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sábado, 28 de agosto de 2010

[Show- CE] Gildomar Marinho lança CD No BNB Clube sábado 28 agosto 2010

Maranhense de Santa Inês, o hoje cidadão do mundo Gildomar Marinho está radicado em Fortaleza/CE por conta do ofício de bancário, com que divide a sua verdadeira paixão: a música. Violonista, compositor e cantor, é licenciado em Música pela Universidade Estadual do Ceará (UECE).

Gildomar demorou mais de 20 anos para um apanhado inicial de suas criações, até o ano passado restritas a pequenos grupos de amigos. Em 2009 lançou o disco de estréia, Olho de Boi, que trouxe mais de 20 gêneros musicais diferentes em 12 faixas, algumas compostas ainda na década de 1980, outras no estúdio, já durante o processo de gravação do trabalho. O disco teve a participação especial da cantora mineira Ceumar em Alegoria de Saudade, belo samba-choro de Marinho.

O disco teve apoio cultural do Programa Cultura da Gente, do Banco do Nordeste, que apoia o talento de seus funcionários, nas mais variadas linguagens artísticas.  Com apoio do mesmo programa, Gildomar Marinho acaba de finalizar Pedra de Cantaria, onde continua o registro de sua obra, vasta e esparsa. A faixa-título é uma parceria dele com o jornalista Zema Ribeiro e o trabalho traz ainda participações especiais dos também maranhenses Carlinhos Veloz, Celso Borges, Erasmo Dibell e Lília Diniz.

Em Pedra de Cantaria, Gildomar Marinho amplia o leque de parceiros: se em Olho de Boi havia registrado o reggae Lembra?, parceria com Zema Ribeiro, neste novo disco apresenta o choro Pra chorar no Rio, com o radialista Ricarte Almeida Santos. Celso Borges declama Vazio, poema de sua autoria, na faixa Claustrofobia, e a poeta Lília Diniz entoa um lamento de Dona Elza da dança do caroço de Tutóia, município do litoral maranhense na abertura do carimbó elétrico Batalha do cerrado, homenagem de Gildomar ao líder camponês Manoel da Conceição.

Pedra de Cantaria - O mergulho de Gildomar Marinho nesta continuação do registro de sua obra foi feito sob a batuta do percussionista Hoto Jr . O disco foi gravado em Fortaleza e conta com azulejos feitos em São Luís pelo artista plástico maranhense Edimar Santos, com invólucro em papel reciclado e casca de coco babaçu, produzido por trabalhadoras resgatadas do trabalho escravo em carvoarias de Açailândia, município do sul do Maranhão.

Para viabilizar recursos complementares à finalização de Pedra de Cantaria, Gildomar contou com a adesão de amigos, que têm o agradecimento do artista registrado em uma faixa-bônus do trabalho.

Para o lançamento do CD Pedra de Cantaria estão previstas apresentações em Fortaleza, sendo a primeira no Projeto BNB Clube de Cultura, no BNB Clube, no dia 28 de Agosto. São Luís e Imperatriz, no Maranhão, são outras cidades que estão prevista no calendário de shows de lançamento deste cd.

Algumas faixas do trabalho já podem ser ouvidas no Myspace do artista, no endereço
http://www.myspace.com/gildomarmarinho

 Carlinhos Perdigão

1968 foi um ano profundamente simbólico, que marcou o século XX e entrou para a história. Foram vivenciadas experiências humanas tão diferentes quanto marcantes: guerra do Vietnã, protestos pacifistas, movimentos pela liberação sexual, racial, cultural, política e artística, viagens espaciais, assassinatos de Bob Kennedy e de Martin Luther King, Jimi Hendrix, Bob Dylan, Jim Morrison, Beatles, Led Zeppelin, Janis Joplin, Joe Cocker, Grateful Dead, Pink Floyd, ditadura militar, Geraldo Vandré, Comando de Caça aos Comunistas (CCC), Roberto Carlos, Jovem Guarda, Roda Viva.

