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quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Dragão do Mar] Programação cultural de Outubro de 2017

 
FUNCIONAMENTO DO CENTRO DRAGÃO DO MAR

Geral: de segunda a quinta, das 8h às 22h; e de sexta a domingo e feriados, das 8h às 23h. Bilheteria: de terça a domingo, a partir das 14h.
Cinema do Dragão: de terça a domingo, das 14h às 22h.
Museus: de terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); sábado, domingo e feriados das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.
Multigaleria: de terça a domingo, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.

OBS.: Às segundas-feiras, o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura não abre cinema, cafés, museus, Multigaleria e bilheterias.


► FESTIVAL BARULHINHO [música]
O Festival Barulhinho nasceu com a ideia de realizar uma mostra da cena da música autoral e independente de Fortaleza. Nesse sentido, a proposta de sua 2ª edição pretende continuar dando visibilidade a esta cena musical, ampliando seu alcance, dialogando com outras artes e possibilidades criativas. Shows, mostra de filmes, debates e feira criativa marcam a programação, toda ela gratuita, realizada no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.

A proposta do Festival busca reunir projetos musicais autorais, que apostam na produção independente, nas narrativas e experimentações sonoras, na interface entre a produção da cidade de Fortaleza e a música que se interliga a outras possibilidades artísticas, territoriais e temporais. Além dos shows, na programação acontecerá a Feira do Barulhinho, com exposição de moda, artesanato, gastronomia, venda de produtos de bandas, o Cine Barulhinho, uma mostra de documentários musicais, a Conversa do Barulhinho, espaço para discussão das questões contemporâneas da música independente e o Barulhinho Delas, ação de divulgação dos trabalho de mulheres que criaram as artes do evento.

O Barulhinho é uma realização da Mercúrio - Gestão, Produção e Ações Colaborativas, um coletivo que reúne pessoas, projetos, parcerias e colaborações no campo da produção, gestão e processos de criação artística e conta com a parceria institucional do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura e Quitanda das Artes. O projeto é apoiado pelo Programa Produção e Publicação em Artes 2017 de Fortaleza – Instituto Bela Vista / Secultfor. O Festival Barulhinho também integra o conjunto de ações da Mercúrio Música, projeto colaborativo voltado para parcerias com bandas na elaboração dos seus projetos para editais, gestão compartilhada das suas atividades, divulgação e produção de shows.
Programação


SHOWS
Local: Anfiteatro Dragão do Mar

Dia 1º de outubro
18:30 – 19:15 | CLAU
19:30 – 20:15 | MAQUINAS
20:30 – 21:15 | CARNE DOCE


FEIRA DO BARULHINHO
Local: Anfiteatro Dragão do Mar

Dia 1º de outubro
17:00 – 21:00 | Expositorxs


BARULHINHO DELAS
Cartazes da programação do Festival com desenhos de Isis de Lima, Nicolle Elis, Raisa Christina, Renata Frota, Simone Barreto, Tereza Dequinta.
* Toda a programação será gratuita


// Dia 1º de outubro de 2017, a partir das 17h, em vários espaços do Dragão. Acesso gratuito.



► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE/ PROGRAMA TEATRO INFANTIL
O INTRÉPIDO ANÃMIRI [teatro]
Bricoleiros

Com bonecos de mesa e atores manipuladores, a montagem cria uma atmosfera de encantamento. Logo de início, um boneco voa numa geringonça que despenca dos ares, causando grande alvoroço e atiçando a criançada a participar nas resoluções dos muitos problemas que vão surgindo. Além da plateia, quem o auxilia nesta jornada é uma espécie de sábio mestre, conhecedor dos segredos da floresta.

Numa linha dramatúrgica simples e clara, evidencia-se a mensagem de que o poder mágico não está delegado aos objetos, mas dentro de nós mesmos. A mistura de movimento, luz e som faz com que os bonecos ganhem vida, transportando crianças e adultos para um mundo de fantasia.

// Dia 1º de outubro de 2017, às 17h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia). Classificação etária: Livre. Duração: 60 min.



► [TEATRO] RESTOS CAVAM JANELAS
Comedores de Abacaxi S/A

O campo está minado. Vire à esquerda. Os pés exigem leveza ao atravessar o corredor. Desça um lance de escadas. Desça mais outro. Abre-se uma janela para o agora. Atenção às vozes dos outros companheiros de jogo, pois elas te lembram de onde você está. Cuidado! Em um braço do corredor alguém planeja, pensa que não é visto. Você chegou à sala de negociações. Tente ficar invisível. Atravesse-a. Acesso fechado. Desvie o caminho. Procure outra janela. Encontrou uma janela. Abre a janela. Um muro está erguido. Zerou a fase. Quem será que ainda agora nesses tempos tenta se comunicar comigo?

// Dia 1º de outubro, às 20h30, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia). Classificação etária: 12 anos.


► [PALESTRA] DEBATE COM GINGA
Com a palestra “Os grupos folclóricos da Bahia no processo de internacionalização da capoeira”

O Debate com Ginga é realizado uma vez por mês no Auditório do Dragão do Mar, proporcionando discussões de temáticas que se relacionam com a capoeira. Realizado pelo Grupo Capoeira Brasil, promove ainda oficinas e vivências de manifestações afro-brasileiras ou relacionadas com a capoeira. O debate promove a troca de saberes ao convidar pessoas oriundas de diversos setores da sociedade e de campos do saber. Nesta edição, confira a palestra “Os grupos folclóricos da Bahia no processo de internacionalização da capoeira”, com o professor Ricardo Nascimento (Unilab).

“O Debate com Ginga é uma proposta de ir além dos espaços mais tradicionais da capoeira, instigando os capoeiristas a buscarem ampliar suas fontes de conhecimento e suas visões das temáticas que atravessam nossa arte”, afirma Luciano Hebert, corda marrom do Grupo Capoeira Brasil e coordenador do projeto.

O projeto Debate com Ginga tornou-se Projeto de Extensão da Universidade Federal do Ceará-UFC, pelo Instituto de Educação Física e Esportes – IEFES, desde novembro de 2016. Isto significa que passou a ser reconhecido, conservado e apoiado pela Universidade, como capaz de desenvolver atividades de caráter educativo, social, cultural, científico e tecnológico, envolvendo a Capoeira, cujas diretrizes e escopo de integração com a sociedade, agregam-se às linhas de pesquisa desenvolvidas pelo IEFES-UFC. Deste modo, o projeto será ainda capaz de provocar a investigação científica para alunos da graduação em Educação Física e outras áreas do conhecimento, bem como a socialização destes para quem não tem acesso direto à Universidade, com certificação a todos que dele participarem.

A Capoeira e o Grupo Capoeira Brasil

A origem da Capoeira ainda hoje é discutida por diversos estudiosos da área, mas acredita-se que ela remonta aos tempos da escravidão, sendo criada provavelmente pelos negros escravos aqui no Brasil, na ânsia de se libertarem. A capoeira atravessou diversas fases e inúmeras adversidades, sendo até considerada uma prática ilegal e proibida.

Segundo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), a Capoeira encontra-se presente em todo o território nacional e em mais de 150 países, tornando-se inviável contabilizar o número de praticantes. A Capoeira hoje é incentivada e amparada por Lei Federal e em 2008 foi reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, sendo candidata a tornar-se patrimônio da humanidade.

O Grupo Capoeira Brasil, fundado em 1988 (ano de comemoração dos 100 anos da Abolição da Escravatura), na cidade de Niterói, pelos mestres Paulinho Sabiá (Niterói – RJ), Boneco (Barra – RJ) e Paulão Ceará (Fortaleza – CE), surgiu com o objetivo de incentivar, divulgar e resgatar a cultura e a arte da Capoeira, valendo-se desse instrumento como um meio de transformação e incentivando os praticantes a se tornarem cidadãos críticos.

/// Dia 4 de outubro de 2017, às 19h, no Auditório. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.


► LANÇAMENTO DO LIVRO “BELCHIOR – APENAS UM RAPAZ LATINO-AMERICANO”

O Teatro Dragão do Mar será palco do lançamento da biografia Belchior – Apenas um Rapaz Latino-Americano, do jornalista Jotabê Medeiros, no dia 5 de outubro, às 19h. O livro será comentado pelo próprio autor e ainda pelo arquiteto, cantor e amigo pessoal de Belchior, Fausto Nilo, num bate-papo informal. A apresentação da publicação será seguida de um pocket show com a Orquestra Popular do Nordeste e os cantores Rodger Rogério, Fausto Nilo e Nayra Costa, entoando os grandes clássicos do rapaz latino-americano.

