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sexta-feira, 2 de março de 2018

Dragão do Mar] Programação cultural de 26 de fevereiro a 4 de março de 2018


FUNCIONAMENTO DO CENTRO DRAGÃO DO MAR

Geral: de segunda a quinta, das 8h às 22h; e de sexta a domingo e feriados, das 8h às 23h. Bilheteria: de terça a domingo, a partir das 14h.
Cinema do Dragão: de terça a domingo, das 14h às 22h. Ingressos: R$ 14,00 (inteira) e R$ 7,00 (meia). Às terças-feiras, o valor do ingresso é promocional: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).
Museus: de terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); sábado, domingo e feriados das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.
Multigaleria: de terça a domingo, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.

OBS1.: Às segundas-feiras, o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura não abre cinema, cafés, museus, Multigaleria e bilheterias.


► III ENCONTRO INTERNACIONAL DE IMAGEM CONTEMPORÂNEA - PPGCOM – Universidade Federal do Ceará

De 26 a 28 de fevereiro, o Dragão do Mar receberá pesquisadores do Brasil, França, Itália e Argentina para o III Encontro Internacional de Imagem Contemporânea. Serão 18 conferências, performances, mostras de artes visuais e de cinema, numa programação intensa atravessada pelo tema “Imagem e Liberdade”, ocupando diferentes espaços da cidade, a nos dizer da urgência dos nossos tempos. São trabalhos que refletem sobre o estado e o estatuto das imagens contemporâneas, com especial atenção às novas formas e práticas do cinema e da fotografia com as tecnologias digitais.

O EIIC chega à terceira edição como um espaço privilegiado de reunião de pesquisadores fundamentais para o pensamento no campo expandido das imagens contemporâneas, em suas mais diversas vertentes estéticas, políticas e sociais. O Encontro se propõe, partindo de novas perspectivas de compreensão e produção de imagens e de diversas linhas de pensamento, a refletir sobre questões que visam diferentes apostas estéticas, éticas, de produções tecnológicas e políticas da imagem na contemporaneidade.

O crítico e historiador das artes e da cultura Mário Pedrosa, um dos pensadores latino-americano mais importantes do séc. XX, para quem o afeto vem antes que a razão, define a arte como o exercício experimental da liberdade. Pedrosa afirmou a vontade criadora da arte como aspiração à liberdade através da revolução das sensibilidades.

Ao exercício da liberdade da arte se contrapõe uma lógica que é insensível aos apelos do direito à vida. Ao desejo de liberdade que atravessa as artes que se dirigem ao mundo é contraposto uma série impositiva de enquadramentos que repercutem e ganham adesão entre os setores mais fragilizados da sociedade. Tomados pelo medo da liberdade, tema dos mais recorrentes na literatura e nos grandes escritos dos dois últimos séculos – Tolstoi, Kafka, Thomas Mann, Camus e, sobretudo, em Dostoievski – a produção artística é o alvo das sociedades em estado de fragilidade.

Pautados pelo desejo de inscrever sensibilidades em regimes que passem pelo crivo da vida (Nietzsche) é que propomos como eixo mobilizador do III Encontro Internacional de Imagem Contemporânea o tema da “Imagem e Liberdade”.

Que as imagens, o cinema, as obras artísticas sejam objetos e a um só tempo atravessados pelo ímpeto da liberdade, colocando-se em relação direta com a vida dos negros, das mulheres, dos indígenas, das sexualidades não-normatizadas, com as diversidades religiosas, com a formação de sensibilidades estéticas livres.

O III Encontro Internacional de Imagem Contemporânea homenageia o artista Francisco de Almeida. Toda a identidade visual do encontro, desenvolvida por Tobias Gaede, toma como referência a obra de Francisco.


Programação:

26 de fevereiro
15h - 18h - Credenciamento - Espaço: entre a Sala 1 do Cinema e o Teatro

27 de fevereiro

13h*- 16h -Credenciamento - Espaço: entre a Sala 1 do Cinema e o Teatro

16h30min - 18h30min - Conferência 1 - Sala 2 do Cinema

28 de fevereiro

9h - 11h - Conferência 2 - Sala 2 do Cinema

10:50h - Coffe Break 1 - Espaço: Multigaleria

11h - 13h - Conferência 3 - Sala 2 de Cinema

14h30min às 16h30min - Conferência 4 - Sala 2 de Cinema

16:20h - Coffe Break 2 - Espaço: Multigaleria

16h30min às 18h30min - Conferência 5 - Sala 2 de Cinema

// De 26 a 28 de fevereiro de 2018. Inscrições abertas: http://www.eiic.ufc.br/2018/inscricoes



► [TEATRO] FIO A FIO

Giselle Rodrigues e Édi Oliveira



Espetáculo brasiliense de teatro-dança, de Giselle Rodrigues e Édi Oliveira - fica em cartaz em Fortaleza dias 3 e 4 de março, no Teatro Dragão do Mar. Fio a Fio aborda, poeticamente, o período da vida em que precisamos lidar com a ação do acúmulo dos anos sobre o corpo: O ENVELHECER. Este espetáculo foi selecionado pelo Programa Petrobras Distribuidora de Cultura 2018/2019

// Dias 02 e 03 de março de 2018, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$10 (inteira)  / R$5 (meia). Classificação: 12 anos.


► [FEIRINHA | MÚSICA] FUXICO NO DRAGÃO ESPECIAL ELAS NAS PICKUPS

Com a DJ Famosa

Em março, o Fuxico no Dragão homenageia as mulheres, trazendo na programação algumas mulheres que comandam as pickups. Na primeira edição deste mês, a convidada será a DJ Famosa. No repertório, a mistura do melhor de vários estilos de música ao redor do mundo, com destaque para o que é sucesso tanto aqui quanto no exterior e a apresentação de novidades hiper dançantes que passavam despercebidas pela noite de Fortaleza até agora, sem exceção, hits do oriente médio, américa latina e leste europeu dão o tom da noite. É muito agito e pouco papo.

A DJ anima a feirinha  que traz  expositores de design, gastronomia e moda.

// Dias 04 de março de 2018, das 16h às 20h, no Arena Dragão do Mar. Gratuito. Livre.


//// TODA SEMANA NO DRAGÃO DO MAR

Feira Dragão Arte
Feira de artesanato fruto da parceria com Sebrae-CE e Siara-CE.
Sempre de sexta a domingo, das 17h às 22h, ao lado do Espelho D'Água. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.

Planeta Hip Hop
Crews de breaking e outras danças do hip hop promovem encontros entre dançarinos do gênero com Dj tocando ao vivo.
Todos os sábados, às 19h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.

Brincando e Pintando no Dragão do Mar
Sob a orientação de monitores, uma série de jogos, pinturas, brincadeiras e outras atividades são oferecidas às crianças.
Todos os domingos, às 16h, na Praça Verde. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.


////  PLANETÁRIO RUBENS DE AZEVEDO



O Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura informa que o Planetário Rubens de Azevedo modernização tecnológica. Está, portanto, temporariamente fechado para atendimento ao público amplo.


EXPOSIÇÕES EM CARTAZ


► EXPOSIÇÃO “LUCIANO CARNEIRO: O OLHO E O MUNDO

 Parceria entre o Instituto Dragão do Mar (IDM) e o Instituto Moreira Salles (IMS) traz a Fortaleza exposição inédita sobre o cearense Luciano Carneiro, fotojornalista com uma das mais expressivas produções do Brasil. Intitulada “Luciano Carneiro: O Olho e o Mundo. São cerca de 300 fotografias registradas entre o fim da década de 1940 e ao longo da década de 1950, período em que o fotojornalista atuou na revista O Cruzeiro. Sob curadoria de Sergio Burgi, coordenador de Fotografia do IMS, a mostra pretende difundir a visão de um talento ainda pouco conhecido na história da fotografia brasileira e permite um denso recorte do início do moderno fotojornalismo no país.

Luciano Carneiro foi um dos jornalistas mais atuantes de seu tempo. Em uma curta carreira, interrompida por sua morte aos 33 anos em um acidente aéreo, logo se destacou entre os principais nomes de O Cruzeiro. Trabalhou na revista entre 1948 e 1959, inicialmente como repórter e, no ano seguinte, escrevendo e fotografando. Nesse período, a publicação fez uma consistente inflexão em direção a um fotojornalismo mais humanista e engajado. Essa mudança foi concretizada por fotógrafos como José Medeiros, Flávio Damm, Luiz Carlos Barreto, Henri Ballot, Eugênio Silva e o próprio Carneiro, que passaram a integrar a equipe da revista, trazendo para as fotorreportagens maior ênfase na objetividade e no caráter documental e jornalístico.

Graças à enorme estrutura dos Diários Associados, grupo do qual a revista fazia parte, fundado por Assis Chateaubrinand, Carneiro pôde fazer séries de reportagens em quatro continentes, incluindo a cobertura da Guerra da Coreia, em 1951, sendo um dos únicos repórteres sul-americanos a cobrir o conflito. Com seu espírito aventureiro e com um brevê de paraquedista que possuía, saltou, ao lado do exército americano, sobre as linhas inimigas durante a guerra.

Carneiro documentou, em 1955, o trabalho humanista do dr. Albert Schweitzer na África – premiado três anos antes com o Nobel da Paz. Acompanhou a entrada de Fidel Castro e seus companheiros vitoriosos em Havana, em janeiro de 1959, e realizou ainda reportagens no Japão, na Rússia e no Egito de Gamal Abdel Nasser, presidente daquele país de 1954 até 1970.

No Brasil, realizou matérias sobre jangadeiros, posseiros, a seca no Nordeste, a herança do cangaço, as lutas estudantis e ainda diversas matérias reunidas na seção “Do arquivo de um correspondente estrangeiro” na revista O Cruzeiro, da qual era titular e onde expressava livremente suas opiniões. Ali, revelava influências da fotografia humanista do pós-guerra praticada por fotógrafos como Henri Cartier-Bresson, Robert Capa, Robert Doisneau e W. Eugene Smith. Era um contraponto à coluna de duas páginas de David Nasser, expoente de uma escola de jornalismo de viés sensacionalista, a qual Carneiro se opunha frontalmente.

Ao lado de Rachel de Queiroz, Luiz Carlos Barreto e Indalécio Wanderley, foi parte do elenco de jornalistas, fotógrafos e intelectuais cearenses que ajudaram a construir este grande veículo de comunicação de abrangência nacional e internacional que foi a revista O Cruzeiro. O Instituto Moreira Salles vem ao longo dos últimos anos dedicando-se à pesquisa sobre o fotojornalismo no Brasil, principalmente a partir da produção dos fotógrafos que atuaram na revista.

Apesar de sua evidente relevância, a produção fotográfica de Luciano Carneiro não foi ainda devidamente referenciada e pesquisada. Esta exposição é o primeiro passo mais abrangente nesta direção, com o objetivo de resgatar este importante legado, situando devidamente e definitivamente a obra de Luciano Carneiro no âmbito da fotografia e das artes visuais no Brasil. O conjunto de imagens apresentado corresponde integralmente à coleção de originais cedida ao IMS por sua família, em que se destacam as reportagens que realizou no exterior como correspondente da revista.

Além das fotografias originais, serão exibidos materiais de época, como revistas e fac-símiles de matérias. Outros destaques são: um vídeo sobre a importância da revista O Cruzeiro do ponto de vista de fotógrafos, com depoimentos de Luiz Carlos Barreto e Flávio Damm, que trabalharam na revista, e Walter Firmo e Evandro Teixeira, que nela encontraram a mais forte inspiração no início da carreira; e um minidocumentário produzido para a montagem original da exposição sobre Luciano Carneiro, com entrevistas de Ziraldo e Luciano Carneiro Filho, entre outros.

Sobre o fotógrafo

José Luciano Mota Carneiro (Fortaleza, 1926-Rio de Janeiro, 1959), filho de Antônio Magalhães Carneiro e Maria Carmélia Mota Carneiro, nasceu no dia 9 de outubro. Iniciou sua carreira como jornalista nos jornais Correio do Ceará e O Unitário, periódicos integrantes dos Diários Associados. Começou a fotografar nesse mesmo período e, em 1948, passou a integrar a equipe da revista O Cruzeiro, no Rio de Janeiro, como repórter. Suas fotos passariam a ilustrar as reportagens um ano depois.

Luciano Carneiro morreu tragicamente, no dia 22 de dezembro de 1959, em um acidente de avião próximo à cidade do Rio de Janeiro, quando retornava de um trabalho singelo em Brasília: fotografar o primeiro baile de debutantes da nova capital, então às vésperas da inauguração.

Dos destroços do avião, foram resgatadas suas máquinas fotográficas e os filmes com as fotos. A revista o homenageou publicando o que seria sua última matéria, no dia 16 de janeiro de 1960, sem título nem textos, apenas imagens – em uma delas, aparece o próprio fotógrafo refletido em um espelho. Antecedendo as imagens do acidente, na edição de 9 de janeiro, que anunciava o falecimento, foram publicadas duas páginas escritas por David Nasser lamentando a perda do colega. No texto, Nasser ressalta as diferenças entre o jornalismo praticado por ambos e, ao mesmo tempo, reconhece e enaltece sua objetividade e seu humanismo. Na edição de 16 de janeiro, foi Rachel de Queiroz quem publicou sua homenagem.


// Visitação de 23 de fevereiro a 13 de maio de 2018, de terça a sexta-feira, das 9h às 19h (com acesso até as 18h30); e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (com acesso até as 20h30). Acesso gratuito.


► EXPOSIÇÃO VAQUEIROS

Exposição lúdica, de caráter didático, percorre o universo do vaqueiro a partir da ocupação do território cearense pela pecuária até a atualidade. Utiliza cenografia, imagens e objetos ligados ao cotidiano do vaqueiro.

// Mostra de longa duração, no Piso Inferior do Museu da Cultura Cearense. Visitação de terça a domingo, das 9h às 19h (acesso até as 18h30) e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.



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