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quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

[Comportamento] Curta metragem, um filme de bolso brasileiro - por Jean Claude

O Brasil é um celeiro de muitas histórias. Fatos como: política, fome, desemprego, esporte, carnaval e os costumes do povão, são transformados em películas cinematográficas. Ou melhor, esses assuntos são enriquecedores para abastecer uma das diversões do próprio brasileiro, o cinema. A famosa fábrica de “ilusões”. Walter Salles, Cláudio Assis, Fernando Meirelles, Rosemberg Cariry, Carla Camurati, Wolney Oliveira e outros diretores determinados, “arregaçam as mangas” e colocam nas salas de cinema espalhadas pelo país, suas criações. Seguem e acreditam na mesma idéia que aconteceu em 28 de dezembro de 1895, quando os irmãos Louis e Auguste Lumierè exibiram pela primeira vez, um curta com um minuto e meio de duração, usando pouquíssimos recursos. Situação igual á esta, ainda acontece hoje em dia. Isto, falando em parâmetros por causa da falta de patrocínio. Por isso, que as produções brasileiras precisam de mais do apoio das empresas. O curta-metragem é uma saída para quem deseja fazer cinema “barato”. A tecnologia cresceu nos últimos anos. As câmeras diminuíram tanto de tamanho, que podem até ser colocadas no bolso e, cabem também na palma da mão. Os atuais cinemas, oferecem equipamentos digitais de última geração. Mas, ainda é pequena a participação dos curtas brasileiros nestas salas. Salvo, quando acontece os badalados Festivais de Cinema. O cinema se transformou em uma indústria cultural. Ou seja, só permanece em cartaz, os filmes que trazem dinheiro. Por essa razão, as grandes produções, principalmente as estrangeiras, possuem um “passe livre” para ocupar as salas de projeções. Não existe interesse comercial no curta-metragem, por se tratar de um projeto experimental. Agora, “graças à Deus!”, que a Internet contribui para a divulgação dos aspirantes à diretores (vídeo-makes). Por exemplo, o portal “Porta Curtas” da petrobras (www.portacurtas.com.br) contém um acervo com mais de 3 mil curtas. Por um lado, o curta perde espaço nas salas de cinema por ser um produto “pobre”. Mas, ganha uma certa liberdade na internet. Com esse conforto, quem ganha é o usuário dessa nova mídia eletrônica que pode assistir aos filmes onde quiser. Existe uma estimativa que aproximadamente, são produzidos 1.000 curtas-metragens durante todo o ano, aqui no Brasil. O problema é que esse curta-metragista não consegue espaço para exibir sua produção audiviosual. A TV, poderia expor esses trabalhos, porém o espaço é restrito. As emissoras de TV, ainda sucumbem ao conservadorismo. A novidade é que, em pleno século XXI, surge a mais nova forma de fazer cinema. Esse processo é realizado através dos sofisticados celulares. Essa nova tecnologia, permite que o usuário possa fazer pequenos filmes através do aparelho. Mas, esse seguimento ainda é recente e está em fase de reestruturação. Devemos valorizar a “sétima arte” (expressão utilizada para designar o cinema, que foi criada em 1912 pelo italiano Ricciotto Canuto) do nosso país. Procure conhecer um pouco mais sobre a história do audiovisual. Vá, até o MIS (Museu da Imagem e do Som) de sua cidade. Saiba mais: http://www.curtaocurta.com.br e http://www.festivaldominuto.com.br

Até a próxima...

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