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domingo, 6 de janeiro de 2019

Dragão do Mar] Programação cultural de 8 a 13 de janeiro de 2019, no Dragão do Mar


 
FUNCIONAMENTO DO CENTRO DRAGÃO DO MAR

Geral: de segunda a quinta, das 8h às 22h; e de sexta a domingo e feriados, das 8h às 23h. Bilheteria: de terça a domingo, a partir das 14h.

Cinema do Dragão: de terça a domingo, das 14h às 22h. Ingressos: R$ 14 e R$ 7 (meia). Às terças-feiras, o ingresso tem valor promocional: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).

Museus: de terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); e aos sábados e domingos, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Acesso gratuito.

Multigaleria: de terça a domingo, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Acesso gratuito.
Planetário: de quinta a sexta, sessões às 18h e às 19h; e aos sábados e domingos, às 17h, 18h, 19h e 20h. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).


OBS.: Às segundas-feiras, o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura não abre cinema, cafés, museus, Multigaleria e bilheterias.


[TEMPORADA DE ARTE CEARENSE] [TEATRO DA TERÇA]

Leonce e Lena

Teatro Máquina

Leonce e Lena é um espetáculo do Teatro Máquina, cuja estreia aconteceu em 2005. O espetáculo teve uma carreira de cerca de dois anos, com apresentações pelos principais espaços de exibição de Fortaleza, além das participações no Festival Nordestino de Teatro de Guaramiranga e no Festival de Teatro de Fortaleza. O projeto de montagem foi vencedor do II Edital de Incentivo às Artes da Secretaria de Cultura do Estado do Ceará e foi apoiado pelo Goethe Institut e pelo Programa DAAD, através da Casa de Cultura Alemã/UFC. O espetáculo também realizou circulação pelas escolas públicas municipais através do Edital das Artes 2006 da FUNCET/Prefeitura de Fortaleza.


Em 2012, como parte das atividades de comemoração dos dez anos do grupo e dos 50 anos da Casa de Cultura Alemã da UFC, retomamos o projeto e começamos a remontá-lo. Percebemos que esse trabalho é maior do que uma reencenação, é necessariamente uma nova abordagem do material desenvolvido entre 2005-2007. O grupo brinca mais livremente com as noções de fábula, improvisação, jogo e narração, a fim de fazer do espaço de encenação um espaço de jogo que convoque o público a refletir sobre as questões postas pelo texto.


Em 2013, realizamos uma temporada de 20 apresentações no Edinburgh Festival Fringe (Escócia) onde recebemos excelente avaliação pela crítica local (Three Weeks - 5 estrelas / The Scotsman - 4 estrelas).


Sinopse

Leonce e Lena , escrita em 1836, é a única comédia de Georg Büchner. A peça trata da história de dois jovens nobres, o príncipe Leonce, do Reino de Popo; e a princesa Lena, do Reino de Pipi. Ambos estão prometidos em casamento, mas fogem porque rejeitam essa ideia. Por acaso, encontram-se e se apaixonam, sem chegar a conhecer suas identidades. No desfecho, o rei aceita casar os dois disfarçados de títeres sofisticadíssimos, para não abdicar da festa. A montagem do Teatro Máquina cria, em chave esportiva, situações de jogo que expõem o encontro dos jovens amantes em uma dinâmica de velocidade e brincadeira, oferecendo ao público um pretexto para a discussão sobre o ócio e a liberdade.

Sobre Büchner

Georg Büchner (1813-1837), o autor de Woyzek , A Morte de Danton e da comédia Leonce e Lena, é considerado um gênio extraordinário, desaparecido antes do tempo. Precursor do Expressionismo e da dramaturgia de vanguarda, pelo seu caráter facetado, de interrupções bruscas na forma, seus temas e personagens são melancólicos, niilistas e desesperados. Sua produção literária é pequena, mas de grande força pela originalidade na linguagem, pela construção de cenas autônomas e pela crítica à dramaturgia tradicional, o que, segundo Guinsburg e Koudela (2004), aponta para um “esvaziamento da significação ou do poder de comunicação da linguagem”, questão “particularmente fecunda na literatura e na cena contemporâneas”. Sua atualidade é indiscutível, diante do número de montagens de seus textos que, a partir do século XX especialmente, vêm recebendo as mais variadas adaptações e releituras para a cena.