Estudantes revoltados em quase todos os países do mundo, inclusive no Brasil, passaram a questionar o tradicionalismo político e os costumes autoritários. Assim, do cotidiano passaram a fazer parte valores como o pacifismo, feminismo, ecologia, som pop, contracultura, música de protesto. Eram palavras que faziam parte dessa geleia geral: “Paz e amor”, “Seja realista, peça o impossível”, “Faça amor, não faça guerra”, “Seja marginal, seja herói” e “É proibido proibir”.

Essas últimas palavras, por sua vez, definem o espírito de um movimento brasileiro altamente identificado com aquele período sócio-histórico. Deste modo, ditas e/ou cantadas poeticamente pelo baiano Caetano Veloso, embasam em diversos aspectos a Tropicália, que contagiou o cenário cultural em nosso país e inaugurou conceitos e tendências que passariam a ser incorporados pela arte do Brasil produzida a seguir.

Desde 1967, diversas iniciativas relacionadas ao teatro, às artes plásticas, ao cinema e principalmente à música procuravam marcar uma ruptura na arte contemporânea de então. Assim, composições como “Alegria, alegria” – de Caetano, “Domingo no Parque” – de Gilberto Gil, contribuíram decisivamente para o surgimento oficial do tropicalismo, reconhecido como manifesto e nova proposta musical baseada na Semana da Arte Moderna de 1922.

Dentro dessa perspectiva, pode-se afirmar que a turma de artistas que fez parte da Tropicália mudou (e enriqueceu profundamente) a face da musicalidade presente em nosso país nos já longínquos anos da década de 60. Participaram do movimento, além de Caetano e Gil, Tom Zé, Torquato Neto, Capinam, os maestros Júlio Medaglia e Rogério Duprat, Nara Leão, Gal Costa e Os Mutantes. Polêmicos até o âmago, buscaram incorporar ao painel artístico brasileiro gêneros como o bolero, músicas carnavalescas e de raiz, a guitarra elétrica e o rock.

Portanto, é no interior desta arquitetura multifacetada que o Projeto Força Tropical mergulha. Assim, para continuar na utopia estética desta viagem tropicalista, desejamos explorar as músicas desses artistas citados, apresentando-as em meio a vídeos-cenários que explorarão imagens, filmes e poesias desta época emocionantemente histórica, inauguradora de linguagens e ainda simbologicamente intérmina.

Músicos Participantes

Chico Saga: vocalista e violonista, faz parte do coral da Escola Viva Música Viva. Desde a infância viu-se rodeado de influências musicais, tanto nacionais como internacionais, quando já manifestava sua predileção pelo canto. Já participou de adaptações do musical “Os Saltimbancos”, de Chico Buarque de Holanda. Possui experiências em shows no Centro de Convenções de Fortaleza, por ocasião dos espetáculos musicais em 2007, 2008 e 2009 da Super Amostra Nordestina de Animes/SANA, como vocalista principal da banda Kame Rider.

Nessas ocasiões, cantou para um público de mais de três mil pessoas. Juntamente com Perdigão, participa de mais dois trabalhos: do grupo Fruto Proibido, que faz uma valorização histórica do rock brasileiro; e do projeto Meu Canto, em que Perdigão dá sua visão do blues-rock cearense nos últimos 25 anos.

Marcelo Pinheiro: Guitarrista e vocalista, é membro fundador da importante banda cearense de rock´n´roll e blues Renegados. Participou de vários festivais, como o Festival da Canção Jaguaribana III, Festival Pró-Cultura - sendo premiado para gravar o vídeo Navegante do Amanhã.

Participou igualmente de várias edições do Ceará Music, Fortatoo, Feira da Música e Festival de Teatro de Guaramiranga. Tocou com artistas brasileiros importantes como Serguei, e cearenses, como Pingo de Fortaleza. E abriu com a Renegados shows do grupo Blues Etílicos no Anfiteatro do Centro Dragão do Mar. É autor de trilhas sonoras, como a da peça teatral Conexões Urbanas, realizada em Fortaleza e em São Luis do Maranhão.


