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segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Dragão do Mar] Programação cultural de 13 a 19 de novembro de 2017

 FUNCIONAMENTO DO CENTRO DRAGÃO DO MAR

Geral: de segunda a quinta, das 8h às 22h; e de sexta a domingo e feriados, das 8h às 23h. Bilheteria: de terça a domingo, a partir das 14h.
Cinema do Dragão: de terça a domingo, das 14h às 22h.
Museus: de terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); sábado, domingo e feriados das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.
Multigaleria: de terça a domingo, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.
 

OBS.: Geralmente, às segundas-feiras, o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura não abre cinema (nesta semana acontece o For Rainbow), cafés, museus, Multigaleria e bilheterias.

► 11ª EDIÇÃO DO FOR RAINBOW

Com o slogan “Amo quem eu quero, faço uma revolução”, o 11º For Rainbow - Festival de Cinema e Cultura da Diversidade Sexual - promove exibições de filmes nacionais e estrangeiros relacionados às vivências e ao cotidiano de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros no Brasil e no mundo. A programação é totalmente gratuita e acontecerá de 9 a 15 de novembro no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.
Na Mostra Competitiva Internacional, os curtas-metragens e longas concorrem em 13 categorias de premiação. Ao todo, foram mais de 1.283 inscritos para esta 11ª edição. Os 32 filmes selecionados representam países como Espanha, Índia, Kosovo, Colômbia, Estados Unidos, Bélgica, França, Alemanha, Finlândia, Croácia e Brasil, com destaque para três longas nacionais: “Meu Corpo é Político”, da diretora Alice Riff, que abrirá a competição, “Lampião da Esquina”, da diretora Lívia Perez, e “Música Para Quando as Luzes se Apagam”, do diretor Ismael Caneppele, que será exibido no último dia da mostra.
Segundo a jornalista e cineasta Verônica Guedes, diretora executiva do For Rainbow, o festival terá um tom explicitamente político em relação às edições anteriores: “É preciso dar voz àqueles grupos sociais que, dentro do recorte LGBT, têm sido os mais penalizados pela onda fascista que atingiu o Brasil. Os LGBTs, as mulheres e a juventude das periferias, principalmente negra e artista”, afirma.

Outras expressões
Além da mostra de filmes, o For Rainbow oferece uma série de eventos paralelos como debates, lançamentos de livros, apresentações de teatro e música. O tom de protesto do hip hop abre o festival, com um show dirigido pelo rapper e produtor cearense Erivan Produtos do Morro. A peça “Histórias compartilhadas”, cuja exibição causou polêmica ao mostrar a discriminação sofrida por homens transexuais, será apresentada pelo ator Ari Areia. O público também poderá conferir o espetáculo carioca “Le Cirque de La Drag”, show humorístico com Deydianne Piaf, festas com DJs convidados e performances de artistas transformistas da icônica boate Divine.
Retrospectiva
Ao longo de 11 anos, o For Rainbow exibiu mais de 750 filmes, apresentados em mais de 600 espaços culturais de todo o Brasil, atingindo um público médio de 100 mil pessoas. Capacitou mais de 800 pessoas e produziu 20 filmes, mobilizando centenas de artistas do mundo inteiro na luta pelos direitos LGBT e no incentivo à cultura de paz. O festival é realizado pelo Cenapop - Centro Popular de Cultura e Eco-cidadania, instituição que atua no fortalecimento das lutas populares e das comunidades historicamente excluídas.

PROGRAMAÇÃO
Segunda (13 de Novembro)
16h – AUDITÓRIO DO DRAGÃO DO MAR
Encontro de Agentes de Cultura LGBT

18h – TEATRO DO DRAGÃO DO MAR
Espetáculo Tempo Imperfeito - Descoletivo (CE)

18:30h - TEATRO DO DRAGÃO DO MAR
Lançamento do livro “TEMPO IMPERFEITO – Uma fotobiografia”, de CamillyLeycker

19h – CINEMA DO DRAGÃO SALA 2
MOSTRA COMPETITIVA INTERNACIONAL DE CURTA-METRAGEM
“3Guzica INTRO”. Marina Mutak. 56”. Croácia, 2017
“Batidas do coração” (Heartbeats). Laura Rämö. 03’:45”. Finlândia, 2017
“Cartas para Eros”. Herbert Fieni. 30’. Brasil, 2016
“Manifesto Trans”. (Trans Manifest). VivBruschz e Matheus Faria. 09’:19”. Brasil, 2017
“GuigoOffline”. René Guerra. 52’. Brasil, 2017

22h – ARENA DO DRAGÃO DO MAR
Show As Nega (CE)
DJ Tasso Caracas (CE)


Terça (14 de Novembro)
19h – CINEMA DO DRAGÃO SALA 2
MOSTRA COMPETITIVA INTERNACIONAL DE CURTA E LONGA-METRAGEM
“Casa” (Home). More Raca. 23’:22”. Kosovo, 2016
“Ninguém Nada Nunca” (No OneNothingNever). Angélica Hoyos. 25’. Colômbia, 2016
“Maria”. ElenLinth. 16’:44”. Brasil, 2017
“Reinicie o amor” (Reboot Love). Laura Rämö& Martin Jäger. 05’:08”. Finlândia, 2017
“Música Para Quando as Luzes se Apagam”. Ismael Caneppele. 70’10”.Brasil, 2017

22h – ARENA DRAGÃO DO MAR
Show Mulher Barbada e os Caixeiros Viajantes (CE)
DJ Convidado


Quarta (15 de Novembro)
19h – CERIMÔNIA DE PREMIAÇÃO E ENTREGA DOS TROFÉUS DO 11o FOR RAINBOW

20h – ARENA DRAGÃO DO MAR
Show Fora Temer, volta Divine! (CE)
DJ Convidado

// De 9 a 15 de novembro de 2017, em vários espaços do Dragão. Gratuito. Site: www.forrainbow.com.br.


► FESTIVAL CONCRETO 2017

Mais de 100 artistas e o melhor da arte urbana mundial em Fortaleza, num festival gratuito e pleno de efervescência cultural

O Festival traz grafite, murais, instalações, mobiliário urbano, esculturas sonoras, performances, rodas de conversa, oficinas, mudança no Centro de Eventos e uma parceria social pioneira.


A paisagem urbana vai muito além de cimento e vidros. Nela cabem texturas, nuances, esculturas e sonhos. À margem, um muro cinza- amarronzado, encardido pelo tempo, transforma-se linda e magicamente ao sabor das tintas. Um lugar inóspito e silencioso, no dia seguinte vira um parque pleno de brinquedos, invadido pelo som de crianças rindo alto. Uma praça antes sem graça, agora conta com uma escultura sonora, conferindo-lhe muito mais charme. Potenciais descobertos e o que era cinza, vazio e frio, vira som cor e vida. Ressurgido, o desprezado vira contemplado. Ressignificado, o que era marginal descobre-se principal.

