FUNCIONAMENTO DO DRAGÃO DO MAR
// Geral: de segunda a quinta,
das 8h às 22h; e de sexta a domingo e feriados, das 8h às 23h.
// Bilheterias: de terça a
domingo, das 14h às 20h.
// Cinema do Dragão-Fundação
Joaquim Nabuco: de terça a domingo, das 14h às 22h.
// Museus: terça a sexta, das 9h
às 19h (acesso até as 18h30); sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h
(acesso até as 20h30). Gratuito.
// Multigaleria: terça a domingo,
das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.
// Atenção: às segundas-feiras, o
Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura não abre cafés, museus, Multigaleria e
bilheterias.
Acompanhe nossa programação
também pelas redes sociais:
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Arte e Cultura
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► Debate com Ginga
“Acrobáticos: diferentes maneiras
de ensinar”
O Debate com Ginga é realizado
uma vez por mês no Auditório do Dragão do Mar, proporcionando discussões de
temáticas que se relacionam com a capoeira. Realizado pelo Grupo Capoeira
Brasil, promove ainda oficinas e vivências de manifestações afro-brasileiras ou
relacionadas com a capoeira. O debate promove a troca de saberes ao convidar
pessoas oriundas de diversos setores da sociedade e de campos do saber. Nesta
edição, o tema é “Acrobáticos: diferentes maneiras de ensinar”, com a
professora Profa. Ms. Lorena Furtado, Professora do Instituto de Educação
Física e Esportes da UFC e Coordenadora do projeto "Gymnarteiros" da
Ginástica para todos", do IEFES.
“O Debate com Ginga é uma
proposta de ir além dos espaços mais tradicionais da capoeira, instigando os
capoeiristas a buscarem ampliar suas fontes de conhecimento e suas visões das
temáticas que atravessam nossa arte”, afirma Luciano Hebert, corda marrom do
Grupo Capoeira Brasil e coordenador do projeto.
A Capoeira e o Grupo Capoeira
Brasil
A origem da Capoeira ainda hoje é
discutida por diversos estudiosos da área, mas acredita-se que ela remonta aos
tempos da escravidão, sendo criada provavelmente pelos negros escravos aqui no
Brasil, na ânsia de se libertarem. A capoeira atravessou diversas fases e
inúmeras adversidades, sendo até considerada uma prática ilegal e proibida.
Segundo o Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), a Capoeira encontra-se presente em todo
o território nacional e em mais de 150 países, tornando-se inviável
contabilizar o número de praticantes. A Capoeira hoje é incentivada e amparada
por Lei Federal e em 2008 foi reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial do
Brasil, sendo candidata a tornar-se patrimônio da humanidade.
O Grupo Capoeira Brasil, fundado
em 1988 (ano de comemoração dos 100 anos da Abolição da Escravatura), na cidade
de Niterói, pelos mestres Paulinho Sabiá (Niterói – RJ), Boneco (Barra - RJ) e
Paulão Ceará (Fortaleza - CE), surgiu com o objetivo de incentivar, divulgar e
resgatar a cultura e a arte da Capoeira, valendo-se desse instrumento como um
meio de transformação e incentivando os praticantes a se tornarem cidadãos
críticos.
Dia 3 de novembro de 2016, às
19h, no Auditório. Gratuito.
► Canoa Blues 2016
A Abdo Blues Band (SP), que tem
como frontman o gaitista e vocalista Marcio Abdo, abre a programação do Canoa
Blues 2016. No show, a banda faz o lançamento oficial do álbum “Plano B”. Na
semana seguinte, o festival segue para Canoa Quebrada.
O Festival Canoa Blues vai além
da boa música. A programação inclui ainda atividades de inclusão social
promovidas em parceria com organizações não-governamentais de Canoa Quebrada.
Reconhecido nacionalmente, o festival integra o Calendário Oficial do Estado do
Ceará, conforme a lei 14.635, de 26 de fevereiro de 2010.
Dia 3 de novembro de 2016, às
21h, no Espaço Rogaciano Leite Filho. Gratuito.
► Ceará Jazz Series
Marcos Maia faz tributo a Django
Reinhardt
O festival Ceará Jazz Series -
Temporada Permanente de Jazz, que vem promovendo shows com grandes nomes da
música cearense prestando homenagem a mestres e obras-primas do jazz, tem novo
show no Teatro do Centro Dragão do Mar na sexta-feira, 4/11, às 20h, com
entrada franca. A apresentação traz o guitarrista e violonista Marcos Maia,
capitaneando um grupo de aplaudidos músicos de Fortaleza prestando tributo a
Django Reinhardt e ao "gipsy jazz", o jazz cigano (ou jazz manouche),
uma vertente diferenciada contemplada pelo Ceará Jazz Series, que já promoveu
homenagens a artistas como Miles Davis, Dave Brubeck, Chet Baker, Thelonious
Monk, John Coltrane e Billie Holiday.
O show tem entrada franca e os
ingressos serão distribuídos a partir das 17h, nas bilheterias do Dragão do
Mar, mediante doação de um quilo de alimento, destinado à Associação dos Amigos
e Voluntários do Hospital São José. Assim como é característica do Ceará Jazz
Series, o show "Marcos Maia - Tributo a Django Reinhardt" será
precedido por um bate-papo com os músicos, às 18h30 da sexta-feira, 4/11, no
próprio teatro, como forma de aproximar artistas e público, em um debate
informal sobre a obra de Django Reindhart, o jazz manouche e a preparação do
show.
A apresentação também será
especial por constituir um reencontro de Marcos Maia com o público cearense.
Atualmente, o violonista, guitarrista e professor da Universidade Estadual do
Ceará (Uece) se dedica a um doutorado na Unicamp (SP). O show em homenagem a
Django Reinhardt conta com um time de craques da cena musical cearense,
escolhidos e arregimentados por Marcos Maia especialmente para este espetáculo
inédito. O público terá o privilégio de conferir clássicos do jazz manouche, como
"Swing 42", "Nuages" e "Djangology", na interpretação de Marcos, Paulo Leniuson
(violino, integrante da Orquestra de Câmara Eleazar de Carvalho), Lucas Araújo
(violões),Claudio Miranda (contrabaixo acústico) e Marcelo Holanda (bateria).
O jazz cigano
"Segundo Babik Reinhardt,
falecido guitarrista e filho de Django, seu pai levou o jazz para a cultura
cigana dos manouche, criando assim um estilo resultante do jazz e música
cigana, o 'jazz manouche' ou 'gypsy jazz'. Dessa forma ele inaugura um capítulo
na história do jazz, numa vertente européia, apresentando ao mundo gravações de
composições próprias com improvisações de uma linguagem peculiar juntamente com
standards do jazz americano", aponta Marcos Maia, sobre a escolha por
homenagear Django Reinhardt nesta nova edição do Ceará Jazz Series.
"Django também introduziu
uma nova sonoridade tímbrica por meio da reunião de instrumentos de cordas
friccionadas (contrabaixo acústico e violino) e três violões para a base
rítmico/harmônica, tendo-o como solista ao lado do violinista Stephanie
Grappeli. Essa formação original deu novo formato ao jazz combo, sem bateria,
piano ou metais, mas de rítmica acentuada ou swing. Nos últimos anos Django
experimentou a guitarra elétrica e a inserção de bateria, piano e clarineta.
Porém, seu principal legado, que permanece até os dias atuais, é a execução do
jazz cigano com os instrumentos acústicos em sua primeira formação no quinteto
Hot Clube de France. Atualmente, David Reinhardt, filho de Babik, neto de
Django, é o herdeiro direto dessa tradição musical", acrescenta Marcos
Maia, sobre a permanência do legado musical de Django.
Jazz cigano: levada, ritmo, swing
Marcos Maia ressalta a levada
tradicional do jazz cigano, que será exemplificada no show do dia 4/11, no
Teatro do Centro Dragão do Mar. "'La Pompe' é a denominação para a levada
de mão direita do violonista/guitarrista do jazz cigano. Fora as valsas
ciganas, o jazz manouche se baseia em compassos quaternários similar ao jazz
americano, procurando acentuar os contratempos, uma característica do que se
denomina 'swing'", descreve. "Há variações sobre a levada "la
pompe" que podem ser ouvidas nas gravações de Django e nos músicos atuais.
Mas o importante é não perder o swing e a regularidade rítmica".
A escolha dos músicos para o show
O violonista cearense destaca que
a escolha dos músicos para o show do dia 4/11, no Teatro do Centro Dragão do
Mar, foi "espontânea e natural" tendo como critério a intimidade do
instrumentista com o repertório do jazz cigano de Django Reinhardt e a
linguagem peculiar de improvisação do gypsy jazz. "OS músicos convidados
para esse projeto compactuam um gosto e uma preferência musicais comuns em suas
formações. A leve bateria pode compensar muito bem a ausência de um terceiro violão,
contribuindo com o swing", aponta.
A seleção de repertório
Para o show do dia 4/11, pelo
Ceará Jazz Series, Marcos Maia optou por selecionar diferentes temas dentro do
vasto universo da obra de Django Reinhardt. "A opção de um repertório
envolvendo mais de um disco de Django se justifica pela facilidade em
improvisar sobre músicas já bem conhecidas dos instrumentistas participantes e
já também bastante divulgadas e executadas por outros músicos do jazz manouche.
O repertório conta com composições de Django, como 'Minor Swing', 'Swing 42',
'Djangology', 'Nuages', 'Anouman', 'Rhythm Futur', 'Daphné', 'Improvisation 2',
além de releituras como 'Brasil', do Ary Barroso, 'Limehouse Blues' (P. Braham
& D. Furber) e o primeiro movimento de um concerto para violino de J.S.Bach
em Ré menor", detalha.
Mais sobre Django Reinhardt
Django Reinhardt nasceu aos 23
dias de janeiro de 1910, em Liberchies, na Bélgica, e faleceu em Fontainebleau,
na França, aos 16 de maio de 1953. Muitos guitarristas e violonistas renomados
comentam a influência de Django Reinhardt em suas formações musicais. Entre
eles, John Mclaughlin, Jeff Beck, Steve Howe, Bireli Lagrene, Stochelo
Rosenberg, Christian Escoudé, Jimmy Rosenberg, John Williams, Julian Bream e
Yamandu Costa.
O "gypsy jazz" de
Django está presente nas edições de livros sobre a história do jazz, em
"songbooks" de transcrições dos temas e improvisações do músico
cigano e em documentários sobre sua vida e sua música. Vale ressaltar a
importância dos festivais de jazz que têm dado oportunidade aos músicos e
grupos de gypsy jazz se apresentarem, como os de Samois-Sur-Seine na França, de
Jazz Manouche de Piracicaba (SP, este ano em sua 4ª edição), além do Ceará Jazz
Series.
Django Reinhardt não lia
partituras nem tinha conhecimentos teóricos sobre música. Tocava "de
ouvido", como se diz comumente, uma tradição oral que se estende a muitos
de seus descendentes musicais até os dias atuais. "Quem sabe um dia a
'escola' do gypsy jazz de Django seja inserida nos currículos das escolas de
jazz no mundo inteiro, algo que só depende dos agentes do ensino formal",
ressalta Marcos Maia.
Em dezembro, tributo a Dave
Brubeck
Já no dia 2 de dezembro, também
pelo Ceará Jazz Series, no Teatro do Centro Dragão do Mar, o saxofonista, flautista,
compositor, arranjador e também professor universitário Márcio Resende
arregimenta grandes instrumentistas para um novo desafio: recriar ao vivo no
palco o disco "Time Further Out", de Dave Brubeck, lançado em 1961.
Nada menos que o álbum que sucedeu
o clássico "Time Out", uma das obras mais bem-sucedidas da história
do jazz, com Dave Brubeck, Paul Desmond, Eugene Wright e Joe Morello
mergulhando ainda mais fundo na experimentação rítmica e na criação sobre
compassos compostos. O disco "Time Out", que foi recriado no palco em
uma das primeiras edições do Ceará Jazz Series, foi tema de um dos shows mais
aplaudidos do projeto. Que venha então o desafio deste novo espetáculo.
Dia 4 de novembro de 2016, às
20h, no Teatro Dragão do Mar. ENTRADA FRANCA. Às 17h, começa a distribuição de
ingressos, nas bilheterias do Centro Dragão do Mar (até dois ingressos por
pessoa, mediante doação de um quilo de alimento, por espectador, para doação à
Associação dos Amigos e Voluntários do Hospital São José). Às 18h30, tem
bate-papo com os músicos, também com entrada franca, no Teatro.
► Festival Ponto.CE
Após uma grande celebração em
abril deste ano, a festa não pode parar! Depois da
primeira etapa, realizada no
primeiro semestre, o Ponto.CE retorna com muitas
novidades, dando continuidade à
comemoração dos 10 anos do festival. Para celebrar
essa data tão importante, o maior
festival de artes integradas do Ceará apresenta
uma programação musical muito
especial.
Para começar, o festival ganha
mais uma noite, somando quatro dias de programação
em três locais distintos. Os
shows acontecem nos dias 4, 5, 11 e 12 de novembro no
Anfiteatro do Centro Dragão do
Mar de Arte e Cultura e nas casas de show Let´s Go
e Berlinda, localizadas no
entorno do centro cultural. Além das apresentações
musicais, o Ponto.CE recebe –
para uma tarde de autógrafos – o músico, ilustrador e
escritor Vitor Isensee (vocalista
da banda Braza e ex-Forfun) para o lançamento do
seu novo livro “A Todo Pano”.
Outra novidade desta edição é que com o mesmo
ingresso, o público poderá
conferir as atividades nos três locais.
O Ponto.CE 10 Anos tem o
patrocínio da Coelce/Enel, apoio cultural da Secretaria da
Cultura do Estado do Ceará
(SECULT) através da Lei 13.811/2016 e do Centro Dragão
do Mar de Arte e Cultura, e é uma
realização da Associação de Produtores
Independentes do Ceará - APROINCE
e da FUNARTE/MINC, através do Prêmio
Funarte de programação de música
continuada 2015.
Confira a programação:
DIA 4/11 –
Anfiteatro do Dragão do Mar:
Supercombo (ES), Rocca (CE) e Caíke Falcão (CE)
Let´s Go Bar: Plutão Já Foi
Planeta (RN), Boys Bad News (MA) e Minerva (CE)
Berlinda Club: After Party com
Dj´s
DIA 5/11 –
Anfiteatro do Dragão do Mar:
Braza (RJ), The Baggios (SE) e Soulvenir (MA)
Let´s Go Bar: Far From Alaska
(RN) e Backdrop Falls (CE)
Berlinda Club: Lançamento do
Livro “A Todo Pano” - Vitor Isensee (vocalista da
banda Braza) e After Party com
Dj´s
DIA 11/11 –
Anfiteatro do Dragão do Mar:
Tulipa Ruiz (SP) e Camila Marieta (CE)
Let´s Go Bar: Estramônio (CE) e Cid (CE)
Berlinda Club: After Party com Dj´s
DIA 12/11 –
Anfietatro do Dragão do Mar:
Silva (ES) e Caio Castelo (CE)
Let´s Go Bar: Berg Menezes (CE) e Swan Vestas
(CE)
Berlinda Club: After Party com Dj´s
SERVIÇO:
Ponto.CE 10 Anos - 2ª etapa
Dia 4, 5, 11 e 12 de novembro de
2016
Local: Anfiteatro do Dragão do
Mar, Let´s Go Bar e Berlinda Club
Abertura dos Portões: 20h
Classificação etária: 16 anos
Ingressos:
#PONTO1 = Dia individual (1o
lote)
Meia-entrada: $20 reais ($18 +
tx. adm.: $2)
Inteira: $38 reais ($34 + tx.
adm. $4)
OBS: 1. Será exigida a
apresentação da carteira de estudante nas portarias de
cada local.
#PONTO2 = Combo 2 dias (um dos
dois finais de semana - dias 4 e 5 ou dias
11 e 12)
Preço único: $52 reais + 1kg de
alimento
#PONTO4 = Combo 4 dias (dias 4,
5, 11 e 12)
Preço único: $82 reais + 1kg de
alimento
* Com uma das opções de ingresso
você tem acesso aos 3 palcos (Anfiteatro
do Dragão do Mar, Let´s Go e
Berlinda);
** Ingressos limitados de acordo
com a capacidades dos espaços.
Pontos de vendas:
Loja Kangaço (Rua Senador Pompeu,
834, 2º andar, sala 225 - Centro
Moto Ink Tattoo Shop - Rua Torres
Câmara, 370 - Aldeota
Centro Dragão do Mar de Arte e
Cultura - Praia de Iracema.
Site Ingressando:
www.ingressando.com.br
Mais informações:
Facebook: https://www.facebook.com/PontoCE/
Twitter: https://twitter.com/PontoCE
Instagram: https://www.instagram.com/PontoCE/
Site: www.pontoce.com.br
Youtube:
www.youtube.com/channel/UCBD-ZsunWg4PQQqCCbGOiqA
Evento no facebook: www.facebook.com/events/1815226188756199/
Telefone de contato: 85 9
86693746 / 9 97696355
► Battle Dragão
Mensalmente, no Dragão do Mar, a
Battle Dragão apresenta um ícone nacional das danças de rua para ministrar
workshop gratuito. Em seguida, o convidado julga um campeonato 1x1, entre os
participantes inscritos.
Dia 5 de novembro de 2016, às
14h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.
► Teatro Infantil [Temporada de
Arte Cearense]
Miau!
Cangaias Coletivo Teatral
“Miau!” é o primeiro espetáculo
infantil do Cangaias Coletivo Teatral. É inspirado no cinema mudo de Charles
Chaplin e nos desenhos norte-americanos da década de 1940, como o famoso “Tom e
Jerry”, além de ser embalado com a trilha sonora do Jazz. A peça conta a
história de um bebê que é achado no lixo e cresce aos cuidados de um gato de
rua, numa grande metrópole.
Dias 5, 12, 20 e 26 de novembro
de 2016, às 17h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia).
Livre.
► Entre Performances [Temporada
de Arte Cearense]
O Nascimento do Homem
Grupo Panelinha de Teatro
O evolucionismo darwiniano
escrito em linhas de movimentos poéticos. O nascimento do homem é um trabalho
que aborda a evolução de um ser que surge da natureza e retrocede a ela.
Nascimento, evolução e morte! A natureza se alimenta de si e o homem?
Sobre o grupo
O Grupo Panelinha de Teatro
surgiu do encontro entre artistas interessados na pesquisa e no exercício da
performance, da encenação e da interpretação. E é entre pesquisas, vivências e
provocações praticadas pelo grupo que nascem trabalhos focados em criações
variadas e naturalmente apoiados em formas e linguagens como ferramenta para
ampliar e poetizar os discursos que as obras envolvem. Isso se dá pela
variedade de formações que seus integrantes possuem, como: teatro, dança,
performance, artes visuais e o palhaço. Propõe-se que os integrantes tragam
referências pessoais, sejam elas cinematográficas, musicais ou estéticas e é
com o ferver desses ingredientes que se vai chegando a obras em forma de peças
teatrais, performances, happenings, intervenções urbanas e esquetes. O grupo
atualmente é formado por Dyego Stefann, Guilherme Bruno, Gutto Moreira e Wládia
Torres. E tem como atores convidados Gil Rodrigues e Victor Abreu.
Dias 6 e 13 de novembro de 2016,
às 17h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.
► Teatro da Terça [Temporada de
Arte Cearense]
2 Perdidos Numa Noite Suja
Grupo Imagens de Teatro
Sem censura, sem pudor, surge “2
Perdidos Numa Noite Suja”, escrita em 1966, baseada num conto italiano Alberto
Moravia, “O terror de Roma”. Os protagonistas e agonizantes desse caos social,
Tonho e Paco, são dois miseráveis desprezados, que ganham o sustento no mercado
carregando e descarregando os caminhões e, à noite, sublocam uma pocilga de um
sórdido quarto de quinta categoria.
Marginalizados e esquecidos,
vivem vários conflitos desde as primeiras cenas e, no decorrer da peça, mostram
suas vísceras com agressividade e violência. Tonho, o trabalhador que sonha em
conseguir um emprego porque estudou e fez colegial. Paco já faz o tipo mais
subvertido, o anarquista dos padrões sociais imposto pelo sistema capitalista.
As personagens discutem sobre
suas vidas, trabalho e perspectivas, mantendo uma relação conflituosa. O tema
da marginalidade permeia todo o texto. Tonho se lamenta constantemente por não
possuir um par de sapatos decente, fato ao qual atribui sua condição de
pobreza. Ele inveja Paco que possui um bom par de sapatos e este, por sua vez,
vive a provocar Tonho chamando-o de homossexual, ao mesmo tempo em que o
considera como um parceiro. No final, na tentativa de melhorar suas vidas,
ambos são compelidos à realização de um ato que modificará radicalmente suas
vidas.
Dias 8, 15, 22 e 29 de novembro
de 2016, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia). 16
anos.
► Noite das Estrelas
Todos os meses, sempre nas noites
de Quarto Crescente Lunar, o planetário disponibiliza telescópios ao público em
geral para observação astronômica de Crateras da Lua, Planetas, Nebulosas etc.
Dias 8 e 9 de novembro de 2016,
às 19h, em frente ao Planetário. Gratuito.
► Espetáculos Circenses
[Temporada de Arte Cearense]
Embaraçzada
De Tatiana Valente e Gabriela
Jardim
Na obra Embaraçzada, Tatiana
Valente dançou com fios coloridos presos ao corpo pelo espaço do palco. A
geometria criou-se pelas linhas como direções, corpo para onde convergem linhas
de forças, para isso, embaraçou-se. O trocadilho do nome da obra vale atenção.
Embaraçada, do espanhol, significa grávida, já no português, atrapalhada,
envergonhada.
Mas o que isso tem a ver com o
trabalho de Tatiana?
Vejamos. Tatiana é assim um corpo
híbrido que tem força, fisicalidade, sensibilidade. Dá conta do que propõe na
medida em que cria as tensões e os tempos com os fios ainda esticados, depois
começa a rompê-los e enlinha-se neles, embaraça-se, para então libertar-se e
subir pelos tecidos presos no teto do teatro.
A obra nos lembra ainda da
relação corpo, dança e circo ainda pouco problematizada, mas já significativa
no contexto da dança em Fortaleza, a qual Tatiana vem fortalecendo.
Dias 9, 16, 23 e 30 de novembro
de 2016, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia). Livre.
► Leituras no Dragão [Temporada
de Arte Cearense]
Sarau da Ocupação
Coletivo Arte, Resistência e
Consciência
O Sarau da Ocupação tem como
objetivo promover encontros mensais de artistas e jovens interessados em trocar
ideias. O sarau envolve apresentações artísticas de teatro e música agregadas
com a poesia, troca de livros literários, reflexões, vivências, debates, rodas
de improvisação através do rap, repentes e poemas criados na hora. As temáticas
são escolhidas previamente no site e redes sociais do projeto e relacionam-se à
arte, cultura, economia criativa, ao meio ambiente, à sexualidade, a direitos
de gêneros, politização, preconceitos, discriminações, bullying, cultura negra,
cultura periférica, esporte na juventude e acessibilidade para deficientes
físicos.
Dias 10 e 17 de novembro, às 19h,
na Arena Dragão do Mar. Gratuito.
► Batalha do Dragão
A Batalha do Dragão é um projeto
do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, mediado por Erivan Produtos Do
Morro, sonorizado por DJ Robson Além da Ideia e produzido por Flaviene
Vasconcelos. O evento conta com o apoio da Bronx Street Culture e tem como
objetivo promover o encontro de MCs para um duelo de rimas de improviso. O
local escolhido para a realização do evento é o largo onde se encontra a estátua
do grande poeta cearense Patativa do Assaré, já proclamado o padroeiro da
batalha.
Mediador: Erivan Produtos do
Morro
DJ: Robson Além da Ideia
Produção: Flaviene Vasconcelos
Tema da edição: Batalha do
conhecimento, com temas previamente escolhidos a serem sorteados na hora.
Grupo convidado: Convicção
Ancestral
O grupo busca o reconhecimento e
a valorização da periferia, trazendo em suas letras palavras de ordem,
independência de classe e consciência negra. É vinculado ao Movimento Hip Hop
“Nós Por Nós”, que atua nas comunidades trazendo para os jovens espaço para a
arte (grafite, dança, música) e formação política. O Convicção Ancestral é
reconhecido pela musicalidade, trazendo consigo o samba como uma das
referências. A poesia também tem seu espaço nas apresentações. O grupo está
trabalhando em seu primeiro disco, que terá foco na abordagem da
ancestralidade.
Programação
18h - Abertura das inscrições
18h20 - Fim das inscrições
18h30 - Apresentação Convicção
Ancestral
19h - Início da Batalha
21h - Intervalo com microfone
aberto
21h20 - Retorno da Batalha
21h30 - Anúncio do vencedor da
Batalha do Dragão e foto oficial do campeão com a crew toda reunida.
Premiação
1º lugar – 3 beats e 3 gravações
no estúdio Produtos do Morro – Produções de Rap + Kit Bronx Street Culture
2º lugar – 1 beat e 1 gravação no
estúdio Produtos do Morro – Produções de Rap + Camisa Bronx Street Culture
3º kugar - 1 beat + Boné Bronx Street Culture
Classificação etária: Livre
Dia 11 de novembro de 2016, às
18h, no Espaço Patativa do Assaré. Gratuito.