Fonte: GUINSBURG, J. & KOUDELA, I. D. (orgs.) Büchner : na pena e na cena. São Paulo: Perspectiva, 2004

Sobre o Teatro Máquina

Teatro Máquina é um grupo de Fortaleza (CE) que desenvolve investigação intensa de procedimentos estéticos. Seu trabalho orienta-se por construir e sistematizar princípios formais de composição, cujos focos de pesquisa são a exploração do gesto (em sua construção, definição e separação) e a noção expandida de narração (como contraponto aos elementos dramáticos).

Em 2018, o grupo completa 15 anos de trabalho ininterrupto. Ao longo de sua trajetória, o Teatro Máquina tem participado de diversos festivais nacionais e internacionais, recebido premiações e indicações importantes como o Prêmio Shell de Teatro, e vem obtendo destaque e reconhecimento em âmbito nacional.


Mais sobre : www.teatromaquina.com


Ficha técnica

Direção: Fran Teixeira

Texto: Georg Büchner

Com Ana Luiza Rios, Edivaldo Batista, Felipe de Paula, Levy Mota, Loreta Dialla e Márcio Medeiros

Música: Felipe de Paula e Levy Mota

Produção: Fabiano Veríssimo e Levy Mota

Figurinos: Diogo Costa

Assistência de figurinos e adereços: Thais de Campos e Loreta Dialla

Arte gráfica: Frederico Teixeira

Iluminação: Walter Façanha

Cenografia: Teatro Máquina

Cenotécnico: Josué

Dias 8, 15, 22 e 29 de janeiro de 2019, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia). Classificação etária: 12 anos.



[TEMPORADA DE ARTE CEARENSE] [ENTRE PERFORMANCES]

Fóssil

Jota Júnior Santos

Desembrenhar em si, desencavar, dessepultar memórias, desenterrar gritos abafados, dessoterrar, exumar, desentranhar histórias exterminada ao longo de 518 anos e que parecemos não se importar. Afetar a partir do encontro com um homem–fóssil.


Ficha Técnica

Performance: Jota Júnior Santos

Colaboradores: Jander Alcântara, Francis Wilker e Iago Barreto

Assistência: Alessandra Eugênio

Vestimenta: Beethoven Cavalcante

Técnica: Nelson Albuquerque

Ilustração para divulgação: Raísa Cristina

Agradecimentos: Pavilhão da Magnólia, Universidade Federal do Ceará, Pedro Henriques, Clarice Lima e Rodrigo Alencar

Sobre o trabalho

Fóssil é uma performance instalativa, onde o artista expõe-se em local público, meio enterrado, meio estático, na vertical, sendo um fóssil, que guarda mais do que evidências de atividades biológicas preservadas, estão naquele encontro memórias, camadas, histórias silenciadas e presença.


Projeto Coró, é uma pesquisa desenvolvida pelo artista, que começou após a encenação de  “Cama de Baleias” (2017) montagem de sua turma de Teatro da UFC, com direção de Francis Wilker. Na peça, a dramaturgia foi criada a partir das memórias pessoais dos artistas, na ocasião Jota provocou-se a pensar sobre sua identidade, e deparou-se com uma negação inconsciente de sua ancestralidade indígena. A partir daí começou a pesquisar sua cidade natal, Camocim-Ce e as evidências da passagem dos Tremembés pela cidade rumo ao estado do Piauí. Evocando a imagem do peixe pedra, o coró do Rio Acaraú, para nadar sobre essas memórias.

Os avivamentos e apagamentos da memória indígena no ceará constituem sua pesquisa que busca dramaturgias para provocar experimentos teatrais e performáticos. A exemplo de “Como devolver o braço do índio? (2018) experimento cênico que dialoga com a cidade de Fortaleza, criado após o artista deparar-se com uma estátua de um indígena sem braço, no portal principal do Parque da Criança-Centro. A encenação foi realizada em junho de 2018 no Museu do Ceará, após desenvolver ocupação e performances realizadas no Parque da Criança com o artistas colaboradores Alessandra Eugenio, Beethoven Cavalcante e Lawrence Sá.

A performance FÓSSIL propõe realizar um trabalho de escavação de memórias do artista a partir do encontro com o outro, com seu corpo e as imagens produzidas. Bem como com as imagens que inspiraram o trabalho, a exemplo quando da diáspora do povo Tremembé que tiveram no ano de 1897, seu território soterrado por uma duna em Amofala-CE.

