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sábado, 9 de abril de 2016

Dragão do Mar] Programação cultural da semana de 12 a 17 de abril de 2016, no Dragão do Mar

FUNCIONAMENTO

// Geral: de segunda a quinta, das 8h às 22h; e de sexta a domingo e feriados, das 8h às 23h. // Bilheterias: de terça a domingo, das 14h às 20h.
// Cinema do Dragão-Fundação Joaquim Nabuco: de terça a domingo, das 14h às 22h.
// Museus e Multigaleria: terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.

// Atenção: às segundas-feiras, o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura não abre cinema, cafés, museus, Multigaleria e bilheterias.

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► Teatro da Terça [Temporada de Arte Cearense]
Prometeu
Habitat de Atores – Núcleo para a tua ação
No terreiro cênico, a experiência de uma desmontada construção da mítica prisão de Prometeu, aquele que vê antes.  Em repiques de tocaia, a história do titã convida-nos dubiamente a dançar em comunidade, trazendo à baila reflexos sobre poder, conhecimento e decisões.

Dias 12, 19 e 26 de abril de 2016, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia). Classificação etária: 16 anos.


► Mostra de Dança Experimental [Temporada de Arte Cearense]

Flashes, de Marina Carleial, Karla Brito e Tiago Lopes
Cena. Fotografia. Imagem. Corpo. Dança.

Solo de Barro, de Nívea Jorge
Barro, elemento imagético e sensorial, é o mote para explorar o desconhecido: planos, eixos, texturas, toques – numa descoberta de novos percursos corporais através da motricidade articular. O diálogo de dois corpos, entre movimentos e sonoridades, na busca da (re)significância do “eu” ancestral, percebendo o corpo como sujeito e objeto de arte. Vivências que refletem o eco da natureza humana e inanimada. “Filhos criados no leite de barro. No chão de terra batida. No torno da vida.”


Dias 13, 20 e 27 de abril de 2016, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia). Livre.



► Golpe de Vista #16

Ciclo mensal de conversas sobre fotografia traz um tema a cada edição e convidados do meio para palestras, além de oficinas gratuitas no sábado seguinte ao encontro. Nesta edição, o Golpe de Vista propõe um encontro com as novas possibilidades que se configuram nas novas câmeras digitais. Sobre o tema "Câmeras Digitais e Cinema: Uma Abordagem Conceitual", falam Vitor Grilo (Bando Comunicação), Léo Paiva (Oh Yeah Filmes) e Guilherme Silva e Felipe Camilo (Estudio Pã - Imagem e Internet).

A maioria das atuais câmeras digitais dispõe de ajustes de captura em vídeo com uma qualidade fabulosa. As aplicações são diversas e, indiscutivelmente, as câmeras reflex digitais (DSLR) provocaram uma radical mudança no modo de se fazer vídeo e cinema na contemporaneidade. Uma edição que vai reunir os produtores visuais cearenses: fotógrafos, videomakers e artistas visuais. Discutir e pensar a cultura imagética da cidade através de seus produtores.

Este assunto tem chamado a atenção dos produtores visuais, fotojornalistas e da indústria cultural nos últimos tempos, praticamente uma das grandes manifestações da expansão do campo da imagem. Que possibilidades essas câmeras fornecem? Qual a identidade do profissional que trabalha com essas câmeras?

A briga fica mais acirrada com as grandes corporações que fabricam a cada semestre novos equipamentos fotográficos, não somente câmeras, mas toda sorte de equipamentos de captação de áudio, luz suplementar, programas de edição e sistemas portáteis agindo como ilhas de edição de vídeo. A fronteira entre fotografia e cinema torna-se assim apenas uma abordagem conceitual.

.Cartas Abertas (palestra de abertura), às 19h:
"Sal, duna, lamparina". Exibição do filme e conversa com o diretor Germano de Sousa.

Dia 13 de abril de 2016, às 19h, no Auditório. Gratuito.


Oficina Introdução ao Vídeo com DSLR
Facilitador: Éden Barbosa

Dia 16 de abril de 2016, às 15h, no Auditório. Acesso gratuito.
  