Essa é a essência do Festival Concreto, descobrir potencialidades e exaltá-las. Emerge uma outra Fortaleza, de paredes plenas de cores a modificações da paisagem com mobiliário urbano e esculturas sonoras. A sensação de mudança é percebida em toda a capital. E isso faz do Concreto um festival querido e aguardado pela cidade e aclamado por tantos.

Com apoio do Governo do Estado do Ceará, por meio da Secretaria de Cultura juntamente com a ENEL Distribuição Ceará, acontece a 4ª edição do Festival Concreto, com início no dia 10 de novembro seguindo até o dia 26, contando com  a presença de mais de 100 artistas, entre locais, nacionais e internacionais. Dentre os países confirmados estão Colômbia, Argentina, Uruguai, Chile, Venezuela, Alemanha, Espanha, EUA, Grécia, Itália, México, Rússia, Colômbia e Finlândia.  Serão, desde atividades de formação, residência artística, lançamento de livros e de documentários, até bazar de compra de obras de arte e a já tradicional festa de encerramento. Criatividade é a palavra de ordem. As raízes da autêntica arte de rua em todo seu esplendor peculiar, advindo da sua natureza transgressora, contundente e nada óbvia, estarão presentes, evocando questionamentos e encantando os olhares dos cidadãos da capital alencarina.  

Nesta edição o Concreto tem alguns diferenciais. O Festival concentra-se em pontos específicos na cidade e não mais espalhados por ela, como nas edições anteriores. A primeira fase será a pintura de todas as paredes laterais externas do Centro de Eventos do Ceará. A programação de lançamento do evento começa na sexta-feira, 10 de novembro, quando artistas convidados chegam à Fortaleza e iniciam a ação. São quatro paredes, cada uma medindo 90m x 24m. A previsão é de que os artistas finalizem o trabalho até o dia 18, contudo esse prazo pode se estender, tendo em vista o diâmetro dos muros em questão. Uma ousada empreitada que exigirá dedicação dos envolvidos, num trabalho árduo, contudo o resultado será um enorme cartão postal de grafite multicolorido, num dantes monocromático Centro de Eventos no Ceará.

A segunda etapa, não menos ousada e plena de beleza, engloba a parceria do Festival Concreto e Escola de Arte Urbana Amplitude com a SEAS - Superintendência do Sistema Estadual de Atendimento Socioeducativo, cujos Centros Sócio - Educacionais serão contemplados com arte urbana por dentro e por fora, por meio de grafite, oficinas, instalações e mobiliário urbano. A parceria ora estabelecida, visa beneficiar os quatro Centros, todos localizados no Passaré, bem como promover interação com a comunidade local. As atividades têm início no dia 20 de novembro com um “evento de acolhida” no local, no qual visitantes e comunidade local interagem enquanto instalações são montadas.­­­­­ Em seguida começa a pintura dos muros dos Centros. Destaque para a participação de alguns internos nas ações como “ajudantes de pintura”, ensaiando pinceladas com renomados artistas do grafite, com direito a inclusão de suas assinaturas no final juntamente com a do artista auxiliado por eles.

O Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura e a Escola Porto Iracema das Artes também serão agraciados com belos novos murais, pintados por artistas do Festival. E as novidades não param, de uma parceria do Festival Concreto com WAD – World Art Destination, agência mexicana especializada em arte urbana, sediada em Cancun, nasceu a ideia do intercâmbio de residências artísticas.  Nesta edição, o Concreto traz seis artistas mexicanos para Fortaleza e em 2018 enviará artistas daqui para participarem do FIAP -  Festival Internacional de Arte Público, que acontece em fevereiro /março de 2018 em Cancun. Destaque para Libri Gutierrez, pintor e criador de esculturas especialmente para instalações, ele realizará uma residência no Centro Educacional do Passaré, onde desenvolverá um projeto destinado sobretudo ao envolvimento e integração dos jovens internos.

Outro ponto alto das atividades desta edição será a criação de um parque para crianças no bairro Jangurussu, totalmente elaborado com mobiliário urbano. O parque será construído nas instalações do FAC – Fundo de Acolhimento Comunitário, no Jangurrusu.

:: ATIVIDADES
As atividades seguem durante 16 dias com ações variadas: pinturas de murais e grafite, palestras, ação de mutirão do ateliê itinerante, palestra­­­­­­­­­­­­­­­­s e debates, rodas de conversa, bazar e exposição das obras dos artistas do Festival Concreto 2017 e da Choque Cultural, oficina de Estêncil para crianças, CarRUAgem com OZI no Estoril e festa de encerramento. A programação é toda gratuita.

:: SOBRE O FESTIVAL CONCRETO

“Criar uma galeria a céu aberto”. Essa era a proposta inicial do Festival, segundo Narcelio Grud, seu idealizador.
Na sua quarta edição, o projeto já apresentou quase quatrocentos artistas. Grafite, mobiliário urbano, bazares, oficinas, palestras, festas, fartos questionamentos e inúmeras criações, as quais, utilizando-se do potencial arquitetônico da capital, objetivam criar uma nova história para a cidade.
Os propósitos se expandiram, assim como o Festival em si, cujos objetivos vão além de intervir, produzir e difundir a arte urbana. O Concreto também visa promover o diálogo com culturas diversas, bem como ampliar seu poder de voz no âmbito da responsabilidade social, trazendo para si esse compromisso, de forma crescente a cada edição. A parceria com a SEAS de forma perene a partir desta edição, é uma das coroações dessa intenção.

Tal qual os artistas, que precisam dialogar com a intensidade de luz na cidade do sol e saber trabalhar com seus contrastes, o Festival Concreto lida com a constância das adversidades da cidade e seus panoramas caóticos. O Concreto mostra a arte urbana como possibilidade de transformação social, capaz de traçar novos caminhos no processo de desenvolvimento, e progresso da civilização; transmitindo, através da criação e observação uma série de valores, tradições e ideologias que vem fortalecer, reformular e regenerar a identidade do lugar, demonstrando que mesmo num cenário por vezes hostil, a beleza urge em se sobrepor ao caos.