Sobre o artista

Ator, performer, produtor cultural é integrante do Grupo Pavilhão da Magnólia e aluno do 8º semestre da Licenciatura em Teatro - ICA/Universidade Federal do Ceará. Cursou Artes Visuais na Universidade Regional do Cariri - URCA em Juazeiro do Norte onde iniciou seu interesse pela performance. Sua pesquisa artística busca diálogos acerca de memórias, identidades e povos indígenas no Ceará, através ‘Projeto Coró’ propõe ações para investigar o imbricamento da performance com o  teatro. Tem formação técnica em Produção Cultural e colabora com produção e projetos independentes de artistas da dança do Ceará com premiações em editais nacionais e locais.

Dia 10 de janeiro de 2019, às 18h, no Espaço Patativa do Assaré; e dia 11 de janeiro de 2019, às 18h, na Praça Almirante Saldanha. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.

https://jotajuin.wixsite.com/jotajuniorsantos


[TEMPORADA DE ARTE CEARENSE] [QUINTA COM DANÇA]

O Quinze - A escassez da alma

Grupo Bcad Cia de Dança


Com o apoio da Enel Distribuição Ceará, através da Lei de Incentivo à Cultura do Estado do Ceará por meio da Secult-CE,  “O Quinze, A Escassez da Alma” foi coreografada por Gleidson Vigne, carioca, diretor da Nimo Cia de Dança do RJ. Gleidson foi bailarino da Quasar Cia. de Dança e do Ballet da Cidade de SP. O novo espetáculo foi pensado, idealizado e pesquisado pela professora Janne Ruth e bailarinos da Cia de Dança. Textos e laboratórios para “O Quinze” também tiveram influência e participação de Janne Ruth, Ruth Arielle, Felipe Souza, Atenita Kaira e Gleidson Vigne. A direção geral é de Janne Ruth, que completa em 2017 seus 51 anos dedicados à dança. O novo espetáculo é baseado na obra homônima da escritora cearense Rachel de Queiroz.

Escassez, seca, solidão... Uma palavra leva a outra como que numa simples continuidade. Não são estas características inerentes à própria humanidade? Parece um corredor que todos os seres percorrem por necessidade. Podem-se definir estas características apenas por acontecimentos meramente físicos ou externos? O que é uma seca senão algo que primeiramente ocorre dentro dos homens? Essas analogias são feitas através do novo espetáculo do BCAD Cia de Dança. Graças ao trabalho incansável da equipe de criação de espetáculos e a garra dos nossos bailarinos, o BCAD Cia. de Dança tem alcançado enorme destaque trazendo para o Ceará mais de 300 prêmios e o reconhecimento do público e da crítica pelo seu trabalho.

 “O espetáculo “O Quinze” é moderno, apesar de relatar a história da Seca baseado no Livro de Rachel de Queiroz escrito em 1930, seu primeiro romance, mas se refere à Seca de 1915, que foi considerada a pior seca de todas as décadas. Lembrando que há cinco anos o Ceará tem enfrentado uma seca bastante dolorosa, no qual as pessoas comparam com a estiagem de 1915. No livro, a escritora narra toda uma história que tem o município de Quixadá, no sertão central, como referência inclusive dos campos de concentração onde ficavam os flagelados da seca. Já no  espetáculo, fazemos menção ao município de Senador Pompeu”, onde nasceu o pai de Janne Ruth e sua família.

Ruth pesquisou in loco a triste história dos currais e é de lá que vem sua inspiração. O ser humano é constituído por uma teia extensiva e intensiva de relações, problemáticas e questões. De tal forma que já não sabemos onde a seca, a tristeza ou a solidão começam, qual vem primeiro, se vem de dentro ou de fora, não sabemos nem ao certo se existe essa divisão entre dentro ou fora. Uma seca começa no nordeste brasileiro e pode se espalhar por todo o país, em questão de pouco tempo. É nesta incapacidade de definir a escassez na modernidade, o BCAD propõe momentos de contraponto dessas questões através da arte. A seca, nos dias de hoje, não é mais um fenômeno do sertão. Não é mais somente um fenômeno que tornava o sertanejo triste porque não teria seus dias de colheita e/ou fartura. Parece que a seca alcançou a área urbana... Com esses questionamentos, o espetáculo “O Quinze pretende fazer o público refletir através da dança esse tema tão atual e intrigante que envolve as ações do homem e as inexplicáveis reações da natureza.

