No nosso inverno não tem tempestades, não tem vendavais. Tem uma brisa leve com cheirinho de mato que nos envolve, que dá asas a nossa imaginação. Um frio aconchegante e gostoso de sentir. Um inverno onde as nuvens carregadas dão espaço às flores que continuam desabrochadas com muita vida e cor, dando mais graça à estação e inspirando liberdade e bem estar.
Cada vez mais se fortalece o tema da sustentabilidade, a necessidade de reinventar as formas, de cultivar o belo e de transformar fragmentos em uma renovação constante assim como a moda. São com esses fragmentos que brincamos de inventores, ou melhor, reinventores. Recriar os recursos que dispomos para assim, repensar a moda, usufruindo da constante mutação da natureza para cultivá-la, reverenciá-la.
A natureza guia nossos sentidos, inspira nossas ideias e se une às artes e a cultura, onde seus traços se fundem à nossa imaginação arquitetando e esculturando os sentidos. Pedaços de vidro e cerâmica, azulejos coloridos que transformamos em busca da harmonia com a natureza. São imagens desfragmentadas, que em sua unidade modificam-se e revelam nossa essência. Junção entre o primitivo e o moderno que expressa a mais autêntica manifestação de beleza.
Para essa coleção, continuamos valorizando as escolhas naturais, com tecidos inovadores, com temática tecnológica, que se mesclam a materiais de origem orgânica, oferecendo conforto e qualidade como o linho orgânico (sarja com o aspecto rústico do linho), a sarja de algodão (permite efeitos de dobraduras por sua firmeza natural), o algodão resinado (que apresenta um brilho fosco, com efeito semelhante ao couro), a malha devorê (capaz de formar desenhos com caimento e transparência leves) e o lenzing modal (extraído da madeira de florestas sustentáveis, possui maciez e cor brilhante) são os tecidos escolhidos para compor a coleção.
Com a necessidade de mostrar uma atitude mais enérgica e se sentir mais forte a mulher precisa urgentemente de ombros mais largos, roupas mais justas ao corpo. As modelagens mais fluidas, com muito volume e tecido, dão lugar a peças mais secas e retas, como uma releitura aos anos 80, porém sem perder o movimento e principalmente a leveza e a sensibilidade feminina.
Os vestidos aparecem nas versões coquetel (cocktail dresses), que tem o estilo tubinho e é uma tendência dos anos 80. Marca bem o corpo e dá destaque para as costas que aparecem bem ousadas. Tomara-que-caia, vestidos - camiseta e caimento degagê nas laterais, com volumes inusitados nas mangas. Investimos nos recortes em pontos estratégicos, revelando a pele. As camisetas aparecem com sobreposições de coletes e boleros, proporcionando versatilidade às peças, com modelos que vão do básico ao diferenciado, com estampas de rostos, laços, tatuagens e grafites, dando um ar moderno aos looks. Além de vestidos e camisas, temos também os shorts e saias com cintura alta, a saia coquetel e o short-saia.
A cigarrete, super skinny, boyfriend e a calça saruel são os principais modelos, com lavagens ácidas, detonadas, desgastadas, em délavé e black, além do tradicional blue jeans. Em tons de lavagens média, claro e escura, contando também com o black e jeans acinzentado. As jaquetas jeans trazem lavagens diferenciadas, trazendo um calor especial ao nosso inverno. Apostamos no time dos “micros” e aos poucos no retorno da micro-saia jeans e ainda no time vemos os micro-shorts jeans detonados, shorts pedal e pantas.
Anne
(85) 3464.8880
www.anne.com.br
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