O livro

A morte de Belchior, em abril de 2017, foi uma comoção nacional. Dez anos antes, o artista desaparecera. Foi quando Jotabê Medeiros iniciou a pesquisa para um livro sobre o autor de clássicos como “Velha Roupa Colorida”, “Alucinação” e “Como nossos pais”. Foram dezenas de entrevistas com parceiros musicais, amigos de infância, familiares e produtores de seus discos. APENAS UM RAPAZ LATINO-AMERICANO traz períodos pouco conhecidos de sua vida, como os anos que passou em um mosteiro, na adolescência. Foi ali que o artista teve seu primeiro contato com literatura e filosofia e habituou-se ao silêncio e à introspecção, características marcantes até o fim da vida. O livro é uma publicação da editora Todavia.

O autor
O repórter e crítico musical Jotabê Medeiros já atuou na CNT/Gazeta, na Veja São Paulo e nos jornais Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo. Em 2004, Jotabê foi finalista do Prêmio Comunique-se de Jornalismo.

Ficha Técnica do livro

GÊNERO Não Ficção Brasileira / CATEGORIA Reportagem
CAPA Renata Mein e Elohim Barros
PÁGINAS 240 / TIRAGEM 12.000
FORMATO 14 x 21 x 1,5 cm PESO 0,300 kg
PREÇO R$ 49,90 / ISBN 978-85-93828-12-6
PREÇO E-BOOK R$ 34,50 / E-ISBN 978-85-93828-13-3
PALAVRAS-CHAVE Belchior, Sobral, Ceará, mpb, Nordeste,
música, Brasil, rock, baião, serenatas.

// Dia 5 de outubro de 2017, às 19h, no Teatro Dragão do Mar. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.


► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE [cinema]
MOSTRA CINEMA E RESISTÊNCIA

2017 e o tempo do recuo, da involução, do retrocesso. O olhar à paisagem estertora o corpo diante do poder do estado que também agoniza. O monstro gigante pisotea a esperança. Escutamos o temor. Corram? Brotam ameaças totalitárias às liberdades individuais. A ignorância tem dentes afiados e deixa escorrer a gosma do preconceito e do moralismo nas mãos brancas da desinformação. A cavalaria já está a postos. Calem-se, rebatem.
A liberdade de expressão e o direito ao amor livre estão sendo sufocados. Onde fica mesmo a saída? Precisamos de uma arma ou de uma flor? Luz no obscurantismo do País. E sabedoria, clama o pulso. Nada de bandeiras nem estacas, o que queremos é um grito. Um grito que nos acorde. Mas atenção! Estejamos de pé com o sangue ativo e vibrante na pele de todas as cores. Precisamos ter olhos firmes pra este sol, para esta escuridão. Somos todos imigrantes e índios, espelhem-se. Queremos o grito que despertará o coração dos guerreiros. É preciso forçar a mudança.

A arte injeta valentia: transformem-se. Atentos e fortes. Não temos tempo de temer a morte. Como diz o filósofo, o que importa são os incontáveis pequenos atos de pessoas desconhecidas. Façamos história. A Mostra Cinema e Resistência pede passagem e aterriza em Fortaleza como um grito por transformação. Levantamos asas a cineastas que criam na busca de um mundo mais justo e livre. Sintam-se abraçados, pois o caminho é um só: amar sem temer. Façamos ecoar essa voz.


PROGRAMAÇÃO

05/10 - Quinta-feira
ERA UMA VEZ EM BRASILIA
de Adirley Queirós
Ficção, 100 min, Brasil, 2017
https://www.youtube.com/watch?v=Igb08cOvZPo

06/10 - Sexta-feira
BAUNILHA
de Leonardo Tabosa
Documentário, 13 min, Brasil-PE, 2017

SAMURAY-S
de Raul Perrone
Ficção, 110 min, Argentina, 2015
https://www.youtube.com/watch?v=R84Z3kMuAVE

07/10 - Sábado
ANTÔNIO UM, DOIS, TRÊS
de Leonardo Mouramateus
Ficção, 95 min, Brasil | Portugal, 2017
https://www.youtube.com/watch?v=vIIK5bRQeRo

08/10 - Domingo
NANÃ,
de Rafael Amorim
Documentário, 25 min, Brasil-PE, 2017

CARIBBEAN FANTASY
de Johanne Gomez
Documentário, 53 min, República Dominicana, 2016
https://vimeo.com/156640532

09/10 - Segunda-feira
AMEAÇADOS
de Julia Mariano
Documentário, 22 min, Brasil-RJ, 2012

TODOS VOS SODES CAPITANS
de Oliver Laxe
Ficção, 78 min, Espanha, 2010
https://www.youtube.com/watch?v=gsresglM-so

10/09 - Terça-feira
OS CUIDADOS QUE SE TEM COM O CUIDADO QUE OS OUTROS DEVEM TER CONSIGO MESMOS
de Gustavo Vinagre
Ficção, 20 min, Brasil-SP, 2016

A PARTE DO MUNDO QUE ME PERTENCE
de Marcos Pimentel
Documentário, 84 min, Brasil-MG, 2017
https://vimeo.com/231592850

11/09 - Quarta-feira
ZAMA
de Lucrecia Martel
Ficção, 120 min, Argentina | Brasil, 2017
https://www.youtube.com/watch?v=Txrlcy2893Q

// De 5 a 11 de outubro de 2017, às 19h30, na Sala 2 do Cinema do Dragão. Acesso gratuito.


► LANÇAMENTO DO VINIL PRAIA FUTURO [música]

No próximo dia 5 de outubro, o projeto sonoro Praia Futuro lança a versão vinil do primeiro álbum. O show de lançamento do disco homônimo será realizado às 20h30, no Anfiteatro do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, e tem acesso gratuito. Já disponível nas plataformas digitais, o disco em vinil é a materialização de um encontro inspirador entre grandes músicos: o tecladista e saxofonista turcosueco Ilhan Ersahin, fundador da gravadora nova-iorquina Nublu; o baterista/produtor Yuri Kalil e o guitarrista Fernando Catatau, ambos da banda Cidadão Instigado, entre outros projetos; e Alexandre Dengue, baixista da banda Nação Zumbi.

Praia Futuro pode ser considerado um descendente espiritual do movimento contracultural nordestino Udigrudi, do começo da década de 1970. Os “udigrudis” eram os hippies e os esquisitos de Recife, Maranhão e Fortaleza que adotaram um estilo de vida e de criação artística relaxados, despreocupados, e que amavam combinar diferentes elementos musicais no seu ensopado musical. Esta é a origem de Praia Futuro que, com a artilharia peso-pesado de Catatau, Ilhan, Dengue e Kalil, tem produzido sons incrivelmente novos e cheios de essência, apesar da abordagem solta de influência udigrudi.

O quarteto se inspira mais em uma combinação de rock e da rica cultura musical nativa do Nordeste do Brasil, do que em qualquer conceito de samba ou bossa. As experimentações sonoras do Praia Futuro conquistaram o público nas últimas duas edições da Maloca Dragão. No dia 29 de abril de 2017, o grupo apresentou o disco, lançando-o nas plataformas digitais. Agora, eles chegam ao estado material de uma fina produção que só podia estar em vinil.

// Dia 5 de outubro de 2017, às 20h30, no Anfiteatro. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre. Preço do disco: R$ 70,00.


► FESTIVAL INTERNACIONAL DE TEATRO INFANTIL DO CEARÁ – TIC

Um festival para todas as infâncias. Com esse conceito o TIC – Festival Internacional de Teatro Infantil do Ceará chega à 7ª edição realizando 40 sessões gratuitas de espetáculos de artistas de diversos países. Com uma programação que mescla diferentes linguagens, estéticas e dramaturgias para todas as idades, o festival acontece de 6 a 12 de outubro em Fortaleza e de 11 a 16 em Sobral. O acesso é gratuito.