► Quinta com Dança Experimental [Temporada de Arte Cearense]
Experimento 2: senso+prática = dança?
Anne-Sophie Gosselin e Elane Fonseca

O que é que a gente sabe sem saber que sabe? Essa questão, inspirada da teoria sociológica do senso prático e da sua crítica do mundo social, tornou-se objeto de manipulações cênicas. No palco, o jogo das nossas diferenças revela o modo de cada uma habitar seu corpo, sua cultura, seu cotidiano. Senso reflete o diálogo-encontro entre uma brasileira dançarina, pesquisadora em dança e uma francesa socióloga que possui formação em dança.

► Quinta com Dança
Vaca
Marcelle Louzada

Vaca surgiu da necessidade de explorar questões entre sociedade de consumo e gênero feminino, em uma espécie de zoo-performance. O prato principal na refeição da maioria dos brasileiros, a carne de vaca, aqui, conecta-se à carne da mulher, que se coloca para ser consumida, tendo o corpo como material composicional e utilizando o vídeo como suporte de interação, em um hibridismo entre as linguagens artísticas.

Dias 14 e 21 de abril de 2016, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia). 16 anos.

  

► Noite das Estrelas
Todos os meses, sempre nas noites de Quarto Crescente Lunar, o planetário disponibiliza telescópios ao público em geral para observação astronômica de Crateras da Lua, Planetas, Nebulosas etc.

Dias 14 e 15 de abril de 2016, às 19h, em frente ao Planetário. Gratuito.
  

► Elefantes Famintos
Teatro Esgotado
Quatro pessoas estão trancadas dentro de um local fechado como forma de proteção do lá fora. Elas tentam, de todas as formas, manter a normalidade dentro desse espaço, evitando que o caos se estabeleça. Seres humanos em constante execução de ações programadas, seus corpos e suas vozes programadas. A partir de alguns textos de Ionesco, surge o questionamento sobre o ser humano ser induzido desde o nascimento a um sistema, a um discurso. Seres humanos que têm como única motivação manter a ordem de sua existência.

https://www.facebook.com/teatroesgotado
https://www.youtube.com/watch?v=72BtnbBXwo8, https://www.youtube.com/watch?v=e6dLlx7I9HY, https://www.youtube.com/watch?v=PEcei8mUB0I

Dias 15 e 22 de abril de 2016, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10 e R$ 5. Classificação 16 anos.



► Mostra Entre-Performances
Cada vez mais presente no dia-a-dia das grandes cidades, a performance é uma linguagem artística que pode ganhar vida em qualquer lugar, a depender da proposta e criatividade do artista. Em abril, variadas atrações dessa linguagem vão tomar os espaços do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, com a Mostra de Videografias Performativas, que teve início no último dia 7 de abril, e a Mostra Entre-Performances, que será realizada nos dias 15, 16 e 17 do mês. As mostras são realizadas pelo Dragão do Mar em parceria com o Festival Ponto.CE e a Associação dos Produtores Independentes do Ceará (Aproince).

A Mostra Entre-Performances se inicia no dia 15 de abril, com a premiada performance Os Cegos, do Desvio Coletivo, que já percorreu vários países; seguindo com O Lixo também ergue muros: CORPOENTORNO, de Artur Dória; Heólia, de Vanessa Santos; Bichxs – Alimente os Animais, do coletivo No Barraco da Constância Tem!; Lutus, de Eric Barbosa e Diego Salvador; Pedras Portuguesas – Pedras que se deslocam, Ana Carla de Souza, de William Pereira Monte e Honório Felix; Histórias Compartilhadas ou dos Corpos que Não se Bastam, do Outro Grupo de Teatro; e Quatro Homens e uma Jangada, de Eric Barbosa. Confira a programação abaixo.


// Dia 15

► Os Cegos
Desvio Coletivo

É uma performance urbana realizada pelo Desvio Coletivo em parceria com o Laboratório de Práticas Performativas da Universidade de São Paulo. Seu caráter de obra aberta remete a diferentes leituras: a redução da nossa existência à função produtiva e ao consumo, o excesso de trabalho, o aprisionamento e a petrificação da vida, a automatização do cotidiano, a degeneração ética que se alastra no atual estágio da sociedade. A proposta visual de Cegos faz uma crítica à condição massacrante característica de todo tipo de trabalho corporativo iconizado no terno e gravata usados pelos homens e no terninho ou tailleur adotado por mulheres nas grandes metrópoles.

Com a obra, desenvolve-se a pesquisa em cena relacional em espaços urbanos, que teatraliza homens e mulheres vestidos a rigor, vendados e cobertos de lama, criticando a cegueira social dos detentores dos poderes executivo, legislativo e econômico, assim como simbolizando a alienação decorrente da condição massacrante característica de todo tipo de trabalho corporativo.

A intervenção é realizada a partir de oficinas teóricas e práticas, oportunidade em que o coro performativo se forma e o trabalho ganha vida. A estreia de CEGOS foi na Avenida Paulista, seguida de ação no Rio de Janeiro, em 2012. A performance foi desenvolvida com o grupo de atores em Paris, a versão Consumo, também apresentada em Natal (RN), em 2013. Durante o ano de 2014, a pesquisa se desenvolveu, no sentido da inclusão dos participantes no planejamento e nas adaptações cênicas realizadas em diversas cidades dentro e fora do país.

A obra foi selecionada para integrar o Programa Palco Giratório do Sesc, circulando quase todas as capitais brasileiras, além de ter sido contemplada pelo edital da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da Universidade de São Paulo, dentro do projeto "Cidades em Performance" e circulou em Paris, Amsterdam, Barcelona, Ilha da Madeira e Nova York.

Em 2015, a intervenção representou o Brasil na Quadrienal Internacional de Praga, na República Tcheca, bem como participou da Virada Cultural de São Paulo e do Festival Internacional de Dança de Londrina (PR). Ainda em 2015, o projeto foi contemplado pelo Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz, na categoria Circulação, prevendo mais dez apresentações em estados em que ainda não foi realizado. Em 2016, é realizada em San José em Costa Rica, em parceria com a Escola de Artes Dramáticas da Universidade de Costa Rica e LAB Memoria de la artes escénicas. Desde de sua criação, são aproximadamente cinquenta apresentações em 21 estados brasileiros, e sete países, envolvendo em sua trajetória mais de mil participantes.

Dia 15 > 16h > Percurso urbano – Entorno do Dragão do Mar


Oficina de Intervenção Urbana para participação a intervenção Cegos, do Desvio Coletivo.

Dezenas de homens e mulheres, em trajes sociais, cobertos de argila e de olhos vendados, caminham lentamente, interferindo poeticamente no fluxo cotidiano da cidade. CEGOS é uma obra aberta a diferentes leituras: a redução da nossa existência à função  produtiva e ao consumo, o excesso de trabalho, o aprisionamento e a petrificação da vida, a automatização do cotidiano, a interação do coro performativo com os espaços que simbolizam o eixo financeiro e político provoca estranhamento crítico na  paisagem urbana. O choque visual do efeito de petrificação dos corpos, o comportamento alienado e a extrema lentidão do movimentos, instigam a reflexão sobre as diversas formas de cegueira, assim como o empobrecimento da experiência humana degeneração ética que se alastra no atual estágio da sociedade.decorrente do crescente processo de mercantilização das cidades das artes e dos corpos.

Observações:

- Quem pode fazer a oficina: atores, bailarinos, artistas plásticos, performers, estudantes de artes em geral e pessoas da comunidade interessadas em aprender e vivenciar intervenção urbana.

- Vir com roupas confortáveis para a oficina, pois serão realizados exercícios práticos.

- A performance CEGOS ocorrerá dia 15/04, com média de seis horas e meia de duração obedecendo a seguinte sequência:

.três horas de montagem: será colocada argila molhada por cima de todo seu corpo, seu figurino, braços, pernas, sapato, rosto e cabelo e seus olhos serão vendados com atadura hospitalar tapando parcialmente sua visão;

.duas horas e meia a três horas de performance caminhando em lentidão;

.uma hora de desmontagem: o figurino será retirado (para isso você deve estar usando traje de banho por baixo do figurino) e você se lavará com água corrente em espaço externo coletivo e após será direcionado a espaço de higiene individual (ex: camarim, vestiário).