► Fuxico Musical [Temporada de
Arte Cearense]
Di Ferreira e Claudio Mendes –
show “Beat N' Jazz”
O BEAT N’ JAZZ é o novo projeto
da cantora e compositora Di Ferreira e do produtor musical e
multi-instrumentista Claudio Mendes. A ideia é mesclar dois dos estilos
preferidos da dupla: o jazz e a música eletrônica. Algo como as melodias de
Sarah Vaugham acompanhadas de empolgantes beats processados; as nuances das
canções de Billie Holiday, ganhando força com grooves pulsantes; o feeling dos
improvisos de Ella Fizgerald, somando-se a texturas psicodélicas de
sinterizadores; e a potência das letras de Nina Simone, sendo ecoadas através
de reverbs, delays e outras ambiências.
Além de standards famosos, o duo
apresenta também composições autorais em seus shows, repaginando-as para melhor
adequação ao conceito do projeto. E para incrementar ainda mais a sonoridade
ímpar e celebrar o multicuralismo, a dupla utiliza instrumentos de sonoridade
peculiar como o kazoo, o acordeon e o surdo.
O BEAT N’ JAZZ estreou em 2016 e
já foi uma das principais atrações do festival Jazz & Blues de
Guaramiranga, um dos maiores e mais importantes festivais do gênero no Brasil.
Arrancando elogios e aplausos de público e crítica, participou também do
festival Maloca Dragão 2016 e foi headline do Dragão Fashion Brasil, ocupando o
palco da Beach Park FM.
Dia 13 de novembro de 2016, às
18h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.
► Sax in Cena [Circuito de Música
Erudita]
Primeiro quarteto de saxofones
profissional do Ceará, o grupo Sax in Cena apresenta obras de compositores
franceses e peças de Alberto Nepomuceno.
Dia 13 de novembro de 2016, às
18h, no Auditório. Acesso gratuito.
► Golpe de Vista #25
Ciclo mensal de conversas sobre
fotografia traz um tema a cada edição e convidados do meio para palestras, além
de oficinas gratuitas no sábado seguinte ao encontro.
Dia 16 de novembro de 2016, às
19h, no Auditório. Gratuito.
► Dub no Dragão
Verdadeiros difusores da música
independente, principalmente do gênero reggae, os sound systems – ou sistemas
de som – e seus DJs têm lugar cativo no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.
Realizado em parceria com a Dub Foundation Sound System a cada dois meses, o
projeto Dub no Dragão chega a mais uma edição em novembro, com convidados
especiais, além dos Djs do próprio Sound System.
Surgido na periferia de Kingston
(capital da Jamaica), entre os anos 1940 e 1950, como alternativa barata para
ouvir música, os sound systems são equipamentos completos de caixas de som, amplificadores,
efeitos, DJs com toca-discos e cantores ou MCs que animam o público e fazem
improvisos. Na sexta-feira (21), das 19h à meia-noite, o coletivo de DJs do Dub
Foundation Sound System promete agitar a noite com muito reggae. São parte do
coletivo os DJs Bandit, Bruno Bravo, Caio DF, Dubroots e Victor Message.
Dia 17 de novembro de 2016, às
18h, na Praça Almirante Saldanha. Gratuito.
► V Festival Internacional do
Folclore do Ceará
O Festival concebe o intercâmbio,
o fortalecimento, a promoção e a difusão entre os povos de diferentes
regionalidades e nacionalidades. O encontro das tradições dos povos através da
música e da dança. O V Festival Internacional de Folclore do Ceará acontecerá
de 17 a
20 de novembro no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura e demais bairros de
Fortaleza, Região Metropolitana e Sobral.
“Ritmos, danças, costumes da
cultura de um povo, a força e a beleza estão presente nas matrizes culturais.
Os sotaques, o encontro e a celebração da cultura dos povos são mantidas vivas,
como a dinâmica da vida”, explica Sheila Fernandes, coordenadora geral do
gestival.
Este ano, o festival traz a
participação dos grupos internacionais: Ballet Folclórico Perú Imagen y Encanto
- Peru e o Ballet Senderos Argentinos - Argentina, além de 17 grupos nacionais
e cearenses, entre eles: Böhmerlandtanzgruppe - RS, Grupo Folclórico Ucraniano
Poltava - PR, Companhia de Artes e Cultura Populare Marizés – MA, Bacnaré -
Balé de Cultura Negra do Recife - PE , Grupo Folclórico Banzé - MG, Balé
Folclórico Arte Popular de Fortaleza/CE, Cia de Dança Estrelas da Rua/CE, Cia
Txai de Danças Populares/CE, Grupo de Dança Popular Ore Anacã/CE, Grupo Mira
Ira do IFCE/CE, Grupo Parafolclórico Fulô do Sertão/CE, Grupo Parafolclórico
Xique-Xique/CE, Grupo de Tradições Folclóricas Raízes Nordestinas, Companhia de
Ritmos e Danças Populares – Cordapés/CE, Grupo de Tradições Cearenses Maracatu
Nação Baobab/CE e Quadrilha Junina Babaçu/CE.
Tradição
A tradição tem a função de
preservar os costumes e práticas da cultura de um povo. Os grupos de projeção
folclórica trazem ao palco, além das danças e músicas, a percepção, a vivência,
a postura e a história dos mestres de cultura, da manifestação folclórica e da
celebração das festas populares.
O V Festival Internacional de
Folclore do Ceará é um evento gratuito e itinerante com duração de quatro dias
de atividades, de 17 a
20 de novembro. Na programação, teremos 19 grupos de Projeção Folclórica,
sendo: doze grupos cearenses, três grupos nacionais, dois grupos de etnia
(alemã e ucraniana) e dois grupos internacionais, com música ao vivo, dança
folclórica, artesanato, culinária regional, seminário e exposição acolhendo a
todos. O público previsto, pelos organizadores, é de 12 mil pessoas nos
diversos locais de apresentações, além dos 630 artistas participantes. O palco
principal será o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, equipamento cultural
de notório reconhecimento da sociedade cearense.
O Festival homenageará um grupo e
duas personalidades da cultura popular. O grupo escolhido é o Balé Folclórico
Arte Popular de Fortaleza/CE, que atua na formação de dançarinos e músicos há
mais de 20 anos, enquanto que as personalidades homenageadas serão a Sra.
Sandra Veloso, professora, folclorista; e o Sr. Ferreira Júnior, professor,
folclorista e pesquisador da cultura popular, ambos membros da Comissão
Cearense de Folclore.
A organização desenvolve e
realiza este evento baseada em cinco pilares: difusão das manifestações
populares, intercâmbio, formação, entretenimento e social. A cada ano, aumenta
a intensidade de vivências e o intercâmbio de identidades regionais,
fortalecendo as relações entre os povos.
Sobre o projeto
O Festival procura se renovar com
estratégias de formato diferente dos demais festivais internacionais de
folclore. A itinerância facilita a aproximação dos artistas com o povo. Seu
maior legado é levar conhecimento e apropriação da cultura dos povos ao público
e aos artistas do Ceará. A grande satisfação do projeto é poder trabalhar
formação, capacitação e entretenimento com oficinas, vivência, seminário,
intercâmbio, aula-show e apresentações de Danças Folclóricas, envolvendo Grupos
Folclóricos de Projeção Nacionais e Internacionais.
Nas quatro edições anteriores,
contabilizamos os seguintes dados: mais de 2.270 artistas e 73 grupos de
projeção, sendo considerado por artistas, público e estudiosos como um dos
maiores encontros das tradições folclóricas do País. O Festival fixou-se no calendário oficial e
torna o Ceará como um grande palco da cultura popular brasileira e, já passa a
atrair o interesse dos grupos internacionais e nacionais.
Sobre as atrações
Os grupos convidados apresentarão
uma diversidade de ritmos, músicas e danças, dentre elas: Marinera Norteña,
Toromata, Carnavel Moquenguanos, Tango, Chamarrita, Chacarera, Hopak, Maracatu,
Reisado, Lundu, Carimbó, Boi, Baião, Caboclinhos, Xote, Xaxado além das
interações com o público.
Grupos confirmados
Internacionais/Etnias: Ballet
Folclórico Perú Imagen y Encanto - Peru e o Ballet Senderos Argentinos -
Argentina. Böhmerlandtanzgruppe – RS e Grupo Folclórico Ucraniano Poltava – PR;
Nacionais: Bacnaré - Balé de
Cultura Negra do Recife - PE, Grupo Folclórico Banzé – MG e Companhia de Artes
e Cultura Populare Marizés – MA;
Cearenses: Balé Folclórico Arte
Popular de Fortaleza/CE, Cia de Dança Estrelas da Rua - Fortaleza/CE, Cia Txai
de Danças Populares - Fortaleza/CE, Grupo de Dança Popular Ore Anacã -
Fortaleza/CE, Grupo de Tradições Folclóricas Raízes Nordestinas, Companhia de
Ritmos e Danças Populares – Cordapés/CE, Grupo de Tradições Cearenses Grupo
Mira Ira - Fortaleza/CE, Grupo Parafolclórico Fulô do Sertão – Senador
Pompeu/CE, Grupo Parafolclórico Xique-Xique - Canindé/CE, Maracatu Nação Baobab
- Fortaleza/CE, Quadrilha Junina Babaçu - Fortaleza/CE.
Parceiros do Festival
Nesta edição, o Festival tem como
Apoiadores Institucionais: Secretaria da Cultura do Estado do Ceará, Comissão
Nacional de Folclore, Comissão Cearense de Folclore, Associação Txai Cultura e
Arte. Temos como Parceiros: o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, do
Instituto Dragão do Mar. O Apoio/Patrocínio é da Rede Agnus. Apoio Cultural:
Esse projeto é apoiado pela Secretaria da Cultura do Ceará Lei n° 13.811 de 16
de agosto de 2006 (Via financiamento Mecenato Estadual) através da COELCE.
De 17 a 20 de novembro de 2016,
às 19h, na Praça Verde. Acesso gratuito. Mais informações (85) 3023.3064 e
www.festivaldefolcloredoceara.com.br.
►Dragão das Letras
Dragão das Letras é um programa
voltado para o debate entre as/os fazedores/as do universo do livro, leitura e
literatura, e também para a divulgação da cena literária cearense.
Dia 18 de novembro de 2016, às
19h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.
► Feira Índice
A Feira Índice é um espaço para
um mercado alternativo do Livro, Leitura e Literatura do Ceará. Reunindo
Editoras, Sebos, Coletivos, Escritores, a feira é um ponto de venda e fruição
de diversas publicações em diversos suportes.
Além dos expositores, a feira tem
um palco onde acontecem sessões de Jam Poesia, reunindo compositores e poetas
cearenses, fazendo fluir versos e letras, uma mostra vida e dinâmica do que
está sendo produzido no atual cenário da poesia cearense.
Expositores
-Editora Substânsia
- Editora Moinhos
- Brechó Literário Rimbaund
- Poeira Virtual
- A Literação
- Meu esquetibuqi
- Escambau
- Templo da Poesia
- Academia Afrocearense de Letras
- Abraço Literário
Dia 19 de novembro de 2016, das
16h às 20h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.
► Projeto Duetos
Com Evaldo Gouveia e Trio
Bossampop
A 4ª edição do Projeto Duetos
traz, neste mês, show do compositor, cantor e violonista cearense Evaldo
Gouveia, autor de letras de sucesso como "Sentimental Demais". A
noite começa com o Trio Bossampop, também do Ceará.
Evaldo Gouveia
Aos seis anos, já cantava num sistema
de alto-falantes na praça de sua cidade, Iguatu, no Ceará. Aos onze, mudou-se
para Fortaleza para estudar. Nessa época, trabalhava como feirante e não
dispensava o violão nas horas de folga.
Aos dezenove anos, passou a tocar
violão num conjunto e acabou conseguindo um contrato numa rádio local. Em1950,
formou o Trio Nagô, com Mário Alves (seu alfaiate) e Epaminondas de Souza
(colega de boêmia). Após representar o estado do Ceará no programa Cesar de
Alencar, na Rádio Nacional, o grupo foi contratado pela Rádio Jornal do Brasil
e posteriormente pelas boates Vogue (RJ) e Oásis (SP). Dois anos depois,
iniciaram um programa semanal na Rádio Record (SP) que duraria pelos cinco anos
seguintes.
Em 1957, Evaldo compôs sua
primeira canção, "Deixe que Ela Se Vá" (com Gilberto Ferraz), obtendo
sucesso na voz de Nélson Gonçalves. No mesmo ano, fez "Eu e Deus",
com Pedro Caetano, gravada por Nora Ney. A partir de julho de 1958, quando
conheceu o também compositor Jair Amorim na UBC, sua carreira deslanchou.
Logo no primeiro dia de contato,
compuseram "Conversa", gravada inicialmente por Alaíde Costa, em
1959. Essa seria a primeira de uma série de 150 composições da dupla nos dez
anos que se seguiram, normalmente sambas-canções abolerados, cujo primeiro
sucesso de vendas foi "Alguém Me Disse", lançada por Anísio Silva em
60. Em 1962, o Trio Nagô se desfez com a saída de Mário Alves, mas Evaldo
prosseguiu compondo com Jair, sucessos como "Poema do Olhar" (gravado
por Miltinho) e o bolero "E a Vida Continua" nas vozes de Morgana e
Agnaldo Rayol.
No ano seguinte, 63, Altemar
Dutra foi içado ao sucesso com a gravação de um bolero da dupla, "Tudo de
Mim", passando a ser seu intérprete mais constante com
sambas-canções/boleros tais como "Que Queres Tu de Mim", "Somos Iguais",
"Sentimental Demais", "Brigas", "Serenata da
Chuva" e as marchas-rancho "O Trovador" e "Bloco da
Solidão". Moacyr Franco também vendeu muitos discos com o bolero
"Ninguém Chora por Mim", em 62, assim comoCauby Peixoto no ano
seguinte com "Ave Maria dos Namorados", lançada por Anísio Silva
pouco antes.
Outros intérpretes da dupla foram
Wilson Simonal, "Garota Moderna", 1965, Agnaldo Timóteo, "Quem
Será", 1967,Jair Rodrigues, "O Conde", 1969, a escola de samba
Portela, "O Mundo Melhor de Pixinguinha", 1973, Maysa, "Bloco da
Solidão", 1974, Ângela Maria, "Tango para Teresa" 1975, Jamelão,
"Certas Mulheres" 1977, Dalva de Oliveira "E a Vida
Continua", além de Elymar Santos, Chitãozinho e Xororó, Gal Costa, Maria
Bethânia, Zizi Possi, Emílio Santiago, Julio Iglesias, Cris Braun, Ana
Carolina, Simone, Fafá de Belém, dentre muitas regravações.
+
Trio Bossampop
Iniciou as atividades no ano
2000, atuando em eventos como casamentos, aniversários e cerimoniais. Seu
repertório tem como base três gêneros musicais que deram origem ao nome do
grupo: bossa nova, samba e MPB. Sua
formação conta com Júlio César (no vocal ), Eveline Marques (na percussão ) e
Rogério Duarte no violão. O Show de hoje nos levará a um passeio pela música
brasileira, iniciando com a bossa de Tom Jobim, passando pelas pérolas de João
Bosco, Djavan. Não esquecendo de visitar o grande intérprete Emílio santiago
dentre outros grandes nomes de nosso rico cancioneiro.
Dia 19 de novembro de 2016, às
21h, no Anfiteatro. Ingressos: R$ 50 e R$ 25 (meia). Ingressos á venda nas
lojas Casa dos Relojoeiros (Centro, North Shopping, Shopping Benfica e
Iguatemi), Cantinho do Frango e Bilheteria do Dragão do Mar.
► Kitanda no Dragão - 4ª Feira de
Economia da Negritude
Em sua quarta edição, apresenta o
tema “Povos Afrodescendentes – Reconhecimento, Justiça e Desenvolvimento”,
celebrando o Dia da Consciência Negra (20 de novembro). A programação traz
mesa-redonda, feira de empreendedoras(es) negras e negros do Ceará e ainda show
musical com a banda Negra Voz. A Kitanda no Dragão – Feira de Economia da
Negritude visa, entre outros objetivos, mobilizar e dar visibilidade às
iniciativas de potencial econômico da população negra no Ceará.
Dia 20 de novembro de 2016, das
9h30 às 20h, no Auditório e na Arena Dragão do Mar. Gratuito.
► Quarteto Cearense [Circuito de
Música Erudita]
O Quarteto é um dos grupos da
Orquestra de Câmara Eleazar de Carvalho e apresentará repertório que vai do
barroco ao contemporâneo.
Dia 20 de novembro de 2016, às
18h, no Auditório. Gratuito.
► Recital e Feira Cordel com a
Corda Toda
A tradicional Literatura de
Cordel, que hoje está sendo reconhecida pelo IPHAN como patrimônio imaterial,
sempre esteve onde o povo está. No chão da feira livre, se fez eco na voz de
seus poetas e folheteiros, despertando a curiosidade e prendendo a atenção dos
transeuntes. Nos lares nordestinos, emocionou, fez sonhar, chorar e rir a
milhares de pessoas e ainda contribuiu largamente com a educação.
Há mais de dois anos, o Projeto
Cordel com a Corda Toda canta e encanta no Centro Dragão do Mar. Projeto criado
pelo cordelista e ilustrador Klévisson Viana, com a realização da AESTROFE –
Associação de Escritores Trovadores e Folheteiros do Estado do Ceará em parceria
com o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, já apresentou muitos dos melhores
poetas cordelistas, declamadores, cantadores repentistas e músicos tradicionais
daqui e de muitos outros estados.
Dia 20 de novembro de 2016, às
19h, no Espaço Rogaciano Leite Filho. Gratuito.
► Dragão Blues
O projeto mensal apresenta
grandes nomes do blues cearense e convidados de outros estados. Nesta edição,
confira os shows gratuitos da banda Blues Label e de Anderson Camelo.
Blues Label
Roberto Lessa (guitarra e voz),
Leonardo Vasconcelos (teclado e voz), Marcelo Holanda (bateria) e Victor
Fontenele (baixo) são a Blues Label, banda que nasceu da paixão de Roberto pelo
blues.
Movido por esse sentimento, o
guitarrista reuniu alguns amigos músicos para formar uma banda com a proposta
de pesquisar e executar as várias vertentes dessa popular música centenária
nascida dos lamentos, festejos e labores de norte-americanos afrodescendentes,
expressada e apreciada hoje em vários países sem restrições de classe ou etnia.
Com referências que vão do soul,
passando pelo rock, funk, e claro, pelo blues, a Blues Label funde tudo em um
blend feito com os melhores ingredientes musicais de cada estilo.
Há 15 anos na estrada, a Blues
Label já está consolidada como uma das principais bandas da festejada cena do
blues do Ceará que é destaque no cenário nacional. Nesse tempo, o quarteto
lançou dois discos próprios e participou de coletâneas e DVDs com outras bandas
e intérpretes.
Anderson Camelo
Anderson Camelo traz em sua
bagagem musical uma notória essência negra-nordestina, de quem respirou a
tradição. Tem Baião, Maracatu, Afoxé, juntamente ao cosmopolitismo de quem vive
a cidade e seus contrastes.
A Voz e Slide de Camelo criam um
balanço único e peculiar, passeando pelo Blues, Soul, Acid Jazz e afins. E foi
essa mistura que levou o site Southern Rock Brasil a apontar a Anderson Camelo
como um dos grandes nomes da nova música brasileira.
É o Ceará mostrando sua cara para
o País.
Afora e acima de tudo isso,
Anderson Camelo é, sobretudo, uma banda do Ceará, que busca sempre a interação
com a cultura popular e com a cidade, sem perder a universalidade de sua
música.
Dia 25 de novembro de 2016, às
19h30, no Espaço Rogaciano Leite Filho. Gratuito.
► Praça do Rock
O projeto mensal Praça do Rock
apresenta, a cada edição, duas bandas autorais cearenses de diferentes matizes
do rock. Confira em novembro, o som das bandas Nafandus e Sátiros.
Nafandus
Banda autoral de rock alternativo
com influências que vão do Rock’n’Roll ao Progressivo. Suas atividades
iniciaram-se em julho de 2012, mesmo ano em que gravaram o primeiro EP que leva
o mesmo nome da banda, contendo seis músicas.
Após um período intenso de
divulgação do primeiro EP em Festivais como Forcaos, Dragão do Metal, Rock
Cordel, Cuca Independente, Grito Rock dentre outros em Fortaleza, região
metropolitana e interior do Ceará, estão produzindo o videoclipe do single
“Unbreakable”, que tem lançamento previsto para o final de 2016.
Sátiros
Uma cidade que não dorme, uma
noitada daquelas, a beira do mar, amores, desamores. O universo dos Sátiros é
parecido com o seu, mas tem uma energia diferente. A trilha sonora vai do pop
rock ao rock alternativo, em composições cheias de poesia e com um sotaque
cearense inconfundível assinadas pelo guitarrista Ravel Holanda. Juntam-se a
ele o baixista Jonas Monte e o baterista Álvaro Abreu em um power trio com 9
anos de estrada e shows em mais de 20 cidades do Brasil que, depois de um
hiato, retoma a carreira com novo fôlego e o lançamento do EP “Tudo o Que Eu
Tenho”.
São quatro faixas produzidas no
Mocker Studio. A primeira, que dá nome ao disco, começa com uma guitarra sendo
plugada, pronta para abrir a lista de inéditas. Simples, direta, com um refrão
que fica na cabeça de cara. A guitarra de Ravel tem riffs e solos marcantes e
assobiáveis, preocupação constante nas composições da banda.
A energia segue alta com
“Juventude Absurda”, rock que vai buscar em Rita Lee & Tutti Frutti sua
inspiração. A terceira faixa, “Eu Não Sei”, é o grande destaque do EP. Bela,
madura, dolorida, dolorosa, pop, psicodélica, pesada. Pra ouvir no repeat.
“Tudo o Que Eu Tenho” se encerra com “A Vida Inteira”, que retrata um eu lírico
em busca de uma vida leve, delicada, linda e feliz com a pessoa amada.
Com o material já disponível nas
plataformas de streaming e download (Deezer, Spotify, Amazon, iTunes, Apple
Music, Google Play etc.) pelo selo Mocker Discos, os Sátiros estão prontos para
voltar aos palcos com mais energia do que nunca.
Dia 26 de novembro de 2016, às
18h, no Espaço Rogaciano Leite Filho. Gratuito.
► CRIOLO - Turnê “Ainda há tempo”
+ Mc Marechal + Rael
O rapper paulista Criolo traz a
Fortaleza show que celebra os dez anos do álbum "Ainda há tempo", no
dia 26 de novembro de 2016, na Praça Verde do Centro Dragão do Mar de Arte e
Cultura. Antes de Criolo, sobem ao palco Rael e MC Marechal, em shows
independentes. A abertura dos portões será às 19h e as apresentações estão
previstas para começarem às 21h. Ingressos já à venda, na bilheteria do Dragão.
Em seu novo show, Criolo se
apresenta no formato clássico das apresentações de rap, acompanhado apenas por
Dan Dan e DJ Marco, respectivamente nas dobras de voz e toca-discos. Ainda Há
Tempo é um espetáculo audiovisual em comemoração aos 10 anos de lançamento do
álbum homônimo do MC, gravado em 2006.
A performance conta com direção
artística de Alexandre Orion, que desenvolveu vídeos e animações que serão
projetados em um telão durante todo o show. Nas imagens, linhas urbanas
arquitetônicas se mesclam com a geometria da estamparia africana, em referência
à vida na metrópole e às origens de Criolo.
No repertório do novo show, o MC
apresenta músicas mais conhecidas pelo grande público como “Grajauex”,
“Subirusdoistiozin” e “Convoque Seu Buda” e também releituras de raps como “É O
Teste”, “Chuva Ácida” e “No Sapatinho”, clássicos de seu primeiro disco. O show
conta com direção musical de Daniel Ganjaman e se propõe a ser um mergulho
nostálgico na trajetória do rapper.
Sobre Criolo
O MC, cantor e compositor
paulista Criolo iniciou sua carreira em 1989. Lançou seu primeiro disco “Ainda
há tempo” em 2006 e, em 2011, despontou no cenário musical brasileiro com
"Nó na Orelha", um dos álbuns mais comentados da última década.
De lá pra cá, conquistou mais de
15 prêmios, fez centenas de shows no Brasil e teve seus discos lançados na
Europa e Estados Unidos. Autor de versos fortes e críticas sociais expressivas,
já se apresentou ao lado de Caetano Veloso e Milton Nascimento, fez uma turnê e
gravou um disco em homenagem à Tim Maia com Ivete Sangalo, além de ter
composições registradas em álbuns de Ney Matogrosso, Tom Zé e Gal Costa.
Dia 26 de novembro de 2016, às
19h, na Praça Verde. Ingressos: R$ 60 e R$ 30 (meia) | Meia solidária: R$ 30 +
1kg de alimento não-perecível (a ser entregue no dia do show).
► Uma Despedida Fiel
Teatro dos Ventos | Confraria
Artística
“Amar é ter um pássaro pousado no
dedo. Quem tem um pássaro pousado no dedo sabe que, a qualquer momento, ele
pode voar...”