Do exterior, os espetáculos serão apresentados por artistas da Bélgica, Bósnia, Dinamarca, Espanha, Israel, Itália e Peru e as atrações nacionais são do Ceará, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Distrito Federal. A França também estará presente com a Mostra TIC na Tela, que acontecerá nos dias 7, 8 e 12 no Cinema do Dragão, com a exibição de curtas de animação produzidos na França. Serão cinco sessões destinadas a crianças com até 6 anos e cinco sessões para crianças a partir de 6 anos.

Com essa diversidade dos palcos, o TIC tem a proposta de oferecer uma mistura de atrações artísticas de qualidade para todos os gostos, como uma salada de frutas, cheia de cores, texturas e sabores, pronta para proporcionar ao público inúmeras sensações.

Esta edição do TIC se propõe ser como uma zona livre para a diversidade nos palcos e na plateia. Sobre a escolha do tema “Um festival para todas as infâncias”, os idealizadores e diretores do TIC, Osiel Gomes e Emídio Sanderson, detacam: “Somos todos um só povo, mas somos todos plurais. Carregamos diferenças em nossos corpos, nas nossas formas de ser, de habitar o mundo, de nos relacionar e celebrar. Num mundo onde somos forçados a nos encaixar a um padrão, ser diferente não é uma tarefa fácil. Envolve um processo de aceitação de nós mesmos, da nossa família, de nossos amigos e da sociedade”.

Apresentado pelo Ministério da Cultura, CAIXA e Enel, o 7º TIC é uma realização do Governo Federal, por meio do Ministério da Cultura (via Lei de Incentivo à Cultura). Tem o patrocínio da M Dias Branco e Caixa. Agradecimento: Naturagua e Enel. Apoio: Hapvida, Marisol e Governo do Ceará, através da sua Secretaria da Cultura. Parceria: Instituto Francês, Cinemateca da Embaixada da França, Consulado da França em Recife, Feccomercio, SESC, Theatro José de Alencar, Instituto Dragão do Mar, Prefeitura de Sobral e ECOA. Produção: Invento Produções Culturais. Promoção: Instituto Seara.

Programação

CENTRO DRAGÃO DO MAR DE ARTE E CULTURA

06/10/2017 (sexta-feira)

9h*, 14h* e 19h - O Senhor Ventilador - Grupo Bagaceira de Teatro (Ceará)
Recomendado para crianças a partir dos 5 anos
Local: Teatro Dragão do Mar

07/10/2017 (sábado)

16h - Mostra TIC na Tela - Curtas Infantis Franceses
Recomendado para crianças com até 6 anos
Local: Cinema do Dragão do Mar

17h - Mostra TIC na Tela - Curtas Infantis Franceses
Recomendado para crianças a partir de 6 anos
Local: Cinema do Dragão do Mar

07/10/2017 (sábado)

18h - O Mundo de Fingerman - Teatro Gaia (Bósnia/ Peru)
Recomendado para todas as idades
Local: Teatro Dragão do Mar

07/10/2017 (sábado)

19h - Cordas Nupciais - Circo Pitanga (Bélgica/ Israel)
Recomendado para crianças a partir de 6 anos
Local: Anfiteatro do Dragão do Mar

08/10/2017 (domingo)

16h - Mostra TIC na Tela - Curtas Infantis Franceses
Recomendado para crianças com até 6 anos
Local: Cinema do Dragão do Mar

17h - Mostra TIC na Tela - Curtas Infantis Franceses
Recomendado para crianças a partir de 6 anos
Local: Cinema do Dragão do Mar

08/10/2017 (domingo)

18h - O Mundo de Fingerman - Teatro Gaia (Bósnia/ Peru)
Recomendado para todas as idades
Local: Teatro Dragão do Mar

08/10/2017 (domingo)

19h - Cordas Nupciais - Circo Pitanga (Bélgica/ Israel)
Recomendado para crianças a partir de 6 anos
Local: Anfiteatro do Dragão do Mar

10/10/2017 (terça-feira)

9h* e 14h* - Alika e o mundo às avessas - Grupo Bricoleiros (Ceará)
Recomendado para todas as idades
Sessão com audiodescrição e libras
Local: Teatro Dragão do Mar

11/10/2017 (quarta-feira)

19h - Ovelha Negra - Cia Pequod (Rio de Janeiro)
Recomendado para todas as idades
Local: Teatro Dragão do Mar

12/10/2017 (quinta-feira)

9h - Mostra TIC na Tela - Curtas Infantis Franceses
Recomendado para crianças com até 6 anos
Local: Cinema do Dragão do Mar

10h - Mostra TIC na Tela - Curtas Infantis Franceses
Recomendado para crianças com até 6 anos
Local: Cinema do Dragão do Mar

11h - Mostra TIC na Tela - Curtas Infantis Franceses
Recomendado para crianças a partir de 6 anos
Local: Cinema do Dragão do Mar

15h - Mostra TIC na Tela - Curtas Infantis Franceses
Recomendado para crianças com até 6 anos
Local: Cinema do Dragão do Mar

16h - Mostra TIC na Tela - Curtas Infantis Franceses
Recomendado para crianças a partir de 6 anos
Local: Cinema do Dragão do Mar

12/10/2017 (quinta-feira)

17h - Mostra TIC na Tela - Curtas Infantis Franceses
Recomendado para crianças a partir de 6 anos
Local: Cinema do Dragão do Mar

12/10/2017 (quinta-feira)

17h - Ovelha Negra - Cia Pequod (Rio de Janeiro)
Recomendado para todas as idades
Local: Teatro Dragão do Mar

12/10/2017 (quinta-feira)

18h - Concerto em Ri Maior - Cia dos Palhaços (Paraná)
Recomendado para todas as idades
Local: Praça Verde do Dragão do Mar

19h30 - Cantos de Casa - Badi Assad (São Paulo)
Recomendado para todas as idades
Local: Praça Verde do Dragão do Mar

sessão para escolas e projetos sociais
** sessão para creches e projetos sociais

Obs.: Os espetáculos para bebês são para um público limitado de 40 bebês e 40 adultos.

// De 6 a 12 de outubro de 2017, no Anfiteatro, Teatro, Praça Verde e Cinema do Dragão. Acesso gratuito.


► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE – PROGRAMA NOVO SOM
SANTIAGO JORDAN [música]
Show “Bonsai Ao Vivo”
Trata-se de um espetáculo que faz referência ao primeiro EP de Santiago Jordan. A produção tem um lirismo sincrético, com temáticas cotidianas exploradas alegoricamente. A inspiração para o processo criativo adveio de vivências na cidade de Fortaleza, podendo-se até considerá-lo um retrato temporal. A apresentação apresenta harmonias e sonoridades que remetem ao samba e à bossa nova, uma temática que revive um romantismo trágico, emitindo uma mensagem de amor e paz, livre de preconceitos.

// Dia 6 de outubro de 2017, às 20h, no Espaço Rogaciano Leite Filho. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.


► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE – PROGRAMA DANÇA POPULAR [dança]
ALMA NORDESTINA
Txai Cia de Danças Populares
Caboclinhos, Carcará, Ciranda e Asa branca são apenas algumas dentre outras riquezas deste solo nordestino. O princípio deste passeio cultural está seguido de uma musicalidade que nos lembra o saudoso rei do baião (Luiz Gonzaga).


A DANÇA NO CANTO DAS TRÊS RAÇAS
Cia Cordapés
O Espetáculo “A Dança No Canto Das Três Raças” tem como objetivo apresentar ao público as influências étnicas recebidas pelos Índios, Brancos e Negros e como as mesmas contribuíram para a formação das danças populares brasileiras. O intuito é despertar o interesse e a curiosidade do público espectador com relação às suas próprias origens culturais. Faremos uma viagem ao passado retratando como ocorreu a mistura das raças na dança popular desde os primórdios e como isso se modificou até o século XXI. O espetáculo é composto pelas seguintes danças: as danças de influência indígena Torém, Parintins e Caboclinhos; as danças de influência negra Axé, Lundu, Samba e Capoeira; a dança de influência branca Quadrilha; e as danças de influência mista Carimbó, Maculelê e Bumba meu boi.


// Dias 7, 14 e 28 de outubro de 2017, às 18h, no Espaço Rogaciano Leite Filho. > Gratuito > Livre



► PRA VER A BANDA [música]

Criado em 1996, o programa PRA VER A BANDA configura-se como uma das principais ações para a articulação da Rede de Bandas do Ceará. Entre 1996 e 2014, com cerca de vinte apresentações anuais, no Espaço Rogaciano Leite Filho, o PRA VER A BANDA oportunizava às Bandas de Música de todas as regiões do Ceará um espaço para apresentação onde estas corporações eram as protagonistas, com plateia cativa de pelo menos 200 expectadores sentados.

