Coberturas – Artes – Lançamentos – Frontstage – Backstage – Tecnologia – Coluna Social – Eventos – Happy Hour – Coquetel – Coffee Break – Palestras – Briefing – Desfiles – Moda – Feiras – Chás – Fotos – Exposições – Assessoria de Imprensa e Comunicação Nacional

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Programação cultural da semana de 17 a 19 de julho de 2015 no Dragão do Mar


► Campeonato Estadual de Quadrilhas Juninas do Estado do Ceará

O Campeonato Estadual de Quadrilhas Juninas do Estado do Ceará, realizado pela Secretaria da Cultura do Estado do Ceará, acontece nos dias 16, 17, 18 e 19 de julho, sempre a partir das 19h30, na Praça Verde do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Marcando o encerramento das atividades do Edital Ceará Junino 2015, da Secult, e refletindo as diretrizes da política cultural do Estado, o campeonato reunirá 20 quadrilhas juninas da categoria adulta, de 18 municípios, vencedoras dos 20 concursos regionais realizados em todas as regiões do Ceará, com apoio da Secult. Todas as atividades têm entrada franca.

O Campeonato Estadual é uma das ações do Edital Ceará Junino 2015, através do qual o Governo do Estado, por meio da Secult, apoiou 100 quadrilhas juninas e 20 festivais. Agora, é o momento de o público apreciar, em Fortaleza, as apresentações das melhores quadrilhas e participar dessa grande festa, que também conta com quadrilhas juninas infantis e da melhor idade, conforme deliberação coletiva definida em reunião na Secult, antes do lançamento do Edital Ceará Junino, destacando maior apoio a quadrilhas infantis, como forma de apoiar a preservação da tradição e a participação de novas gerações na festa popular mais característica da região Nordeste.

Programação

Os quatro dias de festa terão programação cultural fiel às tradições juninas, feiras de comidas típicas e de artesanatos, além de apresentações de manifestações artísticas tradicionalmente populares. Na quinta-feira, 16/7, após a apresentação da Quadrilha Esperancinha, a solenidade de abertura do Campeonato começa às 20h, com direito ao lançamento de um selo especial pelos Correios, com o tema “quadrilhas juninas”. Em seguida apresentam-se as quadrilhas Luar do Sertão (de Sobral), Arraiá da Liberdade (Redenção), Fogueira da Paixão (Cascavel) e Brilha São João, de São João do Jaguaribe.
Na sexta-feira, 17/7, a festa tem início às 19h30, com a Quadrilha Junina Encanto, de Fortaleza. Às 20h tem a Quadrilha Melhor Idade – Núcleo Polar e, na sequência, as quadrilhas Asa Branca (Campos Sales), Flor de Mandacaru (Tauá), Beija-flor (Paramoti), Paixão Nordestina (Fortaleza) e Ceará Junino (Fortaleza).

No sábado, 18/7, às 19h30, é a vez da quadrilha Balão Junino, de Caucaia, seguida por Quadrilha Melhor Idade do núcleo Quintino Cunha. A noite continua com as quadrilhas São João (Ipu), Beira Lixo (Camocim), Terra Junina (Independência), Arraiá da Roça (Tejuçuoca) e Cumpade Justino, de Maracanaú.

Fechando a festa, no domingo, 19/7, às 19h30 tem a quadrilha Brilho da Fogueira, de Fortaleza. Às 20h a apresentação de quadrilha da Melhor Idade fica por conta do Núcleo César Cals. Depois recebem o aplauso do público a Quadrilha do Gil (de Juazeiro do Norte), Fulô do Sertão (Senador Pompeu), Arriba Saia (Várzea Alegre), Cheiro de Terra (Horizonte) e Zé Testinha, de Fortaleza.

