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segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Dragão do Mar] Programação cultural de novembro de 2016

FUNCIONAMENTO DO DRAGÃO DO MAR

// Geral: de segunda a quinta, das 8h às 22h; e de sexta a domingo e feriados, das 8h às 23h.
// Bilheterias: de terça a domingo, das 14h às 20h.
// Cinema do Dragão-Fundação Joaquim Nabuco: de terça a domingo, das 14h às 22h.
// Museus: terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.
// Multigaleria: terça a domingo, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.

// Atenção: às segundas-feiras, o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura não abre cafés, museus, Multigaleria e bilheterias.

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► Debate com Ginga
“Acrobáticos: diferentes maneiras de ensinar”

O Debate com Ginga é realizado uma vez por mês no Auditório do Dragão do Mar, proporcionando discussões de temáticas que se relacionam com a capoeira. Realizado pelo Grupo Capoeira Brasil, promove ainda oficinas e vivências de manifestações afro-brasileiras ou relacionadas com a capoeira. O debate promove a troca de saberes ao convidar pessoas oriundas de diversos setores da sociedade e de campos do saber. Nesta edição, o tema é “Acrobáticos: diferentes maneiras de ensinar”, com a professora Profa. Ms. Lorena Furtado, Professora do Instituto de Educação Física e Esportes da UFC e Coordenadora do projeto "Gymnarteiros" da Ginástica para todos", do IEFES.

“O Debate com Ginga é uma proposta de ir além dos espaços mais tradicionais da capoeira, instigando os capoeiristas a buscarem ampliar suas fontes de conhecimento e suas visões das temáticas que atravessam nossa arte”, afirma Luciano Hebert, corda marrom do Grupo Capoeira Brasil e coordenador do projeto.

A Capoeira e o Grupo Capoeira Brasil
A origem da Capoeira ainda hoje é discutida por diversos estudiosos da área, mas acredita-se que ela remonta aos tempos da escravidão, sendo criada provavelmente pelos negros escravos aqui no Brasil, na ânsia de se libertarem. A capoeira atravessou diversas fases e inúmeras adversidades, sendo até considerada uma prática ilegal e proibida.

Segundo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), a Capoeira encontra-se presente em todo o território nacional e em mais de 150 países, tornando-se inviável contabilizar o número de praticantes. A Capoeira hoje é incentivada e amparada por Lei Federal e em 2008 foi reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, sendo candidata a tornar-se patrimônio da humanidade.

O Grupo Capoeira Brasil, fundado em 1988 (ano de comemoração dos 100 anos da Abolição da Escravatura), na cidade de Niterói, pelos mestres Paulinho Sabiá (Niterói – RJ), Boneco (Barra - RJ) e Paulão Ceará (Fortaleza - CE), surgiu com o objetivo de incentivar, divulgar e resgatar a cultura e a arte da Capoeira, valendo-se desse instrumento como um meio de transformação e incentivando os praticantes a se tornarem cidadãos críticos.

Dia 3 de novembro de 2016, às 19h, no Auditório. Gratuito.


► Canoa Blues 2016
A Abdo Blues Band (SP), que tem como frontman o gaitista e vocalista Marcio Abdo, abre a programação do Canoa Blues 2016. No show, a banda faz o lançamento oficial do álbum “Plano B”. Na semana seguinte, o festival segue para Canoa Quebrada.

O Festival Canoa Blues vai além da boa música. A programação inclui ainda atividades de inclusão social promovidas em parceria com organizações não-governamentais de Canoa Quebrada. Reconhecido nacionalmente, o festival integra o Calendário Oficial do Estado do Ceará, conforme a lei 14.635, de 26 de fevereiro de 2010.

Dia 3 de novembro de 2016, às 21h, no Espaço Rogaciano Leite Filho. Gratuito.


► Ceará Jazz Series
Marcos Maia faz tributo a Django Reinhardt

O festival Ceará Jazz Series - Temporada Permanente de Jazz, que vem promovendo shows com grandes nomes da música cearense prestando homenagem a mestres e obras-primas do jazz, tem novo show no Teatro do Centro Dragão do Mar na sexta-feira, 4/11, às 20h, com entrada franca. A apresentação traz o guitarrista e violonista Marcos Maia, capitaneando um grupo de aplaudidos músicos de Fortaleza prestando tributo a Django Reinhardt e ao "gipsy jazz", o jazz cigano (ou jazz manouche), uma vertente diferenciada contemplada pelo Ceará Jazz Series, que já promoveu homenagens a artistas como Miles Davis, Dave Brubeck, Chet Baker, Thelonious Monk, John Coltrane e Billie Holiday.

O show tem entrada franca e os ingressos serão distribuídos a partir das 17h, nas bilheterias do Dragão do Mar, mediante doação de um quilo de alimento, destinado à Associação dos Amigos e Voluntários do Hospital São José. Assim como é característica do Ceará Jazz Series, o show "Marcos Maia - Tributo a Django Reinhardt" será precedido por um bate-papo com os músicos, às 18h30 da sexta-feira, 4/11, no próprio teatro, como forma de aproximar artistas e público, em um debate informal sobre a obra de Django Reindhart, o jazz manouche e a preparação do show.

A apresentação também será especial por constituir um reencontro de Marcos Maia com o público cearense. Atualmente, o violonista, guitarrista e professor da Universidade Estadual do Ceará (Uece) se dedica a um doutorado na Unicamp (SP). O show em homenagem a Django Reinhardt conta com um time de craques da cena musical cearense, escolhidos e arregimentados por Marcos Maia especialmente para este espetáculo inédito. O público terá o privilégio de conferir clássicos do jazz manouche, como "Swing 42", "Nuages" e "Djangology",  na interpretação de Marcos, Paulo Leniuson (violino, integrante da Orquestra de Câmara Eleazar de Carvalho), Lucas Araújo (violões),Claudio Miranda (contrabaixo acústico) e Marcelo Holanda (bateria).

O jazz cigano

"Segundo Babik Reinhardt, falecido guitarrista e filho de Django, seu pai levou o jazz para a cultura cigana dos manouche, criando assim um estilo resultante do jazz e música cigana, o 'jazz manouche' ou 'gypsy jazz'. Dessa forma ele inaugura um capítulo na história do jazz, numa vertente européia, apresentando ao mundo gravações de composições próprias com improvisações de uma linguagem peculiar juntamente com standards do jazz americano", aponta Marcos Maia, sobre a escolha por homenagear Django Reinhardt nesta nova edição do Ceará Jazz Series.

"Django também introduziu uma nova sonoridade tímbrica por meio da reunião de instrumentos de cordas friccionadas (contrabaixo acústico e violino) e três violões para a base rítmico/harmônica, tendo-o como solista ao lado do violinista Stephanie Grappeli. Essa formação original deu novo formato ao jazz combo, sem bateria, piano ou metais, mas de rítmica acentuada ou swing. Nos últimos anos Django experimentou a guitarra elétrica e a inserção de bateria, piano e clarineta. Porém, seu principal legado, que permanece até os dias atuais, é a execução do jazz cigano com os instrumentos acústicos em sua primeira formação no quinteto Hot Clube de France. Atualmente, David Reinhardt, filho de Babik, neto de Django, é o herdeiro direto dessa tradição musical", acrescenta Marcos Maia, sobre a permanência do legado musical de Django.

Jazz cigano: levada, ritmo, swing

Marcos Maia ressalta a levada tradicional do jazz cigano, que será exemplificada no show do dia 4/11, no Teatro do Centro Dragão do Mar. "'La Pompe' é a denominação para a levada de mão direita do violonista/guitarrista do jazz cigano. Fora as valsas ciganas, o jazz manouche se baseia em compassos quaternários similar ao jazz americano, procurando acentuar os contratempos, uma característica do que se denomina 'swing'", descreve. "Há variações sobre a levada "la pompe" que podem ser ouvidas nas gravações de Django e nos músicos atuais. Mas o importante é não perder o swing e a regularidade rítmica".

A escolha dos músicos para o show

O violonista cearense destaca que a escolha dos músicos para o show do dia 4/11, no Teatro do Centro Dragão do Mar, foi "espontânea e natural" tendo como critério a intimidade do instrumentista com o repertório do jazz cigano de Django Reinhardt e a linguagem peculiar de improvisação do gypsy jazz. "OS músicos convidados para esse projeto compactuam um gosto e uma preferência musicais comuns em suas formações. A leve bateria pode compensar muito bem a ausência de um terceiro violão, contribuindo com o swing", aponta.