Rubem Alves
Uma Despedida Fiel é, antes de
mais nada, uma indagação: o que é o amor, afinal? Na peça, dois personagens
surgem numa estação de trem, motivados pelo fim de seus relacionamentos. Bento
aguarda o retorno de quem um dia o abandonou, e Lourenço, ao contrário, assume
o lugar de quem, agora, parte. Aparentemente antagônicos, tanto Lourenço quanto
Bento são personagens de uma mesma cena: a separação. Esse encontro é o ponto
de partida para se discutir o conceito de amor, tendo, ao fundo, a temida cena
do abandono. Com opiniões divergentes, estes personagens incitam uma reflexão tão
profunda quanto complexa a respeito do amor e seus limites. O amor tolera a
liberdade? É possível amar com a convicção de que o outro pode partir?
Ao tratar o amor sob a ótica da
liberdade, o espetáculo discute a noção de amor eterno e as condições normalmente
associadas à ideia de amor duradouro. O trabalho ressoa com o pensamento de
Rubem Alves – evocado na epígrafe desse material – ao lançar um olhar poético
sobre a cena da despedida, não atribuindo a ela, necessariamente, o fim do
amor.
A peça coloca um zoom no modus
operandi do amor romântico, dando vazão ao tema do desejo e da mecânica que
opera os padrões dos relacionamentos humanos. O reconhecimento de um imaginário
sobre o amor, perpetuado no discurso produzido pela arte ao longo do tempo, nos
permite apontar a mecânica da simbiose como motivo do amor romântico. De fato,
teatro, canção popular, TV, cinema e literatura exercem um poder massificante
sobre a afetividade social. Personagens emblemáticos como Ulisses e Penélope,
Tristão e Isolda, Romeu e Julieta e tantos outros que os sucederam, nutrem uma
noção de experiência amorosa a partir de uma unidade: o par.
Em Uma Despedida Fiel, a cena da
separação surge para questionar a ideia de finitude do amor. A peça ilumina o
caráter massivo que tal lógica de afetos assume na cultura contemporânea, dando
lugar à liberdade como condição essencial a uma noção de amor que não se
restringe à ideia de “dois” ou “para sempre”.
O espetáculo integra uma série de
trabalhos sobre o amor, intitulada Anti Romântico. Os estudos sobre o amor
foram iniciados em 2010 e, desde então, o Teatro dos Ventos | Confraria
Artística produziu três vídeo-performances e uma exposição fotográfica
inspirada nas filmagens, além desse espetáculo. Para 2013, o grupo pretende colocar
em cena mais um espetáculo ainda sem nome, explorando o tema “amor e
violência”, previsto para o fim do ano, além de um trabalho em vídeo com contos
apoiados na figura feminina e a experiência amorosa.
Dia 26 de novembro de 2016, às
21h; e dia 27 de novembro de 2016, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos:
R$ 20 e R$ 10 (meia). Livre.
► CantArte
Projeto que tem o objetivo de
oferecer música de vários estilos diferentes e aproximar a população da arte de
cantar. O CanArte faz interseção também
com o Projeto Vivência, ao levar ao palco as crianças atendidas pelo programa
social. O projeto solidário acolhe crianças de 4 a 12 anos do bairro Vicente
Pinzon, as quais recebem orientação gratuita na Escola de Canto Maninha Motta,
uma vez por semana. Desde a sua criação, em 2014, o projeto já atendeu cerca de
500 crianças carentes.
Dia 27 de novembro de 2016, às
17h, no Auditório. Gratuito.
► Encontro Cearense de Malabares
Evento destinado à prática livre
de malabarismo e outras modalidades circenses, com empréstimo gratuito de
equipamentos e monitores para ensinarem, além de um show de malabarismo com
fogo. Para os admiradores e aprendizes das artes circenses, é uma oportunidade
de experimentação, aprendizagem e treino. Para os praticantes–amadores e
profissionais, é uma oportunidade de prática coletiva, compartilhamento de
técnicas e novos conhecimentos.
https://www.facebook.com/ciaplural/
https://www.facebook.com/groups/teatroplural/?fref=ts
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https://twitter.com/teatroplural
https://www.facebook.com/events/1575801412719574/
Dia 27 de novembro de 2016, das
17h às 20h, no Espaço Patativa do Assaré. Gratuito.
► Tango na Praça
Venha trocar ideias e dançar
junto de admiradores do tango argentino. O projeto mensal traz a prática do
tango ao alcance de todos.
Dia 30 de novembro de 2016, das
19h às 21h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.
// TODA SEMANA NO DRAGÃO
► Feira Dragão Arte
Feira de artesanato fruto da
parceria com Sebrae-CE e Siara-CE.
De sexta a domingo, das 17h às
22h, ao lado do Espelho D'Água. Acesso gratuito.
► Planeta Hip Hop
Grupos promovem exibições de
dança e música hip hop.
Todos os sábados, às 19h, na
Arena Dragão do Mar. Gratuito.
► Pôr do Som – Música de Câmara
no Dragão
A cada sábado, um grupo destacado
da Orquestra Sinfônica da Universidade Estadual do Ceará (Osuece) apresenta-se
no Dragão do Mar.
Todos os sábados, às 17h, na
Arena Dragão do Mar. Gratuito.
► Fuxico no Dragão
Atrações artísticas e uma
feirinha com vinte expositores de produtos criativos em design, moda e
gastronomia agitam as tardes de domingo.
Todos os domingos, das 16h às
20h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.
► Brincando e Pintando no Dragão
do Mar
Brincadeiras e atividades
infantis orientadas por monitores animam a criançada na Praça Verde.
Todos os domingos, das 16h às
20h, na Praça Verde. Gratuito.
// PLANETÁRIO RUBENS DE AZEVEDO
Planetário Rubens de Azevedo é um
espaço de entretenimento e formação pedagógica através de caráter
transdisciplinar em Astronomia.
Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia).
Sessões às sextas-feiras, aos
sábados e domingos:
O ABC do Sistema Solar, sempre às
18h
Três crianças estão observando as
estrelas quando percebem uma "estrela cadente" e logo uma delas faz
um pedido: o desejo de fazer uma viagem até a Lua. De repente, as crianças são
teletransportadas para uma nave espacial chamada "Observador". Após
superar o medo inicial, elas fazem uma rica viagem pelo Sistema Solar visitando
os planetas. Durante a viagem, elas são teletransportadas para Marte e também
Vênus, e passam por dentro dos anéis de Saturno. No final, fazem uma perigosa
aproximação do Sol.
Nos Limites do Oceano Cósmico,
sempre às 19h
Usando o poder da nossa
imaginação, viajaremos pelo espaço a uma velocidade próxima a da luz até o
limite do universo visível, e com a ajuda do planetário, veremos de perto a
nossa galáxia e grupos de galáxias muito distantes de nós. Será que o universo
tem fim? O que vemos no céu é uma ilusão? Você verá que o universo está em
expansão e novas estrelas estão surgindo a todo instante.
//// EXPOSIÇÕES EM CARTAZ
// MUSEU DA CULTURA CEARENSE
► Exposição "Miolo de Pote:
a cerâmica cearense primitiva e atual" [Salas 3 e 4]
Reunindo uma série de peças
feitas de barro, a mostra apresenta o dinamismo e vivacidade desta arte
ancestral e milenar, no Ceará, além de trazer ainda a contribuição de artistas
plásticos e visuais como Bosco Lisboa, Gentil Barreira e Tiago Santana.
Potes, panelas, alguidar, caco de
torrar café, brinquedos. A exposição Miolo de Pote revela um Ceará uno e
múltiplo, similar e diverso, em dia com as heranças indígenas, africanas,
ibéricas. “Primitiva e atual, a arte no barro mantém características próprias
em cada localidade ou região, seja no tipo de material, no desenho, nas
técnicas, seja no resultado final”, define a curadora Dodora Guimarães. Além
dela, a mostra tem ainda a contribuição curatorial da historiadora e diretora
de museus do Centro Dragão do Mar, Valéria Laena.
Miolo de Pote reúne, sobretudo,
duas coleções públicas: a do Museu da Cultura Cearense (Instituto Dragão do
Mar), feita entre 1997 e 1998, que cobriu a Região do Cariri, Saboeiro e
Iguatu; e a da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Governo do Estado do
Ceará), adquirida em 2005 e 2006, durante o Projeto Secult Itinerante, que
percorreu todo o Estado. Algumas peças advindas do Projeto Comida e da exposição
O Fabuloso Mundo do Barro, ambos do MCC, enriquecem a mostra que conta ainda
com a participação dos artistas plásticos e visuais Bosco Lisboa, Gentil
Barreira, Liara Leite, Sabyne Cavalcanti, Tiago Santana, Tércio Araripe, Terry
Araújo e Túlio Paracampos.
Instalação de Bosco Lisboa
Em julho, o MCC e o artista Bosco
Lisboa desenvolveram uma oficina gratuita, aberta ao público, cujas peças
produzidas agora são parte de uma instalação inédita, nesta exposição. Nas
aulas ministradas de 19 a
22 de julho, no ateliê da Praça Verde do Dragão do Mar, o artista ensinou as
técnicas para se trabalhar com argila.