:: ARTISTAS E COLETIVOS

CEARENSES (14 Pessoas/ Coletivos)
Murais
1. Charles Lessa (CE)
2. Daniel Chastinet (CE)
3. Diego Maia (CE)
4. Flavia Rodrigues (CE) Crochê
5. Fora de Registro (CE) Azulejo
6. Fossil Coração de Peixe (CE) Lambe lambe
7. Ivna Lunderen (CE) Vídeo mapping
8. Jonathas Alpoim (CE)
9. Juliana Mota (CE) Mobiliário urbano
10. Leo BDSS (CE)
11. Nódoa (CE)
12. Raísa Christina (CE)

Artistas convidados
GRUD(CE)
RAFAEL LIMAVERDE(SP)
LUZ (CE)
HENRIQUE VIUDEZ (CE)
LÉO BDS (CE)

NACIONAIS
Murais
1. Amaro - Porto Alegre /RS
2. Bruno Br - Rio de janeiro/ RJ
3. Dedeh Farias - Belém /PA
4. Guto B - Olinda /PE
5. Karen Dolorez - São Paulo /SP - Crochê
6. Leo DCO - João Pessoa /PB
7. Marcelo Camacho - Florianópolis /SC
8. Nomes - Recife /PE
9. Raiz - Manaus /AM
10. Sheep - Natal /RN
11. Shesko e Sírius - Santos /SP
12. Tarm - Rio de Janeiro /RJ
13. Thiago Alvim - Belo Horizonte /MG
14. Thiago Nevs - São Paulo /SP
15. Zeferina - São Luis /MA
16. Bruno Br.

Convites
ISE (SP)
FINOK (SP)
SPETO (SP)
ALEX SENA (SP)
RODRIGO BRANCO (SP)


INTERNACIONAIS
Murais
1. A Tres Manos (Colômbia) 3p
2. David Zayas (Porto Rico) 1p
3. Duotag (México) 2p
4. Fauno (Argentina) 1p
5. Hygienic Dress League (USA) 2p
6. Argeo(México) 1p
7.Metzicans (México)3p
8.Libre (México)
9. Medianeras Murales (Argentina) 2p
10. Monk (Argentina) 1p
11. Pablo Tenam (Chile) 1p
12. Pintadas (Uruguai) 2p
13. Roman Muratkin (Rússia) 1p
14. Sipion (Perú) 1p
15. Wosnan (Colômbia) 1p

Convidados
INO (Grécia)
Kislow - (Rússia)
Tuija (Finlândia)

Instituto Goethe
Toni Spyra (Alemanha)
Martin Bender (Alemanha)

EQUIPE MULTIDISCIPLINAR MOBILIÁRIO URBANO
1. George Lins
2. Emiliano Teixeira
3. Darlan Lima
4. Lucas Rozzoline
5. Mayara de Paula
6. Narcelio Grud
  

PROGRAMAÇÃO NO DRAGÃO

19/11 (DOM)

10h | INÍCIO das pinturas no Dragão e PORTO.


20/11 (SEG)

10h | Pinturas no Dragão e PORTO.

10h| MOBILIÁRIO URBANO

ARTISTAS: Darlan Lima. George Lins. Lucas Rozzoline. Narcélio Grud. Leo BDSS. Mayara de Paula. Emiliano Cavalcante.


21/11 (TER)

10h | Pinturas no Dragão e PORTO.

Implantação da Escultura sonora na Praça do Ferreira


22/11 (QUA)

10h | Pinturas no Dragão e PORTO.

Implantação da Escultura sonora no Espaço Cultural Belchior


23/11 (QUI)

10h | Pinturas no Dragão e PORTO.

Implantação da Escultura sonora na Praça Portugal


24/11 (SEX)  

10h | Pinturas no Dragão e PORTO.

Implantação da Escultura sonora na Praça



25/11 (SÁB)

10h | Finalização das pinturas no Dragão e PORTO.

www.festivalconcreto.com.br

  

► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE – PROGRAMA TEATRO DA TERÇA
QUEM TEM MEDO DE TRAVESTI
Coletivo Artístico As Travestidas


Um jovem se suicida por não suportar mais um mundo de preconceito e discriminação, crianças que brincam sem medo do desejo, pessoas sem classe social, uma mãe que perde o filho por causa de uma sociedade cruel, seres da noite, vampiras, lobisomens, centauros urbanos, bixas, viados.
QTMT é um olhar artístico sobre o “Universo Trans”. Um espetáculo epidérmico-sensível-agressivo sobre questões. Um olhar delicado, e quase cru, sobre o medo daquilo que não se conhece ou que se julga, mesmo sem conhecer. É um trabalho sobre verdade e necessidade de falar, de se ouvir, melhor, de gritar!
// Dias 14, 21 e 28 de novembro de 2017, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia). Classificação etária: 16 anos. Duração: 110 minutos.



► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE – PROGRAMA DANÇA EXPERIMENTAL
O programa apresenta trabalhos inéditos de caráter experimental ou em construção. Em novembro, a mostra apresenta três espetáculos:

GINA | Nataly Barbosa

É um experimento cênico que consiste em uma releitura do espetáculo “Sexa”, criado pela Companhia Ponto em 2007. Discute sobre as influências midiáticas nos corpos das mulheres, levantando questionamentos acerca do olhar das mulheres sobre elas mesmas. Gera indagações sobre a maneira que elas desejam ser vistas, sobre o comportamento exigido delas em sociedade, sobre a dificuldade de algumas mulheres em se adequar aos padrões de beleza. É a invenção de um lugar de criação cênica que verbaliza incômodos através de composições coreográficas colocando em foco a existência da mulher no mundo, tencionando comportamentos femininos ainda hoje impostos pela sociedade.


PROJETO MARÊ | Omì Cia. de Dança

Há curvas para desviar, curvas para chegar, curvas para seguir, curvas dentro de si. Todo trajeto é sinuoso e duvidoso. O saber onde ir também faz curva duvidosa no saber onde chegar. O feitiço dos ciclos e o movimento constante fala mais alto no Projeto Marê. Em cena, cinco corpos serpenteiam enfeitiçados por técnicas e sensações encontradas ao indagar: “quais os labirintos possíveis ao trançar dois ou mais corpos que se insinuam?”.

 FOR ALL: PARA TODOS OS RITMOS | Janaína Bento

Quantos ritmos cabem num movimento? Um movimento cabe em vários ritmos? A influência da música altera o movimento ou a percepção deste? São essas as questões moventes deste espetáculo e que só podem ser respondidas no encontro entre obra e espectador.

// Dias 15, 22 e 29 de novembro de 2017, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Acesso gratuito. Livre.


► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE – PROGRAMA QUINTA COM DANÇA
HOSPITAL DE BONECAS
Rosa Ana Druot de Lima


O trabalho surge como um lugar de questionamento sobre nossas necessidades de conserto, muitas vezes impostas pelos sistemas normalizadores que regem as sociedades contemporâneas. Imposições disfarçadas em discursos midiáticos que exaltam o bem estar e a singularidade.
Nas fronteiras dos modos classificatórios operados por esses sistemas: qual lugar ocupamos? Somos normais? Somos marginais? E se nossos pequenos desequilíbrios fossem grandes abismos necessários à descoberta de si e do outro? Deste lugar, surgiram as pesquisas para o projeto Hospital de Bonecas, buscando estratégias para assumir as fragilidades que nos edificam, que nos tornam, de fato, singulares e, até mesmo, fortes, num eterno processo de reconstrução de si e do mundo que nos cerca.
// Dias 16, 23 e 30 de novembro de 2017, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia). Classificação etária: Livre. Duração: 50 minutos.


► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE – PROGRAMA DRAGÃO INSTRUMENTAL
MIMI ROCHA [música]
Show Bom de Ouvir

 Guitarrista, violonista, arranjador e produtor musical experiente na cena da capital, Mimi Rocha é um dos instrumentistas mais requisitados para trabalhos de palco e de estúdio. Seu talento e seu profissionalismo o levaram a trabalhar com nomes de repercussão nacional, como Dominguinhos, Fagner e Zeca Baleiro, além de grandes expoentes da música cearense, como Lily Alcalay, Kátia Freitas, Humberto Pinho e a banda Marajazz, da qual faz parte ao lado de outros aclamados nomes da música instrumental. Em 2016, lançou o CD "Bom de Ouvir", que dá nome ao show.

// Dias 17 de novembro de 2017, às 19h, no Auditório. Acesso gratuito. Classificação livre. Duração: 60 minutos.


► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE – PROGRAMA DANÇA NO DRAGÃO
LA GITANA
Grupo Teruá
 O trabalho é um conjunto de sequências coreografadas criadas para rua, a partir de uma pesquisa de movimentos e conteúdo sobre a dança e a cultura cigana. O espetáculo enfatiza a relação dança e música, em que o violão conduz a movimentação da bailarina.

// Dia 17 de novembro de 2017, às 17h, na Arena Dragão do Mar; e dia 19 de novembro, às 17h, no Espaço Rogaciano Leite. Acesso gratuito. Livre.


► CONTOS E CORPOS ANDARILHOS [dança]
Associação Vidança – Companhia de Danças do Ceará

A Associação Vidança – Companhia de Danças do Ceará traz ao Centro Dragão do Mar, o espetáculo “Contos e Corpos Andarilhos” nos dias 17, 18 e 19 de novembro, a partir das 19h, no Teatro Dragão do Mar. A história dos movimentos, trajetórias de mudanças territoriais vividas pelos povos moradores da comunidade Vila Velha, são inspiração para o tema da apresentação que retoma sua circulação este ano.

Com espetáculo dirigido por Anália Timbó e coreografado por Edvan Monteiro, Marcos Bento, Anália Timbó, Elisilene Mesquita, Socorro Timbó, Carol Santos, Vanda Januário, os bailarinos da Companhia Vidança compartilham o palco com as crianças alcançadas pelo projeto da Associação situada na comunidade Vila Velha, trazendo a cultura popular, danças dramáticas, ballet clássico e contemporâneo como principais referências. A estreia da apresentação aconteceu em dezembro de 2016, no Theatro José de Alencar e ganha agora o espaço do Teatro Dragão do Mar.

“Contos e Corpos Andarilhos” retrata as narrativas das crianças e jovens da comunidade Vila Velha, seus mundos e cotidianos, tendo como referência a memória individual e social do período da conquista de terras localizadas no espaço que hoje chama-se Vila Velha. A mesma Vila que antes fora território de mangue, e depois veio a ser povoada por famílias sem-teto, vindas do interior.

A memória guarda lembranças, o corpo fala por meio dos movimentos e, na medida em que estes seguem, desenraizam-se os conceitos, há troca de conhecimentos, se dissolvem as barreiras e se aprende mais com o mar, com o sol, com o mangue. A partilha da cultura se expressa na dança no que ela traz de aconchego, afeto, cuidado e, também, luta e ousadia, amor e gesto maior, transitando pelos contos e corpos da vida.

A circulação do espetáculo “Contos e Corpos Andarilhos” faz parte do projeto “Vidança, a dança da Vida” e tem o apoio cultural da Secretaria de Cultura do Estado do Ceará e da Enel Distribuição Ceará, via IX Edital Mecenas do Ceará.

// Dias 17, 18 e 19 de novembro de 2017, às 19h, no Teatro Dragão do Mar. Gratuito. Livre.


► LANÇAMENTO DO LIVRO: AVENTURA JAGUARIBANA NUM ANO DE ESTIO
Agamenon Viana

Pescaria, teatro, sarau, crenças, curiosidades enxadríticas, ideias e insanidades de moradores do interior cearense.

A obra Aventura Jaguaribana, num ano de Estio, leva o leitor a caminhar por alguns municípios do Vale do Jaguaribe e a viver, através do autor, aventuras fascinantes e próprias de cada lugar. São reminiscências permanentes na memória de quem se permitir ler, por serem fatos passados e vividos, à época de cada personagem, embora se façam presentes no contexto atual, apenas distanciados entre o ontem e o hoje. Os cenários são diversos, com pausas para muitos diálogos, para muitas discussões, numa riqueza de detalhes, os quais induzirão o leitor à prazerosa leitura, durante toda a narração descritiva, na qual se baseia o autor. Refazer, pois, todo esse caminho, em forma de aventura, é simplesmente, comprovar um ciclo ininterrupto de estiagem por que passaram os municípios/cenários, bem como reconhecer as pessoas que se destacam em cada lugar, pelas habilidades que lhes são inerentes e que assim se tornam os “ícones” populares, as figuras mais conhecidas, como acontece em toda cidade e em todo lugar. Viajar, mesmo em leitura, será sempre a forma mais eficiente de as pessoas se tornarem celeiros de conhecimento, sem se permitirem à estiagem que lhes seca a alma e lhe empobrece o espírito.                                                                                   (Profa. Célia Bernardo)

Sobre o autor

Agamenon Viana, nasceu em maio de 1961, em Mata Fresca, distrito de Aracati. Aos dez anos veio com a família para a cidade, onde estudou no Instituto São José. Aos dezoito anos, ingressou na Marinha de Guerra, onde serviu por 28 anos e chegou à graduação de suboficial, mestre e regente da banda de música. Especializado em música pelo Corpo de Fuzileiros Navais, em 1985 viajou ao exterior, atuando musicalmente em países da América Central, América do Norte, África e Europa.