Victor Fontenele: Contra-baixista experiente, é estudante do curso de Música da UECE. Atualmente, toca com as bandas Zeppelin-Blues, Sabbatage, Hard-Volts. Possui experiências musicais em shows por todo o Ceará, e também nos estados da Paraíba e Piauí.

Carlinhos Perdigão: Músico autodidata, toca bateria e percussão. Possui experiências em shows por todo o Ceará e também nas cidades do Rio de Janeiro, São Luís, Natal, Campina Grande, Brasília e Teresina. Já tocou com: Manassés (que fez um participação especial no Bateria Brasileira), Lúcia Meneses, Tino Freitas, André Lopez, Isaac Cândido, Kazane, Kelly Patrícia, Ricardo Black, Téti, Ródger Rogério, Dílson Pinheiro, Carlos Dantas, Glaypson Façanha, Marta Aurélia, Lúcio Ricardo, com o guitarrista e blues-man mineiro Alexandre Araújo e com o gaitista Jéfferson Gonçalves, ex-integrante da banda carioca Baseado em Blues.

Participou da gravação dos CDs “Estrelas Anãs” e “Rupestre” de André Lopez; “Inverno e Verão”, de Tino Freitas; “Passos no Silêncio” e “Ët Verbum”, de K. Patrícia; “Blues Ceará”, tocando com a Sub-Blues, “Meu Tesouro”, do grupo Grão de Trigo, “Receita Caseira”, de C. Dantas e G. Façanha, “Festival de Jazz & Blues de Guaramiranga/2004” e “Blacksploitation”, tocando com a Blues Label.

Mentor do Bateria Brasileira e Bateria Brasileira - Versão Nordeste, já se apresentou com estes projetos no palco principal do Teatro José de Alencar, no Circuito Cultural do Banco do Brasil - etapa de 2003; no Centro Cultural do Banco do Nordeste do Brasil, em 2001 e em 2004; no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura em dois momentos diferentes: no seu teatro, em janeiro de 2002, e no seu auditório, numa temporada em todos os domingos de janeiro de 2004; nos Festivais Vida & Arte de 2003 e 2005; no Centro de Humanidades da Universidade Estadual do Ceará; na Universidade Federal do Ceará em dois lugares distintos: no MAUC - o seu Museu de Arte, durante a exposição em agosto/2004 do Projeto Labirinto da Arte e da Vida, e na ADUFC - Associação dos Docentes da UFC, em 2002 e em 2004; na 5a Cultural da Federação das Indústrias do Estado do Ceará – FIEC; no Festival Ceará Music/2003; em um show beneficente no Projeto Viva com Arte, do Hospital São José; na 5a Acústica do Teatro SESC - Emiliano Queiroz, em quatro quintas-feiras de julho de 2004; no Centro de Convenções do Ceará, no palco Arena Musical, durante a Feira da Música de 2004; nos espaços culturais das lojas de instrumentos Eletrônica Musical - em Fortaleza e Fonte Musical - em Juazeiro do Norte; e no Projeto Bibliomúsica da Biblioteca Demonstrativa de Brasília - uma instituição ligada à Fundação Biblioteca Nacional e ao Ministério da Cultura.

Entre 2001 e 2004, foi também baterista da Blues Label. Com essa banda, tocou no Projeto Cultura Musical do Centro Cultural do Banco do Nordeste, na Feira da Música e no Dragão Jazz, todos em 2002; no Domingo Acústico do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, em uma temporada em agosto de 2003; no Festival Ceará Music/2003; no Festival de Jazz e Blues de Guaramiranga/2004; no Projeto Black Night do Cine Benfica em 2004; e em todas as edições do Ceará Blues Session, realizadas no anfiteatro do Centro Dragão do Mar, no Bar Hitz-Café, no The Wall Bar e na Opção Futuro.

Concorreu aos prêmios NelSon’s 2002 e 2003, patrocinados pelo jornalista Nélson Augusto, da Rádio FM Universitária, na categoria de “Melhor Baterista Cearense” e de “Melhor Show de 2003”, pela apresentação na arena principal do Circuito Cultural do Banco do Brasil - Etapa Fortaleza/2003.

É endorsee da Octagon, uma empresa nacional de pratos para bateria. Com o Led Zeppelin-Blues, já se apresentou no Festival Ceará Music 2005, no Projeto Bexiga Rock, no Hey Ho Rock Bar, no Bar Maria Bonita, no Centro Cultural do Banco do Nordeste, na Mostra SESC da música cearense realizada em maio de 2006 em Juazeiro do Norte, e numa temporada de quatro espetáculos no auditório e no teatro do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.

É igualmente mentor dos projetos “Cream: Tributo a Eric Clapton”, do “Poesia, Blues e Rock´n´Roll”, um projeto didático que reúne música, performances teatrais e vídeos-textos, do “Meu Canto”, um trabalho com composições de Perdigão e do “Poemário Musical”.

Participação especial: performances: Júlio Maciel
Obs 1: Vídeos-cenários: de Regina Primo
Obs 2: Fotografias: de Renata Holanda

Repertório das músicas:
- Tropicália: Caetano Veloso
- Top Top: Mutantes
- É proibido proibir: C. Veloso
- Baby: C. Veloso
- Bat Macumba: Gilberto Gil
- Panis et Circensis: Gil e Caetano
- Domingo no Parque: G. Gil
- Alegria, Alegria: C. Veloso
- Namorinho de portão: Tom Zé
- Poemas em performances:
- Domingo no Parque: Gilberto Gil
- Geleia Geral: Torquato Neto
- Marginália II: Torquato Neto
- Tropicália: Caetano Veloso
- 2001: Tom Zé

Nos idos de 1960, o movimento tropicalista em nosso país contagiou o cenário cultural e inaugurou conceitos e tendências que passariam a ser incorporados pela arte do Brasil produzida a partir de então. E é dentro da arquitetura multifacetadamente psicodélica deste movimento que o professor de língua portuguesa, poeta e baterista Carlinhos Perdigão e banda pretendem mostrar o projeto “Força Tropical: uma viagem lítero-musical à Tropicália”. Assim, serão apresentadas músicas referenciais dessa época em meio a vídeos-cenários e performances poéticas.

OBS: parte deste projeto pode ser visto/analisado no “you tube”, basta clicar “Carlinhos Perdigão” que logo aparecerá 1 vídeo com o poema Geleia Geral, de Torquato Neto, com performance de Perdigão, e a música Top Top, dos Mutantes, tocada neste projeto.

Contatos Projeto Força Tropical:
Carlinhos Perdigão – 3267.6496 – 8804.7382 E-mail: perdigaoferreira@hotmail.com
Tempo de duração do espetáculo: 60/80 minutos; censura: livre.

SERVIÇO: PROJETO BNB CLUBE DE CULTURA

SHOW GILDOMAR MARINHO E CARLINHOS PERDIGÃO

DATA: 28 de agosto de 2010

HORÁRIO: 21 horas

INGRESSOS: R$ 12 (Inteira) E R$ 6(Meia / Sócio)

INFORMAÇÕES: 4006.7200 E 4006.7203


Show de lançamento do cd Pedra de Cantaria de Gildomar Marinho (MA)
Data: 28 de agosto, sábado
Horário: 22h
Local: BNB Clube
Endereço: Av. Santos Dumond, 3646
Ingressos: R$ 12,00 inteira e R$ 6,00 meia

Carlinhos Perdigão em show no BNB Clube. O baterista apresenta Projeto força tropical - Uma viagem lítero-musical à Tropicália no sábado 28 de agosto em noite que também exibição de Gildomar Marinho lançando CD.

Sábado - Dia 28 de agosto de 2010 - Show de lançamento do CD Pedra de Cantaria de Gildomar Marinho (MA) no projeto BNB Clube de Cultura no BNB clube da avenida Santos Dumont - Informações - 4006.7200.

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