Dias 13 e 14 > 18h às 22h > Sesc Iracema > Inscrições: www.pontoce.com.br


► O Lixo também ergue muros: CORPOENTORNO
Artur Dória

Um processo que o artista denomina de "mistura caminhante". Retalhos de imagens experimentais que entortam e embaçam a vista; sentido mais valia. O quê|quem será esse que caminha entre passantes, tão afoitos por se divertir? Ele se avoluma em resquícios, partes indecifráveis de um entorno desaparecido, que só oferece as margens a uma cidade escancaradamente desovada. Zona morta? É na experiência íntima deste choque que um híbrido é gerado. Um corpo-muro que se desloca em direções indistintas, não anunciadas.

Também um corpo-resto ou corpo-entulho, formado por aquilo que fora praticado em caminhada, foto, vídeo, texto, coleta, conversa. Práticas que foram se afirmando. Caminhada corajosa, enveredando por horários vazios, experimentando sensações hostis. O corpo, neste entremeio, se veste destes restos que agora se assentam maleáveis na pele deste caminhante, explorador experimental.

O corpo, em transmutação, torna-se um conjunto estranho. Espaço sensível que vive das estranhezas urbanas, que só vê a movimentação quando anoitece em dia de festa, em horários, por assim dizer, turísticos. A cidade ali está em falta, barrada de sua ocorrência. Mas, ao invés de entrar, nesta que sublinho como zona de segurança, eu quero sair; eu vou sair. Saiu. O corpo - não mais o meu, despossuído - é esse fora|dentro que se oferece ao mundo, um entrecruzamento de sensações que são aterradas de qualquer convicção.

Este corpo estranho é este que invade e desestabiliza a paciência dos que não querem se envolver. É um imã provocador porque quer saber o que muitos outros esqueceram que sabiam. Corpo que faz proximidade com aquilo que é desagradável ou se faz imperceptível aos sentidos em outros horários do dia. O corpo, caminhando vestido destes dejetos que entopem e atravessam estes espaços, é uma lembrança, um souvenir que reverbera, em um esforço exaustivo, uma vontade aguerrida de resistir ao esquecimento.

Dia 15 > 19h > Percurso urbano partindo da passarela do Dragão do Mar

*Projeto contemplado pelos Editais Culturais do Dragão do Mar


► Heólia
Vanessa Santos

Heólia tem como tema a relação do ar com o corpo e suas poéticas. Um devir-coisa fecundado pelo deslocamento dessas fronteiras que delimitam o sujeito e o objeto gerando outras subjetividades a partir de um elemento-corpo em comum, o ar. Ele na obra preenche, atravessa e transforma os corpos em um só. Ar esse que é corpo que afeta e compõe. O processo iniciou no final de 2013 em um laboratório de criação no curso de Bacharelado em Dança da Universidade Federal do Ceará.
Dia 15 > 20h > na Multigaleria

Dia 16

► Bichxs – Alimente os Animais
No Barraco da Constância Tem!

Ação. Transição. Tempos e espaços variantes. Mobilidade. Efemeridade. Investigação de volumes. Agenciamento de planos. Equilíbrio provisório. Superfície lisa. Criação de imagens. A obra e o espaço público. A cidade como uma selva plural. A obra e o público. Dualismo entre o fetiche contemplativo e a intimidade interativa, proporcionando diferentes tipos de relação.

Pessoas variantes diante da obra ou juntas à obra. Estar diante de ou estar com. O entre o popismo e o experimentalismo. O uso e o não-uso de artifícios como magnetismo. A espetacularização e o não-espetáculo. Caracterizar-se e despir-se. Processo. Realidade possível.

O que é possível ao corpo na sua relação com o espaço se nos desfizermos de humanos para sermos transitoriedades em corpos que permutam a cidade como uma selva plural? O que é possível quando existe uma proposição de ação para um determinado espaço urbano onde se almeja a possibilidade de compor uma paisagem diferente, mas com seus carros, seus asfaltos e suas luzes artificiais fazendo parte de uma floresta com mato em mistura?

Dia 16 > 19h > na Multigaleria
*Projeto contemplado pelos Editais Culturais do Dragão do Mar


► Lutus
Eric Barbosa e Diego Salvador

A solenidade da circunstância e a opulência da comitiva só servem para enfatizar o drama da situação. Quanto maior o apego, maior o sofrimento do luto. Rações e interpretações reativas a uma perda significativa, geralmente, pela morte de outro ser, perda material, objeto, sentidos e vigor. O luto em diferentes formas de expressão em culturas distintas e atemporais, sem buscas assertivas referenciais de tempo. A perda, aperto no peito, vazio e silêncio no corpo-fala; aliadas aos sentimentos naturais de interpretação, dessa condição ser/estar vivo. Descamar-se, repartir, romper frestas, criar rupturas através de métodos de fuga.

O processo criativo performático apresentado pelos artistas Eric Barbosa e Diego Salvador retratam o luto como representação e seus desdobramentos por fases sensoriais e como cada ser lida com seus processos de luto. O trabalho desenvolvido evolui de acordo com as lembranças apresentadas de cada artista e, da forma como são abordadas e expostas, representando o luto pessoal de cada. Seus estigmas, traumas, dores, figuras, objetos, a simplicitude, o resguardo, o silêncio, pseudo-superações, sons e escutas íntimas em um brado de resignações, expostas como disparador do ato performático dos artistas aqui envolvidos.

O processo de pesquisa da performance foi baseado nas obras do pintor russo Ivan Kramskoi (1837-1887). O tipo de pintura que é produzido por Kramskoi tem algo de realista e que possui uma forte ligação como um profundo observador e intérprete da natureza humana. Nas obras, a expressão de suas impressões, comedida, rigorosa e simples. Na elaboração da performance, a pintura Tristeza Inconsolável serviu como referência, cujo artista adotou a heroína com as características do retrato de sua esposa SN Kramskaya.

Dia 16 > 21h > na Arena Dragão do Mar


Dia 17

► Pedras Portuguesas – Pedras que se deslocam
Ana Carla de Souza, William Pereira Monte e Honório Felix
Espaços públicos, experiências, afetos, percepções, cidades.

Dia 17 > 17h > Praça Almirante Saldanha
*Projeto contemplado pelos Editais Culturais do Dragão do Mar
  

► Histórias Compartilhadas ou dos Corpos que Não se Bastam
Outro Grupo de Teatro

Corpo, Mídia, Gênero, Pênis, Mulher, Vagina, Homem, "Disforia". Fragmentos do Cotidiano e vozes misturadas. O eu como uma construção. O Gênero não como meritocracia das genitálias. Corpos que, na tentativa de coexistir, rompem os limites da resistência e fazem da presença um símbolo de luta. Para não se afogar em silêncio todos os dias e cada dia mais um pouco, a gente tem que gritar: Todos os corpos são certos. Mais: https://www.youtube.com/watch?v=ncsnoVYFrfg.

Dia 17 > 18h > na Multigaleria



► Quatro Homens e uma Jangada
Eric Barbosa

Consiste em uma performance sonora, na qual é realizada uma re-interpretação audiovisual em formato de trilha sonora ao vivo do clássico filme: For Men on a Raft, de Orson Welles (1942). A performance sonora, além de celebrar o centenário de Orson Welles (2015), faz referências claras aos quatro pescadores que se aventuraram por melhores condições de vida, em mares atlânticos. A re-interpretação audiovisual do filme inacabado de Orson Welles, que narra a saga de quatro jangadeiros rumo à capital do país em busca de melhores condições marítimas aos pescadores, sediados e residentes nas colônias do litoral cearense.

Além de contar com colaboração do artista visual Dimitri Lomona, o compositor e instrumentista Eric Barbosa se une ao músico Guilherme Alvez e, juntos, os artistas utilizam percussão, baterias, guitarras e sintetizadores, executando ao vivo o filme e intercalando a exibição com imagens originais da película, fotos atemporais da Praia do Peixe e Iracema, entre outros arquivos de áudio, fotogramas e outras mídias redescobertas no processo de pesquisa e montagem da performance. Uma união estética de linguagens que simbolizam fatos curiosos e importantes na história cearense.