De volta em 2017, com lançamento no último dia 10 de setembro, no Centro Dragão do Mar o Pra Ver a Banda pretende novamente dar visibilidade às Bandas de Música do Ceará por meio de uma programação exclusiva para a categoria. O projeto é uma ação da SECULT-CE em parceria com Theatro José de Alencar, Cineteatro São Luiz, Centro Dragão do Mar e a SINFONIA.BR (Sistema Brasileiro de Bandas e Orquestras).

// Dias 8 e 22 de outubro de 2017, às 18h, no Espaço Rogaciano Leite Filho. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.


► [FOTOGRAFIA] GOLPE DE VISTA

O Golpe de Vista é um programa vinculado à Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal do Ceará. A ação consolida, há dois anos, uma série de encontros mensais, em que convidados e público trocam experiências sobre imagem e artes visuais, com ênfase na fotografia e seus desdobramentos. A iniciativa aprimora os conhecimentos fotográficos de forma coletiva, fomenta estudos, intervenções e discussões, além de destacar os novos atores visuais através do formato fotoclubista.

/// Dia 11 de outubro de 2017, às 19h, no Auditório. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.


► FUXICO NO BRINCANDO E PINTANDO NO DRAGÃO DO MAR – ESPECIAL DIA DAS CRIANÇAS

O Fuxico no Dragão veio para agitar as tardes do Dragão com uma feirinha diferenciada que reúne, a cada edição, vinte expositores de produtos criativos em design, moda e gastronomia. Esses designers e artesãos são novos nomes nessas áreas, encontrando no Fuxico no Dragão um espaço relevante para atingir o grande público e desenvolver seu empreendedorismo. Nesta edição, a feirinha conta com artigos infantis.

// Dia 12 de outubro de 2017, às 16h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.


► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE – PROGRAMA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS
HISTÓRIAS ENTRELAÇADAS [literatura]
Charlene Alencar
Histórias adaptadas do universo infantil convergem em um traçado de afeto e carinho, mediado por elementos cênicos e circenses a pedagoga Charlene Alencar cria uma experiência de leitura protagonizada pela criança.

// Dia 15 de outubro de 2017, às 17h, na Praça Verde. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.


► BIENAL DE DANÇA

Em 1997 a Bienal de Dança do Ceará realizava sua primeira edição. Naquele momento não havia ainda a percepção clara de que essa iniciativa seria um divisor de águas na história da dança cearense. Em 2017, a Bienal Internacional de Dança do Ceará celebra 20 anos de existência e chega à sua 11ª edição. Será de 19 a 29 de outubro com programação em Fortaleza e mais seis cidades cearenses, somando 25 companhias locais, nove nacionais e nove de mais sete países.

Com toda a programação gratuita, a XI Bienal de Dança acontece em Sobral (19 a 22/10), Fortaleza (20 a 29/10), Paracuru (20 e 21/10), Trairí (20 e 21/10), Aquiraz(21 e 22/10), Juazeiro do Norte (25 e 26/10) e Itapipoca(27 e 28/10). Em Fortaleza, leva espetáculos ao Theatro José de Alencar, Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, Cineteatro São Luiz, Sesc Iracema, Centro Cultural Bom Jardim, Praça dos Leões e Centro Cultural Banco do Nordeste.

NOITE DE ABERTURA EM SOBRAL E FORTALEZA

A programação começa em Sobral, no dia 19 de outubro, quinta-feira, com Edisca apresentando Religare, às 21h, em palco montado na Praça São João. Lançado em 2015, este é o 11º e mais recente trabalho da escola, fundada em 1991 pela coreógrafa Dora Andrade. Em 2012 a Edisca recebeu a Ordem do Mérito Cultural, maior comenda da Cultura do país, concedida pelo Governo Federal. Dora e o prefeito de Sobral, Ivo Gomes, serão homenageados pela Bienal na noite de abertura na cidade.

Em Fortaleza, a Bienal volta ao Theatro José de Alencar depois de dois anos em outros espaços, com abertura oficial desta edição na sexta-feira, 20, a partir das 21h. No Palco Principal, a Cia Dita, do Ceará, abre a cena com dois solos: A cadeirinha e eu, uma criação de Fauller a partir da obra homônima da coreógrafa cearense Silvia Moura, e A morte do Cisne, com a bailarina Wilemara Barros.

De volta à Bienal, a São Paulo Companhia de Dança traz para a noite de abertura desta edição em Fortaleza dois trabalhos. Um deles é 14’20’’ (2002), coreografia e produção do checo Jirí Kylián. É um extrato de sua obra 27’52´´, cujo título refere-se à duração do espetáculo. A companhia também interpreta Pássaro de Fogo (2010), coreografia, palco e figurino do alemão Marco Goecke, que criou este pas de deux para a música de Stravinsky – composta para o balé de Michel Fokine (1880-1942), The Firebird, estreado em 1910 – na ocasião dos 100 anos da obra, durante o Holland Dance Festival (2010).

As homenagens na noite de abertura em Fortaleza vão para o bailarino e coreógrafo cearense Cláudio Bernardo, residente na Bélgica, Dora Andrade e o secretário da Cultura do Ceará, Fabiano Piúba. E festejando os 20 anos da primeira edição, a programação da noite de abertura em Sobral e Fortaleza termina com festa e o forró da cantora Eliane e o DJ Guga de Castro, na Praça do Teatro São João na quinta-feira, 19, e no Jardim do Theatro José de Alencar, na sexta-feira, dia 20.

A XI Bienal Internacional de Dança do Ceará - 20 anos é apresentada pelo Ministério da Cultura, Petrobras, Enel e Secretaria da Cultura do Estado do Ceará. Patrocínio: Petrobras, Banco do Nordeste e M. Dias Branco. Apoio Cultural: Governo do Estado do Ceará, Prefeitura de Sobral através da Secretaria da Cultura, Juventude, Esporte e Lazer-SEJEL e do Instituto ECOA, Prefeitura de Paracuru, por meio da Secretaria de Turismo, Cultura e Meio Ambiente, e Prefeitura de Aquiraz, através da Secretaria da Cultura. Apoio institucional: Embaixada da França, Instituto Francês, TransArte, Consulado da França no Brasil em Recife, SESC-CE, Instituto Goethe, Governo do Estado do Paraná, Governo do Estado da Bahia e Governo do Estado de São Paulo. Parceria: Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, Quitanda das Artes e Prodança. Realização: Proarte, Indústria da Dança, Theatro São João, Theatro José de Alencar, Cineteatro São Luiz, Porto Iracema das Artes, Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, CCBJ e CCBN.

AS ATRAÇÕES

Nesta edição comemorativa, a Bienal apresenta companhias e bailarinos do Brasil, Noruega, Suécia, França, Alemanha, Canadá, Congo, Bélgica e Argentina. Entre os nomes internacionais, a Bienal recebe a companhia belga As Palavras, que apresenta Giovanni’s Club, coreografia de Cláudio Bernardo, diretor da companhia, que entra em cena no solo Só20, sobre sua carreira.

A Bienal também apresenta O coréografo Italiano Francesco Scavetta, com Strangely Enough; Vanessa Goodman, do Canadá, com Container; Faustin Linyekula, do Gongo, de volta à Bienal, dessa vez com Le Cargo; Luis Garay, da Argentina, também de volta ao Ceará. Da França, a Bienal conta com a Cie Fêtes Galantes, da coreógrafa Béatrice Massin, com Mass B, um dos espetáculos mais importantes do France-Dance 2016; Fanny de Chaillé com a obra Gonzo Conférence; e o coreógrafo francês Fabrice Ramalingom, que volta à Bienal dirigindo Nós, Tupi or not Tupi, uma coprodução resultante de uma residência com bailarinos brasileiros de hip-hop, que atuaram na companhia do carioca Bruno Beltrão. O espetáculo estreou em julho deste ano em Montpellier e foi destaque também no Festival de Avignon, na França.