Convite para festejar

“Todos estão convidados a participar dessa grande celebração da cultura popular, festejando a diversidade e a riqueza cultural do Ceará, um dos estados em que o movimento junino tem mais força. Os festejos movimentam a economia nos municípios, mobilizam a população, enfim, contribuem tanto para a geração de emprego e renda quanto para o fortalecimento da nossa identidade, para a continuidade da tradição e para que novas gerações se somem nessa manifestação”, destaca o secretário da Cultura do Estado do Ceará, Guilherme Sampaio.

“O investimento do Governo do Estado, por meio da Secretaria da Cultura, contribui para gerar as condições para que as quadrilhas, os festivais e todas as ações culturais relacionadas a esse período e essa manifestação popular tenham cada vez mais visibilidade, no nosso Estado, no Nordeste e no Brasil”, acrescenta o secretário da Cultura do Estado do Ceará, Guilherme Sampaio. “O apoio às quadrilhas e aos festivais não acontece de modo isolado, e sim como parte integrante de uma política pública de afirmação e valorização da cultura cearense. Daí o compromisso de cada vez mais destacar as políticas culturais como vetor estratégico para o desenvolvimento do Estado”.

Junho e julho

O grande circuito dos festivais do Ceará Junino começou em 13/6, em Paracuru, no Litoral Oeste, e em Ipu, na região da Ibiapaba, abrindo a sequência de 20 eventos apoiados pela Secult. Todos os festivais foram selecionados através do Edital Ceará Junino 2015, previsto na legislação estadual como ferramenta da política cultural do Estado, contribuindo para valorizar as manifestações tradicionais da sociedade e para democratizar o acesso da população aos bens e serviços artísticos e culturais.

Cumprindo as diretrizes de descentralização e democratização do acesso aos bens e ações culturais, de afirmação da cultura cearense e de valorização das tradições populares, o Edital Ceará Junino atingiu recorde no número de inscrições: foram 318 neste ano, incremento de mais de 20% em relação aos inscritos para a edição 2014 do edital, que somaram 265. Cada um dos 20 festivais apoiados conta com investimento de R$ 22.280,00 do Governo do Estado, por meio da Secult. Além dos festivais, cada uma das 100 quadrilhas juninas selecionadas recebe em apoio R$ 18.088,00.

Diálogo permanente

O lançamento do Edital Ceará Junino 2015 foi precedido de reuniões entre a equipe da Secult e dezenas de produtores, artistas e representantes de federações e entidades juninas, dando sequência aos "Diálogos Culturais" promovidos permanentemente pela Secretaria.

Durante os encontros, o fortalecimento do edital junino como instrumento da política pública de cultura no Estado foi destacado pelo secretário Guilherme Sampaio, que coordenou os debates, responsáveis por gerar diversas sugestões importantes para o aperfeiçoamento do edital e dos festejos juninos no Ceará.

O secretário Guilherme Sampaio reforçou a diretriz do governador Camilo Santana em reforçar a presença da Secretaria de Cultura e das políticas públicas de cultura no Interior do Ceará e o compromisso de ampliar gradativamente o investimento do Governo do Estado na cultura, até chegar ao equivalente a 1,5% do orçamento da administração estadual.

SERVIÇO:
Campeonato Estadual de Quadrilhas Juninas. De 16 a 19 de julho, sempre a partir das 19h30, no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Entrada franca. Realização: Secretaria da Cultura do Estado do Ceará. Mais informações: 3101.6765 / 3101-6770 / www.secult.ce.gov.br.


► XII Festival de Esquetes da Cia. Teatral Acontece - FECTA

O XII Festival de Esquetes da Cia. Teatral Acontece (XII Fecta) é um festival de teatro que acontece na cidade de Fortaleza desde 2004. A iniciativa cultural reúne grupos teatrais de todo Brasil com fins de garantir visibilidade as suas produções e experimentações estéticas no campo do teatro. O Fecta já faz parte do calendário cultural de Fortaleza e contribui, ao longo de sua trajetória, para o fomento da linguagem teatral no estado do Ceará. Com previsão para 15 a 25 de julho e 10 a 14 de agosto de 2015 o projeto aconterá em sua programação as mostras Fecta Convida (convidados nacionais), Vespertina do estudante e Noturna (40 experimentos teatrais). Além de atividades de formação e discussões (palestras/debates e oficinas) a cerca das produções cênicas contemporâneas e o lançamento da 4ª edição da Revista DocCena (revista de artigos científicos).

Dias 17, 18 e 19 de julho, às 18h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia).

► Pôr do Som — Música de Câmara no Dragão

O Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura apresenta ao público mais uma programação para encher de boas vibrações o fim de tarde por aqui. É o projeto semanal Pôr do Som – Música de Câmara no Dragão que, todos os sábados, às 17h, traz em apresentação gratuita um grupo de instrumentistas da Orquestra Sinfônica da Universidade Estadual do Ceará (Osuece), na Arena Dragão do Mar. No dia 18, o instrumentista Samuel Barros, estudioso do trombone,  e convidados dão o tom à tarde do Dragão.

No Pôr do Som, os grupos de câmaras (música erudita composta para um pequeno grupo de instrumentos ou vozes) oriundos da OSUECE, com formações variadas, mostrarão um repertório variado de música de concerto de câmara de vários compositores cearenses, brasileiros e de outras nacionalidades. Serão apresentados até canções imortalizadas pelo cinema e músicas que compõem as trilhas de jogos de videogame, entre outras surpresas.

“O objetivo desta série de concertos é proporcionar ao público diferentes aspectos da apreciação musical, com perspectiva de formação de plateia, informação e interação com o público”, define o professor de música da Uece e maestro da Osuece, Alfredo Barros.

Trombone em Companhia // Esse projeto nasceu com a expectativa de fazer música de forma requintada e ao mesmo tempo trazer ao ouvinte uma mistura de sons inusitada, mas bastante interessante e agradável. Teremos como instrumento de destaque o trombone, já bastante conhecido pelo público por sua versatilidade em variadas formações que vai desde duo, trio, quartetos e quintetos de metais, até a sólida formação de uma orquestra sinfônica, além de formações de orquestras de jazz e big bands.

Vamos inovar nesta formação que vai unir elementos do fole da sanfona e seus baixos, das cordas com a bela harmonia do violão, até a batida perfeita do ritmo de uma percussão, juntando com o pomposo e inconfundível som do trombone.

Apresentaremos um variado repertório passeando pela música popular brasileira, nordestina e por que também não “chorar” com um chorinho e se emocionar com a música erudita.

Dia 18, a partir das 17h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.


► Mesa Redonda – “Direitos e Deveres no Trânsito: A relação entre Pedestres, Motoristas e Ciclistas”

Em 2015, um grupo de mulheres que utiliza a bicicleta como meio de transporte em Fortaleza resolveu se encontrar para compartilhar anseios e dúvidas do cotidiano, além de organizar atividades que contribuam para a melhor convivência na cidade, principalmente em relação ao uso das bicicletas. Um desses eventos acontecerá neste sábado. O coletivo "Ciclanas – Mulheres de bicicleta no trânsito de Fortaleza" convida a sociedade para, no dia 18 de julho, às 16h, no auditório do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, participar da Mesa Redonda que abordará o tema "Direitos e Deveres no Trânsito: A relação entre Pedestres, Motoristas e Ciclistas".

O objetivo é discutir a atual legislação de trânsito sob o prisma crítico de quem tem experimentado sua (não) aplicação na prática cotidiana e como atuar para termos uma cidade mais humana e que valorize a vida.

Para o encontro, já foram confirmadas as presenças de Celso Sakuraba da Ciclovida, José Otávio do grupo Direitos Urbanos Fortaleza, Piero Barbacovi, do Instituto Verde Luz, Larissa Gaspar, Coordenadora de Políticas Públicas das Mulheres da Secretaria de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Ceará, além de um representante da Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania – AMC.