Dia 17 > 19h > Arena Dragão do Mar


Dias 15, 16 e 17 de abril de 2016, em variados espaços do Dragão do Mar. Acesso gratuito.



► Teatro Infantil [Temporada de Arte Cearense]
O Mágico de Oz
Cia Camarim de Teatro
Doroth e seu lindo cãozinho Totó, através da força de vontade e dos sonhos, são levados à Terra de Oz. Por lá, Doroth faz novos amigos – o Espantalho, o Lenhador de Lata e o Leão Covarde –, encara perigos, vive histórias fantásticas e precisa enfrentar seus próprios medos. Depois de tantas aventuras, a menina descobre que seus sapatos de rubi têm poderes mágicos e podem levá-la para qualquer parte. Mas não existe melhor lugar do mundo que a própria casa. Um clássico indiscutível entre crianças, jovens e adultos revelado pela Cia Camarim de Teatro.

Dias 16 e 23 de abril de 2016, às 17h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia). Livre.



► A Farsa do Panelada
Cia Galharufas Produções Artísticas
No Pedaço, um lugar situado entre o Céu e o Inferno, Panelada, um ganancioso que fez fortuna vendendo panelas em intermináveis prestações, atormenta a vida de Dona Marica por conta da dívida de uma panela de pressão, que ela vem pagando religiosamente há décadas. Porém, tudo muda quando Santa Edwiges, a protetora dos endividados, e o seu assessor, Anjo Gabriel, decidem interceder junto da mulher, desconjuntando todas as Leis do Pedaço, do Céu, Inferno e do Mercado. Na conclusão, a desbocada santa se alia temporariamente a um desmoralizado demônio, livrando definitivamente Dona Marica das garras do Panelada.

Dias 16 e 23 de abril de 2016, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia). 12 anos.


► Esteban Tavares e Tay Galega em Fortaleza

Com o projeto iniciado em 2012, Esteban Tavares vem há quatro anos apresentando um show desenhado e consolidado em turnê pelo Brasil. “A energia das músicas é bem parecida em todos os shows, quem conhece gosta do começo ao fim”. É com essa proposta que Esteban chega a Fortaleza para única apresentação dia 16 de abril, no Anfiteatro do Dragão do mar.

No show acústico, Tavares (vocal e violão) sobe ao palco ao lado de Paulinho Goulart (Gaiteiro), com um setlist bem diversificado. O show traz para o público músicas do primeiro CD, “Adiós, Esteban!”, e dos EP’s “Smokers in Airplanes” e “Liquid Love Reality” , já lançados. As músicas “Vambora”, de Adriana Calcanhoto, e “Somos quem podemos ser”, de Humberto Gessinger, não ficam fora dos shows, além de “Pra Ser”, música já cantada pelo público que faz parte do novo CD “Saca la muerte de tu vida”.

“Saca la muerte de tu vida” conta com a produção de Tavares e Marco Lafico, assim como no primeiro disco do multi-instrumentista. O projeto foi viabilizado via crowdfunding e tem 10 faixas.

O show de abertura fica por conta da cantora Tay Galega que se apresentará pela primeira vez na capital cearense, apresentando para o público as músicas do seu EP “Respeito & União”.

www.sympla.com.br/nobremusic
https://www.facebook.com/nobremusic
https://www.facebook.com/RodrigoEstebanTavares
https://www.facebook.com/TaygalegaOficial
https://www.facebook.com/events/1269135976433731/

Dia 16 de abril de 2016, às 21h, no Anfiteatro. Ingressos Meet and Greet: R$ 140 e R$ 70 (meia). Ingressos Pista: R$ 90 e R$ 45 (meia). Classificação 14 anos.


