FUNCIONAMENTO DO CENTRO DRAGÃO DO
MAR
Geral: de segunda a quinta, das
8h às 22h; e de sexta a domingo e feriados, das 8h às 23h. Bilheteria: de terça
a domingo, a partir das 14h.
Cinema do Dragão: de terça a
domingo, das 14h às 22h. Ingressos: R$ 14,00 (inteira) e R$ 7,00 (meia). Às
terças-feiras, o valor do ingresso é promocional: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00
(meia).
Museus: de terça a sexta, das 9h
às 19h (acesso até as 18h30); sábado, domingo e feriados das 14h às 21h (acesso
até as 20h30). Gratuito.
Multigaleria: de terça a domingo,
das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.
OBS1.: Às segundas-feiras, o
Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura não abre cinema, cafés, museus,
Multigaleria e bilheterias.
► III ENCONTRO INTERNACIONAL DE
IMAGEM CONTEMPORÂNEA - PPGCOM – Universidade Federal do Ceará
De 26 a 28 de fevereiro, o Dragão
do Mar receberá pesquisadores do Brasil, França, Itália e Argentina para o III
Encontro Internacional de Imagem Contemporânea. Serão 18 conferências,
performances, mostras de artes visuais e de cinema, numa programação intensa
atravessada pelo tema “Imagem e Liberdade”, ocupando diferentes espaços da
cidade, a nos dizer da urgência dos nossos tempos. São trabalhos que refletem
sobre o estado e o estatuto das imagens contemporâneas, com especial atenção às
novas formas e práticas do cinema e da fotografia com as tecnologias digitais.
O EIIC chega à terceira edição
como um espaço privilegiado de reunião de pesquisadores fundamentais para o
pensamento no campo expandido das imagens contemporâneas, em suas mais diversas
vertentes estéticas, políticas e sociais. O Encontro se propõe, partindo de
novas perspectivas de compreensão e produção de imagens e de diversas linhas de
pensamento, a refletir sobre questões que visam diferentes apostas estéticas,
éticas, de produções tecnológicas e políticas da imagem na contemporaneidade.
O crítico e historiador das artes
e da cultura Mário Pedrosa, um dos pensadores latino-americano mais importantes
do séc. XX, para quem o afeto vem antes que a razão, define a arte como o
exercício experimental da liberdade. Pedrosa afirmou a vontade criadora da arte
como aspiração à liberdade através da revolução das sensibilidades.
Ao exercício da liberdade da arte
se contrapõe uma lógica que é insensível aos apelos do direito à vida. Ao
desejo de liberdade que atravessa as artes que se dirigem ao mundo é
contraposto uma série impositiva de enquadramentos que repercutem e ganham
adesão entre os setores mais fragilizados da sociedade. Tomados pelo medo da
liberdade, tema dos mais recorrentes na literatura e nos grandes escritos dos
dois últimos séculos – Tolstoi, Kafka, Thomas Mann, Camus e, sobretudo, em
Dostoievski – a produção artística é o alvo das sociedades em estado de
fragilidade.
Pautados pelo desejo de inscrever
sensibilidades em regimes que passem pelo crivo da vida (Nietzsche) é que
propomos como eixo mobilizador do III Encontro Internacional de Imagem
Contemporânea o tema da “Imagem e Liberdade”.
Que as imagens, o cinema, as
obras artísticas sejam objetos e a um só tempo atravessados pelo ímpeto da
liberdade, colocando-se em relação direta com a vida dos negros, das mulheres,
dos indígenas, das sexualidades não-normatizadas, com as diversidades
religiosas, com a formação de sensibilidades estéticas livres.
O III Encontro Internacional de
Imagem Contemporânea homenageia o artista Francisco de Almeida. Toda a
identidade visual do encontro, desenvolvida por Tobias Gaede, toma como
referência a obra de Francisco.
Programação:
26 de fevereiro
15h - 18h - Credenciamento -
Espaço: entre a Sala 1 do Cinema e o Teatro
27 de fevereiro
13h*- 16h -Credenciamento -
Espaço: entre a Sala 1 do Cinema e o Teatro
16h30min - 18h30min - Conferência
1 - Sala 2 do Cinema
28 de fevereiro
9h - 11h - Conferência 2 - Sala 2
do Cinema
10:50h - Coffe Break 1 - Espaço:
Multigaleria
11h - 13h - Conferência 3 - Sala
2 de Cinema
14h30min às 16h30min -
Conferência 4 - Sala 2 de Cinema
16:20h - Coffe Break 2 - Espaço:
Multigaleria
16h30min às 18h30min -
Conferência 5 - Sala 2 de Cinema
// De 26 a 28 de fevereiro de 2018.
