O mercado internacional segue em
franco desenvolvimento, apresentando novas estratégias e soluções em logística,
para os segmentos de atacado e indústria. No Brasil, uma forma de aproximar
atacadistas dessas experiências globais tem sido através da Viagem Técnica
Internacional (VTI) promovida pela Associação Brasileira de Atacadistas e
Distribuidores – ABAD.
No início deste mês de outubro,
uma comitiva formada por empresários e profissionais ligados ao setor de
distribuição desembarcou na Califórnia, nos EUA, onde teve início o roteiro da
25ª edição da VTI. Na primeira etapa da viagem, o grupo cumpriu agenda de
visitas que incluiu o Vale do Silício, conhecido reduto de empresas de
tecnologia, com direito a um tour pela sede da Google. A comitiva da ABAD
também participou de palestra oferecida pela Unilever, em San Francisco.
O Presidente da ABAD, José do
Egito Frota Lopes Filho, classificou a excursão como propositiva e que ajudará
a equalizar o setor nacional junto ao cenário internacional. “Ainda que os Agentes de Distribuição
brasileiros estejam bastante atualizados e sintonizados com as melhores
práticas do mundo, é preciso manter esse intercâmbio para, justamente,
continuar a garantir a modernidade e a eficiência de nossas empresas”, afirmou.
José do Egito se mostrou otimista
em relação à economia nacional e ressaltou a importância das visitas no sentido
de qualificar o cotidiano das empresas. “Visitamos algumas universidades para
cursos e capacitações técnicas e isso nos deu uma perspectiva de como anda o
mercado lá fora. Apesar dos cenários de crise e recessão internacional a
economia brasileira encontra-se num momento bastante atraente para investidores
internacionais. O que, de certo modo, beneficia o setor atacadista. Para isso,
estamos buscando uma qualificação permanente e aperfeiçoamento para melhor
servir os nossos parceiros nacionais e internacionais”, explicou.
Ele comentou ainda que quem manda
hoje é o consumidor. “Os produtos estão globalizados. Saindo da briga das
commodities indo para especializações. Diante disso, nós como Agentes de
Distribuição precisamos nos programar dentro das exigências do público alvo.
Trocar mais informações juntos aos clientes varejistas para trabalhar os pontos
de vendas deles. Sempre fazendo um elo entre a indústria o pequeno varejo”
destacou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário