho, também o ajuda a retratar o sentido cíclico da morte, de
transformação e integração, tão marcante na natureza e presente nas obras de
Agricultura da Imagem a partir de outubro.
Além das fotografias e do
gabinete do artista, que de certa forma exibem este processo de construção de
imagens de Rodrigo, três vídeos fazem parte da mostra. Segundo Rangel, “a
relação de Rodrigo com a natureza é ainda mais direta na sua produção audiovisual.
Ao fazer suas ações performáticas, que dão origem aos vídeos, ele busca um
dialogo direto entre homem e natureza”.
Sobre Rodrigo Braga
Nascido em Manaus, viveu em
Recife, onde se graduou em
Artes Plásticas pela Universidade Federal de Pernambuco
(UFPE. Possui obras em acervos como o do Museu de Arte Moderna do Rio, no Museu
de Arte Moderna de São Paulo, no Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães
(MAMAM) de Pernambuco, no Museu de Arte Contemporânea do Paraná e na Maison
Européene de la Photographie
de Paris.
Seu trabalho transita entre a
performance, a fotografia e o vídeo, onde frequentemente se coloca como
personagem principal de sua obra, que tem forte relação com a natureza. Braga
participou das últimas edições da Bienal Internacional de São Paulo e da Bienal
de Cerveira, em Portugal.
Em 2012, venceu o prêmio Pipa de Artes Visuais na categoria
Voto Popular Exposição. Entre agosto e outubro de 2013, realizou uma residência
artística na Residency Unlimited, no bairro do Brooklyn, em Nova York , como prêmio
da bolsa ICCo/SP-Arte 2013.
// Em cartaz até dia 24 de
janeiro de 2016. Visitação aberta ao público, de terça a sexta, das 9h às 19h
(acesso até as 18h30); e aos sábados, domingos e feriados das 14h às 21h
(acesso até as 20h30). Gratuito.
// Atenção ao funcionamento nos
feriados de fim de ano:
Abre dias 24 e 31 de dezembro,
das 9h às 12h (com acesso até 11h30).
Fecha nos dias 25 de dezembro e
1º de janeiro.
► Artes Visuais no Dragão –
Ocupação da Multigaleria [Temporada de Arte Cearense]
Exposição RASGADOS E COLADOS
Artista: Júnior Erre //
Curadoria: Otília
A exposição se propõe a
questionar os valores e o comportamento do homem moderno em relação à vida, à
morte e ao universo de coisas que o cerca ... como a arte, a natureza, a
política e suas consequências. Tudo que compõe de forma trágica e bela o tempo
e o mundo em que vivemos. Por isso, a circulação e registro da série “RASGADOS
E COLADOS”, além da pesquisa, que busca estabelecer uma relação entre o
artista, sua obra e o público apreciador dela são de total relevância. Assim
como é importante quando instituições podem oferecer ao público a chance de
‘penetrar no universo da arte’, pois só dessa maneira é possível aproximar o
artista da sociedade e dos significados que circundam sua obra. É isso,
portanto, que incita a curadoria a unir a arte com a pesquisa antropológica
porque se desde os tempos mais remotos o homem utilizou a arte para se
comunicar, é importante que essa comunicação continue a ser objeto de
investigação e se constitua num instrumento - lúdico, prazeroso - de
aproximação entre o investigador e o ‘objeto’ investigado.
// Segue em cartaz na
Multigaleria do Dragão do Mar. Visitação de terça a sexta, das 9h às 19h
(acesso até as 18h30); e aos sábados, domingos e feriados das 14h às 21h
(acesso até as 20h30). Gratuito.
// Atenção ao funcionamento nos
feriados de fim de ano:
Abre dias 24 e 31 de dezembro,
das 9h às 12h (com acesso até 11h30).
Fecha nos dias 25 de dezembro e
1º de janeiro.
► Intervenção em espaços externos
[Temporada de Arte Cearense]
Intervenção Descartável
Descarte, lixo, utilidade e
reduzir: palavras que se encontram no cerne de um dos maiores desafios dos
nossos dias que mobiliza questões ambientais, socioeducativas e de políticas
públicas. O circuito utilitário e de descarte das coisas em nossa sociedade,
longe de ser rotina simples e racional engaja-se, cada vez mais, em uma prática
desestabilizada por um destrutivo e desenfreado processo de consumo que há
muito extrapolou o âmbito das coisas e ressoa no humano.
Motivada por essas questões, a
exposição “Descartável” propõe-se como uma performance fotográfica, em que o
plástico oriundo de sacos plásticos e de embalagens de produtos e o corpo
performativo inspiram imagens em variados formatos, texturas e cores que buscam
não só evidenciar o lixo descartável
mas, também, refletir sobre as relações que se instauram nesse gesto de
descarte.
Performance fotográfica que
extrapola o ato de produção e realização do evento fotográfico e se mostra
também no arranjo expositivo proposto já que o projeto “Descartável” pretende
levar ao Dragão do Mar um formato alternativo, para a exposição de suas
imagens. A intenção é trazê-las para o espaço público expondo-as em locais
inusitados e inabituais – no caso em impressões lambe-lambe e em lona, fixadas em lixeiras, no chão e
espelho d'água existentes no espaço de convívio no centro cultural. A ideia é
suscitar novas sensações, novos olhares a partir da interação da fotografia com
o espaço e com o público por ela alcançado e afetado, na tentativa de incitar
reflexões singulares sobre a questão do lixo e de seu descarte.
FICHA TÉCNICA
DESCARTÁVEL: Intervenção
fotográfica
CONCEPÇÃO: Natália Coelh e
Isabelle de Morais
PERFORMER: Natália Coelh
FOTÓGRAFA: Isabelle de Morais
// No Espelho D'Água. Gratuito.
Visitação aberta.
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