É forte a presença alemã nesta edição da Bienal. Um deles é Chipping, espetáculo de Anna Konjetzky especialmente para crianças, que será apresentado em Fortaleza e Aquiraz. Do Brasil, a São Paulo Companhia de Dança traz uma obra do coreógrafo Marco Goecke. E o Balé Teatro Guaíra apresenta em Fortaleza uma mostra do processo do projeto Guaíra Dança, do também alemão Christoph Winkler, cuja estreia será em novembro, em Curitiba e depois segue em turnê por Alemanha e Rússia. Outro destaque é Die einen, die anderen, um trabalho de cooperação entre a coreógrafa alemã Toula Limnaios e a Cia GiraDança, do Rio Grande do Norte.

MAIS ATRAÇÕES NACIONAIS

O público da Bienal em Fortaleza e interior terá a oportunidade de conferir grandes espetáculos de companhias nacionais. Entre os destaques, o Balé Teatro Guaíra, do Paraná, que além do projeto do Guaíra Dança, traz Carmen, obra que pertence ao imaginário da civilização ocidental como uma das tragédias mais conhecidas da história da arte. Este trabalho do Guaíra, coreografado por Luiz Fernando Bongiovanni, com 22 bailarinos em cena, se articula a partir da dramaturgia da ópera e da trilha composta por Rodion Shchedrin e Georges Bizet.

Também do Paraná vem a Curitiba Cia de Dança, com dois trabalhos: Memória de Brinquedo, concepção e coreografia de Luiz Fernando Bongiovanni, faz um resgate poético para incentivar a brincadeira, resgate que parte da memória individual e coletiva, desde sua representação simbólica até estudos recentes da neurociência que apontam a brincadeira como uma atividade fundamental para o desenvolvimento físico e psicológico das crianças. A companhia também apresenta Quando se calam os anjos, criação de Airton Rodrigues, bailarino e coreógrafo do Balé Teatro Guaíra.

O Balé Teatro Castro Alves (BTCA), da Bahia, pela primeira vez, em seus 36 anos, fez um link artístico entre o Ocidente e o Oriente, e acrescentou ao seu repertório uma montagem inédita criada pelo dançarino, coreógrafo, compositor e ex-rapper sul-coreano Jae Duk Kim, diretor da Modern Table Dance Company. O resultado é Lub Dub, mais recente espetáculo do repertório da companhia, que estreou em abril e na Bienal será apresentado em Fortaleza, Sobral e Aquiraz.

A Focus Cia de Dança, do Rio de Janeiro, vem com dois grandes trabalhos do coreógrafo Alex Neural: 3 pontos é o espetáculo mais emblemático de seu repertório e o de maior repercussão. Poucas vezes a companhia apresentou esta montagem com música ao vivo, como vai fazer na Bienal de Dança. O outro é As Canções que você fez pra mim, só com músicas de Roberto Carlos, abrindo a programação em Paracuru e apresentações também em Sobral e Fortaleza. De São Paulo, Maria Eugenia Almeida apresenta o solo Planta do pé, um espetáculo onde expõe, através da dança e da fala, sua pesquisa sobre as danças tradicionais, em especial as nordestinas. A dançarina tem no DNA o talento herdado dos pais, o multiartista pernambucano Antonio Nóbrega e a dançarina Rosane Almeida.

Quem também retorna à Bienal é Lia Rodrigues Cia de Dança, que esteve presente à Bienal ao longo de todos esses 20 anos. Vem com Aquilo de que somos feitos, que desde sua estreia, em 2000, já foi apresentado em todas as regiões do Brasil e, no exterior, alcançou sucesso de crítica e público nas turnês realizadas na Europa, Américas do Sul e do Norte. Na Escócia, onde participou do Fringe Festival, recebeu o prêmio Herald Angel como um dos melhores espetáculos apresentados nos festivais de Edimburgo em 2002.

As danças urbanas marcam o trabalho da Cia Híbrida, do Rio de Janeiro, que apresenta Toque, co-produção com as companhias Gelmini e La Truc, que estreou em junho de 2017. O espetáculo foi criado em processo de colaboração entre França e Brasil, reunindo artistas de diferentes nacionalidades e trajetórias, que através da música e da dança urbana e contemporânea, trazem a saga do homem fragilizado, afetado por desembrutecer seu olhar. Foi concebido e dirigido por Gustavo Gelmini, com interpretação e coreografia de Renato Cruz e interpretação e música de Cyril Hernandez.

CEARÁ EM CENA

Artistas e companhias do Ceará, dos mais experientes até jovens intérpretes-criadores que começam a apresentar seus trabalhos autorais, estarão nos diversos palcos da Bienal de Dança, em Fortaleza e interior do Estado. Além da Edisca, que abre em Sobral e fecha a programação em Fortaleza, Fauller e Wilemara Barros, que abrem em Fortaleza, estão na 11ª edição da Bienal de Dança: Graça, Andréa Bardawil; Bar Baro e Praia das Almas; Paracuru Cia de Dança; A delicadeza da loucura e Parágrafos e Reticências, Arreios Cia de Dança; Vida ou Morte ao boi, Cia Flex de Dança Contemporânea; Desespero para a felicidade ou se eu não gostar nada é para sempre, Márcio Medeiros; Sob o véu, Canaan Cia de Dança; A Invenção do Baião Teimoso, Cia Balé Baião; Degradação: um sacrifício pela novidade, Curso de Iniciação em Dança Contemporânea – Paulo José/Prodança; Rara, No barraco da Constância tem!; The bichxs metazoa é quasi-desfile animalia, Isac Bento + No barraco da Constância tem!; Canil, Edmar Cândido; O que deságua em mim, Ana Vitória - Cia de Dança Alysson Amancio; Sandra Bar, Daniel Rufino; Solo de Barro: Primordia, Nívea Jorge e Viana Jr.; Ossuário, Diogo Braga e Thales Luz; Z O O M e O pensamento se faz na boca, Luiz Otávio Queiroz; Uma dança para meus pesares, Maria Epinefrina e Wellington Fonseca; Solos proibidos em tempos de intolerâncias, Rebentos Cia de Dança; KKKK, Victor Hugo Portela;  AFRO-DIZIA, Grupo de Dança Cuca Mondubim - Side Cia de Dança Transcender; Silvia Moura e Ricardo Guilherme; e Ibirapema: O Forró que eu faltei, Omí Cia de Dança.

FORMAÇÃO

Os projetos artístico-pedagógicos, uma das marcas da bienal, têm um espaço privilegiado nessa edição, contando com a participação de artistas docentes cearenses, brasileiros e estrangeiros em residências, palestras, seminário, masterclasses e oficinas. Em meio às ações formativas, destaca-se o curso que aborda a prática pedagógica de dança para crianças e jovens com autismo, realizado no âmbito da plataforma de acessibilidade da Bienal e ministrado pela professora e pesquisadora mineira Anamaria Fernandes. Trata-se de uma atividade inédita no contexto cearense, que conta com o apoio das graduações em dança da UFC e da Associação TEAmo. Outra ação será o lançamento de uma publicação bilíngue, resultado do seminário realizado com professores de várias universidades do Brasil, além de docentes da Universidade Paris 8.

MÚSICA NA BIENAL

Os fins de noite da Bienal de Dança e são marcados pelas Fringes, com atrações musicais em cena. Este ano, um dos destaques é Don L, com show no dia 20 em Sobral e 21 em Fortaleza. O rapper cearense radicado em São Paulo mudou o panorama do gênero com o grupo Costa a Costa, na década passada e conquistou espaço próprio em carreira solo. Na trilogia Roteiro Para Aïnouz, sua visão artística e de produção atinge o auge criativo. Inspirado no trabalho do cineasta Karim Aïnouz, o disco é organizado em forma de uma narrativa contínua, dividida em três grandes atos. Lançado em 2017, RPA vol 3 inicia uma trilogia autobiográfica reversa, que retrata a trajetória do rapper dos primeiros anos em Fortaleza até sua mudança para São Paulo. Com grande repercussão entre artistas, influenciadores e fãs, esta obra já fez história como um dos melhores discos de rap brasileiro em todos os tempos.

BIENAL DE DANÇA – 20 ANOS

Fazendo um retrospecto desses 20 anos, percebe-se a imensa importância que a Bienal teve como instância geradora e catalisadora dos mais diversos processos relativos à produção, difusão, formação e fruição em dança no Estado do Ceará. Se hoje o Ceará passou a integrar as cartografias da dança contemporânea nacional e internacional, muito disso deve-se às múltiplas ações e processos desenvolvidos pelo evento no decorrer de suas edições. Que venham mais 20 anos!