Mediando as discussões, Sheryda Lopes, jornalista, ciclista urbana e autora do blog De Bike na Cidade. O coletivo Ciclanas nasceu em março deste ano e tem se ocupado em realizar atividades com mulheres  ciclistas – ou não – em busca do empoderamento feminino através do uso da bicicleta especialmente como alternativa de meio de transporte. Além de questões ligadas à mobilidade, problemas gerados pelo machismo na sociedade e como enfrentá-los também permeiam as discussões.

Dia 18, às 16h, Auditório. Gratuito.


► Planeta Hip Hop
Grupos promovem exibições de dança e música hip hop.
Dia 11, às 19h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.

► Projeto Duetos
Com Leoni e Khalil Gibran

O Projeto Duetos apresenta mais uma dobradinha da música cearense e nacional, no Dragão. Nesta edição, confira os sucessos da carreira do carioca Leoni e a música do artista da terrinha Khalil Gibran.

Leoni nasceu em 8 de abril de 1961 no Rio de Janeiro. Seu primeiro contato com a música foi com sua mãe que sempre cantava pela casa. Leoni assistiu muitos festivais da canção com ela e passou a se interessar muito por música. Quando entrou na escola, já tinha amigos que gostavam de rock e passou a estudar violão com 9 anos. Aos 16 anos, montou sua primeira banda. Havia vários guitarristas entre os amigos e, por ser o único candidato ao posto, Leoni preferiu optar por tocar baixo garantindo sua vaga. Nessa época, ele morava em Ipanema e estudava no colégio Santo Inácio.

Em sua casa ele criou o “quarto do som”, onde aparelhos sonoros de primeira linha conviviam com amplificadores e baterias nacionais de qualidade duvidosa. Os ensaios eram barulhentos, mas a mãe de Leoni não se incomodava. A banda que se chamava Chrisma, teve sua única grande apresentação no teatro Ipanema com casa lotada, onde os convidados eram todos do colégio. Ao final do show dividiram o lucro comendo uma pizza no baixo Leblon. Depois de 2 anos de existência, veio o vestibular e a banda se desfez. Segundo Leoni, “alguns amigos da banda resolveram virar homens sérios e foram estudar economia e engenharia”.

KID ABELHA E OS ABÓBORAS SELVAGENS
Leoni e Beni Borja, amigo e um dos integrantes da banda Chrisma, estudavam na PUC , mas resolveram continuar a tocar rock. Aos poucos chamaram novos parceiros. Beni indicou George Israel e Leoni sua amiga de francês Paula Toller, mais tarde Bruno se juntou ao grupo. Surgiu assim o Kid Abelha e os Abóboras selvagens. A banda começou a fazer vários shows, entre eles, no Circo Voador, que foi palco de grandes revelações musicais nos anos 80. As músicas do Kid Abelha, “Fixação”, “Pintura intima” e “ Como eu quero” estavam , nos bares, nas rádios e nos shows que fizeram a trilha sonora de toda uma geração. Foram 4 discos de ouro ( mais de 500 mil discos vendidos).

HERÓIS DA RESISTÊNCIA
Em 86, com a vontade de cantar sua próprias canções, Leoni resolveu montar uma nova banda, “Heróis da Resistência”. Lançou três Lps e conquistou mais um disco de ouro. As canções “Só pro meu prazer” e “Double de corpo” se tornaram hits imediatos. Com o tempo, os objetivos artísticos do grupo passaram a divergir e o músico voltou para a estrada para iniciar sua carreira solo lançando em 93 “Leoni” , seu primeiro álbum produzido por Beni Borja . A música Garotos II se manteve por seis meses nas paradas de sucesso. O CD teve participação dos Heróis e de George Israel na faixa de abertura“ Nada como eu e você”.

BIOGRAFIA KHALIL GIBRAN
Nascido no município de Limoeiro do Norte, Khalil lançou seu primeiro CD em 2011, intitulado “Noturno”. O trabalho ganhou repercussão na mídia com a faixa “Quando Sophia Chegar”. Com produção no Rio de Janeiro, o álbum foi dirigido pelo guitarrista, violinista e produtor musical Mimi Rocha.

