Dá para unir os cuidados com a
cabeleira e os ideais defendidos, como quem se recusa a usar produtos de origem
animal
Quem é fashionista ou se preocupa
em manter uma rotina de cuidados capilares sabe que a variedade de cosméticos
disponíveis nas prateleiras é enorme. Achar o que melhor se adequa aos gostos
específicos de cada pessoa exige tempo e disposição. Mas dá para escolher até
de acordo com os ideais de vida, como os que não utilizam produtos de origem ou
testado em animais, por exemplo. Isso porque o mercado já oferece produtos
orgânicos, veganos e naturais para os cabelos. Apesar das muitas semelhanças, é
preciso entender e ficar atento às diferenças.
O ingrediente de origem natural,
por não ter nenhuma química e se tratar da matéria prima pura, não agride a
pele e diminui o risco de alergias. Os cosméticos tradicionais são feitos em
laboratórios com ingredientes sintéticos, geralmente provenientes do petróleo.
Os efeitos desses produtos muitas vezes são melhores do que os convencionais,
pois não tem nenhum componente que prejudique o cabelo e o ativo natural pode
agir em sua maneira mais completa. “É um tendência que vem crescendo no mercado,
tanto que todas as nossas linhas utilizam matérias primas naturais e são bem
aceitos no mercado”, explica Gilberto Miranda, da Vitiss Cosméticos, que
oferece linhas como Alcrim e Extratos marinhos, Andiroba e Quina rosa,
Jaborandi, Argan Oil, Mandioca, Quiabo, Extrato de Romã, entre outros derivados
da natureza.
Os cosméticos naturais não
possuem elementos sintéticos, como corantes ou fragrâncias. Camomila, aloe
vera, lavanda entre outras plantas são responsáveis por dar aroma e cores aos
produtos, além de aproveitarem seus potenciais em benefício da beleza e bem
estar. Não existe nenhuma lei no Brasil que regulamente a fórmula que deve se
enquadrar cada composição, porém instituições privadas estrangeiras
desenvolveram o seu próprio referencial e exigência para essa certificação.
Produtos para serem naturais devem possuir no mínimo 95% de ingredientes
naturais ou de origem vegetal sobre o total de ingredientes de sua composição.
A validade dos produtos permanece a mesma já que os fabricantes recorrem aos
conservantes de origem natural, ficando livres de parabenos (conservante
sintéticos), e podem ser manuseados da mesma forma que os convencionais.
Já os cosméticos orgânicos além
de cumprir as exigências dos naturais, não podem conter matérias-primas que
levam agrotóxicos no cultivo e devem ter no mínimo 95% de matérias-primas
orgânicas em relação à quantidade total de matérias-primas naturais utilizadas
na formulação. Por fim, os cosméticos veganos, que juntam os princípios do
cruelty-free com a não-utilização de ingredientes de origem animal. Não tem a
ver com ele ser natural ou orgânico, mas sim com o fato de ele não possuir
ingredientes como cera de abelha, leite, lanolina, entre outros compostos que
são derivados de origem animal, além, claro, de não fazer testes em animais. Agora , é
só escolher o que mais se adapta as suas necessidades e cuidar bem dos cabelos
e do planeta.
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