CCBNB-Cariri comemora seis anos
de atividades com shows de Luciano Brayner e grupo Mombojó
Fortaleza, 11 de Maio de 2012 - O
Centro Cultural Banco do Nordeste-Cariri comemora seis anos de atividades,
realizando neste domingo, 13, shows do cantor, compositor, arranjador e
instrumentista Luciano Brayner, às 20 horas, e do grupo pernambucano Mombojó,
às 21h30. Com entrada gratuita, os dois espetáculos acontecerão no Largo da
Rffsa, no município do Crato.
Veja a seguir os perfis dos
artistas:
Luciano Brayner (show gratuito às
20 horas)
Cantor, compositor, arranjador e
instrumentista, radicado desde 2003 em Juazeiro do Norte (CE), Luciano Brayner apresenta em seu trabalho uma
multiplicidade de influências assimiladas em mais de 10 anos de atividade
musical. Trafegando entre a tradição e a contemporaneidade, sua música se situa
em uma zona de fronteira, um universo de conciliação entre o novo e o antigo,
tão presente na efervescente cultura nordestina. Suas composições trazem esta
marca: um olhar que assimila o mundo e um sentimento nordestino, brasileiro,
que se intensifica e se enraíza. Sentimento encontrado nos dolentes aboios dos
vaqueiros, nos toques das gaitas e pifes dos caboclos ou na síncope
afro-brasileira dos sambas, frevos e maracatus.
Mombojó (show gratuito às 21h30)
No início dos anos 2000 Recife
vivia uma cena musical rica e diversa, às vezes chamada pós-mangue. O mercado
musical iniciava na época um conjunto de mudanças profundas, que incluiriam a
oferta de música como serviço e os usos massivos da Internet como palco. A
Mombojó nasceu como muitas bandas de Pernambuco, na garagem e na escola, entre
jovens adultos, com um olho no mangue, outro no mundo. Em seu primeiro
trabalho, a banda produziu o disco Nadadenovo (2004), lançou todas as músicas
simultaneamente na Web com uma licença Creative Commons, distribuiu para bancas
de jornais em todo o Brasil pela Revista Outra Coisa (2004/2005), e ganhou o
prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) duas vezes de melhor
grupo musical (2005 e 2006). O começo foi assim, de integração às formas
emergentes do novo mercado de música, de articulação com as tradições da música
contemporânea de Recife e Olinda, de visibilidade em eixos geográficos e mundos
virtuais diferenciados. No disco mais recente, Amigo do Tempo (2010), a banda
ressurge com cinco componentes e volta à independência. Gravado ao longo de
três anos em pelo menos oito estúdios diferentes, a banda incluiu neste disco
arranjos com mais instrumentos que aqueles usados nos dois discos anteriores,
executados por uma dezena de convidados, inclusive da Orquestra Jovem do
Conservatório Pernambucano de Música e da Orquestra Sinfônica do Recife. Amigo
do Tempo recebeu dezenas de boas referências dos críticos.
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