► As Aventuras de Nando e Bia – Os Viajantes da Paz
Teatro Novo – Adaptação: Rafael Barbosa – Direção: Sidney Malveira

O espetáculo “As aventuras de Nando e Bia – Os Viajantes da Paz” conta a história de duas crianças que vêm do futuro para ajudar o planeta Azul (planeta Terra) em destruição por causa do Sr. Violência. Chegando aqui, no presente, se deparam com situações do cotidiano, cantigas e brincadeiras infantis nas quais encontram o possível motivo para o caos em que o mundo se transformará num futuro não muito distante, de onde eles vêm. Nando e Bia têm uma missão: construir junto das crianças (do espetáculo e do público) uma grande e iluminada árvore da Paz.

A copa da arvore é composta pela luz do coração de cada criança que se compromete a ser um “Missionário da Paz”. Mas a missão de Nando e Bia só estará completa se conseguirem fazer brilhar, no topo da árvore, a luz do coração endurecido de uma criança já crescida, que causou tanta dor ao Planeta Azul, o Sr. Violência.  

O Grupo Teatro Novo, ao longo dos últimos 50 anos, vem contribuindo para o cenário cultural cearense de forma significativa, no âmbito cultural e social, através da promoção de espetáculos, oficinas e debates, dentre outras ações desenvolvidas que beneficiam a classe artística e o público em geral.

Em 2015, o Grupo Teatro Novo celebrou 50 anos de atividades e, em 2016, realiza a encenação do espetáculo de teatro infantil inédito “As aventuras de Nando e Bia – Os Viajantes da Paz” baseado no livro “Pazeante, O Viajante da Paz – Parlendas com Cantigas de Paz”, de Clovis Nunes, e com adaptação do dramaturgo Rafael Barbosa e direção de Sidney Malveira.

Esta obra teatral utilizar-se-á das linguagens do teatro, dança, música, técnicas circenses e projeção 3D, de forma lúdica, com cantigas de roda e brincadeiras diversas para tratarmos de um tema sutil, ousado e transformador, a Paz, tão almejada por todos e tão negligenciada, que nos alimentamos e cultivamos uma cultura de violência, mesmo que por meio de uma “ingênua” brincadeira ou cantiga de criança.

Sem qualquer ligação ou conotação religiosa, este espetáculo pretende ser dinâmico e envolvente para convidar à reflexão de todos, crianças, jovens e adultos sobre uma Paz que pode e deve ser cultivada nas pequenas situações do nosso cotidiano, para nos distanciarmos daquilo que nos separa, a Violência, seja por preconceito de cor, credo, gênero, classe social e tantos outros motivos que não justificam, mas nos motivam a praticá-la.

Dias 17 e 24 de abril de 2016, às 17h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia). Livre.


► Fuxico no Dragão e Escola de Artes e Ofícios Thomaz Pompeu Sobrinho
A feirinha do Fuxico no Dragão ganha, nesta edição, expositores especiais, além das marcas residentes. Os alunos de bordado da Escola de artes e Ofícios Thomaz Pompeu Sobrinho apresentarão seus trabalhos na feira.

Dia 17 de abril de 2016, das 16h às 20h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.



► Quarteto Cearense
O Quarteto é um dos grupos da Orquestra de Câmara Eleazar de Carvalho e apresentará repertório que vai do barroco ao contemporâneo.

Dia 17 de abril de 2016, às 18h, no Auditório. Ingressos: R$ 4 e R$ 2.


► Quem Tem Medo de Travesti
Coletivo Artístico As Travestidas
Um jovem se suicida por não suportar mais um mundo de preconceito e discriminação, crianças que brincam sem medo do desejo, pessoas sem classe social, uma mãe que perde o filho por causa de uma sociedade cruel, seres da noite, vampiras, lobisomens, centauros urbanos, bixas, viados. QTMT é um olhar artístico sobre o “Universo Trans”. Um espetáculo epidérmico-sensível-agressivo sobre questões. Um olhar delicado, e quase cru, sobre o medo daquilo que não se conhece ou que se julga, mesmo sem conhecer. É um trabalho sobre verdade e necessidade de falar, de se ouvir, melhor, de gritar!

www.projetobrtrans.wix.com/medodetravesti
https://www.facebook.com/AsTravestidas/?fref=ts
https://www.facebook.com/events/191335531232252/

Dias 17 e 24 de abril de 2016, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 30 e R$ 15 (meia). Classificação 14 anos.


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