Inscrições abertas: http://www.eiic.ufc.br/2018/inscricoes
► [TEATRO] FIO A FIO
Giselle Rodrigues e Édi Oliveira
Espetáculo brasiliense de
teatro-dança, de Giselle Rodrigues e Édi Oliveira - fica em cartaz em Fortaleza
dias 3 e 4 de março, no Teatro Dragão do Mar. Fio a Fio aborda, poeticamente, o
período da vida em que precisamos lidar com a ação do acúmulo dos anos
sobre o corpo: O ENVELHECER. Este espetáculo foi selecionado pelo Programa
Petrobras Distribuidora de Cultura 2018/2019
// Dias 02 e 03 de março de 2018,
às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$10 (inteira) / R$5 (meia). Classificação: 12 anos.
► [FEIRINHA | MÚSICA] FUXICO NO
DRAGÃO ESPECIAL ELAS NAS PICKUPS
Com a DJ Famosa
Em março, o Fuxico no Dragão
homenageia as mulheres, trazendo na programação algumas mulheres que comandam
as pickups. Na primeira edição deste mês, a convidada será a DJ Famosa. No
repertório, a mistura do melhor de vários estilos de música ao redor do mundo,
com destaque para o que é sucesso tanto aqui quanto no exterior e a
apresentação de novidades hiper dançantes que passavam despercebidas pela noite
de Fortaleza até agora, sem exceção, hits do oriente médio, américa latina e
leste europeu dão o tom da noite. É muito agito e pouco papo.
A DJ anima a feirinha que traz
expositores de design, gastronomia e moda.
// Dias 04 de março de 2018, das
16h às 20h, no Arena Dragão do Mar. Gratuito. Livre.
//// TODA SEMANA NO DRAGÃO DO MAR
Feira Dragão Arte
Feira de artesanato fruto da
parceria com Sebrae-CE e Siara-CE.
Sempre de sexta a domingo, das
17h às 22h, ao lado do Espelho D'Água. Acesso gratuito. Classificação etária:
Livre.
Planeta Hip Hop
Crews de breaking e outras danças
do hip hop promovem encontros entre dançarinos do gênero com Dj tocando ao
vivo.
Todos os sábados, às 19h, na
Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.
Brincando e Pintando no Dragão do
Mar
Sob a orientação de monitores,
uma série de jogos, pinturas, brincadeiras e outras atividades são oferecidas
às crianças.
Todos os domingos, às 16h, na
Praça Verde. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.
//// PLANETÁRIO RUBENS DE AZEVEDO
O Centro Dragão do Mar de Arte e
Cultura informa que o Planetário Rubens de Azevedo modernização tecnológica.
Está, portanto, temporariamente fechado para atendimento ao público amplo.
EXPOSIÇÕES EM CARTAZ
► EXPOSIÇÃO “LUCIANO CARNEIRO: O
OLHO E O MUNDO
Parceria entre o Instituto Dragão do Mar (IDM)
e o Instituto Moreira Salles (IMS) traz a Fortaleza exposição inédita sobre o
cearense Luciano Carneiro, fotojornalista com uma das mais expressivas
produções do Brasil. Intitulada “Luciano Carneiro: O Olho e o Mundo. São cerca
de 300 fotografias registradas entre o fim da década de 1940 e ao longo da
década de 1950, período em que o fotojornalista atuou na revista O Cruzeiro.
Sob curadoria de Sergio Burgi, coordenador de Fotografia do IMS, a mostra
pretende difundir a visão de um talento ainda pouco conhecido na história da
fotografia brasileira e permite um denso recorte do início do moderno
fotojornalismo no país.
Luciano Carneiro foi um dos
jornalistas mais atuantes de seu tempo. Em uma curta carreira, interrompida por
sua morte aos 33 anos em um acidente aéreo, logo se destacou entre os
principais nomes de O Cruzeiro. Trabalhou na revista entre 1948 e 1959,
inicialmente como repórter e, no ano seguinte, escrevendo e fotografando. Nesse
período, a publicação fez uma consistente inflexão em direção a um
fotojornalismo mais humanista e engajado. Essa mudança foi concretizada por
fotógrafos como José Medeiros, Flávio Damm, Luiz Carlos Barreto, Henri Ballot,
Eugênio Silva e o próprio Carneiro, que passaram a integrar a equipe da
revista, trazendo para as fotorreportagens maior ênfase na objetividade e no
caráter documental e jornalístico.
Graças à enorme estrutura dos
Diários Associados, grupo do qual a revista fazia parte, fundado por Assis
Chateaubrinand, Carneiro pôde fazer séries de reportagens em quatro
continentes, incluindo a cobertura da Guerra da Coreia, em 1951, sendo um dos
únicos repórteres sul-americanos a cobrir o conflito. Com seu espírito
aventureiro e com um brevê de paraquedista que possuía, saltou, ao lado do
exército americano, sobre as linhas inimigas durante a guerra.
Carneiro documentou, em 1955, o
trabalho humanista do dr. Albert Schweitzer na África – premiado três anos
antes com o Nobel da Paz. Acompanhou a entrada de Fidel Castro e seus
companheiros vitoriosos em Havana, em janeiro de 1959, e realizou ainda
reportagens no Japão, na Rússia e no Egito de Gamal Abdel Nasser, presidente
daquele país de 1954 até 1970.
