Bauhaus, futebol e fotografia
brasileira são os temas de três grandes exposições que chegam nos próximos dias
ao Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura
Três grandes exposições abrem
neste fim de março e início de abril nos museus e Multigaleria do Centro Dragão
do Mar de Arte e Cultura. Três grandes mostras que trazem, para Fortaleza,
história e curiosidades do design, da fotografia e do futebol e assim compõem a
diversidade do Circuito de Artes Visuais do Dragão.
O Circuito começa com a abertura
da exposição "Coleção Itaú Cultural de Fotografia Brasileira", no dia
25 de março. Serão 56 grandes obras do final da década de 1940 até hoje
expostas no Museu da Arte Contemporânea (MAC). A exposição abre ao público a
partir do dia 26. Logo depois, no dia 28 de março, filmes da vanguardista
escola superior de design alemã serão exibidos na mostra
"bauhaus.filme", na Multigaleria.
Para completar a tríade, a partir
do dia 2 de abril, centenas de peças históricas do futebol brasileiro poderão
ser apreciadas pelo público, no Museu da Cultura Cearense, com a exposição
itinerante "Brasil, um país um mundo". Todo o Circuito de Artes
Visuais do Dragão tem acesso gratuito e aberto a todas as idades e dispõe ainda
de receptivos especializados nos assuntos que apresentam.
Curador do MAC, Bitu Cassundé
pontua a possibilidade que o público terá de percorrer três ricos núcleos de
exposições. “O conjunto se compõe por um valioso recorte da produção
contemporânea de fotografia brasileira que será apresentado no MAC. Já na
Multigaleria, haverá um acervo em vídeo que contextualiza as movimentações em
torno da escola Bauhaus. E, no Museu da Cultura Cearense, a paixão pelo futebol
será evidenciada de forma rica por meio de instalações, objetos e vídeos”,
afirma Cassundé.
O presidente do Instituto Dragão do
Mar, Paulo Linhares, também avalia o Circuito de Artes Visuais como uma grande
oportunidade aos visitantes. “Ressalto a chance de diversidade com essas três
exposições. Uma trata sobre o futebol e toda sua magia; outra evidencia uma das
escolas de design mais importantes que já existiu no mundo; e uma terceira
expõe a fotografia contemporânea do acervo do Itaú. É mais do que três
exposições. É um circuito de artes rico e instigante”, define.
Confira as informações sobre as
exposições que compõem o Circuito de Artes Visuais do Dragão do Mar:
+ "Coleção Itaú Cultural de
Fotografia Brasileira"
De 26 de março a 11 de maio, o
Museu de Arte Contemporânea do Ceará recebe a mostra Coleção Itaú Cultural de
Fotografia Brasileira. Com curadoria de Eder Chiodetto e produção do Itaú
Cultural, o conjunto apresenta 56 obras do final da década de 1940 até hoje,
estabelecendo um espelhamento lúdico entre trabalhos modernistas e
contemporâneos com foco na representação fotográfica experimental. As imagens
fazem parte do acervo do Banco Itaú.
A exposição iniciou sua
itinerância em 2012 por Paris e Rio de Janeiro, passando em 2013 por São Paulo,
Belo Horizonte e Belém e chega ao Ceará com duas obras inéditas e de grande
representação para o acervo. Uma delas é a Obra 5, de Mauro Restiffe, exibida
na mesma sala que Visão Arquitetônica, do cearense Francisco Albuquerque, que
fez parte do movimento fotoclubista do final da década de 30 no Brasil. Os
trabalhos desses dois fotógrafos atendem à composição de obras de artistas que
representam um instigante contraponto entre vanguardistas e contemporâneos. No
mesmo espaço e com a mesma intenção, estão fotos de German Lorca e Paulo Pires,
expostos ao lado de nomes atuais como Caio Reisewitz, Claudia Jaguaribe, Rubens
Mano, Marcia Xavier e Marcos Chaves.
Outra grande novidade que chega
ao MAC do Ceará, o tríptico Primários (1992), de Rosângela Rennó, foi
recentemente adquirido pelo acervo do Banco Itaú e é exibido pela primeira vez
ao público. “Esta obra pertence à seleção da primeira sala expositiva, cujo
ponto comum entre os autores é a investigação dos limites da representação pela
fotografia, resultando em imagens metalinguísticas e de grande impacto visual”,
explica o curador. Neste espaço, Geraldo de Barros é o ícone fundamental e
justifica toda a nova geração de artistas presentes nesta seleção: Vik Muniz,
Albano Afonso, Dora Longo Bahia e a própria Rosângela Rennó.
Segundo conta Chiodetto, a
exposição se estende por quatro salas expositivas nas quais a ressonância da
fotografia modernista na produção contemporânea é destacada de três formas: a
relação com a paisagem urbana; o universo da subjetividade; e questionamentos acerca
da representação resultando em trabalhos que ampliam as estratégias formais da
fotografia.
Na sala onde os meandros da
subjetividade humana fazem a conexão entre as fotos, por exemplo, Matemática
Áurea III, de Rafael Assef, é o destaque. “Esta obra dá a senha com a qual
adentramos nos labirintos de fantasias, sonhos, desejos e temores representados
por personagens performáticos inventados pela fotografia”, descreve o curador.
Neste ambiente, imagens de Cris Bierrenbach, Rodrigo Braga, Lenora de Barros,
Paulo Nazareth, Odires Mlászho, Marepe, entre outros, dialogam com outras dos
anos 1950 e 1960 dos fotoclubistas Georges Radó e José Yalenti, deixando
entrever certa rebeldia contemporânea começando a ecoar também nas produções
das décadas passadas.
“A itinerância de uma mostra como
esta permite reconfigurá-la a cada nova cidade e instituição. É um excelente
exercício para levar a curadoria a explorar as combinações possíveis entre
artistas e obras de diversas tendências e momentos”, observa Chiodetto. “Os
trabalhos contidos nesta exposição ilustram a produção brasileira nos anos de 1940 a 1960 e na fotografia
contemporânea, mostradas lado a lado, para instigar a leitura conceitual e
estética e ilustrar como o período modernista ressoa na produção atual”,
completa.
A exposição Coleção Itaú Cultural
de Fotografia Brasileira não segue uma cronologia para estabelecer um
espelhamento lúdico, evidenciando as relações formais e uma atitude libertária
diante da representação fotográfica presentes nos dois períodos. “Optamos por
uma seleção de obras distinta das outras cidades pelas quais a mostra já
passou, visando a reforçar especialmente o caráter do experimentalismo”,
explica o curador.
No campo experimental, Chiodetto
destaca ainda uma produção singular: a do paulista Geraldo de Barros
(1923-1998). As suas experiências incluem fotomontagens, colagens e
intervenções no negativo cujo resultado desembocava em abstrações e formas. Na
mostra, Barros está representado com Fotoforma, São Paulo (1950), Fotoforma [Estação
da Luz](1950) e Abstrato [Estação da Luz, série Fotoforma] (1949) . “Ele é um
grande ícone e se mantém e sempre se manterá em destaque na mostra”, diz.
Palestra discute os rumos da
fotografia atual
No dia 16 de abril, às 19h, os
curadores Eder Chiodetto, da Coleção Itaú Cultural de Fotografia Brasileira, e
o curado do MAC, Bitú Cassundé, apresentam ao público a palestra “Caminhos e
Labirintos da Fotografia Contemporânea Brasileira”. Além de traçarem uma
análise sobre os núcleos da exposição, a relação moderna versus contemporânea e
como as obras da coleção espelham a produção experimental brasileira serão
discutidas. As inscrições podem ser feitas pelo site do Porto Iracema das Artes
(www.inscricoesportoiracema.com.br).
Na Coleção Itaú Cultural
Iniciado há mais de 60 anos pelos
fundadores do Banco Itaú, o acervo conta hoje com mais de 12 mil peças entre
pinturas, gravuras, esculturas, fotografias, instalações e as coleções Itaú
Numismática e Brasiliana Itaú. Gerenciado pelo Itaú Cultural, cobre toda a
história da arte brasileira, com obras referenciais de cada movimento e estilo.
“A realização de mais esta mostra faz parte do esforço permanente do Grupo Itaú
para que o grande público tenha acesso aos diferentes recortes de sua coleção”,
observa Eduardo Saron, diretor do Itaú Cultural.
Este conjunto tem sido
apresentado ao público por meio de exposições itinerantes no Brasil e no
exterior, organizadas pelo Itaú Cultural. Entre 2010 e 2013, foram realizadas
41 mostras do gênero em 11 cidades brasileiras e outras sete em seis países,
atingindo um público de mais de 1,4 milhão de pessoas.
SERVIÇO
Coleção Itaú Cultural de
Fotografia Brasileira
Abertura: Dia 25 de março, às
19h, com coquetel para convidados
Visitação: De 26 de março a 11 de
maio. De terça-feira a sexta-feira, das 9h às 19h (entrada até 18h30). Sábados,
domingos e feriados, das 14h às 21h (entrada até 20h30). Classificação
indicativa: livre.
Onde: Museu de Arte Contemporânea
do Ceará – Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Rua Dragão do Mar, 81 –
Praia do Iracema – Fortaleza, CE
Entrada gratuita
Tel.: (85) 3488.8600 // Site:
www.dragaodomar.org.br
Palestra “Caminhos e Labirintos
da Fotografia Contemporânea Brasileira”
Com Eder Chiodetto e Bitú
Cassundé
Data e horário: 16 de abril, às
19h
Duração: 1h30
Capacidade: 60 vagas
Inscrições: Porto de Iracema
(www.inscricoesportoiracema.com.br)
Classificação Livre
Entrada gratuita
Local: Auditório - Porto Iracema
das Artes, na Rua Dragão do Mar, 160 – Praia de Iracema
Telefone: (85) 3219.5842/3219.5865
++ Mostra bauhaus.filme
Dentro do contexto do ano
Alemanha+Brasil 2013-2014 – Quando ideias se encontram, o Goethe-Institut, a
Casa de Cultura Alemã, o Departamento de Arquitetura e Urbanismo, o Instituto
Cultura e Arte da UFC e o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura promovem, em
Fortaleza, uma exposição inédita de filmes produzidos por professores e alunos da Bauhaus, a
vanguardista escola superior de design alemã fundada por Walter Gropius, em
1919, e extinta pelo governo, em 1933.
A mostra bauhaus.filme, que reúne
uma dúzia de filmes do acervo da Fundação Bauhaus Dessau, ficará em cartaz na
Multigaleria, de 28 de março a 20 de abril
de 2014, antes de seguir por outras cidades brasileiras. Christian
Hiller, Philipp Oswalt e Thomas Tode (da Fundação Bauhaus Dessau) assinam a
curadoria da exposição idealizada por Alfons Hug, diretor do Goethe-Institut –
Rio de Janeiro.
Para muitas pessoas, Bauhaus é
sinônimo de arquitetura e design, mas poucos sabem que o filme teve um papel
não menos importante na Escola de Design e Artes alemã. Depois da Primeira
Guerra Mundial, esta nova mídia refletia perfeitamente o espírito da época: a
capacidade de captar em imagem a aceleração da vida sob diferentes pontos de
vista aguçou a curiosidade de muitos estudantes e docentes da Bauhaus para a
exploração das possibilidades do filme. O uso de câmeras fotográficas e as
experimentações em audiovisual já faziam parte do cotidiano da escola antes
disto.
A Fundação Bauhaus Dessau
apresentará, na Multigaleria, projeções em grande formato de filmes originais
raros. Os vídeos possibilitam um contato próximo e sensível com a produção
histórica da Bauhaus, evidenciando práticas e conceitos que faziam parte do que
Walter Gropius chamava de “ciência do olhar”. O filme, na qualidade de mídia
técnica por excelência, foi um elemento fundamental desse programa.
A exposição oferece uma visão
abrangente do conjunto de atividades praticadas na Bauhaus e ilustra a
influência recíproca entre diversas disciplinas aplicadas na instituição e
exibe, no prólogo, a mesma programação de filmes exibida por Walter Gropius na
cerimônia de inauguração do novo prédio da Bauhaus, em Dessau, em 4 de dezembro
de 1926. Filmes produzidos por
“bauhausianos” e outros contemporâneos compartilham o espaço com
entrevistas e adaptações posteriores, em filme de projetos mais antigos de
Werner Graeff, Kurt Schwerdtfeger e Kurt Kranz, apresentando um panorama geral
do repertório cinematográfico da escola alemã.
A Fundação Bauhaus Dessau
A Fundação Bauhaus Dessau,
instalada em 1994 pelos governos federal, estadual e municipal dentro do prédio
da Bauhaus situado em Dessau-Rosslau, dedica-se à preservação deste rico
legado, além de contribuir para compor o atual universo de museus. Com 26 mil
objetos, é a segunda maior coleção da Bauhaus em todo o mundo. Com as casas dos
mestres e o gabinete de trabalho de Walter Gropius, o celeiro de Carl Fieger,
as casas com arcadas de Hannes Meyer ou a casa de aço de Georg Muche e Richard
Paulick, em Dessau-Rosslau podem ser apreciadas obras marcantes da arquitetura
internacional da modernidade (www.bauhaus-dessau.de).
Sob o mote “Quando ideias se
encontram”, a temporada da Alemanha no Brasil 2013-2014 trouxe e trará uma
grande quantidade de eventos nas áreas de cultura, sustentabilidade, economia,
tecnologia, ciências, educação e esporte em todo o Brasil até maio de 2014, com
o objetivo de fortalecer os laços entre os dois países
(www.alemanha-e-brasil.org/de).
SERVIÇO
bauhaus. filme
Abertura: dia 27 de março de
2014, às 19h30 para convidados
Visitação: de 28 de março a 20 de
abril de 2014. De terça a sexta, das 9h às 19h com acesso até as 18h30.
Sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h com acesso até as 20h30.
Local: Multigaleria. Livre para
todas as idades.
Gratuito.
Informações: 3488.8600
+++ Brasil, um país um mundo
O futebol e a paixão do torcedor
brasileiro como fenômenos multifacetados, que incidem diretamente na formação
da brasilidade. Esta é a premissa da exposição BRASIL um país um mundo, que
abre para o público dia 2 de abril no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura,
às 9h. A exposição traz um grandioso e exclusivo acervo de peças históricas do
nosso futebol, entre objetos, fotos, vídeos, instalações interativas que também
mostram como o futebol permeia as mais diversas áreas de conhecimento.
Desde sua estreia em Brasília em
dezembro passado, BRASIL um país um mundo já passou por Curitiba, Salvador,
Recife, Porto Alegre e Natal e rodará até julho pelas demais cidades-sede da Copa.
Integrante da Programação Oficial do Governo Federal da Copa do Mundo FIFA 2014, a exposição traz um
acervo composto de relíquias que levam o visitante numa viagem pelo tempo até
os anos 30, reunindo camisas usadas em jogos de Copas, campeonatos oficiais e
jogos amistosos, troféus, medalhas, bolas e chuteiras.
O futebol e a identidade
brasileira
"Peças raras e exclusivas
vão ilustrar não só a evolução do futebol em termos de moda e equipamentos, mas
também o desenvolvimento do esporte do ponto de vista antropológico, social, na
publicidade e entretenimento," diz o jornalista Ricardo Corrêa, curador da
exposição.
Ana Gonçalves, diretora da
Footwise, idealizadora do Brasil um país um mundo, diz que a exposição foi
pensada de maneira a forma de contar a história do Brasil por meio do futebol.
"O projeto contempla o universo do futebol da maneira mais ampla possível,
delineando a verdadeira dimensão que o esporte tem para o país", diz Ana.
Patrocinada pela CAIXA ECONÔMICA
FEDERAL, Banco do Brasil e Petrobras, co-patrocinada pelos Correios, BNDES e
Banco do Nordeste e apoiada por Rede Anhanguera, Revista Placar, Getty Images,
Instituto Dragão do Mar e pelas secretarias especial da Copa e de cultura do
Governo do Estado de Ceará, BRASIL um país um mundo será dividida em eixos
temáticos. No segmento Paixão, Diversidade & Sagrado, vídeos, objetos e
fotos mostram as mandingas, as promessas e outras práticas do sincretismo
religioso brasileiro são invocados pelo torcedor — o visitante poderá gravar um
depoimento de 30 segundos sobre seu amor pelo futebol, que será publicado no
site do projeto.
Na seção Tecnologia, fotos e
painéis multimídia com infográficos ilustram a evolução do futebol em termos de
estrutura (estádios, os placares), aparelhagem (os materiais e a expertise
empregada nas chuteiras e bolas) e de cobertura midiática.
O papel reconciliador
desempenhado pelo futebol em diversos episódios da história é tema do segmento
História, que documenta as emocionantes excursões do Santos de Pelé e da Canarinho
durante a Guerra de Biafra, na Nigéria, e a Guerra do Haiti. Em Moda, o recorte
e o estilo dos uniformes de futebol nas várias décadas desde o século XIX são
analisados.
Cor local
A arte, a cultura e as belezas
turísticas das 12 cidades-sede terão um espaço exclusivo em cada cidade que
receberá a exposição, que também terá uma loja de artesanato com produtos e
objetos de artistas locais. A renda gerada será revertida para a Associação dos
Campeões Mundiais e Fundação Cafu.
Valorização do futebol brasileiro
O conteúdo das exposições
alimentará o canal educativo do site www.brasilumpaisummundo.com.br, que
disponibilizará material para professores de instituições públicas, com intuito
de orientá-los como agentes multiplicadores, replicando um legado de conhecimento
– e reconhecimento – da cultura do futebol aos jovens estudantes brasileiros.
Outro objetivo do projeto, que
tem parceria com entidades como a Associação dos Campeões Mundiais do Brasil —
ACMB e a Fundação Cafu, é valorizar a memória dos campeões mundiais do país.
Por isso, semanalmente em cada exposição, um campeão mundial estará no local e
lembrará junto com o público das glórias da seleção.
Confira abaixo as próximas
temporadas da exposição:
Fortaleza: 02/04 a 29/04
Belo Horizonte: 15/04 a 11/05
Cuiabá: 27/04 a 19/05
Manaus: 01/06 a 25/06
São Paulo: 10/06 a 15/07
Rio de Janeiro: 12/06 a 14/07
SERVIÇO
Abertura: dia 1º de abril, às
19h, com coquetel para convidados
Visitação do público: de 2 a 29 de abril. De terça a
sexta, das 9h às 19h (com acesso até as 18h30). Sábado, domingo e feriados, das
14h às 21h (acesso até as 20h30).
Gratuito. Acesso livre.
Onde: Museu da Cultura Cearense,
no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura
Informações ao público: (85)
4042.2099
Site: brasilumpaisummundo.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário