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sábado, 21 de agosto de 2010

[Teatro – GRÁTIS] Peça "E eu joguei flores nas Minhas Memórias" - estreia

E eu joguei flores nas Minhas Memórias

Uma idéia recorrente, a memória, uma música na vitrola, a imaginação. A impossibilidade de sair de um apartamento, o confinamento de uma existência sem perspectivas, o riso provocado pelo absurdo de uma situação inesperada. Duas mulheres, dois caminhos paralelos, uma solidão semelhante. A rivalidade entre irmãs, o duelo na disputa pelo mesmo homem. Inveja, insensatez, sonhos não realizados, amores indefinidos, sonhos frustrados, laços desfeitos, desilusões. Surgem Maria do Desterro e Maria Lúcia, religiosidade latente, esperança de dias melhores, confronto de sentimentos, embates corriqueiros, implicâncias típicas da convivência de mundos opostos, e a fé revelada em atos cotidianamente banais.
Pelos tons do imagético piano de Antônio José Forte, a inspiração soprou feito vento nas noites de maresia sutil e envolvente como a garimpar esteio para o material da dramaturgia cênica de Caio Quinderé. Nasce a tragicomédia E Eu Joguei Flores nas Minhas Memórias.
Do papel-abrigo de muitas filigranas sensoriais, redimensiona-se a emoção e as flores da memória ganham seu merecido lugar no cenário dos grandes espetáculos.
Com estréia agendada para sábado, 21 de agosto, no Teatro Sesc Emiliano Queiroz, a montagem sobe ao palco com direção dividida entre o próprio Caio e o também ator e diretor Ilclemar Nunes. Interpretando Desterro e Lúcia, Mazé Figueiredo e Aurora Miranda Leão. A bela trilha sonora leva a assinatura do próprio Caio, a partir da composição homônima de Antônio José Forte que dá título à peça, enquanto Luciano Morais responde pela produção, Lima Filho pelo cenário despojado e funcional, Marcelo Batista pela operação de luz, Alex na operação de som, e a jovem estilista Neiara Leão revela-se boa aposta do espetáculo. A peça tem patrocínio do Banco do Nordeste do Brasil através do programa Cultura da Gente.

A Dramaturgia

Em E Eu Joguei Flores nas Minhas Memórias, Caio Quinderé compõe com acuidade, riqueza no desenho da dualidade intrínseca à condição humana, e o vigor de quem conhece o ofício da redação dramatúrgica, um mosaico de emoções contraditórias e complementares, facilmente identificáveis por quem quer esteja na platéia. Com nuances interpretativas forjadas em sentimentos e imagens que perpassam o voraz cotidiano atual, onde a solidão das grandes cidades se agiganta à medida em que parecem cada vez mais escassos os encontros verdadeiros, a troca de afetos sincera, a generosidade e o interesse pelo outro, ganha destaque a criação de situações de impasse, condão para o ofício de grandes atrizes.

E Eu Joguei Flores Nas Minhas Memórias ganhou o Edital do programa Cultura da Gente do Banco do Nordeste do Brasil e o Prêmio de Teatro Mirian Muniz, conferido pelo Ministério do Cultura - MINC através da FUNARTE

OS DIRETORES - CAIO e ILCLEMAR

Caio Quinderé

Coordenador de Comunicação e Marketing do SESC Ceará.

Bacharel em Comunicação Social, com especialização em Arte e Educação. Está cursando MBA em Gerenciamento de Projetos. Como dramaturgo e produtor de teatro e televisão já realizou vários projetos artísticos no Ceará e em outros estados.

De sua autoria, tem publicados os livros: "Nos Trilhos da Paixão" (peça completa), "Poética de Um Tempo, Estudo sobre o teatro de Carlos Câmara", além de artigo publicado no livro "Des-Construção da Arte-Educação". Encenado em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Recife, Rio Grande do Norte, Piauí e na cidade do Porto em Portugal participando no Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica.

Como dramaturgo, assina as peças "Nos Trilhos da Paixão"; "Donas do Destino", "Sonata Urgente para Dois Náufragos", "Messenger" (inédita); e os infantis "Os Gatos", "Os Mundos de João", "Verde, Azul, Quase Cinza" (inédita). Na televisão, trabalhou como chefe de reportagem nos telejornais da Tv Diário e como diretor de programas no Núcleo de Entretenimento e Shows da mesma emissora durante 6 anos. Atualmente, dirige o Programa Porque Hoje é Sabado, veiculado na TV O Povo aos sábados, às 20h, numa parceria com o Serviço Social do Comércio - SESC.

Agora, às vésperas da estréia de mais um texto seu, Caio assume um novo desafio: a direção cênica de um espetáculo.