A seleção de repertório

Para o show do dia 4/11, pelo Ceará Jazz Series, Marcos Maia optou por selecionar diferentes temas dentro do vasto universo da obra de Django Reinhardt. "A opção de um repertório envolvendo mais de um disco de Django se justifica pela facilidade em improvisar sobre músicas já bem conhecidas dos instrumentistas participantes e já também bastante divulgadas e executadas por outros músicos do jazz manouche. O repertório conta com composições de Django, como 'Minor Swing', 'Swing 42', 'Djangology', 'Nuages', 'Anouman', 'Rhythm Futur', 'Daphné', 'Improvisation 2', além de releituras como 'Brasil', do Ary Barroso, 'Limehouse Blues' (P. Braham & D. Furber) e o primeiro movimento de um concerto para violino de J.S.Bach em Ré menor", detalha.

Mais sobre Django Reinhardt

Django Reinhardt nasceu aos 23 dias de janeiro de 1910, em Liberchies, na Bélgica, e faleceu em Fontainebleau, na França, aos 16 de maio de 1953. Muitos guitarristas e violonistas renomados comentam a influência de Django Reinhardt em suas formações musicais. Entre eles, John Mclaughlin, Jeff Beck, Steve Howe, Bireli Lagrene, Stochelo Rosenberg, Christian Escoudé, Jimmy Rosenberg, John Williams, Julian Bream e Yamandu Costa.

O "gypsy jazz" de Django está presente nas edições de livros sobre a história do jazz, em "songbooks" de transcrições dos temas e improvisações do músico cigano e em documentários sobre sua vida e sua música. Vale ressaltar a importância dos festivais de jazz que têm dado oportunidade aos músicos e grupos de gypsy jazz se apresentarem, como os de Samois-Sur-Seine na França, de Jazz Manouche de Piracicaba (SP, este ano em sua 4ª edição), além do Ceará Jazz Series.

Django Reinhardt não lia partituras nem tinha conhecimentos teóricos sobre música. Tocava "de ouvido", como se diz comumente, uma tradição oral que se estende a muitos de seus descendentes musicais até os dias atuais. "Quem sabe um dia a 'escola' do gypsy jazz de Django seja inserida nos currículos das escolas de jazz no mundo inteiro, algo que só depende dos agentes do ensino formal", ressalta Marcos Maia.

Em dezembro, tributo a Dave Brubeck

Já no dia 2 de dezembro, também pelo Ceará Jazz Series, no Teatro do Centro Dragão do Mar, o saxofonista, flautista, compositor, arranjador e também professor universitário Márcio Resende arregimenta grandes instrumentistas para um novo desafio: recriar ao vivo no palco o disco "Time Further Out", de Dave Brubeck, lançado em 1961.

Nada menos que o álbum que sucedeu o clássico "Time Out", uma das obras mais bem-sucedidas da história do jazz, com Dave Brubeck, Paul Desmond, Eugene Wright e Joe Morello mergulhando ainda mais fundo na experimentação rítmica e na criação sobre compassos compostos. O disco "Time Out", que foi recriado no palco em uma das primeiras edições do Ceará Jazz Series, foi tema de um dos shows mais aplaudidos do projeto. Que venha então o desafio deste novo espetáculo.

Dia 4 de novembro de 2016, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. ENTRADA FRANCA. Às 17h, começa a distribuição de ingressos, nas bilheterias do Centro Dragão do Mar (até dois ingressos por pessoa, mediante doação de um quilo de alimento, por espectador, para doação à Associação dos Amigos e Voluntários do Hospital São José). Às 18h30, tem bate-papo com os músicos, também com entrada franca, no Teatro.

► Festival Ponto.CE
Após uma grande celebração em abril deste ano, a festa não pode parar! Depois da
primeira etapa, realizada no primeiro semestre, o Ponto.CE retorna com muitas
novidades, dando continuidade à comemoração dos 10 anos do festival. Para celebrar
essa data tão importante, o maior festival de artes integradas do Ceará apresenta
uma programação musical muito especial.

Para começar, o festival ganha mais uma noite, somando quatro dias de programação
em três locais distintos. Os shows acontecem nos dias 4, 5, 11 e 12 de novembro no
Anfiteatro do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura e nas casas de show Let´s Go
e Berlinda, localizadas no entorno do centro cultural. Além das apresentações
musicais, o Ponto.CE recebe – para uma tarde de autógrafos – o músico, ilustrador e
escritor Vitor Isensee (vocalista da banda Braza e ex-Forfun) para o lançamento do
seu novo livro “A Todo Pano”. Outra novidade desta edição é que com o mesmo
ingresso, o público poderá conferir as atividades nos três locais.

O Ponto.CE 10 Anos tem o patrocínio da Coelce/Enel, apoio cultural da Secretaria da
Cultura do Estado do Ceará (SECULT) através da Lei 13.811/2016 e do Centro Dragão
do Mar de Arte e Cultura, e é uma realização da Associação de Produtores
Independentes do Ceará - APROINCE e da FUNARTE/MINC, através do Prêmio
Funarte de programação de música continuada 2015.

Confira a programação:

DIA 4/11 –

Anfiteatro do Dragão do Mar: Supercombo (ES), Rocca (CE) e Caíke Falcão (CE)
Let´s Go Bar: Plutão Já Foi Planeta (RN), Boys Bad News (MA) e Minerva (CE)
Berlinda Club: After Party com Dj´s

DIA 5/11 –
Anfiteatro do Dragão do Mar: Braza (RJ), The Baggios (SE) e Soulvenir (MA)
Let´s Go Bar: Far From Alaska (RN) e Backdrop Falls (CE)
Berlinda Club: Lançamento do Livro “A Todo Pano” - Vitor Isensee (vocalista da
banda Braza) e After Party com Dj´s

DIA 11/11 –
Anfiteatro do Dragão do Mar: Tulipa Ruiz (SP) e Camila Marieta (CE)
Let´s Go Bar: Estramônio (CE) e Cid (CE)
Berlinda Club: After Party com Dj´s

DIA 12/11 –
Anfietatro do Dragão do Mar: Silva (ES) e Caio Castelo (CE)
Let´s Go Bar: Berg Menezes (CE) e Swan Vestas (CE)
Berlinda Club: After Party com Dj´s

SERVIÇO:
Ponto.CE 10 Anos - 2ª etapa
Dia 4, 5, 11 e 12 de novembro de 2016
Local: Anfiteatro do Dragão do Mar, Let´s Go Bar e Berlinda Club

Abertura dos Portões: 20h
Classificação etária: 16 anos
Ingressos:
#PONTO1 = Dia individual (1o lote)
Meia-entrada: $20 reais ($18 + tx. adm.: $2)
Inteira: $38 reais ($34 + tx. adm. $4)
OBS: 1. Será exigida a apresentação da carteira de estudante nas portarias de
cada local.

#PONTO2 = Combo 2 dias (um dos dois finais de semana - dias 4 e 5 ou dias
11 e 12)
Preço único: $52 reais + 1kg de alimento

#PONTO4 = Combo 4 dias (dias 4, 5, 11 e 12)
Preço único: $82 reais + 1kg de alimento
* Com uma das opções de ingresso você tem acesso aos 3 palcos (Anfiteatro
do Dragão do Mar, Let´s Go e Berlinda);
** Ingressos limitados de acordo com a capacidades dos espaços.

Pontos de vendas:
Loja Kangaço (Rua Senador Pompeu, 834, 2º andar, sala 225 - Centro
Moto Ink Tattoo Shop - Rua Torres Câmara, 370 - Aldeota
Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura - Praia de Iracema.
Site Ingressando: www.ingressando.com.br

Mais informações:
Facebook: https://www.facebook.com/PontoCE/
Twitter: https://twitter.com/PontoCE
Instagram: https://www.instagram.com/PontoCE/
Site: www.pontoce.com.br
Youtube: www.youtube.com/channel/UCBD-ZsunWg4PQQqCCbGOiqA
Evento no facebook: www.facebook.com/events/1815226188756199/
Telefone de contato: 85 9 86693746 / 9 97696355


► Battle Dragão
Mensalmente, no Dragão do Mar, a Battle Dragão apresenta um ícone nacional das danças de rua para ministrar workshop gratuito. Em seguida, o convidado julga um campeonato 1x1, entre os participantes inscritos.