Natural de Juazeiro do Norte
(CE), Bosco desenvolveu, por mais de dez anos, uma pesquisa com artesãos do
Sítio Touro e do bairro Tiradentes, tradicionais redutos da cerâmica de sua
cidade natal. Em 1994, passou a moldar o barro tendo em vista sua relação com o
cotidiano. Por seu trabalho, recebeu menção honrosa no Salão dos Novos em 1993,
em Fortaleza. Entre as exposições coletivas de que participou, destacam-se 1ª
Bienal do Cariri (Juazeiro do Norte, 2001), Bienal Naif’s (Sesc Piracicaba,
2004) e Projeto Abolição Tudo É de Barro, no Centro Cultural do Abolição
(Fortaleza, 2005).
>> Em cartaz até novembro
de 2016, no Piso Intermediário do MCC. Visitação de terça a sexta, das 9h às
19h (acesso até as 18h30); e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h
(acesso até as 20h30). Gratuito.
► Exposição “Narrativas e
Alteridade – O Outro de Nós” [Encontros de Agosto]
A partir do tema “Narrativas e
Alteridade”, o festival Encontros de Agosto 2016 propôs que fotógrafos dos nove
estados do Nordeste fossem além das próprias fronteiras, trazendo e
potencializando imagens de lugares e sujeitos imaginados. O público poderá
contemplar na exposição questões universais a partir das realidades locais,
percebendo aproximações e diferenças.
Esta exposição é composta de
mostras coletivas de fotógrafos cearenses e dos demais estados do Nordeste. “As
narrativas visuais têm como fundamento a alteridade, traduzida e discutida pelo
olhar de 54 fotógrafos, sendo 23 deles cearenses. É uma oportunidade única dos
espectadores verem essa rica produção nordestina em um só local. São mais de
300 fotos”, explica a coordenadora geral do evento, Patricia Veloso.
Os intercâmbios abrem canais de
comunicação para circuitos nacionais e internacionais. Após a exibição no
Ceará, as mostras serão adequadas para uma exposição itinerante. Mais sobre o
festival Encontros de Agosto: www.encontrosdeagosto.com.
>> Em cartaz até dezembro
de 2016, no Piso Superior do MCC. Visitação de terça a sexta, das 9h às 19h
(acesso até as 18h30); e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h
(acesso até as 20h30). Gratuito.
► Exposição Vaqueiros [Sala 4]
[Exposição de Longa Duração]
Em exibição no Museu da Cultura
Cearense desde 1998, a
Exposição Vaqueiros arrebata o público que nela identifica traços de sua
cultura e costumes. A exposição ao longo dos anos enriquece os saberes, instiga
reflexões, desperta emoções. Nela revelam-se inúmeros elementos que
possibilitam rememorar e reconstruir o que se compreende como o universo
sertanejo.
Na exposição, você conhecerá o
vaqueiro como profissional, sertanejo, trabalhador, conhecedor de inúmeras
funções e do meio em que habita, capaz de inúmeros feitos, viajará pelas
humildes manifestações do cotidiano, religiosidade e festividades e
testemunhará particularidades como a habilidade com o artesanato do couro, as
práticas da derrubada e da cria do gado, dentre outras.
No Piso Inferior do Museu da
Cultura Cearense. Visitação de terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as
18h30); e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as
20h30). Gratuito.
// MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA DO
CEARÁ
► Exposição Marimbondo e Orquídea
A exposição Marimbondo e
Orquídea/ Wespe und Orchidee faz parte de um projeto de cooperação
alemã-brasileira produzido na Casa de Estudos Germânicos da UFPA, em Belém, no
Pará. O projeto abrange quatro exposições: três no Brasil e uma na Alemanha.
Assim, dez artistas alemães e nove artistas de Belém, Fortaleza e Recife
entrarão em contato em diversos constelações.
O título do projeto faz
referência ao famoso ensaio "Rhizome", de Gilles Deleuze e Félix
Guattari, no qual está descrito o encontro de dois mundos diferentes como
possibilidade de uma colaboração complementar. O ponto de partida deste projeto
é a ideia de conectar diversas realidades da vida.
A exposição em Fortaleza é a
segunda parada da série de exposições e foi organizada pelo leitorado cultural
do Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico, na Casa de Cultura Alemã da
Universidade Federal do Ceará.
Em julho, foi realizada a
primeira exposição no Museu Casa das Onze Janelas, em Belém, com todos os 19
artistas participantes. A exposição no Dragão do Mar será a contrapartida da
mostra que acontecerá em novembro e dezembro, no Grimmuseum, em Berlim.
No MAC-CE, estarão as obras de
todos os artistas de Berlim e de dois artistas de Fortaleza. Em Berlim, serão
expostos nove artistas brasileiros e três artistas da cidade alemã. O foco no
Grimmuseum será a arte do Norte e do Nordeste do Brasil. Já a exposição no
Dragão do Mar tem o objetivo de mostrar o mundo da arte berlinense.
Em cartaz até dia 6 de novembro
de 2016, no Piso Inferior do Museu de Arte Contemporânea do Ceará (MAC-CE).
Visitação: de terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); e aos
sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.
► Exposição Distantes
mundos/próximos lugares
Com curadoria de Bitu Cassundé
(MAC-CE) e Jacqueline Medeiros (Centro Cultural BNB), a mostra reúne um
conjunto de trabalhos que lidam com questões que discutem o lugar, a
permanência ou o desejo pelo outro lugar, entre trânsitos que conduziram
artistas a pensar o seu mundo, a sua porta, as suas entradas e saídas, as suas
reinvenções dessas passagens/pairagens.
O recorte é composto por uma
pulsante aproximação entre os acervos do Centro Cultural Banco do Nordeste e o
Acervo do Museu de Arte Contemporânea do Ceará/Governo do Estado do Ceará e
conta com a presença dos seguintes artistas: Antônio Bandeira, Brígida Baltar,
Burle Marx, Carlos Mélo, Carybé, Chabloz, Chico da Silva, Daniel Murgel, Efrain
Almeida, Gilberto Cardoso, José Rufino, José Tarcísio, Heloísa Juaçaba,
Leonilson, Luiz Hermano, Nelson Leirner, Renato Bezerra de Mello, Rodrigo
Mogiz, Rosana Ricalde, Siegbert Franklin, Vitor César, Waléria Américo.
Em cartaz até o dia 1º de janeiro
de 2017, no Piso Superior e Inferior do Museu de Arte Contemporânea do Ceará
(MAC-CE). Visitação: de terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); e
aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30).
Gratuito.
► [ATIVIDADES EXTRAS DO MAC]
Circuito de oficinas do Museu de Arte Contemporânea do Ceará // Programação
gratuita
Dia 6 | Domingo
Piratas no MAC
O educativo MAC convida as
crianças de todas as idades para um mergulho na poética da obra de Waléria
Américo.Criaremos barquinhos de papel para juntos navegarmos no universo da
arte.
Horário: 17h
Público: Infantil
Mediadores: Amanda Bessa e Lucas
Cavalcante
Dia 12 | Sábado
Páginas Bordadas
Em uma tarde criaremos mapas
bordados, usando a técnica mista do artista Rodrigo Mogiz, inspirados nas
seguintes obras brasileiras: A Hora da Estrela, de Clarice Lispector; Capitães
da Areia, de Jorge Amado; Iracema, de José de Alencar; e a inspiração de
Rodrigo, Grande Sertão: Veredas de João Guimarães Rosa.
Horário: 17h
Público: Livre (15 partipantes)
Mediadoras: Amanda Bessa e
Joellen Galvão
Dia 19 | Sábado
Nordeste [Re]inventado
O Educativo MAC pretende,
juntamente à mediação de um historiador convidado, identificar e dialogar sobre
os movimentos sociais presentes no painel Adversidade Cultural do Nordeste de
Carybé. Também pretende discutir a arte muralista mexicana, abordando os
aspectos estéticos e conceituais na obra, direcionando na busca de uma
identidade cultural.
Horário: 17h
Publico: Livre
Mediadores: Érica Nogueira e
Hitalo Pandit
Dia 26 | Sábado
(Des)configurações
Partindo das obras de Antonio
Bandeira presentes na exposição Distantes Mundos/Próximos Lugares, os
participantes escolherão imagens de revista e a partir delas criarão obras
visuais, sensoriais e abstratas.
Horário: 17h
Publico: Livre (15 participantes)
Mediadoras: Beatriz Benitez e
Joellen Galvão
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