// De 20 a 29 de outubro de 2017, no Centro Dragão do Mar. Acesso gratuito.


► NOVOS BAIANOS
Turnê “Acabou Chorare os Novos Baianos se encontram”

Os Novos Baianos - Moraes Moreira, Baby do Brasil, Pepeu Gomes, Paulinho Boca de Cantor, Luiz Galvão – continuam na estrada com sua turnê “Acabou Chorare os Novos Baianos se encontram”. Desta vez, eles desembarcam na capital do Ceará, Fortaleza, para apresentar a turnê mais comentada de 2016, que conta com um repertório marcante, passando por toda a trajetória da banda. O grande encontro dos músicos, que fizeram parte da história da música popular brasileira, está marcado para o dia 21 de outubro na Praça Verde do Dragão do Mar, às 21h.

O show emana história nos pequenos e grandes detalhes, todos especialmente pensados e desenvolvidos pelo premiado e elogiado Gringo Cardia. No palco, uma Caravana completamente hippie, saúda o público trazendo os astros da noite. Carro este que relembra o período em que os Novos Baianos moraram dentro de um, por falta de dinheiro. O cenário é completo por decorações colorida, em meio a baldes pendurados por todo o palco, deixando claro a inspiração na capa do disco mais significativo do grupo, o Acabou o Chorare (1972).

Seja na doce voz de Baby, nos solos de guitarra virtuosos de Pepeu, na batida de pandeiro de Paulinho, na levada de violão característica de Moraes ou quem sabe nos poemas únicos do letrista Luiz Galvão, o público de Fortaleza terá uma oportunidade única de conferir um show inédito na cidade.

Os ingressos poderão ser adquiridos pela na bilheteria oficial no Dragão do Mar (sem taxa de conveniência) e na internet em www.bilheteriavirtual.com. O show é apresentado por Cartão Elo, realizado pela Multi Entretenimento e TIME FOR FUN.

São raras as bandas que podem dizer que suas músicasa travessam diversas gerações, como os Novos Baianos. O grupo teve seu apogeu nos anos 70, ápice da ditadura militar e de um cenário de repressão e censura. Como em um trecho da música “Anos 70” que leva o nome do período, não à toa, uma das canções de maior sucesso e um verdadeiro hino da época, apesar das dificuldades enfrentadas, eles acabaram “deixando marcas na imagem e no som”. De lá pra cá, sucessivas gerações de artistas e fãs seguem ouvindo e sendo influenciadas pela modernidade presente em hits como "O Samba da Minha Terra", "Preta Pretinha”, “Brasil Pandeiro”, “Acabou Chorare”, “Mistério do Planeta” e “A Menina Dança”, todos essas e tantas outras presentes no repertório da turnê.

Seus trabalhos são atuais em todos os tipos de análises possíveis, soam contemporâneos musical e historicamente. Em virtude disso, em 2007, a edição brasileira da Revista Rolling Stone convocou estudiosos, produtores e jornalistas para eleger os maiores discos da nossa música em todos os tempos. “Acabou Chorare” foi eleito o melhor.

É interessante como a contemporaniedade da arteos torna atemporais. Os “novos” Novos Baianos permanecem tão joviais quanto aqueles amigos que, inspirados no movimento Tropicália dos anos 60, se levantaram diante das injustiças e usaram suas músicas como maneira de se expressar. Talvez o destino tenha feito tudo isso pensado: o começo, o conceito, o hiato e a volta. O mesmo destino que Moraes sabiamente analisou em carta aberta aos fãs:

“O destino fez seus planos, os laços das ideias e dos ideais nos fizeram irmãos. Somos um todo, a soma das partes, no oficio das artes. Por mais que a vida nos leve por caminhos diversos, o tempo se incumbe de promover encontros e reencontros. É bom que assim seja, pois quando acontece, é de forma intensa e verdadeira. Podemos então matar a saudade de uns e a curiosidade de outros”.

// Dia 21 de outubro de 2017, às 21h, na Praça Verde. Classificação etária: 16 anos.
Ingressos: De R$ 120 a R$180,00 (preços de inteira).

INGRESSOS

PREÇOS POR SETORES:
MEIA-ENTRADA / INTEIRA
Frontstage
R$90,00
R$ 180,00

Pista
R$ 60,00
R$ 120,00

- Valores de Ingressos referente a meia entrada sujeitos a alteração de preços sem aviso prévio.

- Meia-entrada: Obrigatória a apresentação de documento que comprove o benefício na compra e na entrada do show. Estudantes, professores, idosos e deficientes físicos.

- Durante e depois do período da Pré-Venda exclusiva para clientes cartão Elo, a compra poderá ser parcelada em até 3X (sem juros)

- Na venda geral, para compras feitas com demais cartões de crédito, os ingressos poderão ser parcelados em até 2X.

PONTOS DE VENDAS
– Sem taxa de conveniência:
Bilheteria do Dragão do Mar
De terça a domingo, das 14h às 20h
Vendas on-line: BilheteriaVirtual.com


► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE – PROGRAMA LEITURAS NO DRAGÃO
FERREIRA GULLAR: POESIA E TROPICÁLIA [literatura]
Maria Daguia
Nesta atividade, dois atores recitam poesias de Ferreira Gullar entremeados por breves exposições de música, imagens de obras de arte e fatos marcantes durante o período tropicalista, compartilhando com o público suas impressões artístico/pessoais sobre as poesias e abrindo espaço para os espectadores recitarem e compartilhar suas impressões sobre a obra de Gullar.

// Dias 22 e 29 de outubro de 2017, às 16h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito. Classificação etária: 12 anos.


► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE – PROGRAMA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS
O BARQUINHO [literatura]
Rodrigo Tomaz
Esta é a história do barquinho Pingo Primeiro. Certa vez, quase dormindo, Pingo vê chegar sobre as águas uma flor. Sem demora, as ondas a levam e interrompem a conversa dos dois. Então resta ao barquinho a saudade de Irupê, sua amiga flor. Rodeado pelas danças e canções dos seres que habitam as águas, Pingo liberta-se da âncora e começa a deslizar rio abaixo. Será que pingo irá encontrar sua querida Irupê?

// Dia 22 de outubro de 2017, às 17h, na Praça Verde. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.


► NOITE DAS ESTRELAS [astronomia]
Todos os meses, sempre nas noites de Quarto Crescente Lunar, o planetário disponibiliza telescópios ao público em geral para observação astronômica de Crateras da Lua, Planetas, Nebulosas etc.
// Dias 26 e 27 de outubro de 2017, das 19h às 21h, em frente ao Planetário. Acesso gratuito. Em caso de céu nublado, a atividade poderá ser interrompida ou cancelada.


► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE [artes visuais]
EXPOSIÇÃO MEMÓRIAS DO FUTURO EM RUÍNA
Mariana Smith

A Exposição Memórias do Futuro em Ruínas é uma investigação sobre a Praia do Futuro em Fortaleza, a partir das contradições entre um sonho utópico de um futuro hoje falido e as forças naturais que trazem como resistência seus processos corrosivos. Quais são as perspectivas de futuro num mundo em que as esperanças de crescimento e melhoria de condições de vida se esvaem?

A partir dessa perspectiva, os trabalhos apresentados apontam para uma construção de paisagens distópicas em que o homem é vencido pelas forças da natureza, ali passado e futuro se entremeiam, numa proposta de desconstrução dos sonhos de um futurismo tecnológico, para uma possível realidade de um futuro devastado.

A partir de recortes dessa paisagem, vemos uma construção de possíveis ficções de um futuro para esse local em uma instalação com vídeos, fotografias e desenhos a ser apresentado no Memorial da Cultura Cearense. O projeto é resultado da pesquisa em andamento no mestrado de Artes Visuais da Universidade Estadual do Rio de Janeiro.

// Abertura dia 26 de outubro de 2017, às 19h, no Piso Superior do Museu da Cultura Cearense (MCC). Visitação de 27 de outubro a 25 de novembro de 2017, de terça a sexta, das 9h às 19h (com acesso até as 18h30) e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.


► DUB NO DRAGÃO – EDIÇÃO ESPECIAL ARIWA DUBSHOWCASE apresenta
AISHA feat MAD PROFESSOR meets DUB FOUNDATION SOUND SYSTEM

Realizado pelo Centro Dragão do Mar em parceria com o Dub Foundation Sound System, o programa Dub no Dragão terá edição especial em outubro, com apresentações do produtor musical Mad Professor, um dos maiores nomes mundiais do Dub, e da cantora Aisha, além dos Djs do Dub Foundation. Mad Professor começou a ganhar a cena do reggae britânico na década de 80, quando uniu reggae e música eletrônica. Ele conheceu a inglesa Aisha, em 1984. Um hino do roots reggae, a música “Creator” se tornou sua melodia de assinatura.

MAD PROFESSOR
Mad Professor nasceu Neal Fraser (ou Neil Fraser) por volta de 1955 na Guiana, um país pequeno na parte norte da América do Sul. Ele ganhou seu apelido como pré-adolescente, graças ao seu intenso interesse pela eletrônica; ele mesmo construiu seu próprio rádio. Aos 13 anos, sua família mudou-se para Londres e, aos 20 anos, começou a colecionar equipamentos de gravação: plataformas de fita de bobina, efeitos de eco e reverb e outros. Em 1979, ele construiu sua própria mesa de mixagem e abriu um estúdio de quatro pistas em sua sala de estar na área sul de Londres, Thornton Heath.

Chamando Ariwa, depois de uma palavra nigeriana de som ou comunicação, ele começou a gravar bandas e vocalistas por seu próprio rótulo do mesmo nome, principalmente na veia de amantes: Deborah Glasgow, Aquizim, Sargento Pepper, Tony Benjamin, Davina Stone e Ranking Ann, entre outros. Em meio a reclamações de seus vizinhos, ele mudou o estúdio para uma instalação adequada em Peckham, no sul de Londres. Em 1982 gravou seu primeiro álbum, Dub Me Crazy, Pt. 1, e rapidamente seguiu com um segundo volume, o bem-sucedido Beyond the Realms of Dub. 1983 trouxe mais dois volumes, The African Connection (muitas vezes aclamado como um dos seus melhores) e o bastante popular Escape to the Asylum of Dub.

O estúdio Ariwa foi transferido para um bairro melhor em West Norwood, no meio dos anos 80, e atualizado para capacidade de 24 pistas, tornando-o o maior estúdio de propriedade negra no Reino Unido. De lá, Mad Professor realmente começou a afetar a cena do reggae britânico. Ele produziu grandes singles de sucesso para o pilar principal de Ariwa, Pato Banton e Sandra Cross, e também dirigiu o álbum inovador para o toaster consciente de reggae Macka B, final dos tempos de 1986.

Ao mesmo tempo, a era ragga estava começando, e as produções totalmente digitais começaram a dominar o reggae. À medida que o som do ragga crescia cada vez mais, a marca de dub do Professor louco era espacial e mais estranha; enquanto os detractores de ragga reclamavam que o trabalho do professor louco parecia estéril em comparação com o dublê antigo, muitos elogiaram seus efeitos de outro mundo e arranjos inventivos. Os álbuns de Dub Me Crazy atingiram o auge de seu experimentalismo durante a última década dos anos 80, embora no início dos anos 90 eles estivessem mostrando sinais de criatividade. O 12o e último volume da série, Dub Maniacs on the Rampage, foi lançado em 1993.

ASIHA
Nascida Pamela Ross, em outubro de 1962, em Wolverhampton, na Inglaterra, filho de pais jamaicanos, estreou na idade de oito anos no Soundsystem de seu pai. Aisha é uma filha Soundmans . Ela pisou o mundo cantando suas músicas e espalhando as mensagens de Jah . Mas não importa onde ela vá - seja África, Brasil, Israel, Europa, Austrália, Escandinávia, México ou Japão - ela é espiritual e Inspirou aqueles que a ouviram cantar.

Sua estreia americana veio em março de 2004 com Mad Professor quando ela abençoou NYC com uma aparência especial. Seus primeiros álbuns, "High Sacerdotisa" e "True Roots" foram produzidos pelo professor em seu rótulo Ariwa, seus dois últimos, "Zions Daughter" e "Raise Your Voice" foram produzidos pelo Twinkle Brother Norman Grant. Todos são clássicos roots. Quando o ORB sampleou "Creator" no hit "Blue Room", e Ministry of Sound sampleado novamente em "Roll To The Floor", Aisha atingiu um público ainda maior. Depois de sua performance no "Meltdown '03" no sound system de seu pai, a quem ela chama de minha maior inspiração, também a expôs a um outro nivel musical. Adolescente, ela desenvolveu suas habilidades no seu som Lippys Locks City. "Eu estava escrevendo coisas conscientes, então eu acho que acabei de me encontrar". Seu primeiro breakout chegou em 79 quando ela se juntou ao grupo Capitol Letters como back vocal.

Aisha seguiu carreira solo em 1984, quando conheceu o Dr. Alimantado, que trabalhava localmente com Neil Fraser, também conhecido por Mad Professor. Trabalhando com seu parceiro Macka Dub para o professor, ela cortou várias faixas, incluindo "Creator", que foi lançado em 1986. Jah Shaka, o respeitado Soundman do Reino Unido, continuou a tocar um dub mix de "Creator" em sessão, introduzindo assim as mágias de Aisha & sua voz angélical, cantando uma das músicas mais profundas e mais emocionantes . "Creator" não só se tornou sua melodia de assinatura, tornou-se um hino do roots reggae.

DUB FOUNDATION SOUND SYSTEM
O Dub Foundation Sound System foi fundado no ano de 2006, por iniciativa do Caio Dub Foundation que viveu alguns anos na Inglaterra e vivenciou inúmeras apresentações de sounds
ingleses, tendo oportunidade de conhecer diversos soundmans. Na sua volta, a ele somaram‐se o Bandit Dubwise e o Bruno Bravo, que já eram seletores residentes nas barracas de praia
Praçaí e Sorriso do Sol.

As primeiras festas aconteciam no Somah, um bar de uma rua apelidada de Fafi. Eram bailes pequenos, porém com público fiel, e no fim desse mesmo ano foram construídas as primeiras
Scoops do coletivo, o Caio trouxe o primeiro preamp logo após. Em 2009 entrou no coletivo o Raphael Dubroots, que é o nosso engenheiro de efeitos, fabricou nossa primeira dubsiren e até hoje vem trabalhando em novos sinais que usamos em nossas apresentações. Nesse período também iniciou‐se uma grande amizade com o Márcio Dub Movement, que começou a produzir algumas bases e somar em algumas de nossas apresentações.

Seguiram‐se anos de festas em bares de pequeno porte como o Bar do Manel na Parquelândia, e um longo período no Bar Três Arcos, época em que a lotação parava o trânsito das ruas adjacentes. No fim de 2010 somou‐se ao coletivo o Victor Message, que veio de São Paulo para morar em Fortaleza e discotecava no Projeto na Ponta da Agulha.

Atualmente trabalhamos intensamente em dubplates e produções, que vem sendo gravadas desde o início do sound com inúmeros artistas nacionais e internacionais, mas que agora estamos cortando em acetato e também lançando em vinil pelo selo Dub Descendants, em parceria com o Dub Movement, selo voltado para produções no estilo steppers, e o selo Dub Foundation aonde serão lançadas algumas produções ainda esse ano, sendo estas voltadas para o estilo dos anos 70 e 80, como algumas releituras de clássicos como Apology e Black Cinderella, com a formação original de músicos da década de 70 ainda vivos. Hoje podemos dizer que temos uma grande família unida pela música, que faz acontecer o Sound e o selo, que vai da Inglaterra, Jamaica ao Brasil.

// Dia 26 de outubro de 2017, às 19h, na Praça Verde. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia). Classificação etária: 18 anos.


► PROJETO DUETOS – ODAIR JOSÉ + OS ALFAZEMAS [música]

Apresentando sempre um grande nome da música brasileira e talentos cearenses, o Projeto Duetos traz, nesta edição, shows de Odair José e da banda Os Alfazemas. Odair José se consagrou a partir dos 70, com seu estilo brega de forte apelo popular. Já Os Alfazemas são figurinha carimbada nas noites de Fortaleza, entoado grandes clássicos dos brega.

ODAIR JOSÉ
Odair começou como crooner na adolescência até meados dos 17 anos quando começou a compor. Nos Anos 70 sua música teve influências da música caipira americana. Excursionou pelo country de raiz de Hank Williams e Johnny Cash em seus primeiros discos. Em 1972, sua música
“Cristo quem é você” foi gravada pelo próprio Odair José, com arranjos de Zé Rodrix, tendo a participação do grupo Som Imaginário.

Cinco anos depois, fez um ópera-rock na música “O Filho de José e Maria”, chegando a ser rotulado como o “Bob Dylan Brasileiro”. A partir dos anos 70, se consagrou no estilo brega com forte apelo popular com a canção “Uma Vida Só”, conhecida popularmente pelo seu refrão, “pare de tomar a pílula”, que foi censurada pelo governo brasileiro pelo suposto entendimento de que a canção fazia propaganda contrária à distribuição das tais pílulas para o controle de natalidade.

Também de forte apelo popular, na canção “Deixa Essa Vergonha De Lado”, Odair José deu seu total apoio à empregada doméstica, função que no início da década de 1970 não era legalizada. Essa música ajudou para que essa profissão fosse o que é hoje, por isso, Odair levou a alcunha de “o terror das empregadas”.

Ele foi excomungado pela Igreja Católica em 1978, por causa do disco O Filho de José e Maria. A excomunhão o fez gravar por 20 anos canções sem muito cunho politizado. Odair José também emplacou sucessos tremendos como “Eu Vou Tirar Você Desse Lugar”, “Eu, Você e a Praça”, “Assim Sou Eu”, “Na Minha Opinião”, “A Noite Mais Linda Do Mundo”, “Essa Noite Você Vai Ter Que Ser Minha”, “Foi Tudo Culpa do Amor”, “Sem Saída”, entre outros grandes sucessos, além do grande “Cadê Você” composta e gravada por Odair José no início da década de 1970 e que estourou nas paradas em 1990 nas vozes de Leandro e Leonardo, sendo que esse hit foi também regravado por Roberta Miranda.

De volta à mídia desde o final da década de 1990, Odair José continua fazendo jus ao estilo musical que o trouxe às paradas de sucesso. Sempre grava canções com temas delicados como sexo, drogas e prostituição, bem como protestos contra problemas do Brasil. Em 2006, foi homenageado com o álbum “Vou tirar você desse lugar – Tributo a Odair José” por 18 artistas do pop-rock nacional, que gravaram um CD com suas canções repaginadas.

Foi tema em 2009 de um episódio de O Estranho Mundo de Zé do Caixão, um programa de entrevistas exibido pelo Canal Brasil, apresentado por José Mojica Marins.

// Dia 28 de outubro de 2017, às 21h, no Anfiteatro. Ingressos: R$ 70,00 (inteira) e R$ 35,00 (meia). Classificação etária: Livre.


//// TODA SEMANA NO DRAGÃO DO MAR

Feira Dragão Arte
Feira de artesanato fruto da parceria com Sebrae-CE e Siara-CE.
Sempre de sexta a domingo, das 17h às 22h, ao lado do Espelho D'Água. Acesso gratuito.

Pôr do Som
Grupos de instrumentistas apresentam formações variadas e repertório de compositores nacionais e internacionais.
Todos os sábados, às 17h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito.

Planeta Hip Hop
Grupos promovem exibições de dança e música hip hop.
Todos os sábados, às 19h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.

Brincando e Pintando no Dragão do Mar
Brincadeiras e atividades infantis orientadas por monitores animam a criançada.
Todos os domingos, das 16h às 19h, na Praça Verde. Gratuito.

Fuxico no Dragão
Atrações artísticas e uma feirinha com vinte expositores de produtos criativos em design, moda e gastronomia agitam as tardes de domingo.
Todos os domingos, das 16h às 20h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.



//// PLANETÁRIO RUBENS DE AZEVEDO

O Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura informa que o Planetário Rubens de Azevedo passa por manutenção corretiva. Está, portanto, temporariamente fechado para atendimento ao público amplo, funcionando apenas para escolas agendadas. Informações: 3488.8639 ou www.dragaodomar.org.br/planetario


//// MUSEU DA CULTURA CEARENSE (MCC)


► I Salão Universitário de Artes Visuais do IFCE

O I Salão Universitário de Artes Visuais do IFCE surge a partir da necessidade de um evento cultural que coloque em destaque a produção artística dos estudantes de artes do Ceará, pois é de conhecimento público a grande dificuldade de participar de exposições nos espaços culturais da cidade, para quem está iniciando uma carreira artística. As obras selecionadas no I Salão Universitário de Artes Visuais serão expostas no Museu da Cultura Cearense no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.

As obras inscritas são diversas dentro da linguagem de Artes Visuais e estão sendo analisadas pela Comissão do Salão de seleção e premiação composta por artistas, curadores e especialistas em artes visuais. As inscrições para participar do evento foram realizadas de forma online e restritas a graduandos de Artes Visuais que residem no Estado do Ceará. Foram selecionadas 22 obras ao todo, nas modalidades de pintura, gravura, escultura, instalação e performance.

Eis a relação dos aprovados pertencentes a duas instituições situadas no Cariri em Fortaleza, que possuem em suas matrizes curriculares cursos de arte: Adriano Morais (IFCE - Fortaleza), Anastácia Brito (IFCE - Fortaleza), Coletivo DIABA4 (IFCE - Fortaleza), Francisco Adriano (Faso) (IFCE - Fortaleza), Francisco David (IFCE - Fortaleza), Gustavo Diogénes (IFCE - Fortaleza), Ronaldo Vieira (IFCE - Fortaleza), Henrique Haroldo (IFCE - Fortaleza), Helena Vasconcelos (IFCE - Fortaleza), Isaias Nunes (URCA - Cariri) Ivy Collyer (IFCE - Fortaleza), Jorge Edinay (IFCE - Fortaleza), Magdiel (IFCE - Fortaleza), Nágila Fontenele (IFCE - Fortaleza), Narah Adjane (IFCE - Fortaleza), Natalia Costa (IFCE - Fortaleza), Rogeane Moreira (IFCE - Fortaleza), Sheryda Lopes (IFCE - Fortaleza), Tatiana Tavares (IFCE - Fortaleza), Tércia Montenegro (IFCE - Fortaleza), Williana Maciel (URCA - Cariri), Wladia Raianny (IFCE – Fortaleza).

O 1º Salão Universitário de Artes Visuais do IFCE (SUAV-IFCE) distribuirá um (01) prêmio em dinheiro no valor de R$: 1.000,00 (mil reais) e três (03) certificados de Menção Honrosa indicados pela comissão julgadora. A divulgação dos resultados da premiação e a entrega dos prêmios serão realizadas no dia 12 de setembro de 2017, às 19h, na abertura do Salão.

// Em cartaz de 12 de setembro a 15 de outubro de 2017. Visitação de terça a domingo, das 9h às 19h (acesso até as 18h30) e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.


► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE [artes visuais]
EXPOSIÇÃO MEMÓRIAS DO FUTURO EM RUÍNA
Mariana Smith

A Exposição Memórias do Futuro em Ruínas é uma investigação sobre a Praia do Futuro em Fortaleza, a partir das contradições entre um sonho utópico de um futuro hoje falido e as forças naturais que trazem como resistência seus processos corrosivos. Quais são as perspectivas de futuro num mundo em que as esperanças de crescimento e melhoria de condições de vida se esvaem?

A partir dessa perspectiva, os trabalhos apresentados apontam para uma construção de paisagens distópicas em que o homem é vencido pelas forças da natureza, ali passado e futuro se entremeiam, numa proposta de desconstrução dos sonhos de um futurismo tecnológico, para uma possível realidade de um futuro devastado.

A partir de recortes dessa paisagem, vemos uma construção de possíveis ficções de um futuro para esse local em uma instalação com vídeos, fotografias e desenhos a ser apresentado no Memorial da Cultura Cearense. O projeto é resultado da pesquisa em andamento no mestrado de Artes Visuais da Universidade Estadual do Rio de Janeiro.

// Abertura dia 26 de outubro de 2017, às 19h, no Piso Superior do Museu da Cultura Cearense (MCC). Visitação de 27 de outubro a 25 de novembro de 2017, de terça a sexta, das 9h às 19h (com acesso até as 18h30) e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.


//// MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA DO CEARÁ

Fechado para montagem de nova exposição.



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