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sábado, 2 de fevereiro de 2008

[Celebridade] ELZA: A DAMA DO SAMBA BRASILEIRO


No dia 12 de janeiro, o Projeto MPB Petrobras recebeu a dama do samba brasileiro, Elza Soares, que foi ovacionada de pé, pelo público do anfiteatro do Centro Cultural Dragão do Mar de Arte e Cultura. Elza trouxe para o show os seus maiores clássicos de todos os tempos. “Sem dúvida, eu achei uma excelente escolha trazer essa diva para Fortaleza-Ce”. Durante a apresentação, a cantora brincou com a sua voz rouca e sincopada, hipnotizando o público presente. No palco a sambista deu o ar de sua graça, exibindo toda sua alegria e vitalidade. O mais interessante foi à sandália em forma de poltrona que ela colocou no palco. Foi um elemento de destaque. Elza Soares nasceu em 23 de Junho de 1937. Foi criada na favela de Água Santa, subúrbio de Engenho de Dentro do Rio de Janeiro. Filha de um operário e de uma lavadeira foi operária de uma fábrica de sabão e lavadeira e, quando tinha 20 anos fez o seu primeiro teste para se tornar uma cantora. No período foi contratada para fazer parte da Orquestra de Bailes Garan e em seguida, para o Teatro João Caetano. Viajou para a Argentina em 1958 para trabalhar oito meses cantando para uma peça chamada “Jou-jou frou-frou”. Meses depois, no Brasil, apresentou–se no programa de Hélio Ricardo, na Rádio Mauá, em seguida passou para a Rádio Tupi. Virou crooner da boate carioca Texas, no bairro de Copacabana. Foi nesse tempo que ela conheceu duas pessoas chamadas: Aluísio de Oliveira e Silvia Teles, que a convidaram-na para gravar em 1960 pela Odeon o seu primeiro disco. Desbancou com o primeiro sucesso chamdo: “Se acaso você chegasse” de Lupicínio Rodrigues e Felisberto Martins. Participou ainda, no primeiro Festival Nacional de Bossa Nova. Em 1962, representou o Brasil na Copa do Mundo que se realizou em Santiago no Chile, cantando ao lado do cantor norte-americano, Louis Armstrong, que dúvida deve ter sido um grande show, “Já que eu, ainda não era nascido!”. Com o nome já conhecido, Elza conheceu o jogador Garrincha, com quem se casou mais tarde. A artista realizou inúmeras apresentações pelo Brasil, gravou no ano seguinte o LP Sambossa, conquistando ainda mais sucesso com as músicas: “Só danço samba” (Tom Jobim e Vinícius de Moraes) e “Rosa morena” (Dorival Caymmi). Em 1965, estrondou a música “Mulata assanhada” de Ataulfo Alves. Quatro anos depois, o LP “Elza, Carnaval & Samba”, sacudiu com sambas-enredo. Cinco anos após, foi para a Itália, apresentando-se no Teatro Sistina, em Roma. Em 1977, gravou o “Pilão+Raça=Elza”. Em 1986, com a morte do seu filho, o “Garrinchinha”, fruto do seu relacionamento com o jogador de futebol Garrincha (1933 – 1983), morou na Europa e os EUA durante nove anos. 1997 lançou o “CD Trajetória”, com músicas de Zeca Pagodinho, Chico Buarque e outros. No mesmo ano saiu, o livro (biografia) “Cantando para não enlouquecer” de José Louzeiro (Editora Globo). Fonte: Biografia: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e PubliFolha

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