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quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

Janeiro 2020] Volta às aulas: Sobrecarga nas mochilas das crianças pode causar dores e lesões na coluna


Começa o período letivo e com ele as crianças voltam a carregar, diariamente, suas mochilas. É comum ver elas abarrotadas de cadernos e livros pesados, chegando a interferir no andar dos alunos. Tamanho, peso das mochilas e o tempo que ela é carregada nas costas da criança são fatores que precisam ser observados para evitar problemas na coluna e não prejudicar o desenvolvimento do corpo dos pequenos.

A Sociedade Brasileira de Ortopedia recomenda que o peso do material colocado nas bolsas não ultrapasse 10% da massa corporal (ex: criança com 40 quilos, mochila com, no máximo, 4 quilos). O ortopedista Rodrigo Astolfi explica que passando dos 10%, os problemas, em determinado momento, irão surgir. A partir dos resultados de pesquisas o médico explica que 30% das crianças que carregam mochilas pesadas sentem mais dores nas costas em comparação com 5% das que não carregam.

De acordo com o ortopedista, a dor por si só já é razão para tomar cuidado. “Sabemos que dois quilos fazem muita diferença, então retirar um livro pesado e andar abraçado a ele já ajuda muito. Ao invés de comprar uma mochila grande optar duas pequenas e carregar uma na frente e outra atrás faz toda a diferença. Uma mochila pesada muda o padrão da marcha diminuindo a cadência, mudando a pisada e forçando o centro de gravidade do corpo para trás. Duas mochilas uma na frente e outra atrás não mudam o padrão da marcha”, explicou Rodrigo Astolfi.

É indicado aos pais que eles observem a forma com a qual as crianças utilizam as mochilas. Utilizar o objeto preso por apenas uma alça, em um ombro só, tende a sobrecarregar ainda mais um lado do corpo. Uma alternativa destacada pelos estudiosos é o uso de armários nas escolas. Eles se mostram como boa alternativa para que as crianças pudessem deixar o material não usado, assim como é feito nas escolas americanas.

Att,
Catharina Queiroz
Âncora Comunicação


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