Fortaleza e mais oito cidades
cearenses recebem a programação da Bienal, que acontece até o dia 08 de
novembro. Em cena, mais de 200 bailarinos do Brasil, Argentina, Bélgica, Cabo
Verde, Coréia, França, Portugal e Suíça.
Os convites para a abertura são
distribuídos na bilheteria.
ACESSO GRATUITO.
KM29, da Argentina, em ensaio de
Duramadre. Foto: Divulgação
Para interpretar coreografias dos
dois maiores nomes da dança contemporânea, Jiri Kylian, com "Sechs
Tänze" e "Indigo Rose", e William Forsythe, com
"workwithinwork", a São Paulo Companhia de Dança abre em Fortaleza,
nesta sexta-feira (23), a X Bienal Internacional de Dança do Ceará, com
início às 21 horas, no Cineteatro São
Luiz. A Bienal também inicia a programação em Sobral, com KM29, da Argentina,
apresentando "Duramadre", às 20 horas no Theatro São João.
Com acesso gratuito, viabilizado
com o Patrocínio da Petrobras, Governo Federal e Governo do Estado do Ceará,
através da Secretaria da Cultura, e o Co-Patrocínio da Caixa, a 10° edição da
Bienal de Dança acontecerá até o dia 08 de novembro com programação em
Fortaleza e mais oito cidades do interior do estado. Os convites para a
abertura estão sendo distribuídos na Produção da Bienal (Travessa Morada Nova,
Número 26, sala 21 - Praça dos Leões, Centro - Fortaleza).
SÃO PAULO COMPANHIA DE DANÇA
Criada em janeiro de 2008 pelo
Governo do Estado de São Paulo, a São Paulo Companhia de Dança (SPCD) é
dirigida por Inês Bogéa, doutora em Artes, bailarina, documentarista e
escritora. A SPCD apresenta espetáculos no Estado de São Paulo, no Brasil e no
exterior. Ao longo desse período, já foi assistida por um público superior a
400 mil pessoas em 11 diferentes países, passando por aproximadamente 60
cidades, em mais de 400 apresentações.
Em Indigo Rose (1998 |
24min | Livre) o coreógrafo Jirí Kylián explora a vivacidade de seus
intérpretes para criar uma peça sobre a transição da juventude e as relações
humanas. A movimentação rápida, virtuosa, articulada e ao mesmo tempo lírica,
faz alusão à busca pela perfeição, intangível. Na cena, uma cortina de seda branca
cria jogos de luz e sombra, que somados às projeções dos bailarinos, alteram a
percepção de quem vê.
Do mesmo coreógrafo, Sechs Tänze
(1986 | 13min | Livre) é um trabalho que une dança e humor. O coreógrafo compôs
seis peças aparentemente sem sentido que dialogam para protestar e fazer uma
crítica aos valores vigentes à época em que as Sechs Deustsche Tänze KV 571, de
Mozart, foram compostas.
Workwithinwork
(trabalhodentrodotrabalho) (1998 | 36min | Livre), de William Forsythe, se faz
num fluxo contínuo de movimentos a partir de variações da técnica clássica, sem
rupturas ou articulações distendidas. A música, executada em pequenos trechos,
cria impulsos para o desdobramento dos duetos em trios, quartetos e conjuntos.
COMPANHIA ARGENTINA KM 29
KM 29 é um projeto de
investigação e criação, iniciado em 2010, que dialoga com diferentes linguagens
artísticas através da experimentação e do intercâmbio humano. São cinco anos de
produção vinculados às artes cênicas e ao cinema. Duramadre é sua segunda obra.
Duramadre é uma superfície de
contato, uma rede de relações que torna o corpo uma plataforma de insuperável
complexidades, ávida por vínculo e contato com o outro. É um ritual de
movimento, uma experiência radical que mantém ativo o desejo de ser um grupo,
de se tornar um corpo maior, sensível e potente que multiplica o que somos
individualmente. Esse corpo "comum-compartilhado" se fortalece e se
emancipa da identidade que lhe imprimem os sujeitos para deixar que apareça
outro tipo de presença, que foge das categorias que nos isolam. Duramadre é uma
tentativa de apresentara força.
A X BIENAL DE DANÇA
Há 18 anos a começava uma
história longa, de intensa e contínua atividade de difusão e formação na
capital e interior, com o mérito, ainda, de ter representado papel fundamental
para o surgimento de cursos técnicos e de graduação superior em dança no
estado.
Em 2015, a Bienal chega à 10ª
edição, com programação de 23 de outubro a 08 de novembro em Fortaleza (23.10 a 02.11), Sobral (23 a 25.10), Juazeiro do Norte
(27 a
30.10), Crato (28 e 29.10), São Gonçalo do Amarante - Taíba (30 e 31.10),
Paracuru (31.10 e 01.11), Itapipoca (03 e 04.11), Trairí (05 e 06.11) e
Uruburetama (07 e 08.11). Com o Patrocínio da Petrobras, Governo Federal e
Governo do Estado do Ceará, através da Secretaria da Cultura, e o Co-Patrocínio
da Caixa, a Bienal tem acesso gratuito a todos os espetáculos e atividades.
São mais de 70 apresentações de
artistas locais, nacionais e internacionais na capital e nas oito cidades do
interior, além de residências artísticas, oficinas, palestras e intervenções em
espaços públicos. Em Fortaleza, a Bienal acontecerá em importantes equipamentos
culturais - Theatro José de Alencar, Cineteatro São Luiz, Teatro Dragão do Mar,
Sesc Senac Iracema, CUCAs Barra e Mondubim, e na Praça das Artes, na Granja
Portugal, em parceria com o Centro Cultural Bom Jardim.
Nesta edição, a Bienal recebe
artistas da Argentina, Bélgica, Cabo Verde, Coréia, França, Portugal e Suíça,
além de atrações nacionais de Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo.
A cena local se fará presente por meio de criadores de Fortaleza, Paracuru,
Itapipoca, Juazeiro do Norte, Trairí, Itapajé, Tururu e Uruburetama.
Em cena, mais de 200 bailarinos
de técnicas e linguagens diversas nos palcos desta Bienal, que segue firme
depois de 18 anos com os propósitos de contribuir para dinamizar a difusão da
dança cênica, promover o diálogo da cena local com outros contextos, fomentar o
intercâmbio de experiências artísticas, a reflexão, a circulação e a produção
de conhecimento na área.
MAIS ATRAÇÕES
Também são atrações nesta Bienal:
Balé Teatro Guaíra (PR), com "Romeu e Julieta" e
"Cinderela"; Cie. Carolyn Carlson (EUA/França) -
"Immersion" e "Tordre"; Vera Mantero (Portugal) - "Os
Serrenhos do Caldeirão, exercícios em antropologia ficcional"; Raiz di
Polon (Cabo Verde) - "Cidade Velha"; Djam Projects (Cabo Verde) -
solo “Je suis um Quackverdiano”; Hyoseung Ye (Coréia) - “Chaosmos”, “Traces” e
“N(own)ow”; VOETVOLK (Bélgica) - "It's Going to get worse and worse and
worse my friend"; Cie Ioannis Mandafounis (Suíça) - "ApersonA";
KM29 (Argentina) - "Duramadre"; Rui Moreira (MG) - "Co Ês";
Cia Híbrida (RJ) - "Moto Sensível", Dudude (MG) - solo "A
Projetista"; Clarice Lima (CE/SP) - "Interpretes em Crise";
Silvia Moura (CE) - “INSTALAFORMANCE II - Não Pise no Vestido” e "A
Cadeirinha e Eu"; Cia Dita (CE) - "Mulata”; Alysson Amancio Cia de Dança (CE) -
"KARIMAI"; Clarissa Costa e João Paulo Lima (CE) - “KAHLOS”; Cia Balé
Baião (CE), de Itapipoca, que comemora 20 anos de atividade, com "Receita
de Baião e Outros Pratos" e a co-produção "Bori - alimentando sua
cabeça", coreografada por Rui Moreira (MG); e Paracuru Cia de Dança, que
completa 15 anos de atuação, com a co-produção "Bar baros", parceria
com o coreógrafo Airton Rodrigues (PR).
PERCURSOS FORMATIVOS
Palestras, debates, oficinas e
ateliês marcam os Percursos Formativos da Bienal, que inicia no dia 24, às 17h,
no Foyer do Theatro José de Alencar, com a palestra "A Arte e o
Estado", proferida pelo professor Humberto Cunha, Mestre e Doutor em Direito,
pesquisador com estudos sobre direitos culturais, cultura, patrimônio cultural,
políticas culturais e direitos fundamentais.
Bienal, Rede CUCA, Centro
Cultural Bom Jardim e Vila das Artes realizam Trajetos EnCena, uma ação
compartilhada a um só tempo artística e formativa que se mobiliza a partir da
possibilidade de acesso de jovens e adolescentes aos saberes e fazeres da cena
teatral, nos palcos ou bastidores. O Trajetos EmCena divide-se em duas ações
distintas e interligadas: De um lado, a produção de duas obras coreográficas,
criadas durante os ateliês realizados de 10 de setembro a 23 de outubro,
envolvendo jovens bailarinos dos Cucas e do CCBJ, sob a coordenação de dois
experientes coreógrafos convidados, Edvan Monteiro e Andreia Pires, cujo resultado
será apresentado na Bienal. A criação da luz para as duas obras é resultado da
outra parte desta ação, o curso de iluminação cênica, cujos participantes
também atuarão como estagiários nas equipes técnicas da Bienal 2015.
A X Bienal Internacional de Dança
do Ceará tem o Patrocínio da Petrobras, Governo Federal e Governo do Estado do
Ceará, através da Secretaria da Cultura. Co-Patrocínio: Caixa. Agradecimento
Especial: Coelce. Apoio institucional: Institut Français, Prefeituras de
Itapipoca, Trairí, Paracuru, São Gonçalo do Amarante, Uruburetama, Crato e
Sobral.
SERVIÇO
X Bienal Internacional de Dança
do Ceará - De 23 de outubro a 08 de novembro com programação em Fortaleza (23.10 a 02.11), Sobral (23.10 a 02.11), Juazeiro do
Norte (27 a
30.10), Crato (28 e 29.10), São Gonçalo do Amarante - Taíba (30 e 31.10),
Paracuru (31.10 e 01.11), Itapipoca (03 e 04.11), Trairí (05 e 06.11) e
Uruburetama (07 e 08.11). Endereços e outras informações:
www.bienaldedanca.com.
CONVITES PARA A ABERTURA - Em FORTALEZA:
Distribuição das 10h às 18h na bilheteria do Cineteatro São Luiz (Rua Major
Facundo, 500 - Centro, Fortaleza). Em SOBRAL: Por ordem de chegada no Theatro
São João (Praça São João, 156 - Centro, Sobral). Informações: (85) 3497-5981 /
3268-3034 / 98733-8812.
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