ILCLEMAR NUNES



Cearense radicado no Rio desde 1962... atualmente, divide seu trabalho entre Fortaleza e Rio... Ator, professor, diretor de teatro, autor-roteirista de TV e Cinema (atuou no clássico Soninha Toda Pura).

Como diretor, trabahou na TV Educariva do Rio de Janeiro no período de 1972 a 2000. Também tem passagens pela TV GLOBO - autor-roterista do Sítio do Picapau - versão primeira), onde ficou por 5 anos, e na extinta TV  TUPI, onde dirigiu diversos musicais, o lendário programa de J. Silvestre, e muitos shows...

Autor de teatro adulto e infantil (peças premiadas e montadas no Rio, Fortaleza e outras capitais, além de Luanda, Angola: O Menino de Belém).

Destaca-se também como jurado dos desfiles das Escolas de Samba do Grupo Especial do Carnaval do Rio de Janeiro (sendo o único que integra a comissão julgadora desde a inauguração do Sambódromo,em 1984).

Como autor, tem prontos para serem lançados:

ENTRE A FRICÇÃO E A REALIDADE, e 27 ANOS DE AMOR CORTÊS NO DOCE BAILADO DO MESTRE-SALA E DA PORTA-BANDEIRA

AS ATRIZES - Aurora e Mazé

AURORA MIRANDA LEÃO

Bacharel em Comunicação Social, é também radialista, produtora cultural e documentarista. Atualmente, faz pós-Graduação em Audiovisual em Meios Eletrônicos na UFC.

Como jornalista, há 10 anos assina a editoria de Arte & Cultura da revista mensal Gente de Ação, edita o Blog Aurora de Cinema (http://auroradecinema.wordpress.com ) e o site www.auroradecinema.com.br , sendo também colaboradora efetiva da revista eletrônica Oboé e dos sites www.gargantadaserpente.com   e WWW.argumento.net

Como atriz, participou do documentário Teatro José de Alencar - De Ferro e Poesia, de Rosemberg Cariry, e do curta Doce Amargo Infinito, de Cássio Araújo. Cursou Interpretação com nomes relevantes da cena teatral brasileira: Domingos Oliveira, Aderbal Freire-Filho, Jonas Bloch, Rubens Correa, Paulo José, Rosamaria Murtinho, Grupo Galpão, Camila Amado, Marcus Miranda, Ivonilson Borges, Gracinha Soares, Eric Nielsen e Luiz Carlos Vasconcelos; Direção de Movimento com a coreógrafa Déborah Colker; História do Cinema com Alexandre Pereira; Roteiro com Di Moretti; Crítica com Miguel Pereira e Ruy Gardnier; Documentário com Carlos Gerbase, Roteiro de Documentário com Newton Cannito, Elaboração de Projeto de Documentário com a cineasta Tetê Mattos e Cinema Expandido com o videomaker Alexandre Veras.

Locutora, apresenta atualmente os programas Conversando com Arte e Cultura & Música na rádio Universitária FM.

É organizadora do livro "Analisando Cinema - Críticas de LG de Miranda Leão" (reunindo textos de seu pai, há 50 anos Crítico de Cinema). O livro integra a Coleção APLAUSO (Imprensa Oficial de São Paulo), coordenada pelo jornalista Rubens Ewald Filho. Em 2007, foi uma das Homenageadas na trigésima-edição do Festival Guarnicê de Cinema, realizado em São Luís (MA) por sua permanente atuação em defesa do Cinema Brasileiro.

Por quase uma década, ministrou aulas de teatro em oficinas em Fortaleza e outras cidades e escreveu diversos esquetes teatrais, encenados por alunos seus em festivais e apresentações de término de curso, sendo os principais as comédias QUALQUER COISA QUASE EXTRANHA, apresentada no IV Festival de Teatro de Fortaleza, em janeiro de 2006, e Valei-me São Genésio!, com diversas apresentações em bairros da periferia da capital cearense e também no Centro Cultural Oboé durante o ano de 2007. Ambas têm como tema central o TEATRO.

Com freqüência, atende a convites para participar de palestras e debates sobre Teatro/Cinema/Música/Televisão, e destaca sua participação no III Congresso Internacional de Culturas Afroamericanas, em Buenos Aires, falando sobre Vinícius de Moraes e sua Importância para a Presença Negra na Música Brasileira, em setembro de 2006.

MAZÉ FIGUEIREDO


SERVIÇO:

E Eu Joguei Flores nas Minhas Memórias
Texto: Caio Quinderé
Direção: Caio Quinderé e Ilclemar Nunes
Onde: Teatro Emiliano Queiroz
ESTREIA: dia 21/8, sábado, 19h
Temporada: 22,28 e 29 de agosto
ENTRADA FRANCA

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