Currais, campos de concentração, fome, flagelo. Chamamos tudo isso de Escassez, esses currais existem até hoje, a desigualdade social mostra esse cenário abertamente, o pobre o rico, o branco o negro, os bairros chiques e as favelas e morros que abrigam a maior parte da população vivendo com muito pouco ou quase nada. O que as pessoas sabem sobre os currais? Para quem não sabe, as autoridades estaduais chamavam de “Campos de Concentração”, uma denominação que ainda não era associada ao horror do nazismo alemão. No início do século 20, quando o Nordeste vivia sua pior seca, as autoridades construíram esses campos de concentração, para evitar que os agricultores famintos do Ceará migrassem em massa para a capital Fortaleza. Milhares de famílias viviam nesses currais em condições sub-humanas, amontoados, quase sem comida e água e cercado por guardas.   Os únicos vestígios deste episódio sinistro da História estão em Senador Pompeu, município onde nasceu e mora a família da professora Janne Ruth. Lá ainda estão de pé as carcaças dos prédios onde os guardas faziam o controle ou dos armazéns onde se guardava a pouca comida, inclusive existe uma testemunha viva, D. Carmelia Gomez Pinheiro, filha de um dos vigias do campo. Hoje com 97 anos ela relata que por dia morriam quatro a cinco pessoas de fome, e que era possível ouvir o clamor por água e comida.

Sobre a companhia

A Cia de Dança do BCAD existe desde 1991, antes conhecida historicamente por Cia. de Dança Janne Ruth. A Companhia tem participado de importantes eventos no Ceará, no Brasil e no exterior, levando formação e realizando apresentações como convidadas em renomados festivais. Graças ao trabalho incansável da equipe de criação de espetáculos e à garra dos nossos bailarinos, o grupo tem alcançado enorme destaque trazendo para o Brasil e o Ceará importantes prêmios (320 no total) e o reconhecimento do público e da crítica pelo seu trabalho.

Por último, a companhia por três anos ficou em cartaz com o espetáculo "Neura", em cidades cearenses, capitais brasileiras e no exterior, e recebeu mais de 15 prêmios. A Cia de Dança agora estreia uma nova obra intitulada “O Quinze, A Escassez da Alma”. A obra foi coreografada por Gleidson Vigne – Carioca, Diretor da Nimo Cia de Dança do RJ, foi bailarino do Quasar Cia. de Dança, do Ballet da Cidade de São Paulo e Débora Colker. O Ballet foi pensado e idealizado, bem como pesquisado pela Professora Janne Ruth, com o apoio dos bailarinos da Companhia de Dança, textos e laboratórios também de Janne Ruth, Ruth Arielle, Felipe Souza, Atenita Kaira e Gleidson Vigner, com a direção geral de Janne Ruth, que completa, nesse ano, 51 anos de dança.

Dias 10, 17, 24 e 31 de janeiro de 2019, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia). Classificação etária: Livre.



[CULTURA POPULAR] Aniversário de 30 anos do Grupo Capoeira Brasil

O Grupo Capoeira Brasil (GCB) comemora seus 30 anos de fundação em 2019. O grupo, presente hoje em todo território nacional e nos cinco continentes do mundo, foi fundado em 14 de janeiro de 1989, em Niterói- RJ, pelos mestres Paulão Ceará (Tesouro Vivo da Cultura de nosso estado), Paulinho Sabiá e Boneco. Teve e tem notória relevância no meio capoeirístico, artístico, esportivo, educacional e social em nosso estado, no Brasil e no mundo. Seu quadro de profissionais atualmente é composto por dezenas de mestras e mestres, inclusive estrangeiros, além de milhares de alunos. Na ocasião, teremos mostra de vídeos e mesa de debate com mestres do grupo e convidados.

Dia 11 de janeiro de 2019, às 19h, no Anfiteatro; e às 21h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.


[TEMPORADA DE ARTE CEARENSE] [TEATRO INFANTIL]

Mariquinha Maricota

Bilu Bila e Cia - Grupo de Teatro e Palhaços do Ceará


O espetáculo narra a saga do jovem Zé Fulô em busca de salvar a sua amada Mariquinha Maricota das mãos do perverso João Cravo Amarelo Amarelado do Olho de Peixe Morto. O cenário é o sertão nordestino com suas histórias e seres fantásticos. Para encontrar a fonte da vida o nosso herói terá que enfrentar vários perigos e decifrar enigmas de figuras do nosso folclore como o Boi e a caipora. Muitas músicas, brincadeiras e bonecos permeiam o espetáculo que esse ano completa dez anos de estrada.

Dias 5, 6, 12, 13, 19, 20, 26 e 27 de janeiro de 2019, às 17h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia). Classificação etária: Livre.


[TEMPORADA DE ARTE CEARENSE] [CIRCULA NO DRAGÃO]

Chico Mamulengo contra Cobra Caninana

Cia Os Tecelões Teatro com Bonecos

Baseado na cultura popular e nos folguedos nordestinos, o espetáculo conta a história do

tocador de Boi Chico Mamulengo que precisa resolver o mistério de uma cobra que apareceu

na cidade e engole tudo que se move. Com muita alegria, bom humor e música, o espetáculo vem desde 2015 arrancando boas gargalhadas de todas as idades.


Dia 12 de janeiro de 2019, às 18h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.



[TEMPORADA DE ARTE CEARENSE] [CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS]

Um conto lá, que eu canto cá

Comedores de Abacaxi S/A


“Um conto lá, que eu canto cá” surge para brincar com a musicalidade das palavras. As histórias viram música e a música é tantas histórias. A sonoridade ambienta e dá sentido ao que é contado. São melodias para que convidam o público a entrar em outros lugares no tempo-espaço. O que há de teatro, música e dramaturgia nas cantigas e no imaginário popular. É muito longe e é aqui do lado.

Sinopse

“Um conto lá, que eu canto cá” é uma contação de histórias e tem a música-jogo como um convite a brincar com as palavras. Em uma sucessão de histórias e jogos cantados, prepara-se um canto para começar a contar do menino que sempre se arrependia, mas que continuava ajudando quem encontrasse. E da menina que não lembrava de nada, mas continuava se aventurando. Cada um, em cada história, é sempre surpreendido.


Dias 6 e 13 de janeiro de 2019, às 18h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.



[TEMPORADA DE ARTE CEARENSE] [NAS RUAS DO DRAGÃO]

Todo camburão tem um pouco de navio negreiro

Grupo Nóis de Teatro

O espetáculo, que tem a assinatura da direção de Murillo Ramos e a dramaturgia de Altemar Di Monteiro, traz em cena uma intensa discussão dialética sobre a criminalização e perseguição da juventude negra das periferias, debatendo também a desmilitarização da polícia brasileira.

Dividido em três atos, o espetáculo conta a história de Natanael, uma espécie de anti-herói que nasce na periferia, vive inserido num sistema de opressão e violência e, aos 18 anos, resolve entrar para polícia militar.

Trazemos uma dramaturgia épica, onde o ator narrador é o grande foco, numa espécie de “tragédia afro”, com elementos alegóricos e representativos do universo do movimento negro no Brasil e no mundo, além de múltiplas referências à mitologia dos Orixás.

Para a montagem do espetáculo, o Nóis de Teatro visitou várias comunidades quilombolas do Ceará e do Maranhão, dialogando também com movimentos sociais que pautam as questões da população negra.

O Nóis de Teatro está localizado na periferia de Fortaleza, na Comunidade de Granja Lisboa, no Território de Paz do Grande Bom Jardim. Ao longo dos últimos 16 anos, o grupo tem construído uma ação continuada no que diz respeito à circulação de espetáculos, oferta de cursos, intercâmbios e oficinas (teatro e percussão) para a comunidade, contribuindo de forma significativa para a formação de plateia, incentivando crianças e jovens como sujeitos sensíveis, protagonistas de um novo mundo, para uma comunidade mais justa e menos violenta.

Dias 6, 13 e 20 de janeiro e 3 de fevereiro de 2019, às 19h, na Praça Verde. Acesso gratuito. Classificação etária: 16 anos.


//// TODA SEMANA NO DRAGÃO DO MAR

Feira Dragão Arte

Feira de artesanato fruto da parceria com Sebrae-CE e Siara-CE.

De sexta-feira a domingo, das 17h às 22h, ao lado do Espelho D'Água. Acesso gratuito.


Feira da AARTE

Feira de artesanato realizado pela Associação dos Artesãos e Empreendedores do Ceará.

De quinta-feira a sábado, das 17h às 21h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito.


Planeta Hip Hop

Crews de breaking e outras danças do hip hop promovem encontro de dançarinos do gênero com DJ tocando ao vivo.

Todos os sábados, às 19h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito.

Brincando e Pintando no Dragão
Sob a orientação de monitores, uma série de jogos, pinturas, brincadeiras e outras atividades são oferecidas às crianças.

Todos os domingos, das 16h às 19h, na Praça Verde. Acesso gratuito.


Fuxico no Dragão

Feirinha com expositores de produtos criativos em moda, design e gastronomia. Durante as férias de julho, essa programação é realizada aos sábados e domingos.

Todos os domingos, das 16h às 20h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito.



// PLANETÁRIO RUBENS DE AZEVEDO


O Planetário Rubens de Azevedo reabre ao público com novidades na programação e modernização tecnológica. Nele, foi instalado equipamento de última geração: o Zeiss modelo Skymaster ZKP4 LED com projetores digitais VELVET DUO de alta resolução, o  mais moderno planetário da América Latina.


Horários das sessões

Às quartas, quintas e sextas-feiras:

18h - ABC do Sistema Solar (sessão infanto-juvenil )

19h - Da Terra às galáxias (sessão juvenil-adulto)


Aos sábados e domingos:

17h - Viagem no foguete de papel (sessão infantil)

18h - A lenda da princesa acorrentada (sessão infanto-juvenil )

19h - Da Terra às galáxias (sessão juvenil-adulto)

20h - As origens da vida  (sessão juvenil-adulto)


Sobre as sessões


ABC do Sistema Solar

Três crianças estão observando as estrelas quando percebem uma "estrela cadente" e logo uma delas faz um pedido: o desejo de fazer uma viagem até a Lua. De repente, as crianças são teletransportadas para uma nave espacial chamada "Observador". Após superar o medo inicial, elas fazem uma rica viagem pelo Sistema Solar visitando os planetas. Durante a viagem, elas são teletransportadas para Marte e também Vênus, e passam por dentro dos anéis de Saturno. No final, fazem uma perigosa aproximação do Sol. Fantásticos efeitos especiais.


Viagem no Foguete de Papel

Crianças fazem uma viagem imaginária em um “foguete de papel” pelo nosso Sistema Solar. Com uma linguagem adaptada para o público infantil, a sessão apresenta informações atualizadas do Sistema Solar através de imagens com alta resolução em projeção Full Dome  (em toda a cúpula - 360º x 180º).


A Lenda da Princesa Acorrentada

Fascinante sessão programada para o público infanto-juvenil, aborda a história mitológica das constelações. Com imagens de altíssima resolução, a sessão apresenta objetos astronômicos como Nebulosas, Galáxias e Buracos Negros localizados nas constelações abordadas. Todas as projeções são Full Dome (em toda a cúpula - 360º x 180º).


Da Terra às Galáxias

Com uma linguagem adaptada para o público juvenil-adulto, faz uma viagem desde as primeiras concepções do Universo pelos povos antigos até os confins do Universo, apresentando imagens impressionantes de objetos celestes e discorrendo sobre as características físicas desses objetos. Todas imagens de alta resolução em projeção Full Dome (em toda a cúpula - 360º x 180º).


As Origens da Vida

Apresenta as recentes descobertas sobre os princípios químicos da origem do Universo através do Big Bang. Trata das questões biológicas da origem da vida na Terra e das pesquisas sobre vida extraterrestre. Com linguagem simples e fantásticas imagens, a sessão apresenta os novos conhecimentos sobre o nascimento, vida e morte das estrelas e dos sistemas planetários. Traz um olhar sobre o início da vida na Terra e a extinção dos dinossauros. “As Origens da Vida” é uma viagem fantástica através do tempo mostrando muitas descobertas feitas no passado recente e faz uma alerta para nossa consciência planetária.  Tudo com imagens digitais de alta resolução em projeção Full Dome (em toda a cúpula - 360º x 180º).


Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).

Devem ser adquiridos antes da sessão, na bilheteria do Planetário

Agendamento de escolas

No site: https://www.planetariorubensdeazevedo.com.br/ , no link “Agendamentos”.

Mais informações 85 3488.8639



/// EXPOSIÇÕES



[FOTOFESTIVAL SOLAR] Exposição “Miragem”


Com uma reveladora seleção de produções autorais contemporâneas de 29 artistas cearenses, a partir de uma convocatória, com fotografias em abordagens documentais e experimentais na Multigaleria do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.

Em cartaz até dia 3 de fevereiro de 2019 na Multigaleria. Visitação de terça a domingo, das 14h às 21h, com acesso até as 20h30. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.



[FOTOFESTIVAL SOLAR] Exposição “Terra em Transe’’


Um filme. Um livro. Uma exposição. A carne treme. A terra treme. Há Terra em Transe. Violência e paixão: onde está o meu rosto? Quem matou o meu filho? Amor? Amor só de mãe. A imagem alucina. A fotografia está com os dias contados. A carne treme. Há Terra em Transe. A bomba relógio vai explodir.

Curadoria Diógenes Moura

Escritor, curador de fotografia, roteirista e editor. Premiado no Brasil e exterior, acaba de publicar O Livro dos Monólogos (Recuperação para ouvir objetos) pela Editora Vento Leste. Escreve sobre abandono, imagem e existência. Vive em São Paulo, à beira do abismo.

Em cartaz até 31 de março de 2019, no Museu de Arte Contemporânea do Ceará (MAC-CE). Visitação de terça a sexta-feira, das 9h às 19h, com acesso até as 18h30; e aos sábados e domingos, das 14h às 21h, com acesso até as 20h30. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.

[FOTOFESTIVAL SOLAR] Exposição “Sueño de la razón: fotografia e política’’


Sueño de la Razón é uma revista colaborativa de fotografia, cujos objetivos são a difusão, a pesquisa e a valorização da fotografia sul-americana. Trabalhamos com uma linha editorial que busca abarcar diferentes concepções fotográficas da região, desde as pesquisas históricas até o desenvolvimento das linguagens contemporâneas. Nosso projeto, criado em 2009, é uma estrutura uma estrutura de gestão de redes, é autogerido e não tem fins lucrativos. Editores e colaboradores participam com a única intenção de dar visibilidade à produção sul-americana.

Sueño de la razón está centrado na possibilidade de construir diversas e múltiplas histórias sobre nossos contextos sociais, culturais, geográficos, econômicos, territoriais, através do reconhecimento, da análise e da pesquisa da produção visual, artística e teórica que se produz no sul do continente. É uma forma de contextualizar a produção e a questão da imagem.

Os colaboradores são fundamentais para nossa política editorial, pois nos interessa construir um arquivo que possa falar em primeira pessoa, como referente direto. Neste mesmo sentido, os editores que participam deste projeto são integrantes ativos de suas respectivas comunidades fotográficas, onde atuam como fotógrafos, artistas e gestores.

A exposição, realizada no marco do Fotofestival SOLAR, em Fortaleza, pretende mostrar o trabalho realizado nos últimos dez anos e exibir, no formato de publicação aberta, uma proposta sobre o político das imagens e do fotográfico, compreendendo o potencial de reflexão que a produção visual possui, tanto a nível de construção cultural e simbólica, como das formas de nos relacionarmos e nos comunicarmos. No contexto político que vive atualmente nosso continente, criar esses espaços de reunião e de difusão é ainda mais relevante para voltarmos a pensar sobre nós e a nos olhar.

Em cartaz até 3 de fevereiro de 2019, no Museu da Cultura Cearense. Visitação de terça a sexta-feira, das 9h às 19h, com acesso até as 18h30; e aos sábados e domingos, das 14h às 21h, com acesso até as 20h30. Gratuito. Livre.


[FOTOFESTIVAL SOLAR] Exposição “O retrato na pintura, na fotopintura e na fotografia”

Até o século XIX, o retrato pintado a óleo sobre tela era um privilégio das camadas mais abastadas das sociedades. Ocupando o espaço central do quadro, posado na frente de um fundo contextualizado e cercado por mobília, adornos e adereços, o retratado impunha ao espectador a visão que este deveria ter, de reverência e adoração, na esteira da arte religiosa. Personalidades foram perpetuadas em palácios, igrejas, museus, escolas, bibliotecas. E assim, através do retrato, herdamos uma escala de valores que usamos para lembrarmos e sermos lembrados.

O advento da fotografia no século XX provocou uma transformação. Popularizou o retrato e permitiu que outras camadas sociais, sobretudo as surgidas na Revolução Industrial, tivessem acesso a essa perpetuação da própria imagem. Pudemos enfim colocar as personalidades nas paredes das salas de casa e reverenciá-las. Só que elas eram mais próximas, não menos personalidades: eram os nossos ancestrais.



No Brasil, a partir da década de 1930, em algumas capitais se estabeleceram estúdios populares que além de retratos produziam fotos para documentos de identidade, carteira de trabalho e recebiam encomendas vindas do interior. Eram os chamados "foto-estúdios", localizados em regiões centrais de comércio e que também realizavam uma modalidade muito particular de retrato em cópias colorizadas.

No início da década de 1950, com a introdução da película e do papel em cores na fotografia, o uso dessa técnica diminuiu, mas a força do retrato se manteve. A partir da Consolidação das Leis do Trabalho, em 1943, todo cidadão pôde ter um documento com um retrato e uma representação na sociedade. O retrato 3x4 da carteira de trabalho introduziu os homens e mulheres do povo a uma certa cidadania. Eles posavam nos foto-estúdios com suas roupas de domingo, num ritual feito de alguma preparação e cerimônia, como num rito de passagem.

As ocasiões pediam: eram casamentos, batizados, aniversários, a chegada ou partida de alguém - eternizados em cópias e encadernações caprichadas entregues pelos foto-estúdios. Elas durariam gerações.

Mais tarde, a partir dos anos 1960, as câmeras portáteis e automáticas representam o primeiro passo para a banalização desse ritual. O retrato, agora feito pela própria família, quase sempre pelo pai, desvincula-se do olhar sagrado e formal, passando a registrar o cotidiano, banal e doméstico. Com advento da câmera digital anos 1990, a identificação em documentos e nas portarias banaliza ainda mais o retrato e, a partir dos telefones celulares, fortalece em escala maciça a auto-imagem, o autorretrato. É a era das selfies, que voltam a banalizar o retrato, mas não só ele desta vez. As selfies vulgarizam as ações cotidianas e a privacidade. Cada momento é dissecado e estendido até a fissura do real, desconstruindo a auto-imagem à beira da obscenidade, ou seja, mostrando o que está além da cena e do que deve ser visto publicamente.

Com as selfies registramos nossos passos e nossas ações desprovidos de cerimônia, com toques de exibicionismo e solidão. E tudo é eternizado nas redes de relacionamento virtual: o indivíduo aos olhos da multidão.


A mostra é composta dos núcleos

"O Outro"

"Sobre Cor da Sua Pele"

"Quem Somos Nós"


Curadoria

Rosely Nakagawa é curadora e arquiteta. Nasceu em 1954 em São Paulo, Brasil onde vive e trabalha. É graduada em Arquitetura pela FAU-USP em 1977. Fez especialização em Museologia pela USP, em 1978/80, e em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, em 2005. Desenvolveu atividades de curadoria em diversos espaços e galerias, entre eles o Armazém Cultural 11, a FNAC Brasil, a Casa da Fotografia FUJI, o Festival de mídia eletrônica VideoBrasil, o SENAC Escola de Comunicações e Artes, Núcleo Amigos da Fotografia NAFOTO, no qual realizou o I , II e III Mês Internacional de Fotografia e Seminário Internacional da Fotografia. Foi curadora também do Espaço Cultural CITIBANK.


 Em cartaz até 3 de fevereiro de 2019, no Museu da Cultura Cearense. Visitação de terça a sexta-feira, das 9h às 19h, com acesso até as 18h30; e aos sábados e domingos, das 14h às 21h, com acesso até as 20h30. Acesso gratuito. Classificação etária: livre.

Mais Informações: https://www.solarfotofestival.com/pt


Exposição “Vaqueiros”


Exposição lúdica, de caráter didático, percorre o universo do vaqueiro a partir da ocupação do território cearense pela pecuária até a atualidade. Utiliza cenografia, imagens e objetos ligados ao cotidiano do vaqueiro.

Exposição de longa duração, em cartaz no piso inferior do Museu da Cultura Cearense.

Visitação de terça a sexta-feira, das 9h às 19h, com acesso até as 18h30; e aos sábados e domingos, das 14h às 21h, com acesso até as 20h30. Acesso gratuito. Classificação etária: livre.

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