É poeta, romancista, contista, escreve crônicas literárias e artigos musicais para o jornal quinzenal CORREIO DE RUSSAS, e é membro da ACADEMIA ARACATIENSE DE LETRAS, cadeira 28. Como músico fez apresentações em programas de televisão em Fortaleza, na TV DIÁRIO, TVC e TV ASSEMBLÉIA, divulgando suas inéditas criações e sendo um defensor da cultura popular e das tradições do sertão nordestino. Foi vencedor de um festival de poesia promovido pela CARUS em 2009 em homenagem ao escritor Francisco Carvalho.

É compositor e protagonista de vários estilos musicais, os quais ele mesmo arranja e interpreta. Conseguiu por dois anos consecutivos, segundas colocações em festivais de música promovidos pela cidade de Russas, e em 2014, o primeiro lugar.


OBRAS LITERÁRIAS COMPOSTAS:

Cordel das Filosofias.

Romance: Aventura Jaguaribana, num Ano de Estio.

Faz parte da Antologia de AAL;

Possui vários textos entre prosa e poesia publicados no Recanto das Letras.

OBRAS MUSICAIS

Seu acervo de composições musicais passa de 50 melodias com letras próprias; possui

parcerias com Dideus Sales, Cláudio Ferreira e Carlos Aires. Seus estilos vão desde a cantiga

de cantador ao samba-bossa.



// Dia 17 de novembro de 2017, das 19h, na Varanda dos Museus. Acesso gratuito.



► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE - PROGRAMA CIRCULA NO PONTO
SINERGIA
Ponto de Cultura Talento Jovem

O trabalho apresenta o talento e o potencial protagonista de crianças de 10 a 13 anos, que por meio da Dança de Rua se tornam referência nas comunidades em que vivem, no município de Acopiara. O espetáculo de dança de rua “Sinergia” foi criado pelos próprios educandos e retrata um pouco do cotidiano em que vivem. Surgiu a partir da junção de três coreografias de dança de rua, como fruto de formação teórica oferecida às crianças, que, posteriormente, são incentivadas a colocar em prática seu conhecimento para impulsionar o seu protagonismo.

// Dia 18 de novembro de 2017, às 19h, no Espaço Rogaciano Leite Filho. Gratuito. Livre.



► FESTIVAL PONTO.CE  [música]
Show Planet Hemp.


Ponto.CE encerra edição XI com Planet Hemp e de volta à Praça Verde


Marcelo D2, BNegão e companhia comandam a noite no próximo dia 18. Festival tem ainda shows de Supercombo (ES), Drenna (RJ), Braza (RJ), Rocca Vegas e bandas e DJs locais

É oficial: atendendo aos pedidos do público, o Ponto.CE volta para a Praça Verde para encerrar sua décima primeira edição. Depois de um fim de semana de Anfiteatro do Dragão do Mar lotado e muita música, a festa de despedida fica maior para receber os aguardados shows de Planet Hemp, Supercombo (ES), Braza (RJ) e muito mais.

Primeira atração anunciada pelo Ponto.CE este ano, o Planet Hemp retomou oficialmente as atividades depois de um período de shows esporádicos e nostálgicos. Em Fortaleza, a última vez da ex-quadrilha da fumaça foi em 2013. Na Praça Verde, além de tocar os sucessos, a banda que agitou a opinião pública e o rock nacional dos anos 90 apresenta novas músicas, ainda mais incisivas que as de 20 anos atrás.

Um dos principais nomes da nova safra do rock nacional, Supercombo é garantia de energia em qualquer line-up. Junto com Braza, foram as bandas independentes mais pedidas pelos fãs do festival. A novidade na programação é a Carranca, que vem do Rio de Janeiro para mostrar seu som antropofágico e com fusão de ritmos.

De Fortaleza, tocam Rocca Vegas – que está excursionando pelo Brasil em pré-lançamento do álbum "Líquido" e divulgando seu novo single, "O.V.N.I" –, CID, cujo balanço conquistou o público local e Guetto Roots, além dos DJs Felipe BK e Giby The Comics.

Confira a programação completa:
Sábado, 18 de novembro
- Praça Verde
Ghetto Roots (CE)
CID (CE)
Carranca (RJ)
DJ Felipe BK (CE)
Supercombo (ES)
Drenna (RJ)
Rocca Vegas (CE)
DJ Giby The Comics (CE)
Braza (RJ)
Planet Hemp (RJ)



// Dia 18 de novembro de 2017, a partir das 19h, na Praça Verde do Dragão. Classificação: 16 anos. Ingressos: Pista – R$ 50 (meia), R$ 60 (inteira social, com 2kg de alimento não-perecível), R$ 100 (inteira)
Fronstage – R$ 80 (meia), R$ 100 (inteira social, com 2kg de alimento não-perecível), R$ 160 (inteira).
Ingressos à venda nas lojas Pranchão, Kangaço e pelo site Ingressando.com.br.
Outras informações: 3063 6014


►  #32BIENAL EM FORTALEZA • OFICINAS EDUCATIVAS MAC-CE


Dia 18/11


Pintura Sensorial *


A oficina tem como objetivo ampliar nossas percepções sensoriais trabalhando essências e pigmentos naturais produzidos a partir de folhas e cascas de árvores . A oficina fará uma alusão às pinturas corporais indígenas, compreendendo e percebendo seus aromas e texturas, trabalhando a composição marcada de significados e simbolismos sobre suas histórias , religiosidades, lendas, lutas e encantamentos retratados na obra ‘’Vídeo nas Aldeias’’

Educadora: Nayana Castro Rayssa Pessôa

* oficina inclusiva
  

Dia 19/11



1,2,3 Gravando! *



Inspirada na artista Grada Kilomba que dispõe em suas obras a leitura encenada, a oficina tem o objetivo de explorar a percepção e a criação artística por meio desse tipo de leitura. Livros infantis serão entregues às crianças e juntamente com o mediador serão gravadas cenas nas quais elas reinventam a história dos livros.

Educadora: Joellen Galvão

*oficina infantil


// Dias 18 e 19 de novembro de 2017, às 16h, no Museu de Arte Contemporânea do Ceará. Gratuito. Livre.

Contatos: Educativo MAC  (85) 3488.8624  / educativomacce@gmail.com



► VI FESTIVAL INTERNACIONAL DO FOLCLORE

A 6ª edição do Festival Internacional de Folclore do Ceará acontecerá de 16 a 19 de novembro de 2017. De 16 a 18 o Festival acontece na cidade de Pacoti no Polo de Lazer e no dia 19 em Fortaleza, no Anfiteatro do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. O evento que sempre foi realizado na capital se estende ao interior tornando-se itinerante com ampla programação gratuita.