Khalil já se apresentou em espaços como o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, o Sesc Senac Iracema, o Centro Cultural Banco do Nordeste e o Museu da Imagem e do Som (MIS), além de participar de eventos como o Encontro dos Mestres do Mundo. Em 2009, ganhou o 5º Prêmio de Incentivo às Artes, da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult).

O músico ainda atuou na produção da Orquestra Popular Carnaubeira e da Oficarte Teatro e Cia, registrando em disco a sonoridade dessas formações. Seu primeiro CD autoral, com produção de Mimi Rocha, foi mixado e masterizado no Rio de Janeiro, em 2010, por Marcos Caminha, profissional que já trabalhou com Roberto Carlos, Tim Maia, Cazuza, Frejat, Lobão e Martinho da Vila.

Dia 18, às 21h, no Anfiteatro. Ingressos: R$ 50 e R$ 25 (meia) (1º lote).


► Fuxico no Dragão

Atrações artísticas e uma feirinha com vinte expositores de produtos criativos agitam as tardes de domingo no Dragão. Nesta edição, confira Márcio Resende e o Choro.

Márcio de Carvalho Resende nasceu na cidade do Rio de Janeiro no dia 23 de Junho 1961. Começou a tocar flauta aos sete anos de idade. Sua primeira banda foi a Banda "SEMENTE", junto com Mario Adnet, Claudio Nucci, Zé Luis Oliveira, Alberto Rosenblitz, Paulo Soledade, Mu Carvalho e Claudinho Infante. Estudou nos Eua de 1981-91(Berklee Colege of Music,New England Conservatory e New York University). Foi aluno de Joe Allard, Jimmy Guiffre, Don Cherry, Joe Lovano, George Garzone, George Russel e Dr. William Thomas McKinley.

Nos Eua, tocou com Dave Douglas, Dave Kikosky, Brian Bromberg, Aydin Esen, Rachel “Z" Nicolazzo, Baron Browne e Tiger Okoshi.

No Brasil, já tocou (ou gravou) com Toninho Horta, Wilson Simonal, Nana Caymmi, Claudio Nucci, Mario Adnet, Nelson Angelo, Jorge Helder, Adelson Viana, Carlinhos Patriolino, Zé Menezes, Nailor “Proveta” Azevedo, Sizão Macahado, Lula Galvão, Luciano Magno, Fagner, Elza Soares, Ednardo, Belchior, entre outros.

Atualmente, reside em Fortaleza desde 1999, onde leciona Harmonia Popular e Erudita, Saxofone, Arranjo e Contraponto na Universidade Estadual do Ceará.

Dia 19, das 16h às 20h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.

► Brincando e Pintando no Dragão do Mar
Brincadeiras e atividades infantis para todas as idades orientadas por monitores.
Todos os domingos, das 16h às 19h, na Praça Verde. Acesso gratuito.

► Lançamento de Livro Um simples viver - M. Manu
De Leomara Craveiro

Um relato de vida do M. Manu. “... É para as pessoas, um dia, saberem de onde eu vim, qual a minha origem e o meu pensamento.” (M. Manu)

“Eis a história de um homem simples que passou grande parte da sua vida em uma floresta, em contato com a natureza. E, certamente, o seu viver fez com que ele se tornasse o M. Manu” (Leomara)

Dia 19, às 17h, no Auditório. Gratuito.


EXPOSIÇÕES EM CARTAZ

 ► Ela

Ocupando todo o piso superior do MAC-CE, a exposição de Bruno Vilela – pela primeira vez em mostra individual em Fortaleza – apresenta treze obras das séries Animattack e Dia de festa é véspera de dia de luto, que fazem referência ao conceito da Anima, da psicologia junguiana, que é a personificação do inconsciente masculino na figura de uma Deusa.

“Essa entidade surge de várias maneiras nos meus quadros: nos olhos enigmáticos num fundo azul; em rostos femininos em que os outros elementos humanos como boca e nariz são suprimidos, reforçando esse olhar; em memórias de infância, através da desconstrução de fotos antigas de simples festas de aniversário”, exemplifica o artista.

A obra Ela, que dá nome à exposição, é fundamental para o entendimento da série. É o aparecimento de uma figura feminina fantasmagórica no meio da natureza. Sem cabeça, as mãos são levadas de modo desesperado ao local onde ela deveria existir. No meio da floresta o homem se funde com a mata e, então, finalmente, Ela, a consciência da existência, toma conta do ser humano que tem medo profundo do que não sabe explicar. “A Mãe Terra, La loba, A bruxa, A Santa, A deusa, Ela, são vários os nomes dados ao sentimento de integração com o cosmos ao longo das eras por diversos povos primitivos, em lendas escritas, tradição oral, pinturas e esculturas”, explica.

Entre as obras expostas, o público poderá conferir um trabalho inédito, feito exclusivamente para o Dragão do Mar: uma pintura na parede, feita com grafite e óleo, numa técnica nova descoberta pelo artista numa recente residência em Lisboa. Além disso, a exposição lança o filme Se Cria Assim, documentário dirigido pelo cineasta Beto Brant sobre o processo criativo de Bruno Vilela.

O filme mostra o processo do artista no ateliê, desde suas técnicas de pintura e desenho até referências de seus misteriosos cadernos – que estarão numa vitrine em exposição –, passando por um dia de fotografia na floresta. Entre entrevistas e depoimentos, o filme é um passeio pela obra e vida do artista pernambucano.

Piso superior do Museu de Arte Contemporânea do Ceará (MAC-CE). Visitação de terça a sexta, das 9h às 19h; e aos sábados, domingos e feriados das 14h às 21h. Gratuito.


► Interstícios

A exposição Interstícios ocupará duas salas do andar inferior do MAC-CE, com obras dos artistas Célio Celestino, Cris Soares, Emanuel Oliveira, Haroldo Saboia, Filipe Acácio, Jared Domicio, Marcos Martins, Herbert Rolim e Milena Travassos. Todos trazem em comum as singularidades em torno da ideia de um corpo sensível, aberto à experimentação, a novas rupturas e aos abalos estruturais, desfazendo construções complexas e organizadas para a constituição de outras.

“Cada trabalho ressoa essa experiência por meio de fissuras, dobras, torções, sobreposições, rasgos e fendas. Interstícios que se estruturam tanto como uma espécie de memória do diálogo com o outro, mas também se mostram como zona de inventividade de qual se é possível pensar em outros caminhos poéticos para as obras em questão”, define a curadora da exposição, Ana Cecília Soares.

A jornalista e crítica de arte desenvolve ainda que os artistas entregam-se ao estranhamento de si próprios, deixando-nos índices em forma de fissuras, ranhuras, marcas, sobreposições e atritos de suas trocas sensíveis, afetações recíprocas e deslocamentos existenciais. “Todos, interstícios, configurados como zonas de inventividade que permitem ponderar uma relação particular entre o mundo percebido por cada artista e aquilo que não aparece normalmente no que é”.

Piso inferior do Museu de Arte Contemporânea do Ceará (MAC-CE). Visitação de terça a sexta, das 9h às 19h; e aos sábados, domingos e feriados das 14h às 21h. Gratuito.


 ► Sobrenaturezas Sobnaturezas

Com curadoria de Valéria Laena e Bitu Cassundé, “Sobre Naturezas Sob Naturezas” une os acervos do Museu da Cultura Cearense e do Museu de Arte Contemporânea para apresentar um recorte da arte popular cearense, marcada pela riqueza e diversidade do seu artesanato e forte expressão do imaginário social.

Entre 67 trabalhos de artistas como Racar, Antonio Bandeira, Nino, Manoel Graciano, Mestre Chico, Beto, Abraão Batista, Cícera Lira, Luiz Hermano, Mestre Alencar e Chico da Silva, constam obras esculpidas em madeira, modeladas no barro ou desenhadas em papelão, ex-votos, mamulengos e xilogravuras. Surgem curiosas figuras do Reisado de Congo, assombrantes máscaras dos Reis de Couro, orixás, sereias, bonecos de traços humanos perfeitos ou unidos à fantasia.

“A exposição apresenta um recorte que articula o acervo do MAC e MCC, evidenciando distintas naturezas que se aproximam por um viés mágico, por fabulações que habitam as lendas, o onírico e estão presentes na oralidade, na ficção, nas lendas, nos seres ou coisas, no sincretismo religioso. A exposição interliga diferentes acervos, une o popular com o contemporâneo numa estreita relação entre vida e a arte”, explica o curador Bitu Cassundé.

Piso intermediário do Museu da Cultura Cearense (MCC). Visitação de terça a sexta, das 9h às 19h; e aos sábados, domingos e feriados das 14h às 21h. Gratuito.


► Exposição A Palavra e o Traço

Com curadoria da historiadora Valéria Laena, a exposição promete levar o visitante a um passeio pela história pessoal e profissional do arquiteto, urbanista, poeta, cantor e letrista Fausto Nilo, que se tornou um dos nomes cearenses mais consagrados da cultura nacional. A partir de desenhos, fotos pessoais, fragmentos de composições, croquis, entre outros itens, a exposição abordará a trajetória do multitalentos, já homenageado em dezembro de 2014, no Dragão do Mar, por ocasião do seu septuagenário, quando lançou o seu último álbum, “Palavras Abandonadas”.

Ao longo de 40 anos de carreira, Fausto inseriu sua assinatura em grandes obras urbanas - como o projeto arquitetônico do Centro Dragão do Mar e da Praça do Ferreira - e em grandes obras musicais brasileiras. Foram mais de 400 letras registradas por mais de 100 parceiros, entre músicos e intérpretes do cancioneiro popular nacional, tais como Gal Costa, Maria Bethânia, Ney Matogrosso, Simone, Caetano Veloso, Nara Leão, Lulu Santos e Zeca Baleiro.

A exposição está dividida em dez seções. A primeira, QUIXERAMOBIM: 1944 – 1955, traz um breve histórico do lugar em que nascia o menino Fausto. Em FORTALEZA: 1956 – 1964 e PRAÇA DO FERREIRA: Década de 1960, o visitante fará um verdadeiro percurso pela cidade de Fortaleza às épocas. FACULDADE: 1965 – 1970 narra as memórias do período em que o artista inicia seu aprendizado como arquiteto. CONGRESSO DA UNE -1968 discorre sobre a turbulenta oposição ao regime militar e sua participação no movimento estudantil.

BRASÍLIA E SÃO PAULO: 1971 – 1975 aborda o tempo em que Fausto sai do Ceará e começa a trabalhar na profissão como urbanista. A seção RIO DE JANEIRO: 1976 – 1988 fala sobre a época da boemia, período em que Fausto inicia suas principais parcerias musicais e compõe as músicas mais consagradas da sua carreira. FORTALEZA E FAMÍLIA: 1988 trata sobre o retorno de Fausto a Fortaleza e a formação do seu núcleo familiar.

ARQUITETURA E URBANISMO: Década de 90 traz os principais projetos arquitetônicos e urbanísticos do artista, entre eles o Dragão do Mar, a Ponte dos Ingleses, a Praça do Ferreira e o Mercado São Sebastião. O passeio encerra com a seção FAUSTO NILO 70, onde poderá ser apreciado um apanhado da sua carreira musical, com mostra dos discos que ele gravou, fotos atuais, trechos de suas principais composições e áudios de suas canções mais conhecidas.

No Museu da Cultura Cearense. Acesso gratuito. Visitação de terça a sexta, das 9h às 19h; e aos sábados, domingos e feriados das 14h às 21h. Gratuito.


Nenhum comentário: