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domingo, 10 de setembro de 2017

Dragão do Mar] Programação cultural - 12 a 17 de setembro de 2017

FUNCIONAMENTO DO CENTRO DRAGÃO DO MAR

Geral: de segunda a quinta, das 8h às 22h; e de sexta a domingo e feriados, das 8h às 23h. Bilheteria: de terça a domingo, a partir das 14h.
Cinema do Dragão: de terça a domingo, das 14h às 22h.
Museus: de terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); sábado, domingo e feriados das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.
Multigaleria: de terça a domingo, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.

OBS.: Às segundas-feiras, o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura não abre cinema, cafés, museus, Multigaleria e bilheterias.


► [TEATRO] PROMETEMOS NÃO CHORAR
Grupo Ás de Teatro
O Grupo Ás de Teatro comemora quatro anos da estreia da comédia musical PROMETEMOS NÃO CHORAR, com uma temporada de quatro apresentações no Teatro Dragão do Mar, em setembro. A peça, que tem grande engajamento nas redes sociais, já atraiu mais de 12.000 espectadores e participou de diversos festivais de teatro em Fortaleza.
O texto do espetáculo, escrito pelo diretor Glauver Souza em parceria com Vanessa Pinheiro e Bruno do Vale, passeia pelo universo brega, apresentando à plateia os sucessos e a estética do gênero. As canções foram escolhidas entre sucessos dos anos 1960 aos dias de hoje.
O elenco de dez atores transporta a plateia à Fortal City, na década de 1950, para conhecer as irmãs Perfídia, Carol e Diana, que são obrigadas a trabalhar e conviver no Irapuan Clube, um bar comandando por Charlie Brown, já que a madrasta delas, Lady Laura, e sua filha, Sandra Rosa, usufruem de toda a fortuna que restou do falecido pai banqueiro das três. Enquanto Perfídia sonha em ser descoberta por Conceição, a famosa estrela de rádio, Diana se aproxima de Fernando, namorado de Sandra Rosa e sobrinho de Charlie Brown, e Carol continua investigando o mistério da morte de seu pai. Tudo muda quando ela chega perto da verdade, o que traz à tona a presença do Detetive Falcão para reacender a investigação.
As músicas bregas dão o tom indispensável na encenação. Com um repertório preenchido pelos maiores clássicos do gênero, PROMETEMOS NÃO CHORAR é uma viagem ao universo do romantismo exagerado e do amor sofrido. Todas as canções são interpretadas ao vivo pelos artistas. Figurinos e cenários transitam entre o luxuoso e o kitsch e revelam influência do Teatro de Revista de Walter Clark.

Grupo Ás de Teatro
O Grupo Ás de Teatro foi fundado em um ambiente educacional no bairro Montese, em Fortaleza, no ano de 2004. Em 2009, sai dos muros da escola e apresenta seu primeiro espetáculo adulto: “Você Não Consegue Parar!”, adaptação do musical “Hairspray”, com um elenco de 23 atores, a peça é construída em nove meses de ensaios e foi bem recebida por público e crítica em temporadas em diversos teatros da cidade até 2011 e obtendo público superior a 2.500 pessoas.
Em 2011, investindo na pesquisa de Teatro Musical e encarando desafios, o Ás de Teatro resolve montar um espetáculo com temática diferente do anterior. Em “Companhia” (adaptação do musical norte-americano “Company”), o grupo dissertou sobre relacionamentos adultos. “Companhia” esteve em cartaz até o ano de 2013, também recebendo plateias cheias e boa resposta da classe teatral. A peça foi reconhecida como Melhor Espetáculo, Direção, Ator, Atriz e Ator Revelação dos Prêmios Destaques do Ano de 2011.
Em outra decisão audaciosa, o Ás de Teatro muda novamente de estilo em seu espetáculo seguinte. Com “Audições Abertas – O Musical” (adaptação de “A Chorus Line”), de 2012, o elenco do grupo se renova ao contar a dura seleção de bailarinos para um espetáculo cênico.
Em 2013, celebrando seus quatro anos de trajetória profissional, o Grupo Ás de Teatro promoveu o “Concerto Ás em Quatro”. Admiradores do trabalho do coletivo e público em geral relembraram os três espetáculo anteriores, que foram retratados em algumas cenas representativas, e conferiram uma prévia da nova produção do grupo, o musical brega PROMETEMOS NÃO CHORAR. O “Concerto Ás em Quatro” foi apresentado na edição cearense do projeto Palco Giratório (em abril de2013), do Sesc, sendo o segundo espetáculo de maior público na mostra.
Após a estreia de PROMETEMOS NÃO CHORAR, o grupo, em 2016, deu mais um importante passo em sua trajetória ao estrear seu primeiro espetáculo infantil: "Os Bardos Cantadores de Histórias". Além disso, era o primeiro espetáculo do grupo com canções autorais. Utilizando a estética Mambembe como referência, o grupo ressignificou signos presentes na cultura popular brasileira e mundial, desde sua narrativa até figurinos, objetos cenográficos e cenário.

// Dias 12, 19 e 26 de setembro de 2017, às 19h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia). Classificação etária: Livre.


► Abertura do I Salão Universitário de Artes Visuais do IFCE
O I Salão Universitário de Artes Visuais do IFCE surge a partir da necessidade de um evento cultural que coloque em destaque a produção artística dos estudantes de artes do Ceará, pois é de conhecimento público a grande dificuldade de participar de exposições nos espaços culturais da cidade, para quem está iniciando uma carreira artística. As obras selecionadas no I Salão Universitário de Artes Visuais serão expostas no Museu da Cultura Cearense no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.
As obras inscritas são diversas dentro da linguagem de Artes Visuais e estão sendo analisadas pela Comissão do Salão de seleção e premiação composta por artistas, curadores e especialistas em artes visuais. As inscrições para participar do evento foram realizadas de forma online e restritas a graduandos de Artes Visuais que residem no Estado do Ceará. Foram selecionadas 22 obras ao todo, nas modalidades de pintura, gravura, escultura, instalação e performance.
Eis a relação dos aprovados pertencentes a duas instituições situadas no Cariri em Fortaleza, que possuem em suas matrizes curriculares cursos de arte: Adriano Morais (IFCE - Fortaleza), Anastácia Brito (IFCE - Fortaleza), Coletivo DIABA4 (IFCE - Fortaleza), Francisco Adriano (Faso) (IFCE - Fortaleza), Francisco David (IFCE - Fortaleza), Gustavo Diogénes (IFCE - Fortaleza), Ronaldo Vieira (IFCE - Fortaleza), Henrique Haroldo (IFCE - Fortaleza), Helena Vasconcelos (IFCE - Fortaleza), Isaias Nunes (URCA - Cariri) Ivy Collyer (IFCE - Fortaleza), Jorge Edinay (IFCE - Fortaleza), Magdiel (IFCE - Fortaleza), Nágila Fontenele (IFCE - Fortaleza), Narah Adjane (IFCE - Fortaleza), Natalia Costa (IFCE - Fortaleza), Rogeane Moreira (IFCE - Fortaleza), Sheryda Lopes (IFCE - Fortaleza), Tatiana Tavares (IFCE - Fortaleza), Tércia Montenegro (IFCE - Fortaleza), Williana Maciel (URCA - Cariri), Wladia Raianny (IFCE – Fortaleza).
O 1º Salão Universitário de Artes Visuais do IFCE (SUAV-IFCE) distribuirá um (01) prêmio em dinheiro no valor de R$: 1.000,00 (mil reais) e três (03) certificados de Menção Honrosa indicados pela comissão julgadora. A divulgação dos resultados da premiação e a entrega dos prêmios serão realizadas no dia 12 de setembro de 2017, às 19h, na abertura do Salão.

// Abertura: 12 de setembro de 2017, às 19h, no MCC. Em cartaz até 12 de outubro de 2017. Visitação de terça a domingo, das 9h às 19h (acesso até as 18h30) e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.


► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE/ PROGRAMA DANÇA EXPERIMENTAL
O programa Dança Experimental traz trabalhos de caráter experimental ou em construção, com foco no apoio a novos artistas, grupos e companhias e na formação continuada de plateia adulta para as artes cênicas do Estado. Nesta edição, confira as montagens “Frágil”, de Ítalo Campos; “KKKK”, de Bu! Criações de Calabouço; “Solos Proibidos em tempos de Intolerância”, de Rafaela Lima. Confira mais informações sobre cada uma delas.

FRÁGIL – Ítalo Campos
“Frágil” é uma obra autobiográfica. A peça coreográfico-performativa, ainda em processo, surge da experiência do bailarino e performer Ítalo Campos em andar pelas ruas da cidade de Fortaleza usando vestidos floridos.
A partir dessa ação, ele tenta estabelecer uma relação entre corpos em estado de fragilidade e o corpo em cena, a fim de criar, por meio deste, uma espécie de manual coreográfico.
Meio autoajuda, meio guia prático, este manual tem por objetivo pensar a fragilidade como modo de subversão corporal: a fragilidade como modo de produzir falhas na lógica do corpo em cena e no mundo. Assim, a peça se põe a pensar: o que podemos fazer para conseguir um corpo falho?
Sinopse
Meu corpo chora, treme, grita, silencia, dorme muito, não come, come demais, arrasta-se pelos dias, masturba-se com frequência. Eu não sei o que fazer comigo. Meu corpo gosta de escrever. 1. Besteiras no facebook. 2. Cartas de amor.

Ficha Técnica
Bailarino e performer: Ítalo Campos
Dramaturgia: Renan Capivara e meus vestidos floridos
Iluminação: Izabel Sousa
Duração: 17 min


KKKK – Bu! Criações de Calabouço
O trabalhador em massa e suas outras possibilidades de estar. Com uniformes, os corpos se perdem no todo, e, ao mesmo tempo, se encontram ao criarem pontes de identificação com o público. O riso como reflexão sobre as condições e relações estabelecidas nos espaços de trabalho. Da cozinha para o quarto, do jardim para a garagem. Bater o ponto. Rir para não chorar. Constrangimento? Reação? É tão engraçado. É? Um convite para uma possível diversão. Possível.
Duração: 14 min.


SOLOS PROIBIDOS EM TEMPOS DE INTOLERÂNCIA – Rafaela Lima
Corpos-manifestos se propõem a dançar os Solos Proibidos, as últimas notícias mais curtidas e compartilhadas pelas massas virtuais. As polêmicas histórias de pessoas comuns que deixaram de ser anônimas nas redes “trans-sociais”.
As Poesias dissidentes, arruaceiras, rascunhadas com “palavras de ordem” e pichadas em faixas de protesto, tendo como trilha o som contraditório de músicas baratas, vendidas pelas empresas de bandas enlatadas, gírias de favela e propagandas de produtos supérfluos, no bailar das “rabiçacas despeitadas”, nas “rodadas” de exus femininos e nas marchas de soldados disciplinados, adestrados para acreditarem na “ordem e no progresso”.
As Imagens-tensões, os movimentos-ações, espaços internos-externos e relações-interações que se estabelecem com autonomia no decorrer do espetáculo procuram edificar uma dança para além de passos sincronizados e coreografias alinhadas, fáceis de serem aplaudidas. Dançar na contemporaneidade é sobretudo redimensionar conceitos e posturas, romper com o que está posto e criar paradigmas.
Duração: 15 min.

// Dias 13, 20 e 27 de setembro de 2017, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Acesso gratuito. Classificação etária: 18 anos.


► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE/ PROGRAMA QUINTA COM DANÇA
PIRAGEM ETNOGRÁFICA DO COMPLEXO + CACOLOGIA DA IDADE DA TERRA SEGUNDO BABAQUARA [dança]
No Barraco da Constância Tem!
No primeiro ato, o funk surge como modo de lançar questões sobre o que é a contemporaneidade ou como estão se usando dela como entidade de forças que movimentam um pequeno grupo de conhecedores. Já no segundo ato, um processo de nomeação das coisas ocorre através de um corpo não-identificado que surge no vazio do espaço em desgaste.

Dias 14, 21 e 28 de setembro de 2017, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia). Classificação etária: 18 anos. Duração: 50 minutos.


► ALICES [teatro e dança]
Grupo N ∞
Um espetáculo de dança, teatro e formas animadas inspirado no livro “O povo Brasileiro”, de Darcy Ribeiro. O espetáculo oferece ao público em geral, de forma lúdica e provocativa, um espaço de tempo e diversão para pensar por meio dos sentimentos e da beleza sobre nossas diferenças, e como percebemos o outro e o mundo em nosso cotidiano.

Dias 15, 22, 29 de setembro de 2017, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia). Classificação etária: Livre.


► LANÇAMENTO DA REVISTA MANDACARU
Conteúdo de qualidade associado ao resgate de pessoas em situação social vulnerável, experiência que já acontece em vários países do mundo, é a proposta trabalhada pela Revista Mandacaru, do Instituto da Fotografia (iFoto), projeto aprovado pelo Edital de Apoio a Projeto Culturais de Demandas Espontâneas da Secretaria de Cultura do Estado do Ceará (Secult).
O lançamento da primeira edição da publicação acontecerá no próximo dia 16 de setembro, às 15h, na Varanda dos Museus do Dragão. Com 52 páginas, a revista será reproduzida em 3.000 exemplares, a expectativa é alcançar a princípio 45 mil pessoas, considerando que cada exemplar deve atingir, em média, 15 pessoas.
Os leitores terão acesso a conteúdos sobre arte, música, fotografia e outras expressões culturais de Fortaleza e do Ceará. O responsável pelo projeto, Ademar Assaoka, ao falar sobre, diz que “a Revista Mandacaru trabalha a valorização da imagem, apresenta textos informativos e reportagens interessantes sobre pessoas, projetos e outros aspectos do Ceará. É uma revista visualmente diferente com certa dose de inovação”, ressalta. Ele conta, ainda, que a ideia surgiu após a leitura de um texto que relatava a experiência de uma pessoa ao ser abordada por um cidadão em situação de rua vendendo uma revista, identificada com crachá e uniforme.
Como parte do projeto, está a reinserção de pessoas em situação de rua e risco social na sociedade e no mercado de trabalho. Serão eles os vendedores da Revista Mandacaru, chamados de agentes culturais. Ademar Assaoka reforça que essa é uma maneira dessas pessoas se reconhecerem e serem reconhecidos como indivíduos dignos e agentes de sua própria transformação.

Mais sobre os agentes culturais
No momento, 12 pessoas participarão das vendas, que terá a primeira ação no dia do lançamento da revista. Elas tiveram a oportunidade de participar de capacitações conduzidas por colaboradores do projeto, entre eles profissionais de dança, fotografia e música. Foram trabalhadas também técnicas de vendas e empreendedorismo. Os encontros aconteceram no Centro de Convivência Social, localizado na Rua Solon Pinheiro, 898 – Bairro José Bonifácio, parceiro que contribuiu também no processo de divulgação e inscrição das atividades, por ser um espaço que abriga pessoas em situação de rua.
A renda obtida é prioritariamente dos agentes culturais. Cada publicação será vendida por R$ 5, os agentes culturais ficarão com R$ 4 e R$ 1 será para fornecê-los um fundo de apoio financeiro.
O projeto oferece para eles: camiseta, que traz estampas dos artistas visuais Rafael Limaverde e Rian Fontenele, boné e mochila. Como relatou Assaoka, a expectativa é que em breve mais pessoas possam participar do projeto.

// Dia 16 de setembro de 2017, às 15h, na Varanda dos Museus do Dragão. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.


► [MÚSICA] PÔR DO SOM
Com Moacir Bedê Power Trio
O Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura apresenta ao público uma programação para encher de boas vibrações o fim de tarde dos sábados, no centro cultural. É o projeto semanal Pôr do Som –que, todos os sábados, às 17h, traz em apresentação gratuita um grupo de instrumentistas em formações variadas, executando canções de compositores brasileiros e internacionais. Nesta edição, confira a música de Moacir Bedê Power Trio.
Moacir Bedê é compositor, multinstrumentista autodidata, toca guitarra, guitarra baiana, bandolim, violão e flauta transversal. Nos anos 1970, seu pai e seu irmão, que toca sanfona, tinham uma escola de samba, cujos ensaios aconteciam no quintal de sua casa. Nesse periodo, teve acesso a vários instrumentos de percussão e a ritmos nordestinos e samba.
Já fez apresentações no eixo Rio-São Paulo e em países como Espanha, Alemanha, Inglaterra, Estados Unidos e Argentina. Em 2007 lançou seu primeiro CD com músicas autorais, que abriu as portas para que pudesse, em 2010 ter o perfil artístico publicado pela editora Global Choro Music Corporation e, também, pelo Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira. Já participou por duas vezes da Virada Cultural de São Paulo, três vezes do Festival de Jazz e Blues de Guaramiranga (CE), e também do Festival Choro Jazz de Jericoacoara (CE).
Com mais de 30 anos de carreira, Moacir continua fazendo parte do cenário musical de Fortaleza através de vários projetos culturais como “Trio Mistura Brasileira – Música Instrumental explorando ritmos brasileiros”, “Projeto Jazzin – Quinteto que toca os clássicos do jazz”, “Projeto Canção do Exílio – Grupo musical que toca a geração de compositors cearenses das décadas de 70 e 80”, “As Gata Pira - Bloco de carnaval”, “Moacir Bedê Power Trio – Trabalho autoral que mescla com clássicos de jazz e da música brasileira” e também acompanhando artistas e grupos locais.

// Dia 16 de setembro de 2017, às 17h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.


► PRAÇA DO ROCK [música]
Com Betrayal e Steel Fox
Numa cidade com uma intensa profusão de bandas de rock independente, O Centro Dragão do Mar apresenta o programa Praça Rock. Realizado em parceria com a Associação Cearense do Rock, o objetivo é apresentar as várias matizes do rock cearense, do heavy metal ao hardcore, passando pelas infinitas combinações entre os estilos. A Praça do Rock acontece todo penúltimo sábado do mês, trazendo shows gratuitos de duas bandas, a cada edição, a partir das 18h. Em setembro, confira o som da Betrayal e da Steel Fox.
Betrayal
A banda começou suas atividades em janeiro de 2003, tendo como proposta tocar Thrash Metal de forma extremamente agressiva, direta e veloz, se mantendo sempre fiel a essas raízes. A banda tem a seguinte formação: Wolney Mendes (vocal/guitarra), Franzé Mendes (guitarra/vocal), Fabiano Sousa (baixo/vocal) e Sula Cavalcante (bateria).
Em 2005, gravaram o CD demo “HUMAN DESTRUCTION” (lançado no segundo semestre), com cinco faixas destruidoras que renderam ótimos comentários em zines, webzines, revistas de grande circulação como Roadie Crew e Rock Brigade, trabalho lançado em conjunto com a Gallery Productions.
Desde então, a Betrayal vem se apresentado em vários lugares, tocando ao lado de bandas como Torture Squad (em Mossoró-RN 2005), Violator (em Mossoró-RN e Fortaleza-CE 2005 e 2007), Desaster “Alemanha” (em Fortaleza-CE 2008) e participando de coletâneas como Underground Attack e Coletânea acr vol. 2.
Já participou de eventos importantes como o festival do BNB Rock Cordel ESTIVAL e o show de comemoração de 10 anos do FORCAOS. Atualmente, a Betrayal concentra-se nos ensaios para gravar o álbum debut que virá com o mais puro e agressivo thrash metal, fortalecendo cada vez mais a cena do metal nacional.


Steel Fox
É uma banda de Power/ Heavy Metal nascida em Fortaleza (CE), em 1997. Foi idealizada pelos irmãos guitarristas Daniel Camelo e Júlio Alcindo (RIP), e pelos também irmãos Paulo Kildery (Bateria) e Tony Kleber (teclados), com forte influência de bandas do gênero alemão, aliada aos clássicos ingleses dos anos 70 e 80.
Dessa parceira, após várias apresentações no cenário local, como as ótimas performances no aclamado Forcaos I e Forcaos IV, a banda se aventurou no seu primeiro registro, o EP “Bloody Dream”, com cinco músicas, lançado em 2003. A banda continuou com várias apresentações para divulgação do material, quando teve seus planos para o debut adiados, por conta do falecimento do guitarrista Júlio Alcindo.
Após um hiato de cinco anos, a banda retorna com uma nova formação e uma proposta mais tradicional, com músicas mais diretas e pesadas, e já se encontra em processo de produção do seu tão aguardado primeiro álbum.

// Dia 16 de setembro de 2017, às 18h, no Espaço Rogaciano Leite Filho. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.


► [TEATRO] RESTOS CAVAM JANELAS
Comedores de Abacaxi S/A
O campo está minado. Vire à esquerda. Os pés exigem leveza ao atravessar o corredor. Desça um lance de escadas. Desça mais outro. Abre-se uma janela para o agora. Atenção às vozes dos outros companheiros de jogo, pois elas te lembram de onde você está. Cuidado! Em um braço do corredor alguém planeja, pensa que não é visto. Você chegou à sala de negociações. Tente ficar invisível. Atravesse-a. Acesso fechado. Desvie o caminho. Procure outra janela. Encontrou uma janela. Abre a janela. Um muro está erguido. Zerou a fase. Quem será que ainda agora nesses tempos tenta se comunicar comigo?

// Dias 16, 17, 23, 24 e 30 de setembro e 1º de outubro, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia). Classificação etária: 12 anos.


► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE / PROGRAMA LEITURAS NO DRAGÃO
LEITURA DRAMÁTICA: DEVORANDO HERÓIS – A TRAGÉDIA SEGUNDO OS PÍCAROS [literatura]
Coletivo Os Pícaros Incorrigíveis
Leitura dramática do texto "Devorando Heróis – A Tragédia Segundo Os Pícaros", uma dramaturgia original construída em processo com autoria de Beto Menêis. O espetáculo traz músicas compostas pelo próprio grupo, assim como clássicos do carnaval e do rock, criando um ambiente onde a marginália da própria rua e o estar artístico politicamente à margem convergem formando um grande idílio, uma utopia possível.
Inspirados em artistas como Hélio Oiticica, Jards Macalé, Torquato Neto, Raul Seixas, Mário Gomes e Marcelo Bittencourt, pretendemos chegar ao pícaro contemporâneo, um carnavalesco sopro de contestação ao cinza concreto da metrópole com seus corpos enrijecidos pela engrenagem do sistema. Um turbilhão de cores, corpos, imagens, ritmos, músicas, rasgam o espaço urbano para compor a picardia.

// Dias 17 e 24 de setembro de 2017, às 18h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito. Classificação etária: 12 anos.

//// TODA SEMANA NO DRAGÃO DO MAR

Feira Dragão Arte
Feira de artesanato fruto da parceria com Sebrae-CE e Siara-CE.
Sempre de sexta a domingo, das 17h às 22h, ao lado do Espelho D'Água. Acesso gratuito.

Planeta Hip Hop
Grupos promovem exibições de dança e música hip hop.
Todos os sábados, às 19h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.

Brincando e Pintando no Dragão do Mar
Brincadeiras e atividades infantis orientadas por monitores animam a criançada.
Todos os domingos, das 16h às 19h, na Praça Verde. Gratuito.

Fuxico no Dragão
Atrações artísticas e uma feirinha com vinte expositores de produtos criativos em design, moda e gastronomia agitam as tardes de domingo.
Todos os domingos, das 16h às 20h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.

//// PLANETÁRIO RUBENS DE AZEVEDO
O Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura informa que o Planetário Rubens de Azevedo passa por manutenção corretiva. Está, portanto, temporariamente fechado para atendimento ao público amplo, funcionando apenas para escolas agendadas. Informações: 3488.8639 ou www.dragaodomar.org.br/planetario

/// MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA DO CEARÁ

Última semana!
► Exposição "O fotógrafo Chico Albuquerque, 100 anos"
A mais completa mostra sobre a obra de um dos grandes nomes da fotografia no Brasil pode ser visitada até o dia 17 de setembro, no Museu de Arte Contemporânea do Ceará (MAC) do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Realizada pelo Instituto Moreira Salles (IMS), do Rio de Janeiro, e a Terra da Luz Editorial, do Ceará, a exposição "O fotógrafo Chico Albuquerque, 100 anos", apresenta cerca de 400 fotografias, além de objetos, livros, recortes, exibição de filmes ("It's All True", "Cangaceiros"), documentários sobre ele, vídeo sobre o livro Mucuripe, entrevistas, entre outros.
Nascido há 100 anos (25 de abril de 1917) e falecido há 16 (26 de dezembro de 2000), "Seu Chico" como era chamado por tantos amigos, colegas e admiradores de sua obra, foi o precursor da fotografia na publicidade no Brasil e fez escola com sua arte que foi, é e será sempre uma grande referência. O pioneirismo, suas múltiplas habilidades e seu extremo domínio da luz e da técnica o levaram ao patamar de mestre de gerações de fotógrafos Brasil afora. "Essa exposição pretende apresentar ao público a maestria de Chico Albuquerque, que teve uma rica trajetória de mais de 65 anos na fotografia brasileira", diz Patricia Veloso, da Terra da Luz, que divide a curadoria com Sérgio Burgi, do IMS.
Muitas fotografias são expostas pela primeira vez no Ceará. Elas são parte do acervo de cerca de 75 mil imagens produzidas pelo fotógrafo cearense em São Paulo entre 1947 e 1975, que está preservado na Reserva Técnica Fotográfica do Instituto Moreira Salles por meio de convênio com o Museu da Imagem e do Som de São Paulo. Esse material foi digitalizado no IMS, que fez, em seguida, um minucioso trabalho de recuperação das imagens, boa parte delas bastante degradadas. Outra parte da exposição é composta por fotografias mantidas no Ceará, sendo, pois, um encontro de acervos, dando uma visão de toda a obra, resultando na mais completa mostra já realizada sobre ele.
"O fotógrafo Chico Albuquerque, 100 anos" apresenta as várias fases de sua vida e obra. Uma das salas lembra o período de 1934 a 1945, que são os primeiros anos da ABAFILM, fundada em Fortaleza por seu pai, Adhemar Bezerra de Albuquerque, e o início da carreira profissional de Chico, que esteve à frente do estúdio da empresa de fotografia do pai. É dessa época o trabalho de still do filme It's All True, do cineasta Orson Welles, do qual participou Chico Albuquerque, e os registros do cangaço feitos por Benjamim Abrahão, cujo serviço foi contratado pela ABAFILM.
Em 1945, Chico Albuquerque mudou-se para São Paulo, onde abriu seu estúdio e destacou-se como um dos melhores retratistas do país, tornando-se um ícone da fotografia publicitária no Brasil, atividade que iniciou em 1949 junto às maiores agências de publicidade nacionais e internacionais.
Do período que residiu em São Paulo datam a série de cerca de 50 retratos de artistas, políticos e outras personalidades, as fotografias de arquitetura, moda, indústria automobilística e as imagens urbanas da capital paulista, produzidas nas décadas de 1960 e 1970, nunca expostas em Fortaleza. Na mostra há também um espaço dedicado ao fotoclubismo, movimento que participou como membro do Foto Cine Clube Bandeirante e que projetou a fotografia brasileira no cenário internacional.

Mucuripe, Frutas e Jericoacoara – Do acervo que permanecem no Ceará, estão séries como Frutas, de 1978, Jericoacoara, sendo esteo último ensaio que realizou, em 1985, e Mucuripe, a famosa documentação sobre os jangadeiros na praia de Fortaleza registrada por Chico Albuquerque em duas épocas distintas. A primeira vez foi em 1952, gerando uma grande repercussão nacional, com exposição no MASP e divulgação em revista de circulação nacional. A segunda, 36 anos depois, em 1988, cujas fotografias compuseram a primeira publicação do livro Mucuripe, lançado no ano seguinte. Editora e curadora também dos livros sobre a obra de Chico Albuquerque, Patricia Veloso lembra que as duas primeiras edições de Mucuripe tiveram o acompanhamento do fotógrafo nos serviços de impressão em São Paulo.

Recortes e afetos – A exposição reserva um espaço que é chamado pelos curadores como Sala dos Afetos, com registros de pessoas que fotografaram Chico Albuquerque, fotos pessoais, da família e lugares onde morou.

Em cartaz até o dia 17 de setembro de 2017, no MAC-CE. Visitação: terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.


/// MULTIGALERIA

► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE/ PROGRAMA PONTO MOSTRA
PONTO DE CULTURA ARMAZÉM DA CARNAÚBA: ARTE E MEMÓRIA
Resultado do trabalho do Ponto de Cultura Armazém da Carnaúba, na Comunidade da Volta, em Jaguaruana (CE), a exposição traz peças de palha da carnaúba, como esteiras, bolsas, trabalhos de palha, e trinta quadros fotográficos, com diversos temas locais. As peças expostas foram produzidas por artesãos e artistas locais.
Além de promover a qualidade artística e profissional do cidadão, as peças valorizam a história, a memória e a cultura da carnaúba com ênfase no desenvolvimento econômico ambiental e sociocultural, registrando e fortalecendo o artesanato e a sustentabilidade do projeto.


// Em cartaz de 6 a 30 de setembro de 2017, de terça a domingo, das 14h às 21h (com acesso até das 20h30), na Multigaleria. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.

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