Dia 5 de novembro de 2016, às 14h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.


► Teatro Infantil [Temporada de Arte Cearense]
Miau!
Cangaias Coletivo Teatral
“Miau!” é o primeiro espetáculo infantil do Cangaias Coletivo Teatral. É inspirado no cinema mudo de Charles Chaplin e nos desenhos norte-americanos da década de 1940, como o famoso “Tom e Jerry”, além de ser embalado com a trilha sonora do Jazz. A peça conta a história de um bebê que é achado no lixo e cresce aos cuidados de um gato de rua, numa grande metrópole.

Dias 5, 12, 20 e 26 de novembro de 2016, às 17h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia). Livre.


► Entre Performances [Temporada de Arte Cearense]
O Nascimento do Homem
Grupo Panelinha de Teatro
O evolucionismo darwiniano escrito em linhas de movimentos poéticos. O nascimento do homem é um trabalho que aborda a evolução de um ser que surge da natureza e retrocede a ela. Nascimento, evolução e morte! A natureza se alimenta de si e o homem?

Sobre o grupo
O Grupo Panelinha de Teatro surgiu do encontro entre artistas interessados na pesquisa e no exercício da performance, da encenação e da interpretação. E é entre pesquisas, vivências e provocações praticadas pelo grupo que nascem trabalhos focados em criações variadas e naturalmente apoiados em formas e linguagens como ferramenta para ampliar e poetizar os discursos que as obras envolvem. Isso se dá pela variedade de formações que seus integrantes possuem, como: teatro, dança, performance, artes visuais e o palhaço. Propõe-se que os integrantes tragam referências pessoais, sejam elas cinematográficas, musicais ou estéticas e é com o ferver desses ingredientes que se vai chegando a obras em forma de peças teatrais, performances, happenings, intervenções urbanas e esquetes. O grupo atualmente é formado por Dyego Stefann, Guilherme Bruno, Gutto Moreira e Wládia Torres. E tem como atores convidados Gil Rodrigues e Victor Abreu.

Dias 6 e 13 de novembro de 2016, às 17h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.


► Teatro da Terça [Temporada de Arte Cearense]
2 Perdidos Numa Noite Suja
Grupo Imagens de Teatro
Sem censura, sem pudor, surge “2 Perdidos Numa Noite Suja”, escrita em 1966, baseada num conto italiano Alberto Moravia, “O terror de Roma”. Os protagonistas e agonizantes desse caos social, Tonho e Paco, são dois miseráveis desprezados, que ganham o sustento no mercado carregando e descarregando os caminhões e, à noite, sublocam uma pocilga de um sórdido quarto de quinta categoria.

Marginalizados e esquecidos, vivem vários conflitos desde as primeiras cenas e, no decorrer da peça, mostram suas vísceras com agressividade e violência. Tonho, o trabalhador que sonha em conseguir um emprego porque estudou e fez colegial. Paco já faz o tipo mais subvertido, o anarquista dos padrões sociais imposto pelo sistema capitalista.

As personagens discutem sobre suas vidas, trabalho e perspectivas, mantendo uma relação conflituosa. O tema da marginalidade permeia todo o texto. Tonho se lamenta constantemente por não possuir um par de sapatos decente, fato ao qual atribui sua condição de pobreza. Ele inveja Paco que possui um bom par de sapatos e este, por sua vez, vive a provocar Tonho chamando-o de homossexual, ao mesmo tempo em que o considera como um parceiro. No final, na tentativa de melhorar suas vidas, ambos são compelidos à realização de um ato que modificará radicalmente suas vidas.

Dias 8, 15, 22 e 29 de novembro de 2016, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia). 16 anos.


► Noite das Estrelas
Todos os meses, sempre nas noites de Quarto Crescente Lunar, o planetário disponibiliza telescópios ao público em geral para observação astronômica de Crateras da Lua, Planetas, Nebulosas etc.

Dias 8 e 9 de novembro de 2016, às 19h, em frente ao Planetário. Gratuito.


► Espetáculos Circenses [Temporada de Arte Cearense]
Embaraçzada
De Tatiana Valente e Gabriela Jardim
Na obra Embaraçzada, Tatiana Valente dançou com fios coloridos presos ao corpo pelo espaço do palco. A geometria criou-se pelas linhas como direções, corpo para onde convergem linhas de forças, para isso, embaraçou-se. O trocadilho do nome da obra vale atenção. Embaraçada, do espanhol, significa grávida, já no português, atrapalhada, envergonhada.

Mas o que isso tem a ver com o trabalho de Tatiana?

Vejamos. Tatiana é assim um corpo híbrido que tem força, fisicalidade, sensibilidade. Dá conta do que propõe na medida em que cria as tensões e os tempos com os fios ainda esticados, depois começa a rompê-los e enlinha-se neles, embaraça-se, para então libertar-se e subir pelos tecidos presos no teto do teatro.

A obra nos lembra ainda da relação corpo, dança e circo ainda pouco problematizada, mas já significativa no contexto da dança em Fortaleza, a qual Tatiana vem fortalecendo.

Dias 9, 16, 23 e 30 de novembro de 2016, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia). Livre.


► Leituras no Dragão [Temporada de Arte Cearense]
Sarau da Ocupação
Coletivo Arte, Resistência e Consciência

O Sarau da Ocupação tem como objetivo promover encontros mensais de artistas e jovens interessados em trocar ideias. O sarau envolve apresentações artísticas de teatro e música agregadas com a poesia, troca de livros literários, reflexões, vivências, debates, rodas de improvisação através do rap, repentes e poemas criados na hora. As temáticas são escolhidas previamente no site e redes sociais do projeto e relacionam-se à arte, cultura, economia criativa, ao meio ambiente, à sexualidade, a direitos de gêneros, politização, preconceitos, discriminações, bullying, cultura negra, cultura periférica, esporte na juventude e acessibilidade para deficientes físicos.

Dias 10 e 17 de novembro, às 19h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.


► Batalha do Dragão
A Batalha do Dragão é um projeto do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, mediado por Erivan Produtos Do Morro, sonorizado por DJ Robson Além da Ideia e produzido por Flaviene Vasconcelos. O evento conta com o apoio da Bronx Street Culture e tem como objetivo promover o encontro de MCs para um duelo de rimas de improviso. O local escolhido para a realização do evento é o largo onde se encontra a estátua do grande poeta cearense Patativa do Assaré, já proclamado o padroeiro da batalha.

Mediador: Erivan Produtos do Morro
DJ: Robson Além da Ideia
Produção: Flaviene Vasconcelos
Tema da edição: Batalha do conhecimento, com temas previamente escolhidos a serem sorteados na hora.

Grupo convidado: Convicção Ancestral
O grupo busca o reconhecimento e a valorização da periferia, trazendo em suas letras palavras de ordem, independência de classe e consciência negra. É vinculado ao Movimento Hip Hop “Nós Por Nós”, que atua nas comunidades trazendo para os jovens espaço para a arte (grafite, dança, música) e formação política. O Convicção Ancestral é reconhecido pela musicalidade, trazendo consigo o samba como uma das referências. A poesia também tem seu espaço nas apresentações. O grupo está trabalhando em seu primeiro disco, que terá foco na abordagem da ancestralidade.

Programação
18h - Abertura das inscrições
18h20 - Fim das inscrições
18h30 - Apresentação Convicção Ancestral
19h - Início da Batalha
21h - Intervalo com microfone aberto
21h20 - Retorno da Batalha
21h30 - Anúncio do vencedor da Batalha do Dragão e foto oficial do campeão com a crew toda reunida.
Premiação
1º lugar – 3 beats e 3 gravações no estúdio Produtos do Morro – Produções de Rap + Kit Bronx Street Culture
2º lugar – 1 beat e 1 gravação no estúdio Produtos do Morro – Produções de Rap + Camisa Bronx Street Culture
3º kugar - 1 beat + Boné Bronx Street Culture
Classificação etária: Livre

Dia 11 de novembro de 2016, às 18h, no Espaço Patativa do Assaré. Gratuito.