No Brasil, realizou matérias
sobre jangadeiros, posseiros, a seca no Nordeste, a herança do cangaço, as
lutas estudantis e ainda diversas matérias reunidas na seção “Do arquivo de um
correspondente estrangeiro” na revista O Cruzeiro, da qual era titular e onde
expressava livremente suas opiniões. Ali, revelava influências da fotografia
humanista do pós-guerra praticada por fotógrafos como Henri Cartier-Bresson,
Robert Capa, Robert Doisneau e W. Eugene Smith. Era um contraponto à coluna de
duas páginas de David Nasser, expoente de uma escola de jornalismo de viés sensacionalista,
a qual Carneiro se opunha frontalmente.
Ao lado de Rachel de Queiroz,
Luiz Carlos Barreto e Indalécio Wanderley, foi parte do elenco de jornalistas,
fotógrafos e intelectuais cearenses que ajudaram a construir este grande
veículo de comunicação de abrangência nacional e internacional que foi a
revista O Cruzeiro. O Instituto Moreira Salles vem ao longo dos últimos anos
dedicando-se à pesquisa sobre o fotojornalismo no Brasil, principalmente a
partir da produção dos fotógrafos que atuaram na revista.
Apesar de sua evidente
relevância, a produção fotográfica de Luciano Carneiro não foi ainda
devidamente referenciada e pesquisada. Esta exposição é o primeiro passo mais
abrangente nesta direção, com o objetivo de resgatar este importante legado,
situando devidamente e definitivamente a obra de Luciano Carneiro no âmbito da
fotografia e das artes visuais no Brasil. O conjunto de imagens apresentado
corresponde integralmente à coleção de originais cedida ao IMS por sua família,
em que se destacam as reportagens que realizou no exterior como correspondente
da revista.
Além das fotografias originais,
serão exibidos materiais de época, como revistas e fac-símiles de matérias.
Outros destaques são: um vídeo sobre a importância da revista O Cruzeiro do
ponto de vista de fotógrafos, com depoimentos de Luiz Carlos Barreto e Flávio
Damm, que trabalharam na revista, e Walter Firmo e Evandro Teixeira, que nela
encontraram a mais forte inspiração no início da carreira; e um
minidocumentário produzido para a montagem original da exposição sobre Luciano
Carneiro, com entrevistas de Ziraldo e Luciano Carneiro Filho, entre outros.
Sobre o fotógrafo
José Luciano Mota Carneiro
(Fortaleza, 1926-Rio de Janeiro, 1959), filho de Antônio Magalhães Carneiro e
Maria Carmélia Mota Carneiro, nasceu no dia 9 de outubro. Iniciou sua carreira
como jornalista nos jornais Correio do Ceará e O Unitário, periódicos
integrantes dos Diários Associados. Começou a fotografar nesse mesmo período e,
em 1948, passou a integrar a equipe da revista O Cruzeiro, no Rio de Janeiro,
como repórter. Suas fotos passariam a ilustrar as reportagens um ano depois.
Luciano Carneiro morreu
tragicamente, no dia 22 de dezembro de 1959, em um acidente de avião próximo à
cidade do Rio de Janeiro, quando retornava de um trabalho singelo em Brasília:
fotografar o primeiro baile de debutantes da nova capital, então às vésperas da
inauguração.
Dos destroços do avião, foram
resgatadas suas máquinas fotográficas e os filmes com as fotos. A revista o
homenageou publicando o que seria sua última matéria, no dia 16 de janeiro de
1960, sem título nem textos, apenas imagens – em uma delas, aparece o próprio
fotógrafo refletido em um espelho. Antecedendo as imagens do acidente, na
edição de 9 de janeiro, que anunciava o falecimento, foram publicadas duas
páginas escritas por David Nasser lamentando a perda do colega. No texto,
Nasser ressalta as diferenças entre o jornalismo praticado por ambos e, ao
mesmo tempo, reconhece e enaltece sua objetividade e seu humanismo. Na edição
de 16 de janeiro, foi Rachel de Queiroz quem publicou sua homenagem.
// Visitação de 23 de fevereiro a
13 de maio de 2018, de terça a sexta-feira, das 9h às 19h (com acesso até as
18h30); e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (com acesso até as
20h30). Acesso gratuito.
► EXPOSIÇÃO VAQUEIROS
Exposição lúdica, de caráter
didático, percorre o universo do vaqueiro a partir da ocupação do território
cearense pela pecuária até a atualidade. Utiliza cenografia, imagens e objetos
ligados ao cotidiano do vaqueiro.
// Mostra de longa duração, no Piso
Inferior do Museu da Cultura Cearense. Visitação de terça a domingo, das 9h às
19h (acesso até as 18h30) e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h
(acesso até as 20h30). Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.
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