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quinta-feira, 15 de março de 2018

CINEMA DE ARTE] LOU - A FILÓSOFA DA VIDA





LOU - A FILÓSOFA DA VIDA, RESGATA A PIONEIRA

DO FEMINISMO, LOUIISE ANDREAS SALOMÉ, ESCRITORA,

FILÓSOFA E A PRIMEIRA PSICANALISTA DA HISTÓRIA.

A MULHER QUE INFLUENCIOU NIETZSCHE, RILKE, FREUD,

E PREGOU UMA EXISTENCIA FEMININA DE LIBERDADE


Nicole Heesters e Julius Feldmeier em LOU – A FILÓSOFA DA VIDA

ESTE FILME É UMA PAIXÃO, UMA BELA INTRODUÇÃO, DETALHADA E PRECISA HISTORICAMENTE, DA VIDA E O TRABALHO DE LOU (...) NÓS SAÍMOS DO CINEMA COM PERGUNTAS (...) E O DESEJO DE LER OU RELER TEXTOS DESTA MULHER, QUE APESAR DE SUA NOTORIEDADE, MUITAS VEZES PERMANECEU NA SOMBRA COMO A MUSA DOS GRANDES HOMENS

AnneM, Filmdienst, Alemanha


Quem ouviu falar em Louise Andreas Salomé? No Brasil conhecida apenas nos meios universitários e intelectuais, Lou – como era e é conhecida -, foi uma das mulheres mais brilhantes da última metade do século XIX e a primeira metade do século XX e atualmente, resgatada, influencia o pensamento feminino de liberdade. Autora de “A Humanidade da Mulher” e o “Problema de Reflexões Sobre o Amor” (em tradução livre do original alemão), suas obras nunca foram editadas no Brasil. A oportunidade de conhece-la ocorre nesta 5ª feira, 15, com a estreia de Lou – a Filósofa da Vida (Alemanha, Áustria, Itália e Suiça, 2016), no Cinema de Arte do Cinépolis RioMar Fortaleza.

ENREDO

Alemanha, 1933. Louise Andreas Salomé, escritora e psicanalista, aos 72 anos decide reescrever as suas memórias. Desde criança quis ser uma intelectual, não se casar ou ter filhos. As suas ideias filosóficas contestadoras das regras e da religiosidade levaram-na a uma postura de independência feminina sem barreiras e integrada à espiritualidade, seduziram  homens brilhantes da sua época, como os filósofos Paul Rée e Friedrich Nietzsche, o psicanalista Sigmund Freud, o poeta Rainer Maria Rilke, o jovem filólogo Ernst Pfeiffer e o orientalista Friedrich Carl Andreas. Muitos se apaixonam, mas sem acreditar no casamento, ela exercita a liberdade de viver. No século XX, a sua postura feminista e pensamento libertário a tornam alvo da Gestapo.



CINEMA DE ARTE/CINÉPOLIS RIOMAR FORTALEZA – SALA 10

DE SEGUNDA A SEXTA-FEIRA – 19h30

SÁBADOS E DOMINGOS – 14h

Mais informações: www.cinemadearte.com.br

LOUISE ANDREAS SALOMÉ

Ela influenciou homens brilhantes. Em “Ecce Homo” (1908), Nietzsche reconhece a inspiração em Lou para escrever “Assim Falava Zaratustra” (1891); e as correspondências entre Lou e Rilke, entre Lou e Freud, e com Anna Freud (filha de Freud) evidenciam a troca de pensamentos eram mutuamente consideradas em suas obras.

Entre o final do século XIX e às vésperas da Primeira Guerra Mundial, novas ideias, influencias do Iluminismo, espalhadas por toda a Europa como uma onda renovadora. Enquanto filósofos faziam perguntas radicais sobre o nosso lugar no cosmos; romances e dramaturgos tomaram questões sociais antes raramente levantadas; e os psicólogos encontraram camadas de memória, anteriormente desconhecidas, na mente humana, uma mulher se sobressaía: Louise Andreas-Salomé, ou simplesmente, Lou (1861-1936).

Ela superou esses mundos da filosofia, literatura e psicologia, contribuindo para cada um deles. Suas novelas e críticas desafiaram os leitores a repensar os papéis de gênero e se tornou uma psicanalista pioneira. Desenvolveu, ainda, relações íntimas com Nietzsche, Rilke e Freud. Ela teve uma reputação como uma mulher fatale, mas passou 33 em um casamento não consumado.


O FILME E A DIRETORA


Cordula Kablitz-Post


FESTIVAL INTERNACIONAL DE EMDEN-2017

·        Melhor Filme


CORDULA KABLITZ-POST

·        Nascida na Alemanha em 1964.

·        Especialista em séries, telesseries e documentários para a televisão;

·        Estreia na direção de longa-metragem. 


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