► Fuxico Musical [Temporada de Arte Cearense]
Di Ferreira e Claudio Mendes – show “Beat N' Jazz”

O BEAT N’ JAZZ é o novo projeto da cantora e compositora Di Ferreira e do produtor musical e multi-instrumentista Claudio Mendes. A ideia é mesclar dois dos estilos preferidos da dupla: o jazz e a música eletrônica. Algo como as melodias de Sarah Vaugham acompanhadas de empolgantes beats processados; as nuances das canções de Billie Holiday, ganhando força com grooves pulsantes; o feeling dos improvisos de Ella Fizgerald, somando-se a texturas psicodélicas de sinterizadores; e a potência das letras de Nina Simone, sendo ecoadas através de reverbs, delays e outras ambiências.

Além de standards famosos, o duo apresenta também composições autorais em seus shows, repaginando-as para melhor adequação ao conceito do projeto. E para incrementar ainda mais a sonoridade ímpar e celebrar o multicuralismo, a dupla utiliza instrumentos de sonoridade peculiar como o kazoo, o acordeon e o surdo.

O BEAT N’ JAZZ estreou em 2016 e já foi uma das principais atrações do festival Jazz & Blues de Guaramiranga, um dos maiores e mais importantes festivais do gênero no Brasil. Arrancando elogios e aplausos de público e crítica, participou também do festival Maloca Dragão 2016 e foi headline do Dragão Fashion Brasil, ocupando o palco da Beach Park FM.

Dia 13 de novembro de 2016, às 18h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.


► Sax in Cena [Circuito de Música Erudita]
Primeiro quarteto de saxofones profissional do Ceará, o grupo Sax in Cena apresenta obras de compositores franceses e peças de Alberto Nepomuceno.

Dia 13 de novembro de 2016, às 18h, no Auditório. Acesso gratuito.


► Golpe de Vista #25
Ciclo mensal de conversas sobre fotografia traz um tema a cada edição e convidados do meio para palestras, além de oficinas gratuitas no sábado seguinte ao encontro.

Dia 16 de novembro de 2016, às 19h, no Auditório. Gratuito.


► Dub no Dragão

Verdadeiros difusores da música independente, principalmente do gênero reggae, os sound systems – ou sistemas de som – e seus DJs têm lugar cativo no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Realizado em parceria com a Dub Foundation Sound System a cada dois meses, o projeto Dub no Dragão chega a mais uma edição em novembro, com convidados especiais, além dos Djs do próprio Sound System.

Surgido na periferia de Kingston (capital da Jamaica), entre os anos 1940 e 1950, como alternativa barata para ouvir música, os sound systems são equipamentos completos de caixas de som, amplificadores, efeitos, DJs com toca-discos e cantores ou MCs que animam o público e fazem improvisos. Na sexta-feira (21), das 19h à meia-noite, o coletivo de DJs do Dub Foundation Sound System promete agitar a noite com muito reggae. São parte do coletivo os DJs Bandit, Bruno Bravo, Caio DF, Dubroots e Victor Message.

Dia 17 de novembro de 2016, às 18h, na Praça Almirante Saldanha. Gratuito.


► V Festival Internacional do Folclore do Ceará
O Festival concebe o intercâmbio, o fortalecimento, a promoção e a difusão entre os povos de diferentes regionalidades e nacionalidades. O encontro das tradições dos povos através da música e da dança. O V Festival Internacional de Folclore do Ceará acontecerá de 17 a 20 de novembro no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura e demais bairros de Fortaleza, Região Metropolitana e Sobral.

“Ritmos, danças, costumes da cultura de um povo, a força e a beleza estão presente nas matrizes culturais. Os sotaques, o encontro e a celebração da cultura dos povos são mantidas vivas, como a dinâmica da vida”, explica Sheila Fernandes, coordenadora geral do gestival.

Este ano, o festival traz a participação dos grupos internacionais: Ballet Folclórico Perú Imagen y Encanto - Peru e o Ballet Senderos Argentinos - Argentina, além de 17 grupos nacionais e cearenses, entre eles: Böhmerlandtanzgruppe - RS, Grupo Folclórico Ucraniano Poltava - PR, Companhia de Artes e Cultura Populare Marizés – MA, Bacnaré - Balé de Cultura Negra do Recife - PE , Grupo Folclórico Banzé - MG, Balé Folclórico Arte Popular de Fortaleza/CE, Cia de Dança Estrelas da Rua/CE, Cia Txai de Danças Populares/CE, Grupo de Dança Popular Ore Anacã/CE, Grupo Mira Ira do IFCE/CE, Grupo Parafolclórico Fulô do Sertão/CE, Grupo Parafolclórico Xique-Xique/CE, Grupo de Tradições Folclóricas Raízes Nordestinas, Companhia de Ritmos e Danças Populares – Cordapés/CE, Grupo de Tradições Cearenses Maracatu Nação Baobab/CE e Quadrilha Junina Babaçu/CE.

Tradição
A tradição tem a função de preservar os costumes e práticas da cultura de um povo. Os grupos de projeção folclórica trazem ao palco, além das danças e músicas, a percepção, a vivência, a postura e a história dos mestres de cultura, da manifestação folclórica e da celebração das festas populares.

O V Festival Internacional de Folclore do Ceará é um evento gratuito e itinerante com duração de quatro dias de atividades, de 17 a 20 de novembro. Na programação, teremos 19 grupos de Projeção Folclórica, sendo: doze grupos cearenses, três grupos nacionais, dois grupos de etnia (alemã e ucraniana) e dois grupos internacionais, com música ao vivo, dança folclórica, artesanato, culinária regional, seminário e exposição acolhendo a todos. O público previsto, pelos organizadores, é de 12 mil pessoas nos diversos locais de apresentações, além dos 630 artistas participantes. O palco principal será o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, equipamento cultural de notório reconhecimento da sociedade cearense.

O Festival homenageará um grupo e duas personalidades da cultura popular. O grupo escolhido é o Balé Folclórico Arte Popular de Fortaleza/CE, que atua na formação de dançarinos e músicos há mais de 20 anos, enquanto que as personalidades homenageadas serão a Sra. Sandra Veloso, professora, folclorista; e o Sr. Ferreira Júnior, professor, folclorista e pesquisador da cultura popular, ambos membros da Comissão Cearense de Folclore.

A organização desenvolve e realiza este evento baseada em cinco pilares: difusão das manifestações populares, intercâmbio, formação, entretenimento e social. A cada ano, aumenta a intensidade de vivências e o intercâmbio de identidades regionais, fortalecendo as relações entre os povos.

Sobre o projeto

O Festival procura se renovar com estratégias de formato diferente dos demais festivais internacionais de folclore. A itinerância facilita a aproximação dos artistas com o povo. Seu maior legado é levar conhecimento e apropriação da cultura dos povos ao público e aos artistas do Ceará. A grande satisfação do projeto é poder trabalhar formação, capacitação e entretenimento com oficinas, vivência, seminário, intercâmbio, aula-show e apresentações de Danças Folclóricas, envolvendo Grupos Folclóricos de Projeção Nacionais e Internacionais.

Nas quatro edições anteriores, contabilizamos os seguintes dados: mais de 2.270 artistas e 73 grupos de projeção, sendo considerado por artistas, público e estudiosos como um dos maiores encontros das tradições folclóricas do País.  O Festival fixou-se no calendário oficial e torna o Ceará como um grande palco da cultura popular brasileira e, já passa a atrair o interesse dos grupos internacionais e nacionais.

Sobre as atrações

Os grupos convidados apresentarão uma diversidade de ritmos, músicas e danças, dentre elas: Marinera Norteña, Toromata, Carnavel Moquenguanos, Tango, Chamarrita, Chacarera, Hopak, Maracatu, Reisado, Lundu, Carimbó, Boi, Baião, Caboclinhos, Xote, Xaxado além das interações com o público.

Grupos confirmados
Internacionais/Etnias: Ballet Folclórico Perú Imagen y Encanto - Peru e o Ballet Senderos Argentinos - Argentina. Böhmerlandtanzgruppe – RS e Grupo Folclórico Ucraniano Poltava – PR;

Nacionais: Bacnaré - Balé de Cultura Negra do Recife - PE, Grupo Folclórico Banzé – MG e Companhia de Artes e Cultura Populare Marizés – MA;

Cearenses: Balé Folclórico Arte Popular de Fortaleza/CE, Cia de Dança Estrelas da Rua - Fortaleza/CE, Cia Txai de Danças Populares - Fortaleza/CE, Grupo de Dança Popular Ore Anacã - Fortaleza/CE, Grupo de Tradições Folclóricas Raízes Nordestinas, Companhia de Ritmos e Danças Populares – Cordapés/CE, Grupo de Tradições Cearenses Grupo Mira Ira - Fortaleza/CE, Grupo Parafolclórico Fulô do Sertão – Senador Pompeu/CE, Grupo Parafolclórico Xique-Xique - Canindé/CE, Maracatu Nação Baobab - Fortaleza/CE, Quadrilha Junina Babaçu - Fortaleza/CE.

Parceiros do Festival

Nesta edição, o Festival tem como Apoiadores Institucionais: Secretaria da Cultura do Estado do Ceará, Comissão Nacional de Folclore, Comissão Cearense de Folclore, Associação Txai Cultura e Arte. Temos como Parceiros: o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, do Instituto Dragão do Mar. O Apoio/Patrocínio é da Rede Agnus. Apoio Cultural: Esse projeto é apoiado pela Secretaria da Cultura do Ceará Lei n° 13.811 de 16 de agosto de 2006 (Via financiamento Mecenato Estadual) através da COELCE.

De 17 a 20 de novembro de 2016, às 19h, na Praça Verde. Acesso gratuito. Mais informações (85) 3023.3064 e www.festivaldefolcloredoceara.com.br.


►Dragão das Letras
Dragão das Letras é um programa voltado para o debate entre as/os fazedores/as do universo do livro, leitura e literatura, e também para a divulgação da cena literária cearense.

Dia 18 de novembro de 2016, às 19h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.


► Feira Índice
A Feira Índice é um espaço para um mercado alternativo do Livro, Leitura e Literatura do Ceará. Reunindo Editoras, Sebos, Coletivos, Escritores, a feira é um ponto de venda e fruição de diversas publicações em diversos suportes.

Além dos expositores, a feira tem um palco onde acontecem sessões de Jam Poesia, reunindo compositores e poetas cearenses, fazendo fluir versos e letras, uma mostra vida e dinâmica do que está sendo produzido no atual cenário da poesia cearense.

Expositores
-Editora Substânsia
- Editora Moinhos
- Brechó Literário Rimbaund
- Poeira Virtual
- A Literação
- Meu esquetibuqi
- Escambau
- Templo da Poesia
- Academia Afrocearense de Letras
- Abraço Literário

Dia 19 de novembro de 2016, das 16h às 20h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.

► Projeto Duetos
Com Evaldo Gouveia e Trio Bossampop
A 4ª edição do Projeto Duetos traz, neste mês, show do compositor, cantor e violonista cearense Evaldo Gouveia, autor de letras de sucesso como "Sentimental Demais". A noite começa com o Trio Bossampop, também do Ceará.

Evaldo Gouveia
Aos seis anos, já cantava num sistema de alto-falantes na praça de sua cidade, Iguatu, no Ceará. Aos onze, mudou-se para Fortaleza para estudar. Nessa época, trabalhava como feirante e não dispensava o violão nas horas de folga.

Aos dezenove anos, passou a tocar violão num conjunto e acabou conseguindo um contrato numa rádio local. Em1950, formou o Trio Nagô, com Mário Alves (seu alfaiate) e Epaminondas de Souza (colega de boêmia). Após representar o estado do Ceará no programa Cesar de Alencar, na Rádio Nacional, o grupo foi contratado pela Rádio Jornal do Brasil e posteriormente pelas boates Vogue (RJ) e Oásis (SP). Dois anos depois, iniciaram um programa semanal na Rádio Record (SP) que duraria pelos cinco anos seguintes.

Em 1957, Evaldo compôs sua primeira canção, "Deixe que Ela Se Vá" (com Gilberto Ferraz), obtendo sucesso na voz de Nélson Gonçalves. No mesmo ano, fez "Eu e Deus", com Pedro Caetano, gravada por Nora Ney. A partir de julho de 1958, quando conheceu o também compositor Jair Amorim na UBC, sua carreira deslanchou.

Logo no primeiro dia de contato, compuseram "Conversa", gravada inicialmente por Alaíde Costa, em 1959. Essa seria a primeira de uma série de 150 composições da dupla nos dez anos que se seguiram, normalmente sambas-canções abolerados, cujo primeiro sucesso de vendas foi "Alguém Me Disse", lançada por Anísio Silva em 60. Em 1962, o Trio Nagô se desfez com a saída de Mário Alves, mas Evaldo prosseguiu compondo com Jair, sucessos como "Poema do Olhar" (gravado por Miltinho) e o bolero "E a Vida Continua" nas vozes de Morgana e Agnaldo Rayol.

No ano seguinte, 63, Altemar Dutra foi içado ao sucesso com a gravação de um bolero da dupla, "Tudo de Mim", passando a ser seu intérprete mais constante com sambas-canções/boleros tais como "Que Queres Tu de Mim", "Somos Iguais", "Sentimental Demais", "Brigas", "Serenata da Chuva" e as marchas-rancho "O Trovador" e "Bloco da Solidão". Moacyr Franco também vendeu muitos discos com o bolero "Ninguém Chora por Mim", em 62, assim comoCauby Peixoto no ano seguinte com "Ave Maria dos Namorados", lançada por Anísio Silva pouco antes.

Outros intérpretes da dupla foram Wilson Simonal, "Garota Moderna", 1965, Agnaldo Timóteo, "Quem Será", 1967,Jair Rodrigues, "O Conde", 1969, a escola de samba Portela, "O Mundo Melhor de Pixinguinha", 1973, Maysa, "Bloco da Solidão", 1974, Ângela Maria, "Tango para Teresa" 1975, Jamelão, "Certas Mulheres" 1977, Dalva de Oliveira "E a Vida Continua", além de Elymar Santos, Chitãozinho e Xororó, Gal Costa, Maria Bethânia, Zizi Possi, Emílio Santiago, Julio Iglesias, Cris Braun, Ana Carolina, Simone, Fafá de Belém, dentre muitas regravações.

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Trio Bossampop
Iniciou as atividades no ano 2000, atuando em eventos como casamentos, aniversários e cerimoniais. Seu repertório tem como base três gêneros musicais que deram origem ao nome do grupo: bossa nova, samba e MPB.  Sua formação conta com Júlio César (no vocal ), Eveline Marques (na percussão ) e Rogério Duarte no violão. O Show de hoje nos levará a um passeio pela música brasileira, iniciando com a bossa de Tom Jobim, passando pelas pérolas de João Bosco, Djavan. Não esquecendo de visitar o grande intérprete Emílio santiago dentre outros grandes nomes de nosso rico cancioneiro.

Dia 19 de novembro de 2016, às 21h, no Anfiteatro. Ingressos: R$ 50 e R$ 25 (meia). Ingressos á venda nas lojas Casa dos Relojoeiros (Centro, North Shopping, Shopping Benfica e Iguatemi), Cantinho do Frango e Bilheteria do Dragão do Mar.


► Kitanda no Dragão - 4ª Feira de Economia da Negritude
Em sua quarta edição, apresenta o tema “Povos Afrodescendentes – Reconhecimento, Justiça e Desenvolvimento”, celebrando o Dia da Consciência Negra (20 de novembro). A programação traz mesa-redonda, feira de empreendedoras(es) negras e negros do Ceará e ainda show musical com a banda Negra Voz. A Kitanda no Dragão – Feira de Economia da Negritude visa, entre outros objetivos, mobilizar e dar visibilidade às iniciativas de potencial econômico da população negra no Ceará.

Dia 20 de novembro de 2016, das 9h30 às 20h, no Auditório e na Arena Dragão do Mar. Gratuito.


► Quarteto Cearense [Circuito de Música Erudita]
O Quarteto é um dos grupos da Orquestra de Câmara Eleazar de Carvalho e apresentará repertório que vai do barroco ao contemporâneo.

Dia 20 de novembro de 2016, às 18h, no Auditório. Gratuito.


► Recital e Feira Cordel com a Corda Toda
A tradicional Literatura de Cordel, que hoje está sendo reconhecida pelo IPHAN como patrimônio imaterial, sempre esteve onde o povo está. No chão da feira livre, se fez eco na voz de seus poetas e folheteiros, despertando a curiosidade e prendendo a atenção dos transeuntes. Nos lares nordestinos, emocionou, fez sonhar, chorar e rir a milhares de pessoas e ainda contribuiu largamente com a educação.

Há mais de dois anos, o Projeto Cordel com a Corda Toda canta e encanta no Centro Dragão do Mar. Projeto criado pelo cordelista e ilustrador Klévisson Viana, com a realização da AESTROFE – Associação de Escritores Trovadores e Folheteiros do Estado do Ceará em parceria com o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, já apresentou muitos dos melhores poetas cordelistas, declamadores, cantadores repentistas e músicos tradicionais daqui e de muitos outros estados.

Dia 20 de novembro de 2016, às 19h, no Espaço Rogaciano Leite Filho. Gratuito.


► Dragão Blues
O projeto mensal apresenta grandes nomes do blues cearense e convidados de outros estados. Nesta edição, confira os shows gratuitos da banda Blues Label e de Anderson Camelo.

Blues Label
Roberto Lessa (guitarra e voz), Leonardo Vasconcelos (teclado e voz), Marcelo Holanda (bateria) e Victor Fontenele (baixo) são a Blues Label, banda que nasceu da paixão de Roberto pelo blues.

Movido por esse sentimento, o guitarrista reuniu alguns amigos músicos para formar uma banda com a proposta de pesquisar e executar as várias vertentes dessa popular música centenária nascida dos lamentos, festejos e labores de norte-americanos afrodescendentes, expressada e apreciada hoje em vários países sem restrições de classe ou etnia.

Com referências que vão do soul, passando pelo rock, funk, e claro, pelo blues, a Blues Label funde tudo em um blend feito com os melhores ingredientes musicais de cada estilo.

Há 15 anos na estrada, a Blues Label já está consolidada como uma das principais bandas da festejada cena do blues do Ceará que é destaque no cenário nacional. Nesse tempo, o quarteto lançou dois discos próprios e participou de coletâneas e DVDs com outras bandas e intérpretes.


Anderson Camelo
Anderson Camelo traz em sua bagagem musical uma notória essência negra-nordestina, de quem respirou a tradição. Tem Baião, Maracatu, Afoxé, juntamente ao cosmopolitismo de quem vive a cidade e seus contrastes.

A Voz e Slide de Camelo criam um balanço único e peculiar, passeando pelo Blues, Soul, Acid Jazz e afins. E foi essa mistura que levou o site Southern Rock Brasil a apontar a Anderson Camelo como um dos grandes nomes da nova música brasileira.

É o Ceará mostrando sua cara para o País.

Afora e acima de tudo isso, Anderson Camelo é, sobretudo, uma banda do Ceará, que busca sempre a interação com a cultura popular e com a cidade, sem perder a universalidade de sua música.

Dia 25 de novembro de 2016, às 19h30, no Espaço Rogaciano Leite Filho. Gratuito.


► Praça do Rock
O projeto mensal Praça do Rock apresenta, a cada edição, duas bandas autorais cearenses de diferentes matizes do rock. Confira em novembro, o som das bandas Nafandus e Sátiros.

Nafandus
Banda autoral de rock alternativo com influências que vão do Rock’n’Roll ao Progressivo. Suas atividades iniciaram-se em julho de 2012, mesmo ano em que gravaram o primeiro EP que leva o mesmo nome da banda, contendo seis músicas.

Após um período intenso de divulgação do primeiro EP em Festivais como Forcaos, Dragão do Metal, Rock Cordel, Cuca Independente, Grito Rock dentre outros em Fortaleza, região metropolitana e interior do Ceará, estão produzindo o videoclipe do single “Unbreakable”, que tem lançamento previsto para o final de 2016.


Sátiros
Uma cidade que não dorme, uma noitada daquelas, a beira do mar, amores, desamores. O universo dos Sátiros é parecido com o seu, mas tem uma energia diferente. A trilha sonora vai do pop rock ao rock alternativo, em composições cheias de poesia e com um sotaque cearense inconfundível assinadas pelo guitarrista Ravel Holanda. Juntam-se a ele o baixista Jonas Monte e o baterista Álvaro Abreu em um power trio com 9 anos de estrada e shows em mais de 20 cidades do Brasil que, depois de um hiato, retoma a carreira com novo fôlego e o lançamento do EP “Tudo o Que Eu Tenho”.

São quatro faixas produzidas no Mocker Studio. A primeira, que dá nome ao disco, começa com uma guitarra sendo plugada, pronta para abrir a lista de inéditas. Simples, direta, com um refrão que fica na cabeça de cara. A guitarra de Ravel tem riffs e solos marcantes e assobiáveis, preocupação constante nas composições da banda.

A energia segue alta com “Juventude Absurda”, rock que vai buscar em Rita Lee & Tutti Frutti sua inspiração. A terceira faixa, “Eu Não Sei”, é o grande destaque do EP. Bela, madura, dolorida, dolorosa, pop, psicodélica, pesada. Pra ouvir no repeat. “Tudo o Que Eu Tenho” se encerra com “A Vida Inteira”, que retrata um eu lírico em busca de uma vida leve, delicada, linda e feliz com a pessoa amada.

Com o material já disponível nas plataformas de streaming e download (Deezer, Spotify, Amazon, iTunes, Apple Music, Google Play etc.) pelo selo Mocker Discos, os Sátiros estão prontos para voltar aos palcos com mais energia do que nunca.

Dia 26 de novembro de 2016, às 18h, no Espaço Rogaciano Leite Filho. Gratuito.


► CRIOLO - Turnê “Ainda há tempo” + Mc Marechal + Rael
O rapper paulista Criolo traz a Fortaleza show que celebra os dez anos do álbum "Ainda há tempo", no dia 26 de novembro de 2016, na Praça Verde do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Antes de Criolo, sobem ao palco Rael e MC Marechal, em shows independentes. A abertura dos portões será às 19h e as apresentações estão previstas para começarem às 21h. Ingressos já à venda, na bilheteria do Dragão.

Em seu novo show, Criolo se apresenta no formato clássico das apresentações de rap, acompanhado apenas por Dan Dan e DJ Marco, respectivamente nas dobras de voz e toca-discos. Ainda Há Tempo é um espetáculo audiovisual em comemoração aos 10 anos de lançamento do álbum homônimo do MC, gravado em 2006.

A performance conta com direção artística de Alexandre Orion, que desenvolveu vídeos e animações que serão projetados em um telão durante todo o show. Nas imagens, linhas urbanas arquitetônicas se mesclam com a geometria da estamparia africana, em referência à vida na metrópole e às origens de Criolo.

No repertório do novo show, o MC apresenta músicas mais conhecidas pelo grande público como “Grajauex”, “Subirusdoistiozin” e “Convoque Seu Buda” e também releituras de raps como “É O Teste”, “Chuva Ácida” e “No Sapatinho”, clássicos de seu primeiro disco. O show conta com direção musical de Daniel Ganjaman e se propõe a ser um mergulho nostálgico na trajetória do rapper.

Sobre Criolo
O MC, cantor e compositor paulista Criolo iniciou sua carreira em 1989. Lançou seu primeiro disco “Ainda há tempo” em 2006 e, em 2011, despontou no cenário musical brasileiro com "Nó na Orelha", um dos álbuns mais comentados da última década.

De lá pra cá, conquistou mais de 15 prêmios, fez centenas de shows no Brasil e teve seus discos lançados na Europa e Estados Unidos. Autor de versos fortes e críticas sociais expressivas, já se apresentou ao lado de Caetano Veloso e Milton Nascimento, fez uma turnê e gravou um disco em homenagem à Tim Maia com Ivete Sangalo, além de ter composições registradas em álbuns de Ney Matogrosso, Tom Zé e Gal Costa.

Dia 26 de novembro de 2016, às 19h, na Praça Verde. Ingressos: R$ 60 e R$ 30 (meia) | Meia solidária: R$ 30 + 1kg de alimento não-perecível (a ser entregue no dia do show).


► Uma Despedida Fiel
Teatro dos Ventos | Confraria Artística

“Amar é ter um pássaro pousado no dedo. Quem tem um pássaro pousado no dedo sabe que, a qualquer momento, ele pode voar...”
Rubem Alves

Uma Despedida Fiel é, antes de mais nada, uma indagação: o que é o amor, afinal? Na peça, dois personagens surgem numa estação de trem, motivados pelo fim de seus relacionamentos. Bento aguarda o retorno de quem um dia o abandonou, e Lourenço, ao contrário, assume o lugar de quem, agora, parte. Aparentemente antagônicos, tanto Lourenço quanto Bento são personagens de uma mesma cena: a separação. Esse encontro é o ponto de partida para se discutir o conceito de amor, tendo, ao fundo, a temida cena do abandono. Com opiniões divergentes, estes personagens incitam uma reflexão tão profunda quanto complexa a respeito do amor e seus limites. O amor tolera a liberdade? É possível amar com a convicção de que o outro pode partir?

Ao tratar o amor sob a ótica da liberdade, o espetáculo discute a noção de amor eterno e as condições normalmente associadas à ideia de amor duradouro. O trabalho ressoa com o pensamento de Rubem Alves – evocado na epígrafe desse material – ao lançar um olhar poético sobre a cena da despedida, não atribuindo a ela, necessariamente, o fim do amor.

A peça coloca um zoom no modus operandi do amor romântico, dando vazão ao tema do desejo e da mecânica que opera os padrões dos relacionamentos humanos. O reconhecimento de um imaginário sobre o amor, perpetuado no discurso produzido pela arte ao longo do tempo, nos permite apontar a mecânica da simbiose como motivo do amor romântico. De fato, teatro, canção popular, TV, cinema e literatura exercem um poder massificante sobre a afetividade social. Personagens emblemáticos como Ulisses e Penélope, Tristão e Isolda, Romeu e Julieta e tantos outros que os sucederam, nutrem uma noção de experiência amorosa a partir de uma unidade: o par.

Em Uma Despedida Fiel, a cena da separação surge para questionar a ideia de finitude do amor. A peça ilumina o caráter massivo que tal lógica de afetos assume na cultura contemporânea, dando lugar à liberdade como condição essencial a uma noção de amor que não se restringe à ideia de “dois” ou “para sempre”.

O espetáculo integra uma série de trabalhos sobre o amor, intitulada Anti Romântico. Os estudos sobre o amor foram iniciados em 2010 e, desde então, o Teatro dos Ventos | Confraria Artística produziu três vídeo-performances e uma exposição fotográfica inspirada nas filmagens, além desse espetáculo. Para 2013, o grupo pretende colocar em cena mais um espetáculo ainda sem nome, explorando o tema “amor e violência”, previsto para o fim do ano, além de um trabalho em vídeo com contos apoiados na figura feminina e a experiência amorosa.

Dia 26 de novembro de 2016, às 21h; e dia 27 de novembro de 2016, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia). Livre.


► CantArte
Projeto que tem o objetivo de oferecer música de vários estilos diferentes e aproximar a população da arte de cantar.  O CanArte faz interseção também com o Projeto Vivência, ao levar ao palco as crianças atendidas pelo programa social. O projeto solidário acolhe crianças de 4 a 12 anos do bairro Vicente Pinzon, as quais recebem orientação gratuita na Escola de Canto Maninha Motta, uma vez por semana. Desde a sua criação, em 2014, o projeto já atendeu cerca de 500 crianças carentes.

Dia 27 de novembro de 2016, às 17h, no Auditório. Gratuito.


► Encontro Cearense de Malabares
Evento destinado à prática livre de malabarismo e outras modalidades circenses, com empréstimo gratuito de equipamentos e monitores para ensinarem, além de um show de malabarismo com fogo. Para os admiradores e aprendizes das artes circenses, é uma oportunidade de experimentação, aprendizagem e treino. Para os praticantes–amadores e profissionais, é uma oportunidade de prática coletiva, compartilhamento de técnicas e novos conhecimentos.

https://www.facebook.com/ciaplural/
https://www.facebook.com/groups/teatroplural/?fref=ts
https://www.instagram.com/teatroplural/
https://twitter.com/teatroplural
https://www.facebook.com/events/1575801412719574/

Dia 27 de novembro de 2016, das 17h às 20h, no Espaço Patativa do Assaré. Gratuito.


► Tango na Praça
Venha trocar ideias e dançar junto de admiradores do tango argentino. O projeto mensal traz a prática do tango ao alcance de todos.

Dia 30 de novembro de 2016, das 19h às 21h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.


// TODA SEMANA NO DRAGÃO

► Feira Dragão Arte
Feira de artesanato fruto da parceria com Sebrae-CE e Siara-CE.
De sexta a domingo, das 17h às 22h, ao lado do Espelho D'Água. Acesso gratuito.

► Planeta Hip Hop
Grupos promovem exibições de dança e música hip hop.
Todos os sábados, às 19h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.

► Pôr do Som – Música de Câmara no Dragão
A cada sábado, um grupo destacado da Orquestra Sinfônica da Universidade Estadual do Ceará (Osuece) apresenta-se no Dragão do Mar.
Todos os sábados, às 17h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.

► Fuxico no Dragão
Atrações artísticas e uma feirinha com vinte expositores de produtos criativos em design, moda e gastronomia agitam as tardes de domingo.
Todos os domingos, das 16h às 20h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.

► Brincando e Pintando no Dragão do Mar
Brincadeiras e atividades infantis orientadas por monitores animam a criançada na Praça Verde.
Todos os domingos, das 16h às 20h, na Praça Verde. Gratuito.
  

// PLANETÁRIO RUBENS DE AZEVEDO

Planetário Rubens de Azevedo é um espaço de entretenimento e formação pedagógica através de caráter transdisciplinar em Astronomia.

Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia).

Sessões às sextas-feiras, aos sábados e domingos:

O ABC do Sistema Solar, sempre às 18h
Três crianças estão observando as estrelas quando percebem uma "estrela cadente" e logo uma delas faz um pedido: o desejo de fazer uma viagem até a Lua. De repente, as crianças são teletransportadas para uma nave espacial chamada "Observador". Após superar o medo inicial, elas fazem uma rica viagem pelo Sistema Solar visitando os planetas. Durante a viagem, elas são teletransportadas para Marte e também Vênus, e passam por dentro dos anéis de Saturno. No final, fazem uma perigosa aproximação do Sol.

Nos Limites do Oceano Cósmico, sempre às 19h
Usando o poder da nossa imaginação, viajaremos pelo espaço a uma velocidade próxima a da luz até o limite do universo visível, e com a ajuda do planetário, veremos de perto a nossa galáxia e grupos de galáxias muito distantes de nós. Será que o universo tem fim? O que vemos no céu é uma ilusão? Você verá que o universo está em expansão e novas estrelas estão surgindo a todo instante.


//// EXPOSIÇÕES EM CARTAZ


// MUSEU DA CULTURA CEARENSE

► Exposição "Miolo de Pote: a cerâmica cearense primitiva e atual" [Salas 3 e 4]

Reunindo uma série de peças feitas de barro, a mostra apresenta o dinamismo e vivacidade desta arte ancestral e milenar, no Ceará, além de trazer ainda a contribuição de artistas plásticos e visuais como Bosco Lisboa, Gentil Barreira e Tiago Santana.

Potes, panelas, alguidar, caco de torrar café, brinquedos. A exposição Miolo de Pote revela um Ceará uno e múltiplo, similar e diverso, em dia com as heranças indígenas, africanas, ibéricas. “Primitiva e atual, a arte no barro mantém características próprias em cada localidade ou região, seja no tipo de material, no desenho, nas técnicas, seja no resultado final”, define a curadora Dodora Guimarães. Além dela, a mostra tem ainda a contribuição curatorial da historiadora e diretora de museus do Centro Dragão do Mar, Valéria Laena.

Miolo de Pote reúne, sobretudo, duas coleções públicas: a do Museu da Cultura Cearense (Instituto Dragão do Mar), feita entre 1997 e 1998, que cobriu a Região do Cariri, Saboeiro e Iguatu; e a da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Governo do Estado do Ceará), adquirida em 2005 e 2006, durante o Projeto Secult Itinerante, que percorreu todo o Estado. Algumas peças advindas do Projeto Comida e da exposição O Fabuloso Mundo do Barro, ambos do MCC, enriquecem a mostra que conta ainda com a participação dos artistas plásticos e visuais Bosco Lisboa, Gentil Barreira, Liara Leite, Sabyne Cavalcanti, Tiago Santana, Tércio Araripe, Terry Araújo e Túlio Paracampos.


Instalação de Bosco Lisboa
Em julho, o MCC e o artista Bosco Lisboa desenvolveram uma oficina gratuita, aberta ao público, cujas peças produzidas agora são parte de uma instalação inédita, nesta exposição. Nas aulas ministradas de 19 a 22 de julho, no ateliê da Praça Verde do Dragão do Mar, o artista ensinou as técnicas para se trabalhar com argila.

Natural de Juazeiro do Norte (CE), Bosco desenvolveu, por mais de dez anos, uma pesquisa com artesãos do Sítio Touro e do bairro Tiradentes, tradicionais redutos da cerâmica de sua cidade natal. Em 1994, passou a moldar o barro tendo em vista sua relação com o cotidiano. Por seu trabalho, recebeu menção honrosa no Salão dos Novos em 1993, em Fortaleza. Entre as exposições coletivas de que participou, destacam-se 1ª Bienal do Cariri (Juazeiro do Norte, 2001), Bienal Naif’s (Sesc Piracicaba, 2004) e Projeto Abolição Tudo É de Barro, no Centro Cultural do Abolição (Fortaleza, 2005).

>> Em cartaz até novembro de 2016, no Piso Intermediário do MCC. Visitação de terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.



► Exposição “Narrativas e Alteridade – O Outro de Nós” [Encontros de Agosto]

A partir do tema “Narrativas e Alteridade”, o festival Encontros de Agosto 2016 propôs que fotógrafos dos nove estados do Nordeste fossem além das próprias fronteiras, trazendo e potencializando imagens de lugares e sujeitos imaginados. O público poderá contemplar na exposição questões universais a partir das realidades locais, percebendo aproximações e diferenças.

Esta exposição é composta de mostras coletivas de fotógrafos cearenses e dos demais estados do Nordeste. “As narrativas visuais têm como fundamento a alteridade, traduzida e discutida pelo olhar de 54 fotógrafos, sendo 23 deles cearenses. É uma oportunidade única dos espectadores verem essa rica produção nordestina em um só local. São mais de 300 fotos”, explica a coordenadora geral do evento, Patricia Veloso.

Os intercâmbios abrem canais de comunicação para circuitos nacionais e internacionais. Após a exibição no Ceará, as mostras serão adequadas para uma exposição itinerante. Mais sobre o festival Encontros de Agosto: www.encontrosdeagosto.com.

>> Em cartaz até dezembro de 2016, no Piso Superior do MCC. Visitação de terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.



► Exposição Vaqueiros [Sala 4] [Exposição de Longa Duração]

Em exibição no Museu da Cultura Cearense desde 1998, a Exposição Vaqueiros arrebata o público que nela identifica traços de sua cultura e costumes. A exposição ao longo dos anos enriquece os saberes, instiga reflexões, desperta emoções. Nela revelam-se inúmeros elementos que possibilitam rememorar e reconstruir o que se compreende como o universo sertanejo.

Na exposição, você conhecerá o vaqueiro como profissional, sertanejo, trabalhador, conhecedor de inúmeras funções e do meio em que habita, capaz de inúmeros feitos, viajará pelas humildes manifestações do cotidiano, religiosidade e festividades e testemunhará particularidades como a habilidade com o artesanato do couro, as práticas da derrubada e da cria do gado, dentre outras.

No Piso Inferior do Museu da Cultura Cearense. Visitação de terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.
  

// MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA DO CEARÁ


► Exposição Marimbondo e Orquídea

A exposição Marimbondo e Orquídea/ Wespe und Orchidee faz parte de um projeto de cooperação alemã-brasileira produzido na Casa de Estudos Germânicos da UFPA, em Belém, no Pará. O projeto abrange quatro exposições: três no Brasil e uma na Alemanha. Assim, dez artistas alemães e nove artistas de Belém, Fortaleza e Recife entrarão em contato em diversos constelações.

O título do projeto faz referência ao famoso ensaio "Rhizome", de Gilles Deleuze e Félix Guattari, no qual está descrito o encontro de dois mundos diferentes como possibilidade de uma colaboração complementar. O ponto de partida deste projeto é a ideia de conectar diversas realidades da vida.

A exposição em Fortaleza é a segunda parada da série de exposições e foi organizada pelo leitorado cultural do Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico, na Casa de Cultura Alemã da Universidade Federal do Ceará.

Em julho, foi realizada a primeira exposição no Museu Casa das Onze Janelas, em Belém, com todos os 19 artistas participantes. A exposição no Dragão do Mar será a contrapartida da mostra que acontecerá em novembro e dezembro, no Grimmuseum, em Berlim.

No MAC-CE, estarão as obras de todos os artistas de Berlim e de dois artistas de Fortaleza. Em Berlim, serão expostos nove artistas brasileiros e três artistas da cidade alemã. O foco no Grimmuseum será a arte do Norte e do Nordeste do Brasil. Já a exposição no Dragão do Mar tem o objetivo de mostrar o mundo da arte berlinense.

Em cartaz até dia 6 de novembro de 2016, no Piso Inferior do Museu de Arte Contemporânea do Ceará (MAC-CE). Visitação: de terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.

  
► Exposição Distantes mundos/próximos lugares

Com curadoria de Bitu Cassundé (MAC-CE) e Jacqueline Medeiros (Centro Cultural BNB), a mostra reúne um conjunto de trabalhos que lidam com questões que discutem o lugar, a permanência ou o desejo pelo outro lugar, entre trânsitos que conduziram artistas a pensar o seu mundo, a sua porta, as suas entradas e saídas, as suas reinvenções dessas passagens/pairagens.

O recorte é composto por uma pulsante aproximação entre os acervos do Centro Cultural Banco do Nordeste e o Acervo do Museu de Arte Contemporânea do Ceará/Governo do Estado do Ceará e conta com a presença dos seguintes artistas: Antônio Bandeira, Brígida Baltar, Burle Marx, Carlos Mélo, Carybé, Chabloz, Chico da Silva, Daniel Murgel, Efrain Almeida, Gilberto Cardoso, José Rufino, José Tarcísio, Heloísa Juaçaba, Leonilson, Luiz Hermano, Nelson Leirner, Renato Bezerra de Mello, Rodrigo Mogiz, Rosana Ricalde, Siegbert Franklin, Vitor César, Waléria Américo.

Em cartaz até o dia 1º de janeiro de 2017, no Piso Superior e Inferior do Museu de Arte Contemporânea do Ceará (MAC-CE). Visitação: de terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.



► [ATIVIDADES EXTRAS DO MAC] Circuito de oficinas do Museu de Arte Contemporânea do Ceará // Programação gratuita

Dia 6 | Domingo

Piratas no MAC
O educativo MAC convida as crianças de todas as idades para um mergulho na poética da obra de Waléria Américo.Criaremos barquinhos de papel para juntos navegarmos no universo da arte.
Horário: 17h
Público: Infantil
Mediadores: Amanda Bessa e Lucas Cavalcante


Dia 12 | Sábado

Páginas Bordadas
Em uma tarde criaremos mapas bordados, usando a técnica mista do artista Rodrigo Mogiz, inspirados nas seguintes obras brasileiras: A Hora da Estrela, de Clarice Lispector; Capitães da Areia, de Jorge Amado; Iracema, de José de Alencar; e a inspiração de Rodrigo, Grande Sertão: Veredas de João Guimarães Rosa.
Horário: 17h
Público: Livre (15 partipantes)
Mediadoras: Amanda Bessa e Joellen Galvão


Dia 19 | Sábado

Nordeste [Re]inventado
O Educativo MAC pretende, juntamente à mediação de um historiador convidado, identificar e dialogar sobre os movimentos sociais presentes no painel Adversidade Cultural do Nordeste de Carybé. Também pretende discutir a arte muralista mexicana, abordando os aspectos estéticos e conceituais na obra, direcionando na busca de uma identidade cultural.
Horário: 17h
Publico: Livre
Mediadores: Érica Nogueira e Hitalo Pandit


Dia 26 | Sábado

(Des)configurações
Partindo das obras de Antonio Bandeira presentes na exposição Distantes Mundos/Próximos Lugares, os participantes escolherão imagens de revista e a partir delas criarão obras visuais, sensoriais e abstratas.
Horário: 17h
Publico: Livre (15 participantes)
Mediadoras: Beatriz Benitez e Joellen Galvão


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