O público do Festival é contemplado com apresentações de danças folclóricas, musicais, exposição e comercialização de artesanato, literatura de cordel, comida regional, além de ações formativas que vão desde a realização: aulas-show, vivências, exposições e à composição de programas de circulação e/ou de formação de plateia, contribuindo para o fortalecimento e renovação da cultura popular, agora em duas cidades do estado.

Consolidado como a maior manifestação cultural do gênero no Norte Nordeste, a sexta edição do Festival Internacional do Folclore apresenta grupos do mais rico e plural folclore cearense, brasileiro e latino-americano. O Festival Internacional do Folclore chega em 2017 recebe atrações de dois países da América Latina, Paraguai e Chile, e os estados do Ceará, Maranhão, São Paulo e o Rio Grande do Sul.

Ao longo de todas as edições do Festival, já passaram pelo evento: 3.000 artistas; 98 Grupos de Projeção Folclórica. Isso demonstra o quão a Cultura e o Folclore têm o seu espaço garantido. Esse projeto é apoiado pela Secretaria da Cultura do Ceará Lei n° 13.811 de 16 de agosto de 2006 (Via financiamento Mecenato Estadual) através da ENEL.

O evento movimentará a cultura do Estado, em Pacoti e Fortaleza, oferecendo um intercâmbio e potencializando o turismo cultural com espetáculos de danças folclóricas, gastronomia e música. E tem como proposta dialogar sobre as pesquisas, a mostra de trabalhos através do intercâmbio artístico-cultural de espetáculos e grupos locais, nacionais e internacionais.

Como já é tradição na programação do Festival Internacional do Folclore, a organização sempre privilegia um espaço para realizar homenagens a grandes personalidades e grupos de relevância que fazem a história do folclore local ou nacional. Este ano, o grupo homenageado será Grupo de Dança Tablado (Fortaleza, Ceará-BR) que recebera uma menção honrosa; e as personalidades são Graça Martins e Clerton Vieira.

“Este é um grande momento para nós que planejamos e sonhamos este projeto. É o resgate da história, do legado da dança, que muitas vezes se perde entre versões e suposições, mas que continua viva e fiel à tradição. Além de a gente testar nossa sabedoria resgatamos o que durante muitos anos nos foi transmitido e é repassado”, explica Sheila Fernandes, coordenadora geral do festival.


Parceiros do Festival

Nesta edição, o Festival tem como Apoiadores Institucionais a Secretaria de Cultura do Estado do Ceará (Secult), Comissão Nacional de Folclore, Comissão Cearense de Folclore, Associação Txai Cultura e Arte, Os Parceiros são o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, Instituto Dragão do Mar, Ernantur.Ene. Apoio Cultural: Esse projeto é apoiado pela Secretaria da Cultura do Ceará Lei n° 13.811 de 16 de agosto de 2006 (Via financiamento Mecenato Estadual) através da ENEL, Realização Instituto União de Arte, Educação e Culturas Populares com a Promoção da Encena Produções.

Grupos participantes

Internacionais

Paraguay Ete (Paraguai)

Conjunto Folklorico Raices de Mi Chile (Chile)


Nacionais

Grupo Apolo de Danças Gregas(São Paulo-SP)

C.T.G Fagundes dos Reis (Passo Fundo - Rio Grande do Sul-BR)

Grupo Folclórico Beneficente Bumba-Meu- Boi de Axixá (São Luís, Maranhão-BR)


Locais

Cia de Dança Estrelas da Rua (Fortaleza, Ceará-BR)

Grupo de Tradições Cearenses (Fortaleza, Ceará-BR)

Grupo de Tradições Folclóricas Raízes Nordestinas (Fortaleza, Ceará-BR)

Grupo Miraira – IFCE (Fortaleza, Ceará-BR)

TXAI Cia de Danças Populares (Fortaleza, Ceará-BR)

Grupo Homenageado

Grupo de Dança Tablado (Fortaleza, Ceará-BR)


// Dia 19 de novembro de 2017, às 18h, no Anfiteatro. Acesso gratuito. Livre.



► 8ª KITANDA NO DRAGÃO - [feira]


A Kitanda no Dragão é uma feira de produtos e serviços dos empreendedores que compõem a Rede Kilofé de Economia de Negras e Negros do Ceará, uma organização para a formação, articulação e promoção de empreendimentos para a interação com o mercado. A programação é composta por palestras, feira e atrações artísticas.
 
Rede Kilofé de Economia de Negras e Negros


A Rede Kilofé é um coletivo de empreendedoras e empreendedores que se autorreconhecem como negras e negros ou afrodescendentes que se organiza a partir da compreensão de que este grupo representa 51% da população negra brasileira e, como outros agrupamentos étnicos ou raciais, deve e pode ocupar lugar também no campo da economia. Seja através da produção de produtos com conteúdos relacionados à cultura negra, seja com serviços também relacionados a cultura negra seja apenas como qualquer outro tipo de empreendimento – comercial, industrial, serviços etc.

A Rede Kilofé nasceu com o debate sobre a economia da população negra aqui em Fortaleza, em 2009, no primeiro grande seminário desta temática onde se reconheceu a necessidade de jogar luz nessa questão a fim de não só entender porque este setor detém índices menores de participação na vida dos negócios, mas, sobretudo, tecer uma organicidade na realidade dos empreendedores negros existentes.

A Kilofé, hoje, apesar de ainda permanecer apenas como um coletivo, sem institucionalidade, já possui uma sede (escritório) onde seus aproximadamente 30 associados  (grupos e individuais) se reúnem, para discutir assuntos relacionados a sua existência.


Kitanda no Dragão



A Kitanda no Dragão é uma estratégia, uma logística de comercialização da Rede Kilofé de Economia de Negras e Negros do Ceará, que ora estabelece-se no Dragão do Mar Centro de Arte e Cultura, como evento temático das datas mais representativas de comemoração da população negra do Ceará.

A Kitanda no Dragão compreende um dia inteiro de acontecimento sendo a primeira parte pela manhã, sempre no Auditório do Dragão, momento de formação dos empreendedores com palestras e debates sobre a questão econômica racial e, à tarde, a partir das 15 horas, a feira, propriamente dita e a partir das 18h, ainda com a feira, show musical com a temática referente àquela data.


A Kitanda tem se mostrado positiva enquanto espaço divulgador das produções desse agrupamento e também como balcão de negócios, já que o Dragão é também um espaço de trânsito de turistas e gente de negócios. É também um evento inusitado na cidade e no estado que carrega um “mito” de que “aqui não existem negros”. O que vemos é que cada vez mais, pessoas e mais pessoas que se reconhecem afrobrasileiras, têm comparecido em massa naquele espaço e expressado muito contentamento e alegria.



Esta edição, que acontece no dia 11 de novembro de 2017, é alusiva ao 20 de Novembro, Dia Nacional da Conscência Negra e Dia do Zumbi dos Palmares.


Para a parte da manhã, no auditório, teremos, como sempre, um acolhimento, com um café da manhã, para os empreendedores e convidados (é aberto ao público) alí no pátio do auditório, depois temos uma fala de introdução, uma fala das empreendedores Patricia Maria, artesã com trabalhos na área de acessórios e Adiana de Maria, Acarajé, expondo suas histórias de antes e depois da Kilofé e, por fim, uma palestra com o professor Arilson Gomes do curso de Antropologia da Unilab, historiador com pesquisa no movimento negro, protagonismo negro, identidade negra e cultura e história afro-brasileira.

A partir das 15 horas a feira, propriamente dita, roupas afrobrasileiras, acessórios, couros, bonecas pretas, pinturas, livros de literatura afrobrasileira e africana, turbantes etc,  e as 18 horas show de música com muito batuque e cantos com o grupo Caravana Cultural.


Tema: ZUMBI É FORÇA: DANDARAS PODER
programação:
9h - Auditório do Dragão do Mar
Roda de Conversa: Mulher Negra - Dandara é Poder
15 às 20h - Arena Dragão do Mar
Feira de Empreendedoras e Empreendedores da Rede Kilofé
18h - Arena Dragão do Mar
Show Musical CARAVANA CULTURAL

// Dia 19 de novembro de 2017, das 9h às 20h, no Espaço Mix, Auditório e Arena Dragão do Mar.


►  TODA SEMANA NO DRAGÃO DO MAR

Feira Dragão Arte
Feira de artesanato fruto da parceria com Sebrae-CE e Siara-CE.
 Sempre de sexta a domingo, das 17h às 22h, ao lado do Espelho D'Água. Acesso gratuito.

Planeta Hip Hop
Grupos promovem exibições de dança e música hip hop.
Todos os sábados, às 19h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito.

Brincando e Pintando no Dragão do Mar
Brincadeiras e atividades infantis orientadas por monitores animam a criançada.
Todos os domingos, das 16h às 19h, no Ateliê dos Museus (Praça Verde). Acesso gratuito.

Fuxico no Dragão
Atrações artísticas e uma feirinha com vinte expositores de produtos criativos em design, moda e gastronomia agitam as tardes de domingo.
 Todos os domingos, das 16h às 20h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito.
  

►  PLANETÁRIO RUBENS DE AZEVEDO

O Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura informa que o Planetário Rubens de Azevedo passa por modernização tecnológica. Está, portanto, temporariamente fechado para atendimento ao público amplo, funcionando apenas para escolas agendadas. Informações: 3488.8639.
  

► VISITE NOSSAS EXPOSIÇÕES

MULTIGALERIA
Exposição Você Mereceu [TEMPORADA DE ARTE CEARENSE]

Marília Oliveira
A partir das rasuras e destroços de uma vingança, elaborar um processo de catarse. Abordando a autonomia sobre o próprio corpo e a divulgação online de conteúdo íntimo sem permissão, a exposição Você Mereceu, de autoria da fotógrafa e educadora Marília Oliveira, tem lançamento marcado para o dia 4 de novembro, às 19 horas, na Multigaleria do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Composta por fotografias, textos e uma série de objetos, a obra sugere profunda imersão na narrativa proposta pela artista.

Para a autora da exposição, transformar as memórias de uma violação em obra artística e partilhá-la com espectadores é partir do autobiográfico para discutir a narrativa de outras mulheres. “Contar a história de um corpo destruído por uma vingança traz a necessidade de deslocar a fotografia para um sentido relacional”, explica Marília, fazendo referência aos diversos materiais que preenchem as três salas da Multigaleria.

No espaço das salas, a artista costura o sensível a partir de fotografias íntimas do próprio corpo clicadas por outra pessoa, imagens de casas em demolição, objetos quebrados, lingeries rasgadas e bilhetes escritos à mão. São pedaços do vivido que se sobrepõem a variadas materialidades e formam um só corpo. “Essa obra é um eterno jogo entre a tentativa de autonomia e como isso volta como pedras que derrubam a todas nós, mulheres”, pontua Marília.

Selecionada pelos Editais Culturais 2016/2017, do Instituto Dragão do Mar, que compõem a Temporada de Arte Cearense (TAC), a exposição Você Mereceu tem classificação indicativa de 18 anos.


Pornografia de vingança

Para Marília, a exposição reflete acerca de clichês que se abatem sobre o corpo das mulheres em forma de amarra. “Essa também é uma história de como a autonomia é negada à mulher. A autonomia de sair de relações, de expor o corpo quando quiser, para quem quiser, no contexto que quiser e isso não ser usado contra ela depois”, enfatiza. Uma das práticas questionadas pela artista é a chamada “pornografia de vingança”, termo que evidencia a violação de privacidade a partir da gravação ou compartilhamento de conteúdo íntimo sem autorização.

Você Mereceu reorganiza as reminiscências de uma violência na tentativa de subverter uma prática de dominação. “Essa história é minha e de outras mulheres, que ainda que não vivenciem a exposição de suas fotos íntimas, lidam com uma série de vinganças e implosões e desapropriações de seus corpos, memórias e trajetórias”, sublinha Marília.


Marília Oliveira

Educadora, fotógrafa e mestranda em Comunicação pela Universidade Federal do Ceará. Membro fundadora do Descoletivo, coletivo de fotógrafos que realiza ações de intervenção urbana. Ex-diretora do IFOTO – Instituto de Fotografia do Ceará. Junto ao Descoletivo, integrou a mostra coletiva de cearenses no festival “Encontros da Imagem”, em Braga, Portugal. Participou, nos últimos 4 anos, da mostra coletiva “Encontros de Agosto”, na capital cearense. Em 2015, contemplada pelo Centro Cultural dos Correios, realizou a exposição Afetos Urbanos em parceria com Régis Amora, do Descoletivo, com lançamento de livro homônimo. Em 2016, lançou a publicação “Séries sobre o sutil”, contemplada pelo edital do Instituto Bela Vista em parceria com a SECULTFOR. Teve a obra “Remissão”, no mesmo ano, contemplada com a menção de trabalho cearense mais representativo da coletiva Encontros de Agosto. Em 2017, lançou junto ao Descoletivo o fotolivro “Tempo Imperfeito – Uma fotobiografia de Camilly Leycker”, projeto contemplado pelo edital de Cultura LGBT, promovido pela SECULT. Neste ano, expôs a obra Você Mereceu durante a edição de dez anos do Festival de Fotografia de Porto Alegre – FESTFOTO.

*Acesso gratuito. Classificação etária: 18 anos. Em cartaz de 5 a 30 de novembro de 2017. Visitação: de terça a domingo, das 14h às 21h (acesso até as 20h30).


MUSEU DA CULTURA CEARENSE (MCC)
Exposição Vaqueiros

Exposição lúdica, de caráter didático, percorre o universo do vaqueiro a partir da ocupação do território cearense pela pecuária até a atualidade. Utiliza cenografia, imagens e objetos ligados ao cotidiano do vaqueiro.
Exposição de longa duração, em cartaz no Piso Inferior do Museu da Cultura Cearense. Visitação de terça a domingo, das 9h às 19h (acesso até as 18h30) e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.


Exposição Memórias do Futuro em Ruínas [TEMPORADA DE ARTE CEARENSE]
Mariana Smith

A Exposição Memórias do Futuro em Ruínas é uma investigação sobre a Praia do Futuro em Fortaleza, a partir das contradições entre um sonho utópico de um futuro hoje falido e as forças naturais que trazem como resistência seus processos corrosivos. Quais são as perspectivas de futuro num mundo em que as esperanças de crescimento e melhoria de condições de vida se esvaem?
A partir dessa perspectiva, os trabalhos apresentados apontam para uma construção de paisagens distópicas em que o homem é vencido pelas forças da natureza, ali passado e futuro se entremeiam, numa proposta de desconstrução dos sonhos de um futurismo tecnológico, para uma possível realidade de um futuro devastado.
A partir de recortes dessa paisagem, vemos uma construção de possíveis ficções de um futuro para esse local em uma instalação com vídeos, fotografias e desenhos. O projeto é resultado da pesquisa em andamento no mestrado de Artes Visuais da Universidade Estadual do Rio de Janeiro e foi selecionado pelos Editais Culturais 2016/2017, do Instituto Dragão do Mar, compondo assim nossa Temporada de Arte Cearense.
  Em cartaz até 25 de novembro de 2017, no MCC. Visitação de terça a sexta, das 9h às 19h (com acesso até as 18h30) e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.


MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA DO CEARÁ

► 32ª Bienal de São Paulo – INCERTEZA VIVA

Com realização no Museu de Arte Contemporânea do Ceará (MAC-CE), do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, uma nova etapa nacional das itinerâncias da 32ª Bienal de São Paulo – INCERTEZA VIVA, acontece de 7 de novembro de 2017 a 28 de janeiro de 2018. Trazendo um recorte de 15 artistas e coletivos, a mostra terá abertura no dia 7 às 18h, com mediação do curador Jochen Volz – responsável pela última edição da Bienal, em 2016. Às 21h, o Dragão do Mar realiza show com o grupo Baião de Dub, no Ateliê dos Museus.
Foram selecionados para integrar a exposição: Antonio Malta Campos (Brasil), Bárbara Wagner (Brasil), Charlotte Johannesson (Suécia), Felipe Mujica (Chile), Francis Alÿs (Bélgica), Gilvan Samico (Brasil), Güneş Terkol (Turquia), Grada Kilomba (Portugal), Jonathas de Andrade (Brasil), Michal Helfman (Israel), Misheck Masamvu (Zimbábue), Mmakgabo Helen Sebidi (África do Sul), Pierre Huyghe (França), Rachel Rose (EUA), Vídeo nas Aldeias (Brasil) e Wilma Martins (Brasil). A curadoria geral de Jochen Volz foi responsável pela última edição da Bienal, em 2016.

Bárbara Wagner (Brasil)
Intitulada INCERTEZA VIVA [Live Uncertainty], a 32a Bienal tem como eixo central a noção de incerteza a fim de refletir sobre atuais condições da vida em tempos de mudança contínua e sobre as estratégias oferecidas pela arte contemporânea para acolher ou habitar incertezas. A exposição se propõe a traçar pensamentos cosmológicos, inteligência ambiental e coletiva assim como ecologias naturais e sistêmicas. A mostra foi concebida em torno das obras de 81 artistas e coletivos sob curadoria de Jochen Volz e dos cocuradores Gabi Ngcobo (África do Sul), Júlia Rebouças (Brasil), Lars Bang Larsen (Dinamarca) e Sofía Olascoaga (México).

Güneş Terkol (Turquia)
Em 2017, o programa de mostras itinerantes da 32ª Bienal de São Paulo circula com seleções de obras da 32ª Bienal por doze cidades no Brasil e duas no exterior: Campinas/SP, Belo Horizonte/MG, São José dos Campos/SP, Cuiabá/MT, São José do Rio Preto/SP, Ribeirão Preto/SP, Garanhuns/PE, Palmas/TO, Santos/SP, Itajaí/SC, Fortaleza/CE, Vitória/ES, Bogotá/Colômbia e Porto/Portugal.


Ações educativas
As itinerâncias da Bienal de São Paulo trazem uma série de ações educativas realizadas em parceria com o Núcleo Educativo do MAC-CE e o Porto Iracema das Artes. Em 6 de novembro (segunda-feira), será apresentada a palestra "Incerteza Viva: Conceitos e Artistas", às 19h, no Auditório do Porto, com Regiane Ishii, que é Produtora de Conteúdo do Programa Educativo da Fundação Bienal de São Paulo. A palestra abrange uma breve apresentação da história da Fundação Bienal de São Paulo e o processo de desenvolvimento e conceitos da 32ª Bienal. Também serão abordadas as pesquisas de artistas que integram a itinerância em Fortaleza.

Antônio Malta Campos (Brasil)
Na mesma semana, serão realizados ainda dois laboratórios, com partida no Porto Iracema. Em 7 de novembro (terça-feira), das 14h às 17h, o laboratório "Narrativas que constroem mundos" debate a relação entre narrativas pessoais e a multiplicidade de existências possíveis, com base nas obras dos artistas da Bienal. Em 8 de novembro (quarta-feira), o laboratório "Processos criativos em educação" propõe aproximar processos criativos de artistas e de professores, relacionando ações educativas e obras da 32ª Bienal.
As inscrições para os laboratórios devem ser realizadas no link http://bienal.org.br/evento.php?i=4377. Ao longo do período da exposição, o Núcleo Educativo do MAC-CE realiza ainda uma série de oficinas gratuitas, aos finais de semana.

*Abertura dia 7 de novembro de 2017, às 18h, no Museu de Arte Contemporânea do Ceará (MAC-CE). Show Baião de Dub, às 21h, no Ateliê dos Museus. Gratuito. Livre.

*Exposição em cartaz de 7 de novembro de 2017 a 28 de janeiro de 2018. Visitação de terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30) e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30).


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